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História Challenge - I hate u, i love u


Escrita por: DuplicPetrova

Notas do Autor


Oláaaaa, quanto tempo não?!
Mil desculpas pela demora, eu estava com um bloqueio criativo enorme é muito sem tempo. Mas agora que estou de férias e cheia de ideias, prometo que postarei novamente em breve. Espero que gostem do capítulo ❤️

Capítulo 41 - I hate u, i love u


    Os dias se passaram e eu vinha me acostumando com esse novo estilo de vida, a adrenalina percorria pelo meu corpo a cada coisa errada que eu fazia,  sempre queria mais, mesmo sabendo o quanto errado era aquilo. Ayla e eu estávamos completamente envolvidas com isso, eu via que para Ayla aquilo era uma colônia de férias, que qualquer dia a família rica dela poderia a socorrer, mas eu estava nessa de vez. 
Depois da noite em que Joker torturou aquele homem, nunca mais fomos os mesmo, não havia mais carinho, eu o temia, nunca mais dormimos juntos, ou trocamos mais do que palavras de negócio, embora eu ainda fosse perdidamente apaixonada por ele. Simplesmente nos afastamos, sem que um dissesse algo ao outro. Aos poucos fui saindo do quarto dele, nunca disse que estaria saído, e ele nunca me expulsou, foi tudo devagar e natural. 
Meus planos era arrecadar uma boa quantia para sumir desse lugar, voltar para minha cidade natal, e tentar minha carreira longe daqui e da má fama que arrumei. As vezes a noite ouvia os passos dele pelo corredor e sentia um enorme medo dele abrir a porta e fazer algo a mim, eu o temia, mas ao mesmo tempo queria tanto que ele abrisse a porta e dissesse que sentia minha falta, era tudo tão controverso, nada fazia sentido dentro da minha mente. 
Desci para o café cedo, já que iria resolver alguns problemas com Dexter sobre a nova boate qual estava aberta a pouco mais de um mês, porém eu ainda não havia ido visitá-la. Segui para a mesa de jantar e engoli a seco ao ver Joker sentado, vestido em um lindo terno, cabelos bem penteados, sorriso para o jornal enquanto bebia algo que deveria ser café. Sentei-me a mesa em silêncio, enquanto beliscava as frutas sobre ela.
– Bom dia Dra.Haze – soou sua voz me surpreendendo. 
– Bom dia – respondi demonstrando minha surpresa. 
– Bom dia lindinho – ouvi uma voz enjoada vindo da porta. 
Uma mulher magra e alta, vestindo apenas uma camisa social apareceu na ponta da escada, sentando se a mesa. 
Passei a mão pela cabeça entendendo o que havia acontecido noite passada, meu coração se apertou de uma tal forma, que meu estômago fechou e meu apetite cessou-se, tentando manter a pose bebi o copo de suco em uma só golada, fingindo estar atrasada para sair dali. 
– Bom, eu já vou indo. – sai com pressa da mesa sentindo meus olhos se encherem de lágrimas. 
Eu não queria que aquilo estivesse acontecendo, me perguntava várias vezes onde tudo aqui foi parar, e como eu sairia daquela enroscada. 
Depois de resolver alguns problemas sobre a abertura da boate com Dexter, seguimos para o porto para fiscalizar um novo alugado. 
– Estamos quase lá, mas eu acho esse lugar muito perigoso, Joker não me ouviu, mas o morcego vai nos descobrir fácil. 
– Talvez, mas se ele escolheu, eu não falo mais nada. 
– Você parece chateada com ele. 
– Claro que não, hoje vou na boate, então separa um lugar para mim e para Ayla ficar. 
Ele concordou e seguimos até o local, ouvia meus sapatos se chocarem contra o asfalto enquanto Dexter assobiava uma música aleatório.  
Joker Pov 
Estava checando um alugado no porto, e Dexter disse já estar a caminho para terminarmos a negociação, meu dia não estava sendo dos melhores, problemas com fornecedores, a vadia que ficou para o café, e a ida das meninas na boate hoje para querer meter o bedelho. 
Para piorar, o idiota do Dexter aparece no porto junto com a Amber, vinham lado a lado, ela com aquele salto fino que anunciava sua elegante chegada de longe, confesso que me enlouquecia ver ela com aquela roupa social, com as saias pouco longas e apertas e as blusas sempre finas marcado seu delicado corpo, eu sonhava todas as noites com aquele corpinho. 
Enquanto Dexter e eu discutíamos sobre os problemas ela apenas permanência olhando de braços cruzados se quer olhou para mim, e eu sabia muito bem o porque, mas não podia mudar nada. 
– Acho que não vai dar para você e a Ayla ir hoje, é baile à fantasia – comentei fingindo lamentação ironicamente. 
– Já tenho minha fantasia – ela sorria com a mesma ironia. 
" Apertei sua bochecha apenas com uma mão, e olhei fundo nos olhos dela, e em seguida devorei seus lábios, enquanto minhas mãos passeavam por sua saia apertada" 
Pisquei forte e sai dos meus devaneios, ela seguia andando para o carro junto a Dexter.
                            ***
Eu já havia cheirado, e bebido um pouco quando Amber e Ayla chegaram junto a Dexter, o filha da puta do Dexter as trouxe de verdade. Ayla vestida de mulher maravilha e Amber de Doroty, mordi os lábios tento mil devaneios com aquela meiga fantasia. Enquanto elas passavam junto com Dexter para subir ao camarote, os otarios que estavam ali mexiam com elas, como se nunca tivessem visto mulher antes. 
– Ei deixem elas passarem logo – gritei sendo logo obedecido. 
– Então vocês vieram – falei abrindo um largo sorriso. 
– Achou que iríamos perder isso? – questionou Ayla pegando uma bebida, enquanto Amber me ignorou e apoiou-se sobre a grade olhando a multidão lá em baixo. 
Inicialmente elas ficaram calmas em seu canto, mas as bebidas não paravam de entrar em sua mesa, notava que Amber bebia mais do que costume, enfrentava fortes doses como quem estava com raiva ou como quem queria esquecer algo, em pouco tempo elas já estavam de pé rindo como palhaças, com as pernas balançando, em um piscar de olhos elas sumiram minha vista. 
Tocava uma música que devia ser da Britney ou algo assim, Amber e Ayla já estavam bêbadas demais para dar conta de si, quando subiram em uma mesa da pista, onde ficavam as dançarinas, sensualizando, deixando todos os homens ali malucos, elas interagiam enquanto dançavam uma com a outra, eu apenas as observava do andar de cima. Notei quando uma das dançarinas olhou para mim como quem pediu ajuda, mas fiz para que ela deixasse elas lá. Os homens jogaram dinheiro em volta delas, como se elas fossem uma das dançarinas, me irritei quando as coisas ficaram mais quentes e alguns tentavam até mesmo tocá-las. Fiz um sinal para que os seguranças ficassem em volta da mesa para evitar isso, Amber esperta notou, e depois passou a dançar fixamente para mim, e mesmo estando longe senti o calor do seu corpo perto do meu, e não desviei o olhar um segundo de seu corpo espontâneo e bêbado. 
A música acabou e as duas se dispersaram na multidão, procurava entre as várias mulheres suas fantasias o que era difícil de achar, e em um piscar de olhos vi Amber já no camarote iniciando um beijo com um rapaz qualquer que ali estavam, sem pensando o empurrei para longe os assustando. 
– O que cê tá fazendo? – ela gritou assustada. 
– O que você tá fazendo né? – disse pegando em seu braço. 
O rapaz no chão olhava assustado, mas não se intimidou e veio para cima de mim, rolamos no chão e trocamos vários socos, senti um soco atingir minha boca com força e em seguida o sangue escorrer, me virei ficando em posição de vantagem e acertei uma sequência de socos em seu rosto, e logo em seguida senti Dexter me puxar pelo braço e os outros caras levando o cara para longe. 
– Caralho Joker que porra foi essa? – perguntou Dexter assim que me sentou no sofá me trazendo gelo. 
– Você não viu? Ele beijou a Amber! 
– Cara ontem você tava com a loirinha daqui da boate e agora tá com ciúmes da Amber? 
– Ela é minha 
– É sua mesmo, olha lá – ele me fez olhar para ela que estava dançando distraidamente no camarote como se nada tivesse acontecido. 
– Você sabe que eu te apoio em tudo né? Mas deixa Amber em paz, já que você tá em outras. 
– Vai se foder Dexter porra – o xinguei me levantando em direção ao bar. 
Virei metade da garrafa de vodka, sentado ali, Dexter poderia até ter razão, mas eu não queria que tivesse eu a queria para mim. 
Sentia minha visão embaçada, meu corpo amolecer e meus desejos se aflorarem, a loirinha de mais cedo apareceu por lá, passou as mãos em minhas costas e me decepcionei ao ver que era ela.
– Porra é você? Some daqui 
– Eu só vim melhorar seu humor. 
– Não estou afim – disse ríspido e ela tirou a mão de cima de mim fazendo biquinho – some daqui logo. 
Ela obedeceu e eu dei outro longo gole na garrafa de vodka. E vi um vestidinho azul claro passando em um salto vermelho em direção à área do escritório e a segui, bati a porta com força a fazendo se assustar. 
– Que susto porra! 
– O que você tá fazendo aqui?
– Vim usar o banheiro – ela foi entrando no banheiro e pude ouvir o barulho da água que sai de dentro dela.
– Por que não foi no lá de fora? 
– Porque ele é nojento – disse ela saindo do banheiro ajeitando o vestido. 
Ficamos parados nos olhando por longos segundos, que mais pareceram minutos. 
– Você já bebeu demais não acha? – perguntei assim que ela se sentou no sofá tirando no sapato para  relaxar os pés, e eu me sentei ao lado dela com o corpo mole. 
– Não, você que bebeu – respondeu ela com um risinho no rosto, que me enlouquece e eu permaneci em silêncio olhando para seus lábios inchados – tá sujo aqui – ela disse passando a mão no canto da minha boca soltando um riso abafado e eu senti todo meu corpo se aquecer.
Segurei sua mão para manter em meu rosto e Amber arregalou os olhos, mas logo amoleceu as mãos, via em seus olhos o álcool em seu corpo. 
– Eu sou louco por você – sussurrei, quase sem abrir a boca, ela continuou em silêncio e respirou fundo. 
Aproximei-me dela e senti ela se recuar, com medo de ceder. Apoiei minha mão em seu joelho e inclinei meu corpo para mais perto do seu.
– Ei – chamei sua atenção – só me diz – antes que eu terminasse a frase ela fez uma cara de inocente e colocou seu corpo no meu. 
Passei a mão por seus cabelos e a puxei para mim para um beijo longo e cheio de saudade e pude ouvir ela arfar.
Nosso beijos iam ficando intensos, minhas mãos passeavam pelas suas pernas desnudas, enquanto ela apertava minha nuca com força, subi as mãos até sua calcinha e a abaixei alguns centímetros, acalorado arranquei minha blusa e tudo ia indo bem, até Amber apoiar as mãos em meu peito e me empurrar para trás. 
– Não, eu não posso fazer isso – ela disse com os olhos cheios de lágrimas. 
– O que foi? – disse dando um leve beijo em seu pescoço, e ela me empurrou novamente. 
– Não dá Joker, só isso. Eu não quero fazer isso, não quero continuar nesse ciclo vicioso, de brigas e sexo, e eu tenho medo de você, no outro não – a palavra medo me deixou um tanto chocado, eu até gostava de causar medo as pessoas, mas não em Amber. 
– Ei meu amor, calma – passei a mão em seu rosto no intuito de tranquiliza-la – Está é a nossa relação, somos movidos a isso.
– Não – ela afastou minha mão, agora com raiva – essa era sua relação doente com a Arlequina. Eu sou a Amber, Joker! Não quero isso para mim. 
Suas palavras foram chocantes para mim, foram jogadas em minha cara como um tapa, como se me fizesse enxergar o que eu não notava, ela saiu pisando fundo em direção à porta, mas eu a segurei e pensei em retrucar, mas não tinha o que dizer, apenas segurei seu braço e fiquei a olhando nos olhos. 
– Que foi? Vai me bater? Porque você já fez isso uma vez – ela dizia com raiva, enquanto o cheiro de álcool sai de sua boca. 
– Não, eu não vou te fazer mal – respondi sem hesitar, notando a mágoa que ela nutria de mim. 
– Ou prefere torturar o carinha que me beijou lá fora, ein? – ela tornava-se agressiva e andava em minha direção, e eu não tinha palavras para reagir apenas recuava enquanto ela apontava o fino dedo para mim, enquanto destilava seu ódio. 
– Eu te odeio – ela gritou a centímetros de mim, e pude até mesmo sentir seus lábios roçarem os meus – Eu odeio você Joker, você acabou com toda a minha vida, seu maldito – ela estava transtornada é tomada pelo álcool, seus olhos transbordavam lágrimas, enquanto estavam preenchidos por ódio, ela socou meu peito algumas vezes, mas logo perdeu forças, e foi deixando seu corpo cair pelo o meu, me abraçou forte e passou a chorar como criança, e cada vez me abraçava mais forte e eu a retribuía. Senti minha garganta secar, meu coração acelerar, eu sentia algo tão forte naquele momento, sentia arrependimento, culpa, me sentia um monstro. 
– Eu te amo – pude ouvir um sussurro sair de seus lábios, mas não tinha certeza do que acabara de ouvir – Eu odeio, odeio te amar. Eu te amo – com a voz alcoolizada pude ouvir Amber dizer pela primeira vez que me amava, sem joguinhos, sem sexo, apenas bêbada e chorona. 
Eu não pude responder aquilo era difícil para mim, senti-me perdido, confuso. O corpo dela ficava cada vez mais pesado em meus braços, enquanto a sentei no sofá e ela continuou grudada a mim, e ali adormeceu. 
 



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