História Change Me! - Second Season. - "Espero que dê tudo certo...."

                                       Change Me!

            Capítulo 3 – “Espero que dê tudo certo...”

P.O.V. Justin Bieber

           Três semanas depois...

- Justin, vai comer alguma coisa, eu acabei meu turno agora, posso ficar aqui. – Kathe entrou no quarto falando.

- Não estou com fome.

- Você ainda não comeu nada hoje.

- Comi sim.

- Não comeu não, eu verifiquei.

Ouvimos uma batida na porta, e  logo o Matt entrou.

- Boa tarde idiotas!

- Olá Matt! Preciso de um favor seu.

- Estou as suas ordens loirinha.

- Leve o Justin para almoçar, ele não comeu nada até agora.

- pode deixar. Anda Bieber, levanta essa bunda gorda daí e vem comigo. E NÃO adianta discutir!

[...]

- Conseguiu e tirar de lá, mas vai ter que me explicar uma coisa.

- Pode falar. O que quer saber?

- O que aconteceu entre você e a Kathe?

- Como assim Justin?

- Por que vocês se separaram?

- É uma longa história... – ele abaixou a cabeça ao falar.

- Eu tenho tempo... Vocês eram completamente apaixonados um pelo o outro, completamente felizes juntos, o que aconteceu? Não me venha com o papo de que o que sentiam acabou. Eu posso ver tanto nos seus olhos, quanto nos dela, que isso não é verdade.

- Você está parecendo a minha irmã.

- Sou casado com ela, o que você queria? Agora vai, me conta. Além de seu cunhado, sou seu melhor amigo, pode confiar em mim.

- Eu sei disso Bieber. Por onde devo começar?

 - Que tal pelo início? Vocês se separaram há dois anos e meio, sei disse por que foi antes de eu pedir a Juliet em casamento. Lembro que quando fui falar com você um mês antes do pedido, você estava arrasado, e me disse que tinha acabado tudo entre vocês dois aquele dia.

- Exato.

- O que aconteceu antes desse dia Matt?

- Ah Justin, nós dois éramos tão felizes...

- Eu sei bem disso. Anda Matt, me conte a sua  história, está mais do que na hora.

P.O.V. Matt Mason

Bebi um gole d’ água e olhei para o Justin.

- Muito bem Bieber, vamos lá.

Respirei fundo.

- Nossos problemas começaram no meu segundo ano da faculdade, o primeiro dela.

- O mais estranho foi que vocês ficaram um ano separados um do outro, enquanto ela e a Julie terminavam a escola. Isso que eu não entendi.

- Como eu já estava instalado em uma irmandade, achei que poderia ser mais fácil, afinal, eu tinha um quarto só para mim, e ela poderia ficar lá comigo. E isso deu certo, até metade do terceiro mês.

- O que aconteceu?

- Alguns dos caras começaram a dar em cima dela, e outros reclamavam comigo por eu namorar uma caloura, essa última parte eu ignorava. Mas eu não conseguia controlar o meu ciúme quando via um cara tentando se engraçar para perto dela, voe sabe o quanto eu sou ciumeno, então aluguei um apartamento próximo a faculdade, e ela foi morar lá comigo. Conseguimos terminar um ano assim, sem crises de ciúmes por minha parte, e sem perturbações do pessoal.

- Eu lembro que vocês estavam morando juntos.

- Sim, e eu deveria ter feito exatamente como você e minha irmã fizeram desde o início.

- Nós dois imaginamos que coisas do tipo poderiam acontecer, então decidimos de uma vez alugar um apartamento para nós dois.

- Foi uma ideia sábia.

- Ok, continua.

- No início do segundo ano, a Kathe fez amizade com um garoto da turma anterior a dela, ele era monitor de Microbiologia dela, e eu não o conhecia. Um dia a Kathe me perguntou, se poderia levá-lo ao apartamento na parte da tarde, pois ela teria prova na semana seguinte e estava indo mal na matéria. Eu concordei, é claro, e avisei que eu chegaria logo, e levaria um almoço para a gente, ela concordou. Fiz como o combinado, saí da aula, fui ao restaurante que tinha perto do apartamento, comprei uma comida e fui pra casa. Quando cheguei, a Kathe estava na cozinha. Eu selei nossos lábios, entreguei a comida e perguntei onde o colega dela estava. Ela disse que ele tinha ido ao banheiro, enquanto ela fazia um suco para podermos almoçar. Avisei que ia deixar meu material no escritório que montamos no quarto extra, e fui até lá, guardei minhas coisas, e quando estava saindo, dei de cara com o idiota, deitado na nossa cama completamente NÚ. Dá pra acreditar Justin? O ciúme falou mais alto, a raiva também. Eu fui pra cima do cara. Eu sabia que a Kathe não iria querer nada  com ele, mas só o fato dele estar pensando em transar com ela, me deixou possesso, acho que nunca fiquei com tanta raiva assim na minha vida. Eu comecei a gritar com ele, a Kathe veio correndo, e ao ver a situação, ela me entendeu. Ela tacou as roupas do garoto em cima dele, mandou-o se vestir, e esfregou na cara dele que ela me tinha como namorado, e me amava, que a amizade deles terminava ali. Depois disso, ela o expulsou dali. Mas você sabe como eu sou Justin, eu não podia vê-la conversando com ninguém do sexo masculino, eu surtava. Até que um dia, eu a vi abraçada com um cara na entrada do nosso prédio. E comecei a discutir. Eu estava muito irritado, a Kathe se despediu dele e foi até o  nosso apartamento, ela chorava, e eu não conseguia entender o por que, se quem deveria estar daquele jeito era eu. Quando ela me disse que ele era primo dela, que era gay e só tinha vindo dar a notícia de que a avó dela tinha falecido, eu não sabia o que fazer. Eu implorei a ela pelo perdão a abracei o mais forte possível, e quando ela estava mais calma, ela virou pra mim e disse: “Matt, eu te amo muito, e você sabe disso, sei que vou me arrepender do que farei agora, mas eu estou cansada disso tudo e não aguento mais. Nós nos damos melhor como amigos Matt. Quando éramos apenas amigos, você não era ciumento e nem um pouco possessivo. Essa situação toda está me atrapalhando,  está me fazendo mal. Por favor, entenda, eu te amo, como nunca amei ninguém em toda a minha vida, e vou te amar para sempre, mas eu não consigo mais!”. Bom, o resto você já sabe.

- E você a deixou ir...

- Sim, e não tem um dia que eu me arrependa disso. Eu prometi pra ela que continuaríamos amigos como sempre fomos, e também prometi que eu iria mudar. E foi o que eu fiz. Mas infelizmente, fiz tarde demais, eu me mudei tarde de mais, e ela já estava com o Phillip.

- Matt, vou te dar um conselho. Vocês dois ainda se amam, isso qualquer um pode ver, e esse é o motivo do Phillip não gostar de você. Ele sabe que o amor da Kathe é seu, e não dele. Se eu fosse você, eu correria atrás dela, eu lutaria pelo amor de vocês, eu a reconquistaria.

- Se fosse com a minha irmã, você faria isso?

- Sim, Matt. Eu reconquistaria sua irmã quantas vezes fosse preciso, eu lutaria por ela, sempre que necessário, e até mesmo se não fosse. E quanto a correr atrás dela, eu já fiz isso uma vez, eu já fui até a Itália, e eu iria a qualquer lugar que ela fosse, só para tê-la para mim. O nome disso é amor  Matt, e é exatamente isso que você sente pela Kathe. Só que você tem medo de ser rejeitado, tem medo do não. Mas vou te dizer  uma coisa, o não você já tem, agora você tem que correr atrás do sim, você pode mudar esse não para sim, basta apenas  querer.

- Obrigado Justin, eu vou pensar em forma de fazer tudo isso.

- Não pense dude, apenas faça!

[...]

- Voltamos! – anunciei para Kathe assim que entramos no quarto.

- E ai Matt, conseguiu?

- Sim, o bunda gorda aí almoçou direitinho.

- Vai a merda Matt! – mostrei o dedo do meio para ele.

- No momento não estou afim, talvez depois. – ouvimos uma batida na porta.

- Kathe, amor? Olá Justin. Matt. – percebi o leve toque de raiva ao me ver ali, extremamente perto da namorada dele.

- Oi Phill!

- Vim te buscar para o nosso jantar de aniversário de namoro. – ele quer mesmo esfregar isso na minha cara?

- Phillip, você e importaria se ela se atrasasse um pouco? – e é por isso que eu te amo Bieber! Ta, isso foi meio gay, mas foda-se.

- Por que?

- Preciso de um enorme favor dela, e além do mais, ainda são 5 horas da tarde. Quem janta a essa hora?

- Ok. – ele concordou meio a contra gosto. – Quando terminar, me avisa que venho te buscar.

- Não vai ser necessário, eu empresto meu carro a ela. – sério, se eu fosse gay, e o Bieber também, eu casa com ele agora mesmo.

- Ok, até mais amor. – Ele foi até ela e a beijou. Quando ele saiu, (sem se despedir de mim, vale anotar) Kathe me encarou.

- Do que precisa Justin?

- Eu pedi ao Matt pra ir lá em casa resolver umas coisas, e pegar outras coisas para mim, será que você poderia ir junto? Nós dois sabemos como ele é lerdo para esse tipo de coisa.

- Claro, eu só vou pegar minhas coisas. Já venho. – ela se retirou do quarto.

- Justin, eu te amo!

- Eu sei disso Mason. Eu já ia pedir para que você fizesse isso mesmo, só uni o útil ao agradável. Mas agora é com você. Aqui está a lista de coisas pra pegar lá, e verifica isso aqui pra mim, por favor.

- Pode deixar. E muito obrigado meu amigo!

- Não tem o que agradecer.

- Ah, e fique tranquilo futuro papai, logo minha irmã acorda desse coma e vocês voltaram ao normal junto com o bebê que está a caminho.

- Eu sei disso. Obrigado pela força Matt, de nada.

- Estou pronta, vamos? – Kathe apareceu.

- Claro.

- Obrigada Kathe! Aqui estão as chaves do carro...

- Ei, nem pensar, pode deixar que eu a levo em casa. Depois o Phillip te busca lá.

- Ok, obrigada Matt. – Ela me abraçou.

- De nada.

- Até mais Justin, e qualquer coisa, me liga, independente da hora.

- Pode deixar Kathe, obrigado.

Saímos do quarto após nos despedirmos do Justin e fomos em silêncio até o carro. Espero que dê tudo certo.