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História Change Me - Quatro crianças


Escrita por: Butler_Caniff

Notas do Autor


Oi Oi gente, desculpa por não ter postado semana passada e por isso, vou postar dois capítulos hoje. Boa leitura e me desculpa se tiver algum erro ortográfico.

Capítulo 5 - Quatro crianças


Pov Malu

Não sei por que eu gostei da ideia de mostrar a escola para Miles, talvez deve ser porque ele é um tremendo gato, não sei! O que eu queria saber era por quê ele tinha gostado.

Fiquei quase a aula toda pensando nisso, de vez em quando eu virava para o lado pra vê-lo e logo ele desviava o olhar. Eu me sentia invadida, ele não parava de me olhar.

A aula acabou e eu nem percebi o o quão rápido passou.

- E ai? Vai sentar com a gente no intervalo. - Justin disse segurando a minha mão.

- Quem sabe depois, tenho que mostrar o colégio para o menino novo. - disse soltando sua mão.

Sua reação não foi como eu esperava, pensei que ele fosse entender mas sua expressão foi de decepção, não sei por quê.

- Tudo bem. - ele disse olhando para os pés e saiu da sala.

- E aí! Quer conhecer a escola? - disse sorrido com os lábios.

- Com você, claro! - ele piscou pra mim, percebi que foi uma brincadeira só pela sua reação após falar.

- Mais respeito hein rapaz! - fiz cara feia e ele riu.

Seguimos pelos corredores largos da escola, apontei para cada sala falando do que era respectivamente. Ele não falava uma palavra, apenas assentia a cada canto que mostrava.

Fomos para o auditório da escola onde havia um enorme parco e várias cadeiras vermelhas.

- Bom, aqui é o auditório. Onde normalmente temos peças de teatro, dança, concursos de talento e etc. - disse descendo as escadas da arquibancada.

- Agora vou te mostrar a coxia. Ela é meio pequena mais a dentro mas cabem duas pessoas tranquilo.

Entramos na coxia, fui até o fim dela onde dava em uma parede de vidro que dava pra ver a escola inteira e um puco da cidade.
 
           Ele ficou do meu lado, ficou um pouco apertado pois o espaço era pequeno.

- Eu gosto de ficar aqui em dias difíceis, sei lá, me tranquiliza de uma forma... - respirei fundo - Quase ninguém sabe desse canto, mas a única que vem sou eu.

- Da pra ver bastante coisa daqui. É bom mesmo. - disse ele - Mas relaxa, o cantinho é seu. Não vou invadir. - ri fraco.

- Relaxa...

Me virei em sua direção, e ele junto a mim. Com aquele espaço pequeno, ficamos muito próximos, conseguia senti sua respiração. Ele se aproximou. Quem ele tá pensando que é?

- Precisamos ir, ainda tem mais um pouco da escola para te mostrar e depois vamos ter pouco tempo para comer. - virei as costas e sai do auditório, ouvi seus passos logo atrás de mim.

Fomos para o ginásio onde os times treinavam. Onde minha equipe e eu treinávamos.

Depois o levei para o refeitório, onde todos estavam. Logo avistei meus amigos. Minha irmã estava sentada com eles? Mas espera, ela perecia um pouco irritada, estava gritando com alguém. Tifanny.

- Bom, aqui você pode comer, mas rápido porque temos pouco tempo. - disse

- Tudo bem. - ele olhou para o redor do refeitório. Acho que ele estava procurando um lugar para se encaixar.

- Vem, senta lá com a gente. - ele sorriu pra mim e assentiu positivamente.

  Bella se aproximou da Tifanny e deu um tapa em sua cara.

- Você não fez isso! - Tifanny colocou a mão em sua bochecha que estava vermelha.

- Sim, eu fiz. E faço mais. - Bella agarrou no cabelo dela. Ela tentou revidar mas não conseguiu e Bella deu um chute na barriga dela. No primeiro dia de aula e a minha irmã já arrumou confusão. Sai correndo e gritei:

- BELLA, PARA! TYLER FAZ ALGUMA COISA, ELE VAI MATAR A TIFANNY! - Ttifanny era fraca e sensível, para a Bella era fácil acabar com ela, não só ela mas qualquer um conseguiria acabar com ela se quisesse.

- Pode me soltar, não vou fazer nada!

- Tem certeza? - disse Tyler enquanto segurava os braços de Bella.

- Tenho! - ela disse e ele logo a soltou. - Malu, fala pra sua amiguinha ficar longe de mim, se não você já sabe o que eu vou fazer! - somente assenti com um pouco de medo, pois sei o que ela é capaz de fazer e ela logo se retirou.

Sentamos na mesa. Miles parecia em um estado de choque pequeno.

Sentei ao lado do Chris que logo quando sentei me deu um beijo na bochecha. Miles se sentou ao lado do Justin, que sorriu gentilmente e piscou para mim quando sentei. Em pouco tempo ele já se levantou e foi andando para algum lugar, não quis perguntar pra onde.

Chris é meu melhor amigo. Eu sei que normalmente as meninas tem melhores amigas, mas comigo é diferente. Chris me entende melhor que muita menina idiota por ai. Não que ele seja gay mas é diferente. Tenho várias amigas líderes de torcida mas todas são "Ai meu Deus! Eu to apaixonada pelo Alex, mas não sei se ele sente o mesmo por mim, o que eu faço?" e as outras respondem "Amiga, não sei. Espera pra ver, tenta puxar um papo com ele pra ele se interessar por você." e eu falo, "Por que você não pergunta pra ele, sei lá?" e elas me olham com uma cara de como eu tivesse falado uma barbaridade. Uma semana depois a menina não está mais a fim dele e chegou a vez de outra.

Eu sou a única que nunca me apaixonei por Alex, deve ser por isso que ele é meu amigo e as meninas tem inveja disso.

- Quer? - perguntou Chris me oferecendo uma maçã.

- Obrigada. - peguei a maçã da mão dele e dei uma mordida.

   Apoiei a cabeça em seu ombro e ele passou o braço envolta no meu pescoço.

  Comi minha maçã com calma, acho que tinha tempo o suficiente para isso.

   Quando acabei de comer, chegamos a conversar um pouco e logo depois o sinal tocou. Nos levantamos. Eu não tinha aula com Chris então ele me deu um beijo na testa e foi em direção a sua próxima aula.

- Olha eu queria te pedir desculpas por ter chegado muito perto de você, aquela hora no auditório. - Miles disse enquanto eu mexia no meu armário, mas eu virei para ele na mesma hora que ele disse. - Não sabia que você tinha namorado.

- O que? Namorado? Não, eu não tenho namorado. Quem você acha que é meu namorado? - senti minhas bochechas corarem.

- O Chris, ué! - ele disse com uma cara de como se fosse óbvio. Eu gargalhei - Agora vocês estavam tão juntos. Você estava apoiada nele e ele com o braço em você, vocês se beijavam...

- Não era na boca. - interrompi.

- É verdade, mas enfim. - ele segurou a minha mão e minhas pernas bambearam. - Desculpa. Por ter chegado muito perto de você... - ele se aproximou, ficou mais perto do que quando estávamos no auditório. - e também por ter achado que você está namorando o Chris. 

- Relaxa. - minha voz saiu baixa e fraca, era só por milímetros que nossos lábios não se encostavam.

  O sinal tocou, seus lábios arrastaram nos meus e ele foi andando em direção a sua próxima aula. Quando já estava um pouco distante, ele olhou para trás sorriu e piscou para mim. PUTA QUE PARIU! Sorri sem graça  e fui em direção a minha sala.

  Minha cabeça ficou longe nas últimas aulas. Quando o sinal tocou da última aula, fui para o vestiário colocar o meu uniforme de líder de torcida pois teríamos um pequeno treino, afinal ficamos dois meses sem isso. Quando abri o meu armário do vestiário, um bilhete caiu no meu pé. Peguei. Abri. Comecei a ler.

"Malu,

foi um sufoco descobrir o seu armário então por favor, se você que estiver lendo não for a Malu, entregue esse bilhete pra ela por gentileza. Se for, continue lendo.

Queria muito encontrar com você depois da escola mas ai fiquei sabendo que você teria treino então se puder (quiser, claro) me ligue."

Logo depois seguia o seu número, minha ansiedade para que o treino acabasse era tão grande que até estranhei pois eu estava tão animada para o treino e agora quero que ele acabe.

Então decidi mandar uma mensagem para esse número.

"Você pode me ligar a partir das 3h, tenho uma memória péssima, se depender de mim para te ligar...

Beijos, Malu Price."
(...)

          O treino foi rápido, desenferrujamos um pouco.

Peguei o meu celular e dei uma olhada para ver se tinha alguma mensagem do Miles. Tinha!

"Pode deixar, sou bom de lembrar das coisas principalmente quando se trata de você. ;)"

Sorri ao ler a mensagem. Eu já era amiga de um garoto que eu literalmente acabei de conhecer. Ele pode ser um estuprador e eu não sei, pode ser um assassino e eu não sei. Bom, tenho certeza que ele não é.

Fui para o meu carro que estava no estacionamento. Entrei nele e logo dei a partida. Dirigi em direção a minha casa.

Cheguei em casa, botei o carro na garagem. Quando estava indo para a porta me deparei com quatro meninos sentados na entrada da minha casa conversando.

- FINALMENTE! - Chris gritou quando me viu e veio correndo em minha direção, me agarrou pela cintura me dando um abraço forte que me tirou do chão. Ele me deu um beijo na bochecha e fomos andando em direção aos outros.

- E aí gata? - Justin me puxou pela cintura para mais perto dele, minhas pernas bambearam e eu fiquei sem respirar enquanto ele me segurava com suas mãos firmes em minha cintura. Ele me deu um beijo bem no cantinho de boca e senti as minhas bochechas corarem.

- Já pode abrir a porta pra gente? - disse Ryan bem direto.

- Arrogante e direto. Gostei! - ele fez uma carinha muito fofa de como se estivesse pedindo desculpas e eu o abracei.

Beijei a bochecha do Chaz que logo me deu um abraço apertado.

Entramos na casa e eu fui direto tomar um banho. Quando cheguei no meu quarto o meu celular tocou. Era a minha mãe.

- Oi mãe. - disse desanimada.

- Oi Malu. - eu não gostava muito dela, ela era uma vadia de carteirinha, ficou assim desde que o meu pai morreu, por isso hoje tá grávida de (eu acho) oito meses de um menino, um só dessa vez. - Acho que como a sua irmã já deve ter te contado, ela e seus irmãos terão que morar ai com você por um tempo pois irei viajar, mas não sei quando volto.

- Aham, eu já sabia. Mas e o Jason?

- Bom, ele vai nascer daqui a pouco, e eu já conversei com o meu chefe. Quando ele estiver para nascer vou voltar para o Canadá, deixar ele com vocês e voltar para os Estados Unidos. - um silêncio se formou mas logo foi quebrado. - Vocês vão ficar com ele né? Eu não vou ter condições de cuidar dele...

- Então pra que você engravidou sua vadia!? - a interrompi.

- Malu. - ela respirou fundo e continuou. - Continuando. Quando ele nascer, eu vou deixa-lo com vocês.

- Com a gente?!

- Sim, eu sei que você deve estar me xingando de mil nomes na sua cabeça, mas por favor, entenda. - sua voz era falha, quem não a conhecesse poderia até acreditar que ela estava chorando ou engolindo um mas eu a conheço muito bem e sei que isso tudo, esse teatro todo que ela tá fazendo é somente um charme.

- Pelo menos você tem essa ideia e olha, não precisa fazer esse charme de fingir que estar chorando pra cima de mim porque isso não cola comigo.

  Eu estava morrendo de raiva! Tudo que essa mulher aprontava quem arcava com as consequências disso tudo sempre era Bella e eu.

- Tá, olha só eu fico com o Jason. Mas não por você, por ele. Eu sei que eu e Bella seremos mães postiças bem melhor que você. - não quis ouvir a sua resposta quanto aquilo então nem pensei duas vezes e desliguei.

Caminhei até a porta do banheiro e o meu celular começou a tocar novamente. Não acredito que aquela vadia teve a audácia de me ligar de novo!

- Não quero ouvir mais nenhuma palavra saindo dessa sua boca de vagabunda. - disse irritada.

- Calma aí esquentadinha. - espera, essa não era a voz da minha mãe.

Olhei para tela do celular e lá estava escrito "Miles".

- Oi Miles, desculpa. Pensei que fosse outra pessoa.

- Quem bom! To mais aliviado agora. Pensei que você já bem odiasse. - brincou ele.

- Bobo.

- Então, como você disse que tinha uma memória péssima, cá estou eu ligando para a cabeça de vento. - ri e ele continuou a fala. - estou ligando para te fazer um convite. Quer ir no Shopping comigo hoje? Pode levar seus amigos se quiser.

  Ouvi uma discussão no andar de baixo. Devem ser os meninos brincando.

-Pode... - antes que pudesse completar a frase eu percebi que umas das vozes era da minha irmã. - Sabe o que é, a minha irmã está vindo morar aqui em casa, então vai ficar uma bagunça. Fica pra amanhã.

- Tudo bem, entendo. Boa sorte ai com a sua irmã, vai precisar.

- Como assim?

- Eu a conheci hoje e também vi ela dando uma surra em uma garota então imagino o quanto ela deve ser difícil. - ri, pois ele realmente tinha razão. - Tchau.

- Beijo. - desligamos.

Desci as escadas correndo.

- ... pra ninguém a não ser com ele mesmo. - nesse momento eu cheguei e Bella e Ryan olharam pra mim.

- Meus irmãozinhos! Quanto tempo que não os vejo! - disse pegando os dois do colo da Bella. 

Como eu estava com saudade daqueles pequenos! Os abracei juntos e eles me abraçaram também.

- Pera, irmãos? - Ryan perguntou confuso e eu não entendi porque.

- Antes de julgar uma pessoa, conheça ela primeiro. - Bella disse grossa, como sempre.

  Ela pegou os gêmeos do meu colo e os levou lá para cima e logo desceu de novo para pegar as malas.

(...)

Já era inicio da tarde e a casa estava um silêncio. Os meninos estavam  jogando vídeo game, menos Justin que estava conversando comigo. De repente descem três crianças gritando. Pera, crianças? Sim, Bella estava nessa. Eles ficaram correndo pela sala como de fosse o último dia da vida deles.

- Sua maluca! Que gritaria é essa? Toma cuidado eles vão se machucar! - disse preocupada.

- Vão nada! Eles já são acostumados a fazer isso né crianças? - ela perguntou e eles assentiram.

- Qual o motivo da gritaria? - perguntei

- O Noel falou pela primeira vez. - ela disse e logo comecei a gritar junto com ela. Quatro crianças.

- Que cara é essa, Bella? - perguntou Chaz.

- Não é nada, é bobagem. - respondeu ela.

Não dei muita bola naquele momento pois estava brincando com as crianças mas depois eu conversaria com ela.

(...)

  Acordei e ainda estava escuro. Um cheiro forte me incomodava. Vinha lá de baixo, então desci para ver o que era. Eu reconhecia esse cheiro, mas não acredito que alguém estava fazendo isso dentro da casa com duas crianças.

  Bella? Ela estava prestes a acender um cigarro de maconha quando cheguei.

- Bella, o que você está fazendo?! - disse quase gritando com ela.

- Eu acho que é meio óbvio. - ela voltou a fazer o que estava fazendo, na minha frente.

- BELLA, PARA VOCÊ VAI SE MATAR! - gritei com ela.

- EU NÃO LIGO! PELO MENOS EU VOU FICAR PERTO DO MEU PAI! EU NÃO AGUENTO MAIS ESSE MUNDO DE MERDA. A MINHA VIDA ESTÁ UM INFERNO, A MINHA MÃE SE TORNOU UMA VADIA, MEU PAI MORREU E EU PERDI O CONTATO COM A MINHA ÚNICA AMIGA. VOCÊ ACHA MESMO QUE EU LIGO SE EU VOU MORRER OU NÃO? - ela gritava e eu não conseguia segurar minhas lágrimas.

- POIS VOCÊ DEVERIA LIGAR, SE VOCÊ MORRER VAI DEIXAR AS PESSOAS QUE TE AMAM. COMO EU VOU CUIDAR DOS GÊMEOS SEM VOCÊ AQUI? COMO EU VOU CUIDAR DO JASON SEM VOCÊ AQUI? -gritei desesperada.

- Que gritaria é essa? - perguntou Chaz com uma cara de sono.

- BELLA, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?! - gritou Justin.

- JÁ QUE VAMOS MORAR JUNTAS É MELHOR VOCÊ SABER, EU FUMO E APLICO DROGAS EM MIM. Agora tenho que ir. - não conseguia acreditar no que ela tinha acabado de falar.

- Você não vai chegar perto deles nesse estado! - disse me referindo aos gêmeos.

- Tá bom! Toma! - jogou a chave na mesa e saiu.

- Alguém vai atrás dela, por favor.

- Eu vou. - e o Chaz saiu.

Peguei a chave e fui no quarto deles para acalmar o bebê. Ryan e Chris foram para o quarto e o Justin veio atrás de mim.

- Vamos deixa-los lá na sua cama. - disse Justin e eu assenti.

  Ao deixamos na cama eles caíram no sono.

- Acho que agora eles estão mais calmos. -  disse.

- Também acho. Mas, e você? Tá mais calma? - ele disse segurando em minha mão.

- Não, acho que ainda não. Sei lá, não imaginei que isso fosse acontecer com a minha irmã, não sei de mais nada. - entrelacei nossos dedos.

- Vá dormir. Está tarde e temos que acordar cedo amanhã. - ele me levou até o lado direito da cama.

  As crianças cabiam perfeitamente no lado esquerdo da cama e como ela era bem grande, sobrou um espaço grande do lado direito.

- Boa noite, Lu! - ele me beijou na testa e foi caminhando em direção a porta.

Justin tinha um apelido para mim que somente ele era autorizado a me chamar assim. Lu. Quando uma pessoa me chamou assim, arrumei uma bela confusão com a pessoa dizendo que só ele podia me chamar assim.

- Justin. - o chamei antes que ele saísse do quarto e ele se virou em minha direção. - Dorme comigo por favor? - sorriu gentilmente.

Toda vez que aquele brilho de seu sorriso aparecia em seu rosto, algo de muito profundo se acendia dentro de mi, um sentimento puro e bom.

- Claro. - ele andou até mim e deitou ao meu lado. Me ajeitei e  fiquei com a minha cabeça apoiada em seu peito.

- Sabe, já tenho tantos problemas familiares, nunca pensei que fosse chegar tão longe. - disse me lamentando.

- Você não sabia mesmo? - ele fazia carinho no meu cabelo, eu adorava aquilo e ele sabia.

- Não, ela deve ter começado com isso depois que o meu pai morreu, e depois disso eu me afastei um pouco da minha mãe pois não me dava nada bem com ela, então acabei me afastando dela. Quando eu ia visitar os meus irmãos ela nunca estava em casa e eu ia lá quase todos os dias. - meus olhos estavam marejados. - Por que? Você já sabia?

- Digamos, de certa forma, que sim.

- Desde quando?

- Desde hoje de manhã na escola.

- Ela fumou na escola?! Ela é maluca. - segurei o choro.

- Sim, logo depois que ela deu a surra na Tifanny.

   Ficou um completo silêncio por um tempo.

- Olha pra mim. - ele acariciou o meu rosto delicadamente e o levantou para que eu pudesse o ver. - Eu juro pra você que eu vou fazer o possível e o impossível para que ela pare com isso. Sinto que eu estou ganhando uma aproximação dela bem grande e eu posso ajudá-la positivamente.

- Muito obrigada Justin. - nossas testas se encostaram e eu senti sua mão em minhas costas. A camisola tinha as costas a mostra, então sentia sua mão quente e firme nela.

Estávamos próximos, próximos demais então desviei e ele beijou o topo da minha cabeça.

- Boa noite, Lu. - disse ele.

- Boa noite, Jus. - disse.



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