História Chanyeol, eu quero ter filhotinhos - Capítulo Único

Ser um gatinho não era muito difícil. Eu acordava e Channie me dava banho, pra eu ficar cheirosinho. Depois ele fazia café da manhã, e sempre me dava leite e alguns biscoitos. Depois ele saía para trabalhar, essa era sem dúvidas a parte mais triste do dia. Ele saía durante a manhã e só voltava no fim da tarde, e eu passava o dia só - com exceção do horário de almoço, pois Luhan, um outro gatinho amigo meu, vinha almoçar comigo -. A tarde era sempre a melhor hora, pois eu dormia e quando acordava assistia o meu dorama preferido enquanto comia a fatia de bolo que Channie sempre comprava pra mim.

Não, mentira. A tarde não é o melhor horário. O melhor horário é a noite, quando Chanyeol já está em casa e pode brincar comigo, mesmo que essa nossa brincadeira se resuma a ele jogando uma bolinha de fios vermelhos para mim.

- Channie, o que é "ser dependente"? - Perguntei em uma das noites. Nós estávamos no quintal de nossa casa, sentados à beira da grande piscina, observando o céu cheio de pontinhos brilhantes e brincando.

- "Ser dependente" de algo é quando você precisa daquilo pra te ajudar a fazer alguma coisa, pois você não consegue fazer sozinho.

- Ahh sim - Falei enquanto raspava minhas garrinhas na bolinha. - No meu dorama, a mocinha disse que é dependente do mocinho.

- Foi por isso que você quis saber? - Ele perguntou me olhando, os olhos grandes brilhando como os pontinhos do céu. Acenei para ele com a cabeça, e pude ver um pequeno sorriso se fazer em seus lábios. - Nesse caso, Baek, não é esse tipo de dependência que eles se referem.

- E qual é então?

- É a chamada "dependência emocional". É quando você precisa da pessoa pra se sentir feliz, porque você ama tanto ela que se ela não estiver por perto, você vai ficar muito mal. 

- E a pessoa vai sofrer? - Vi ele acenar com a cabeça, me sentei em seu colo e seus olhos aumentaram um pouquinho de tamanho, mas não entendi o porquê. - Então eu sou um dependente emocional de você Channie!

Dessa vez, seus olhos também aumentaram o tamanho, mas foi muito mais do que da outra vez.

- Por que você é dependente emocional de mim, Baek?

- Porque eu sinto sua falta quando você não está por perto, e isso me faz sofrer. - Me estiquei e lambi sua bochecha, lhe fazendo carinho.

- Eu também sou dependente de você, Baek...

Eu deitei com a cabeça no vão de seu pescoço, sentindo o cheiro forte do perfume que ele passava todos os dias antes do trabalho e depois do banho. Passamos algum tempo assim, com Chanyeol me abraçando enquanto uma das mãos fazia carinho nas minhas orelhinhas. Meu rabinho balançava no ar, fazendo carinho no braço de Chanyeol as vezes.

- Baek, vamos dormir? - Ele perguntou retirando o braço da minha cintura e se afastando um pouco, para me olhar.

- Vamos.

Entramos em casa e eu disse para Chan que não queria tomar banho, ele não queria deixar, mas eu dei algumas lambidas nele e ele acabou aceitando.

Fiquei na janela observando os pontinhos brilhantes e acabei esquecendo de trocar de roupa, sendo lembrado por Chanyeol quando ele saiu do banheiro.

Retirei os panos do meu corpo e fiquei nu, abrindo a porta do closet e pegando uma cueca e blusa do Channie. Vesti tudo na frente dele, e percebi que ele ficou me olhando direto.

Fiquei bastante envergonhado, porque eu não gosto do meu corpo. Chanyeol é lindo, alto, forte e até gracioso as vezes - já que na maior parte do tempo ele está sendo desastrado e quebrando alguma coisa.

Segundo o que Chan me contou, há algum tempo teve uma doença que alterava a formação celular - o que quer que seja isso - dos bebês na barriga das mulheres. Essa doença era contraída através da saliva de gatinhos, o que se tornou um problema gigante, ja que nós amamos lamber as pessoas - isso é na verdade um gesto de carinho e afeto muito grande, mas algumas pessoas não entendem -. Por causa dessa doença, os bebês nasciam metade gatos e metade humanos, mais humanos do que gatos. As únicas características felinas que possuíamos eram as orelhas, o rabo e as garrinhas que apareciam quando estávamos brincado ou quando nos sentíamos ameaçados. Alguns tinham também o narizinho de gato, - como meu amigo Luhan - porém esse não é o meu caso. As nossas presinhas também eram mais afiadas, mas não chegavam a ser presas de verdade. A maioria das mulheres - e dos humanos no geral - nos tinham como aberrações, e abandonaram seus filhos que tinham o vírus no organismo. Chan me achou perdido na rua quando eu ainda era um bebê, e resolveu ficar comigo e me criar.

Gatinhos no geral, machos e fêmeas, tem a capacidade de ter filhotinhos, pelo menos se esse gatinho for um híbrido como eu. Eu sempre quis ter filhotinhos, e sempre que eu pedia filhotinhos à Chanyeol, ele dizia que não. Eu sempre perguntei o porquê, mas ele nunca me explicou.

- O que tanto te perturba Baek? - Olhei-o com o canto dos olhos, sem querer encarar os seus. Eu estava com raiva, oras. Afinal meu instinto de gato gritava por filhotinhos, mas Chanyeol se recusava a me dar. Vê se pode?!

- Por que você não quer me dar filhotinhos, Chanyeol? - Dessa vez eu o olhei, e ele revirou os olhos, o que me deixou com ainda mais raiva.

- De novo esse assunto Baek? Eu já disse que eu não vou te dar filhos! - Meus olhos lacrimejarem e eu sentei na cama, batendo no colchão.

- Por que você não quer me dar filhotinhos? Eu sou assim tão feio? - Minhas lágrimas já escorriam pelo meu rosto. Então era isso mesmo? Chanyeol não queria me dar filhotinhos porque eu era feio?

- O quê? Você ficou louco Baekhyun? Claro que não! - Ele também sentou na cama como eu e tentou se aproximar de mim, mas eu não deixei. Acho que ele ficou com raiva... Ops! - Você sabe como se fazem filhotes?

- Não, mas não deve ser muito difícil. Channie, eu quero filhotinhos - Falei com a voz manhosa, tentando convencer ele.

- Não Baek, eu não vou te dar filhotes. Eu sou seu dono e você tem que fazer o que eu disser, e se eu estou dizendo que não, é não e ponto e acabou-se! - Ele aumentou um pouco o tom de voz e se levantou da cama, virando de costas para mim e passando as mãos nos cabelos. 

- Ahh, eu te odeio Park Chanyeol! - Peguei um travesseiro e joguei em suas costas, levantei e sai correndo do quarto, batendo a porta com força.

Desci as escadas e fui para o quintal. Sentei em uma das cadeiras e me encolhi, fazia frio e eu estava apenas de blusa e boxer.

Mesmo o frio me incomodando, já tinha chorado tanto que acabei por pegar no sono.

[...]

Acordei com os raios solares em meus olhos e acabei por fechá-los novamente. Quando me acostumei melhor, abri-os vagarosamente e levei um baita susto ao ver Luhan parado em minha frente me encarando sem nem piscar.

- Oi! - Ele falou com um voz infantil muito fofa. 

Luhan parecia uma criancinha. Ele falava e agia como uma criança, mas Channie gostava dizer que eu também era uma criança.

- Oi Lu, o que você está fazendo aqui? O pessoal já chegou? - Perguntei e me espreguicei, corando ao perceber que estava quase sem roupa.

- Sim, a gente chegou aqui tem uma meia hora. Eu, Sehun, Jongin e Kyungsoo viemos juntos, o resto dos meninos vieram juntos e chegaram há uns dez minutos.

- E você estava me observando dormir? - Escutei passos vindos da porta, olhei para o lado e vi Chanyeol em pé com um copo de whisky na mão. Ignorei sua presença e voltei a minha atenção para Luhan mais uma vez.

- Sim, você fica lindo dormindo! - Ele falou e colocou as mãos embaixo do queixo. Quando nós queríamos dizer que algo era muito fofo, fazíamos isso, por isso eu corei um pouco.

- Luhan. - Sehun chamou com a voz grossa e uma expressão séria, Lu se encolheu e colocou o rabinho felpudo entre as pernas. Com a cabeça baixa, ele foi até Sehun, que abraçou sua cintura possessivamente.

Olhei para Chanyeol e ele me encarava fixamente, desviei o olhar e mais uma vez senti minhas bochechas quentes.

- Vá se trocar e fazer sua higiene Baekhyun, os meninos já estão todos aqui e logo logo nós entraremos um pouco na piscina, antes que o sol esquente muito. Não quero que você fique doente ou queimado de sol. - Mesmo estando com raiva obedeci sua ordem, afinal, Chanyeol ainda é meu dono, seja ele um chato que não quer me dar Filhotinhos ou não.

[...]

- Tchau Lulu, até amanhã! - Lhe dei um abraço e Sehun deu um beijo em meus cabelos, puxando Luhan para o carro.

O dia havia passado e todos haviam ido embora.

- Hoje foi divertido... - Comentei com Chanyeol enquanto tirava as roupas e ficava só de boxer. Eu gostava de ficar assim em casa, mas Chan disse que eu só poderia ficar assim na frente dele. 

- Você gostou, gatinho?  - Ele disse e fez carinho na minha orelha, ronronei baixinho e procurei por mais contato. Aquilo era tão bom.

- Gostei sim, Chan. - Ele me puxou para cima e eu sentei de lado em seu colo, pus minha cabeça em seu ombro e meus braços ao seu redor.

O dia havia passado e nós fizemos de tudo. Brinquei com o Lulu e o Kyung - bem longe da piscina, eu não gostava muito de tomar banho -, comemos carne que o Chanyeol tinha feito e depois ficamos apenas conversando. Foi tão divertido que eu acabei me esquecendo da raiva que sentia de Chanyeol, e quando lembrei, já não sentia mais nada.

- Chan - Chamei e ele olhou para mim, esperando que eu continuasse - Hoje, quando a gente estava conversando, eu disse que gostava do leitinho que você me dava e os meninos riram. Por que eles riram? Eu falei algo errado? - Vi suas bochechas ficarem vermelhinhas iguais as minhas ficavam quando eu sentia vergonha de algo. Ué, ele está com vergonha?

- Ah, n-nada não Baek. Não liga pro que aqueles idiotas fazem! - Por que ele estava gaguejando? Uma vez Kyungsoo disse que Jongin sempre gaguejava quando mentia. Chanyeol estava mentindo?

- Park Chanyeol, não minta pra mim!

Me sentei com as pernas de cada lado das suas, e olhei diretamente para os seus olhos. Quando eu ia perguntar mais uma vez o porquê de terem rido de mim, senti algo duro embaixo do meu bumbum.

- Channie, o que é isso? - Perguntei e fui pra frente e pra trás algumas vezes, tentando descobrir o que era aquilo.

- B-Baek, pelo amor de D-Deus, p-para com isso! - Ele colocou as mãos na minha cintura e fez eu parar com os movimentos. 

Sem entender o porquê dele ter feito isso, levantei o corpo e sai de cima do negócio duro. Quando olhei para baixo, percebi que o que estava duro era, na verdade, o negocinho dele.

- C-Chan, porquê o seu pipiu tá tão duro? - Olhei em seus olhos e ele desviou o olhar, completamente vermelho. Meu rosto queimava, então supus que estava tão vermelho quanto ele.

- E-ele não está duro, Baek.

- Está sim! Olha, deixa eu te mostrar! - Peguei em sua mão e coloquei em cima do seu pipiu, para que ele sentisse a dureza do negócio. - Não está duro? 

Chanyeol me olhou com os olhos maiores do que o comum, tentando me tirar de cima dele e dizendo que já estava na hora de dormir.

- Não, não, não Chan! Por que seu negocinho tá duro? - Eu empurrei seu tronco para o sofá e cheguei mais perto dele, sentando em cima do negócio de novo. Era tão bom sentir ele no meu bumbum.

- Porque eu estou excitado... - Chanyeol falou baixinho, e se eu não estivesse tão próximo jamais teria escutado.

- O que é "excitado"? - Entortei um pouquinho a cabeça, sem saber o que ele quis dizer.

- É quando você tem vontade de fazer coisas com outra pessoa. - Ele colocou as mãos na minha cintura novamente, mas diferente da outra vez, ao invés de me afastar ele me trouxe para mais perto e deu um beijinho nos meus lábios.

- Que coisas? - Eu perguntei encostando minha testa na sua, sentindo sua respiração fazer cosquinhas na pontinha do meu nariz.

- Você ainda quer saber porque os meninos riram quando você falou do leitinho? - Fiquei um pouco confuso com a mudança de assunto, mas balancei a cabeça em sinal positivo. - É que nós, homens, temos um leitinho especial. Quando nós ficamos excitados, precisamos dar esse leitinho para alguém. - Fiquei surpreso com o que ele tinha dito, mas também fiquei feliz. Ele podia dar o leitinho dele pra mim! 

- Dá pra mim Channie! - Eu pulei em cima de seu colo e o negócio foi bem no meu bumbum, causando um atrito muito, muito gostoso.

- O q-quê? - Ele me olhou meio assustado, e ainda mais vermelho do que antes.

- O leitinho Chan! Dá pra mim! 

- N-não Baek, eu não posso. - Ele desviou o olhar e me tirou de cima dele, praticamente correndo para o quarto, mas eu o segui e consegui entrar antes que ele fechasse e trancasse a porta. Bem, ser híbrido tem lá as suas qualidades, não é?

- Por que não pode, Chan? - Me aproximei dele quando ele bateu com as costas na porta, já que a cada passo pra frente que eu dava, ele dava um pra trás. Espalmei minhas mãos em seu peito e fiz a melhor carinha fofa que consegui. - Por favor Yeollie...

Tudo aconteceu muito rápido. Em um segundo, eu implorava pelo leitinho de Chanyeol e no segundo seguinte ele já me beijava afobadamente e segurava minhas coxas, me ergendo e colocando minhas pernas ao redor de sua cintura. Gritei pelo susto, e ele aproveitou para colocar a língua em minha boca e fuçar cada canto da cavidade.

Chanyeol me jogou no colchão macio e subiu em cima de mim, colocando os cotovelos de cada lado da minha cabeça e beijando meu pescoço, dando mordidinhas que me faziam cócegas.

- Channie, p-para - Eu ria e tentava fazer ele parar com as mordidas, mas quanto mais eu lhe empurrava mais ele mordia e cheirava. 

De repente ele parou com os movimentos e olhou em meus olhos, me deixando completamente envergonhado.

- O-o que f-foi Yeollie?

- Eu te amo. - Olhei para ele meio assustado, sem saber como reagir. Será que todos os homens falam isso antes de dar leitinho à alguém? - E é por isso que eu vou realizar o seu desejo agora.

- Você vai me dar leitinho? - Eu tenho certeza que se me olhasse no espelho agora, veria meus olhos brilhando que nem os pontinhos brilhantes do céu.

- Também... Mas eu estou me referindo à outra coisa.

- O quê?

- Eu vou te dar filhotinhos.

E ele me beijou.

Beijou como nunca havia beijando antes. Claro, nossos lábios e línguas ainda se tocavam, mas tinha um sabor diferente, sentimentos diferentes. Quando ele me beijou, calafrios subiram pelas minhas costas e eu fui incapaz de segurar o suspiro. É quase como se eu pudesse ver estrelas através dos meus olhos fechados, era incrível.

Ao passo que Chanyeol me beijava, ele puxava minha boxer para baixo, e mesmo sem entender o porquê dele estar fazendo isso, eu elevei um pouco o meu tronco para ajuda-lo.

Mais uma vez ele desceu os beijos para meu pescoço, mas não se demorou por lá. Desceu mais um pouco até chegar nos meus brotinhos rosados. Chanyeol olhou para mim e deu um sorrisinho de lado, abrindo a boca e tocando o brotinho esquerdo com a pontinha da língua. Revirei os olhos por trás das pálpebras e soltei um gemido baixo, quase sussurrado.

Depois de lamber, chupar e morder meu brotinho esquerdo ele fez o mesmo no direito, e eu pude perceber que ele desabotoava e retirava sua calça e boxer juntas.

- Channie, por que você está tirando nossas roupas? - Puxei seus cabelos e lhe fiz a pergunta, meus olhos se desviando para seus lábios que estavam mais vermelhos que o normal.

- Você confia em mim? - Ergui meus olhos aos seus e assenti sem nem ao menos pensar antes. Eu confiava em Chanyeol de olhos fechados. - Então apenas não faça perguntas, deixe que eu cuido de tudo. Apenas sinta as sensações, ok? - Assenti mais uma vez e puxei seus lábios com os dentes, logo vendo um filete de sangue escorrer por causa dos meus caninos afiados. Pela primeira vez, Chanyeol não reclamou do estrago que as minhas presas fizeram.

Ele continuou a descer pelo meu corpo, mordendo minha cintura. Senti arrepios e espasmos por todo o corpo e agarrei seus cabelos, tentando descontar um pouco todas aquelas sensações jamais sentidas antes.

- Channie, o que é isso que eu estou sentindo? É tão bom... - Gemi quando ele beijou bem do ladinho do meu negocinho, e mais espasmos e arrepios percorreram meu corpo. - Yeollie meu pipiu tá doendo, faz parar. - Puxei ainda mais seus cabelos, esperando que ele entendesse o que eu queria dizer. O que era aquilo, afinal?

- Isso que você está sentindo, Baekkie, se chama prazer. - Ele beijou meu pipiu e eu gemi alto, arqueando as costas. - Você está proibido de sentir prazer com outra pessoa que não seja eu, está me entendendo? - Olhei para ele com os olhos meio abertos, respirando com dificuldade.

- Sim, Yeollie. Eu sou só seu.

Chanyeol desceu mais os beijos, chegando lá no meu buraquinho e dando um beijinho. Nunca me senti tão bem na vida, melhor do que quando eu e Chanyeol íamos para a fazenda da vovó e eu bebia o leitinho fresco da vaca Muh - Nome esse que eu fiz questão de dar, afinal, é um desrespeito uma vaca com o leite tão bom não ter nem um nome.

Enquanto ele chupava lá, olhou para mim e direcionou três de seus dedos a mim, encostando com eles em minha boca.

- Chupe. - Senti meu rosto esquentar pela vergonha, mas fiz o que me foi pedido. Chupei do mesmo jeito que eu chupava os pirulitos que ele trazia para mim quando voltava do trabalho. Me demorei enquanto olhava em seus olhos, dando pequenas mordidas quando ele chupava meu buraquinho com mais força.

- Já está bom, Baekkie.

Lambi a pontinha de seus dedos e Chanyeol soltou um gemido baixinho, causando vibrações na minha entradinha e eu me arrepiei todo.

Cruzes, eu nunca me arrepiei tanto na minha vida!

Senti um dos dedos de Chanyeol em minha entradinha e o susto me fez fechar as pernas. Ele apenas sorriu e sussurrou um "confie em mim", acariciando minha coxa. Abri as pernas novamente e deixei que Chanyeol me tocasse do jeito que ele achasse melhor.

A princípio, os dedos incomodavam - mesmo que ele colocasse um por um e bem devagar - mas depois a sensação ficava boa e eu só queria que ele fosse mais rápido e mais fundo dentro de mim.

- Baekkie, agora eu vou substituir meus dedos por... Hm, outra coisa, ok? Fique calmo e relaxe, eu não vou te machucar. - Assenti e fiquei observando o que ele fazia.

Chanyeol levantou da cama e retirou a camisa que ele ainda usava, indo até a penúltima gaveta da escrivaninha no outro lado do quarto e pegando um tubinho médio com um líquido transparente e que parecia ser gosmento.

Ele se ajoelhou no colchão, entre minhas pernas abertas, abriu o tubinho médio e desperdiçou o líquido gosmento na mão, passando por cima do negocinho e deixando ele todo lambuzado. Foi aí que eu percebi.

Ai meu Deus, Chanyeol vai colocar o pipiu dele dentro de mim!

Acho que ele percebeu o meu quase desespero, pois se abaixou e me beijou os lábios ao mesmo tempo que começava a enfiar aquele negócio gigante em mim.

Quando ele já tinha colocado uma boa parte dentro de mim, eu pensei em desistir. Mas aí eu lembrei que toda conquista precisa de um sacrifício, e se eu teria que sentir essa dor horrível pra ter filhotinhos, então eu sentiria quantas vezes fosse preciso.

- Shhh já vai passar anjo. - Ele segurou meu pipiu e começou a mover a mão de cima para baixo, deixando ele cada vez mais duro. Ele ondulava o quadril contra mim ao mesmo tempo que movia a mão no meu negocinho, me deixando confuso. Não sabia de sentia dor ou prazer, era uma confusão estranha e gostosa de sentir. Algo que eu nunca havia sentido antes.

A medida que o tempo passava, Chanyeol ia aumentando os movimentos e a sensação ia ficando cada vez melhor. Quando me dei conta, minhas pernas estavam envoltas de seus quadris e ele já havia largado meu pipiu, agarrando minhas coxas com as duas mãos grandes e dando apertos fortes que deixavam a pele avermelhada. Eu apenas gemia alto e pedia para ele ir cada vez mais rápido, querendo sentir mais daquilo tudo.

Uau, como aquela dor conseguiu se transformar nisso?

De repente, Chanyeol se deitou sobre mim e virou nossos corpos, então ele ficou deitado e eu fiquei sentado sobre seu pipiu, não esperando nada para começar a pular sobre o negócio.

Em certo momento, eu senti o negocinho encostar algo dentro de mim e foi aí que eu soube: Nada jamais seria melhor do que fazer filhotinhos.

- Chan, a-aí de n-novo! - Ele sentou encostado à cabeceira da cama e me puxou para me colar ao seu tronco, se afundando cada vez mais dentro de mim e tocando aquele ponto mágico diversas vezes seguidas.

Senti arrepios por todo o corpo - mais uma vez - e o meu baixo ventre se repuxou com força, e eu vi algo branco sair do meu pipiu e cair no abdômen do Chan. Logo em seguida, após mais algumas estocadas, senti algo quente dentro de mim e Chanyeol soltou um gemido alto, seus músculos relaxando logo em seguida.

- Chan, o que é isso? - Perguntei apontando para o negócio branco que tinha saído do meu pipiu e ele pegou um pouco com o dedo e colocou na boca.

- É leitinho, Baek. Como o senhor não gosta de tomar banho, eu vou pegar um pano molhado pra limpar a gente.

Quando Chabyeol voltou ele já estava limpo e fez o mesmo em mim. Depois ele apagou a luz do quarto e deitou ao meu lado, me puxando contra seu peito.

- Chan?

- Hm?

- Eu vou ter filhotinhos agora? - Olhei para ele e mesmo que eu não pudesse lhe ver, pude sentir o seu sorriso sem mostrar os dentes.

- É claro que vai, Baek. - Ele beijou minha testa e eu me aconcheguei ainda mais em seu peito, até que eu lembrei de algo.

- Chan?

- Hm?

- Cadê o seu leitinho especial?