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História Charly Ryan e a nova geração de heróis do olimpo - A maldição dos filhos da morte


Escrita por: SouzaParker

Notas do Autor


LET E CHARLES

Capítulo 2 - A maldição dos filhos da morte


Fanfic / Fanfiction Charly Ryan e a nova geração de heróis do olimpo - A maldição dos filhos da morte

Lá estava eu, no central park em frente ás portas de Orfeu. Cantei drag me down e as pedras se mecheram até formarem uma fenda para eu passar. Adentrei no túnel escuro, em meu caminho para salvar minha amiga Letícia dela mesma, de sua maldição.

                   CHARLY RYAN E A BUSCA POR LETÍCIA

                   A MALDIÇÃO DOS FILHOS DA MORTE

Conforme eu descia para o mundo inferior, meus sentidos gritavam para eu dar meia volta e sair dali. Havia uma espada presa ao meu cinto, meu machado disfarçado de pendrive em meu bolso e uma faca presa á minha perna. Eu usava jeans preto, camisa cinza, tenis e jaqueta de couro preta. Minha mochila tinha comida e roupas para duaspessoas por cinco dias, visto que eu precisavalevar Letícia até o rio lete, ao asfódelos e depois ao palácio de hades. Saí à beira do rio estige.

- dois quilometros pro leste – li em minha bússola – floresta das arai

Sabe quando voce assiste Maze Runner e pensa ‘ esse Thomas corre’? ou torce pelo Bolt nas olípiadas? Quem corre sou eu. Letícia estava no leste, então fui pra lá.

Corri naquela direção até ouvir a risada. Uma risada estrangulada, rouca. Então vieram o bater de asas e as velhas carecas com asas. As arai pousaram em várias das arvores sinistras na minha volta.

- morte ao filho de Poseidon – elas gritaram

- na verdade, sou filho de Netuno, o lado romano.

- tanto faz, escolha uma maldição e voce morrerá com ela.

- já tenho uma para lidar, quem sabe na próxima então.

- sim, a maldição de sua amiga.

- o que sabem?

- tudo, amnésia, loucura, ela vai tematar da forma que ela sabe que voce mais teme.

- ela me conhece

- ela perdeu a memória

- ela vai se lembrar de mim

- vamos estar lá quando o momento chegar

Então elas abriram asas de morcego elevantaram voo. Se as arai, espirítos legítimos da maldição me deixaram ir, era por que as coisas não estavam boas promeu lado. O céu estava vermelho sangue, então quer dizer que jáerapor dosolnomundo dos vivos. Cheguei até uma clareira e deitei em um tronco caído no chão. Meus amigos deviam estar assistindo o por do sol na colina meio-sangue, e eu aqui em uma missão suícida. Comi um sanduíche e dormi um pouco, então vem a parte que eu mais odeio: Sonhos.

Meus sonhos mostraram a morte de leticia. Tanto que acordei com o grito dela caindo do empire state. Um galho se quebrou proximo de mim.  Puxei a espada. Algo voou por cima de mim e me acertou, então pousou a minha frente. Era um cara de 17 anos com asas de esqueleto. Puxei a espada, ele tirou, mano a mano. Levei um soco no olho, levantei, levei na boca, levantei levei no nariz, levantei. Chutei-lhe o peito e soquei seu rosto. Algo segurou meu ombro e me puxou para trás. Então eu a vi. Ela estava com o cabelo branco, preso por duas chiquinhas, uma azul e a outra rosa, usava shorts, camisa branca com alguns rasgos, jaqueta, luvas de couro e maquiagem sinistra. Tirando isso, e o taco de beisebol, ela estava normal.

- leticia – eu disse me levantando. Aqui vai um conselho: nunca tente abraçar uma garota quando ela está com um taco de madeira bem pesado. Assim que abri os braços, Letícia me acertou na testa.

- quem é voce? – ela perguntou

- não se lembra de mim?

- não, eu deveria?

- sim

- vou perguntar de novo, quem é voce?

- Charles Ryan, filho de Netuno.

- o que voce quer?

- te salvar

- da maldição?

- voce sabe?

- sim, mas não sabia que alguem viria me ajudar.

- mas eu vim

- só voce?

- é

- como voce vai me salvar?

- quero levá-la ao rio lete, recuperar sua memória, depois ao asfódelos, pegar seu espírito de volta e então ir pra casa..

- estou dentro

- tão simples assim?

- sim.. é que nunca acontece nada de interessante por aqui sabe

- perfeito

- Bum vem tambem

- quem?

- meu namorado

- o asas de esqueleto?

- é

- nem pensar

- eu tenho um taco de beisebol

- acho melhor trazer mais um, seria bom.

- essa coisa não fala?

- falo sim – disse Bum

Juntos, fomos para o leste. Leticia ficou cantando e saltitando na nosa frente. Bum não parava de me olhar

- o que foi?

- voce aparece aqui, me bate, e tenta levar leticia embora.

- aqui não é um lugar pra ela

- ela me tem

- eu prometi salva-la

- ela não precisa de voce

- nem de voce

- cale a boca

- quero ver me obrigar

Naquele momento, Letícia veio correndo até nós. Ela passou a andar ao meu lado, enquanto Bum abriu as asas de esqueleto e voou acima de nós.

- Charles – disse Leticia – empresta sua espada

- pra que

- é que eu vi umas frutas em uma dessas árvores e eu queria pegar

- eu tenho comida aqui

- tem

- sim – abri minha mochila e dei para ela meu pacote de Trakinas, que ela pegou e saiu correndo na frente.

- Não vai conquistá-la assim – disse Bum

- o que

- Leticia está muito bem aqui

- VOCE QUER BRINCAR NO INFERNO – ela gritou

- é. muito bem – eu disse então saí. Pela segunda vez Leticia veio até mim. Ela já havia comido todo pacote

- ei Charles, o que voce faz para se divertir lá em cima?

- Eu gosto de ficar com meus amigos

- amigos, outros como voce?

- mais ou menos, são vários semideuses.

- então só porque voce veio?

- Achei melhor vir sozinho - menti, odiando a mim mesmo por ter feito isso. Semideuses como Leticia e eu são poderosos demais, nós mesmos quase destruimos a floresta quando lutamos um contra o outro, isso quando ela estava ‘normal’,ninguem queria encontrar ela nesse estado. Olhei para meu relógio e vi que já era meio – dia.

- Antes de continuar vamos parar pra comer, chegaremos ao rio lete as tres – Abri tres latas de coca, comi minha lasanha na lancheira termica e depois fiquei olhando Leticia acabar com todo pudim.

- o que foi – ela perguntou

- nada – Bum comeu todas as maçasque eu havia trazido

- dormir – ele disse

- acordo voces em uma hora – Bum se encolheu e dormiu. Leticia pegou uma das minhas jaquetas e usou como travesseiro. Assumi o turno de vigia enquanto eles dormiam. Fiquei observando minha amiga dormir, me perguntando quanto tempo até ela perder toda a sanidade e tentar me matar.. Meu celular começou a vibrar então atendi

- alo

- e aí, Ryan, poneis com asas e garotas demonios uh-uh-uh.

- Louis, pra começar são pegasos, e Leticia não é um demonio.

- eu sei cara, só quis animar um pouco, como está aí em baixo?

- tudo bem, quase no lete, então os asfódelos e aí é só voltar.

- já achou ela?

- já

- e aí?

- vou mandar uma foto

- nudes

- NÃO, se liga só:

 

 

- Cara, essa aí é ela?

- é

- muito diferente

- como estão aí em cima?

-o jogo de ontem foi bom, ganhamos.

- e Jake

- ele está namorando sua irmã

- o que?

- zoeira, ele está aqui.

- passa pra ele

- e aí, Aquaman.

- pararaios, e aí.

- tudo bem

- tirando o olho inchado, o corte no lábio, o nariz com ematomas e o galo na testa, tudo bem.

- o, apanhou de quem?

- de quem voce acha?

- Ciclopes

- não. pior

-dela

- Eu vou desligar agora, cara.

- volto emtres dias

- legal, um abraço cara e boa sorte.

- valeu, tchau

Algo cravou as garras em meu ombro, me virei e vi bum segurando uma esfera cheia de espinhos, e tinha outra igual em meu ombro esquerdo.

- o que está fazendo – rangi

- acabando com sua vida miserável – ele lançou a outra, mas consegui desviar desta. Ele avançou em mim. Saquei minha espada. Bum cortou minha mão e chutou a espada longe. Ele me deu uma rasteira, então chamei na emergencia. Meu pendrive se transformou em um machado de lamina dupla e ataquei. Eu havia decorado os movimentos de Bum, então eu não apanhava tanto como antes. Ganhei um soco no peito e caí de novo (diz aí, por que me derrubam tanto, hein?) Então ela me salvou. Letícia pulou nas costas de Bum e bateu nele com o taco. Ele a jogou no chão, e ela virou para mim.

- Charles, sou eu e voce.

- vamos

Letícia pegou seu taco, juntei meu machado. Acertei bem abaixo do braço. Leticia bateu na cabeça do demonio, acertei a parte chata do machado no ombro dele, leticia bateu na barriga, soquei,ela chutou, demos um nocaute juntos e ele apagou.

- o que deu nele – leticia perguntou

-não.. - Cambaleei para trás e apaguei. Veneno. A esfera continha veneno, e eu fiquei com ela no ombro enquanto lutava. E os sonhos voltaram.

No sonho, Leticia e eu estavamos em uma depressão e nela havia um altar grego. Sacrifício. A palavra veio a minha mente do nada. Leticia puxou uma faca e cravou em meu peito. Então meu sangue passou a escorrer por todo o altar e aí eu acordei.

Já haviamos saído da floresta. Eu estava apoiado em uma pedra. Não vestia mais minha jaqueta e a manga esquerda de minha camisa havia sido arrancada.  Leticia estava ajoelhada ao meu lado, pressionando um pano contra meu ombro. Eu me sentia melhor, talvez o efeito do veneno já houvesse passado.

- ah

- não faça esforço – ela disse – consegui tirar o veneno, mas voce ainda está ferido.

- como

- cravei minha faca em seu ombro, tirei o veneno e um pouco de seu sangue.

- Bum

- dormindo – ela apontou para o outro lado, no qual o demonio dormia – ele não vai lembrar de nada.

- o que voce fez

- acertei a cabeça dele com força

- temos que continuar

- desacanse mais

- são tres horas, se saírmos agora chegamos ao lete no por do sol.

- tudo bem, mas não vai ser fácil, não posso garantir que ele vai te atacar de novo.

- obrigado

- não me agradeça, como voce mesmo disse, é só uma questão de tempo até eu ficar louca

Ela levantou e arrumou nossas coisas. Ao meu lado havia uma tijela com um liquido vermelho. Enchi um frasco com meu sangue e pus no bolso. Vesti outra camisa e peguei minha jaqueta de volta. Voltamos a andar. Bum agora apenas me perguntava sobre o acampamento em vez de me ameaçar. Em um momento esbarramos em umas quimeras, depois em um ciclope que queria jogar cartas e com alguns dos meios-sangues mortos atraves das épocas, desde Teseu até Victor, meu rival no acampamento. Chegamos ao lete ás seis. Concentrei meu poder no rio para ele correr ao contrário, trazendo a memoria de Leticia devolta.

- não vou aguentar muito – eu disse- vai

Ela tirou o casaco, os tenis, o short e a camisa. Desamarrou as chiquinhas e andou até a água.

- Vai de lencinho aí? – perguntou Bum

- pra que?

- está babando

- voce tambem

- e?

- passa um, cara.

Secamos nossa baba e ficamos observando. Leticia mergulhou no rio e nadou até o fundo. Ela demorou muito para voltar

- tem algo errado, Charles.

- eu vou buscá-la

- eu vou

- eu sou o namorado dela

- eu posso rspirar debaixo dágua

- tá, mas e o rio?

- segure meu machado, ele vai segurar o rio.

- não vai ter efeito em voce?

- eu posso ficar seco se quiser - Então eu saquei. O rio poderia trazer minha memória de volta. Ainda nao, pensei. Agora só me importa ela.

Tirei a jaqueta, os tenis e a camisa. Mergulhei na água fria e nadei até o fundo. Graças aos meus poderes, pude ver tudo lá embaixo. Encontrei Leticia deitada no fundo, a peguei e dei impulso pra cima. Assim que submergimos, nadei para a margem. Deixei leticia na beira e me joguei ao lado dela. Bum correu até nós com duas toalhas da minha mochila e minha jaqueta. Ele deu as duas toalhas pra Leticia e me jogou a jaqueta.

- Ela precisa de respiração boca a boca – Ele disse

- tem outro jeito – pus a mão na testa de Leticia e ela vomitou toda água de seus pulmões

- como fez isso?

- é água, só fiz sair dos pulmões dela.

Então me toquei. Virei para o lado e vomitei toda água que havia dentro de mim. O rio lete é poderoso o bastante para apagar as memórias de um titã, e eu estava com essa água em meus pulmões. Fiquei deitado no chão ao lado de letícia. Ela havia perdido a maquiagem. Seu cabelo voltou a ser escuro e sua pele voltou a ser morena, nada de chiquinhas, bem melhor. Ela respirava normalmente

- Bum – chamei

- sim?

- acho melhor dormirmos aqui um pouco

- quer que eu fique de vigia desta vez?

- posso confiar?

- me desculpe

- tudo bem

- não, por tudo, voce está tentando ajudar Letícia e eu fiquei com inveja por que, eu não faço nem metade disso.

- nem metade? Voce está brincando comigo

- por que acha isso?

- voce pode voar, sabe esses golpes muito loucos, e é namorado da Letícia, eu deveria ter inveja de voce.

- aposto que voce tem namorada no acampamento

- não, eu gostava dela.

- Letécia, jura?

- é

- já contou pra ela?

- não, ela não gosta de mim e alem disso não sou bom pra ela

- vi tudo que voce fez, voce é bom.

- voce diz isso por que já está com ela

- sim

- cara, voce é um grande trolador.

- não gosto de me gabar muito

- voce poderia ser meu amigo

- achei que já eramos amigos

- eu vou dormir

- boa noite cara

- boa noite Bum

Acordei com a risada. Meu relógio marcava 8 da manhã, no dia seguinte era o prazo para saírmos do mundo inferior. Assim que levantei eu percebi. Estavamos cercados por empousas, espiritos femininos que tem prezas de vampiros e pernas de metal e a outra de bode, sério cara, a mitologia grega é muito sinistra. Bum estava de pé, girando sua adaga. Leticia ainda dormia, só então que eu percebi, eu havia passado a noite ao lado dela. Assim que ela acordasse, jogaria ela de volta no rio. Eu ainda estava sem camisa, RUIM, e ela com a roupa de baixo, A COISA NÃO PARA DE PIORAR.

Peguei uma camisa azul e vesti rapidamente. Posicionei-me ao lado de bum e peguei meu machado. Tirei a espada da cintura e joguei pra ele.

- vai ser melhor com isso – eu disse

- valeu

- podia ter me acordado

- é que voce baba enquanto dorme, então peguei seu celular, filmei e postei no instagram.

- valeu hein

- ah, de nada.

- sao sete delas

- eu mato tres e voce mata quatro

- ou voce mata cinco e eu mato duas

- ou voce mata seis e eu mato uma só

- ou vemos quem mata mais

- fechado, o vencedor leva o que.

- a torta que eu trouxe do acampamento

- aquela que Letícia comeu ontem no almoço

- droga

- chega – uma empousa gritou – observamos voces a noite toda

- e quem perguntou?

- TURN DOWN FOR WHAT – disse Bum

- Conhece isso?

- claro

- enfim – empousa voltou a falar – o amor é lindo não acham

- lindo – eu disse - ele e leticia ficam trocando uns amassos na minha frente, ele têm presas e não sei como ela não pegou sapinho ainda

- ei – disse Bum

- não falamos do demonio – disse a empuosa

- mas

- a criança do mar e a filha da morte

- ambos brincarão com a sorte – disse outra

- o demonio irá matar ou salvar

- e o sangue de netuno ela irá sacrificar – completei – conheço esses versos, li essa profecia antes de vir pra cá.

- sabe que a garota irá te matar

- ela não vai

- o sacrificio irá acontecer, voce querendo ou não

- vão embora

- a filha da morte se ergue e a criança do mar cai

- o que

Ouvi passos atrás de mim. Letícia estava de pé, segurando uma faca. Seus olhos estavam completamente brancos. O som do bater de asas surgiu e várias arai estavam pairando sobre nós agora. Letícia vei pra cima de mim

- bum – eu disse – empousa. Eu cuido de leticia

Ergui o machado. Trocamos alguns golpes e bloqueios. Leticia fez um corte em meu braço e me chutou. Joguei as pernas pro lado e a derrubei

- Pare – gritei – voce tem que ser mais forte

- quem disse – ela gritou de volta

- voce não é assim, voce é minha amiga.

- prove

Bati com a parte chata do machado em sua cabeça, ela apenas cambaleou para trás e voltou a me atacar.

- o sangue de netuno é meu

- sangue – pus a mão no bolso da calça e então tive um idéia – arais – gritei

- o que desejas filho de netuno.

- existe um altar de sacrifios por aqui

- fica pro norte

- quanto tempo, voando.

- cinco minutos

- levem Leticia

- por que fariamos isso

- quem mais se importa com o que voces fazem

- ninguem

- eu me importo, ajudem.

- tudo bem, só desta vez.

- Bum

- já ouvi – ele gritou. Já havia derrubado cinco empusai. Corri até ele, que abriu as asas esqueléticas e deu impulso. Bum esticou a mão para mim e eu peguei. Voamos para o norte. Leticia estava sendo trazida por duas arai, se debatendo e gritando. Por sorte estavamos em uma boa distancia. Avistei o altar grego á vinte metros abaixo

- me solte – eu disse

- voce é louco

- talvez

- boa sorte

Enquanto eu caia, tirei o frasco do bolso. Caí de pé a tres metros do altar

- solten-na – gritei para as arai. Elas soltaram leticia, que caiu no altar. Corri até ela e parei a sua frente. Estendi o frasco para ela

- voce pode acabar com isso de outro jeito

Ela pegou o frasco e me olhou. Seus olhos ainda estavam brancos. Ela partiu o frasco ao meio e o sangue caiu no chão. O liquido começou a fumegar. Aquela fumaça cobriu leticia, então entrou pela sua boca. Ela caiu de joelhos e começou a tossir, então olhou direto pra mim. Seus olhos voltaram ao normal

- Charly – ela disse- voce é o charly

- voce se lembra de mim?

- sua mãe se chamava Let, por isso voce me chamava assim, voce sempre comia pizza no jantar.

- isso é bom. O resto de sua meória vai violtar com o tempo, mas agora, temos que ir

- só mais uma pergunta

- sim

- por que estou apenas com roupa íntima?

- longa história.

Bum pousou ao meu lado

- voces estão bem? – ele perguntou

- sim. Pode nos dar uma carona?

- até aonde?

- campos asfódelos

- vamos voar

Aterrissamos perto de uma arvore e passamos o resto do dia procurando seu espírito. Encontramos às 7 da noite e a transição foi estranha. O espirito entrou no fantasma como fumaça, então elas viraram uma só. Andamos de volta as portas de Orfeu, Leticia vestia um dos meus jeans e minha jaqueta. Assim que entramos no tunel, tudo começou a tremer.

- o que é isso? – leticia perguntou

- o labirinto de dedalo

- o que isso tem a ver?

- toda vez que um pedaço novo se forma, tudo aqui treme.

- e agora?

- corremos

Entramos correndo no tunel. O chão abaixo de nós começou a se quebrar e o teto estava caindo. Uma nuvem de fumaça nos seguia por trás. Bum nos carregou até certo ponto, então aconteceu. Uma estalactite caiu sobre nós, porem bum nos jogou para frente e foi esmagado. A nuvem nos alcançou então nos abaixamos. Assim que a poeira abaixou, conseguimos encontrar bum abaixo dos destroços. Letícia se ajoelhou ao seu lado, ela apertou a mão dele, pelo menos a que estava pra fora dos escombros.

- Letícia – disse Bum – eu fui bom para voce?

- voce foi demais – ela respondeu chorando

- missão cumprida – então ele se virou para mim – voce sempre será meu amigo

- eu vou te buscar tambem – eu disse – eu prometo

- não faça isso, Charly, de qualquer forma, não posso sair do mundo inferior.

- vamos te visitar

- isso será bom, bom, bom – ele disse então se foi. Leticia estava paralisada.

- leticia – chamei – leticia, Let.

- não consigo deixá-lo

- por favor, não faça isso.

- ele morreu por nós

- por isso voce tem que ir, mostre que o sacrifício dele não foi em vão – estendi a mão para ela – voce vem?

Ela pegou minha mão então voltamos a correr. A poeira caia á nossa volta, tudo tremia e se despedaçava, então vi a luz a nossa frente.

- All my life you stood by me

   Wen no on else was ever behing men

   All these lighters i can blad me

   With four love nobare can drag me down

As pedras se moveram e saímos no central park. Era noite, então não havia ninguem lá. Letícia ficou de pé e se virou para mim.

- voce tem feito muitas coisas por mim – ela disse – e não posso negar que ficamos próximos nesses últimos dias. Eu só queria agradescer – Ela jogou os braços por cima de meus ombros, e me beijou, na boca. Senti meu cerebro derretendo, o que era estranho, pois não sabia que eu tinha um. Ela se afastou e me encarou.

- isso nunca aconteceu

- não

- pra casa?

- pra casa

Consegui um taxi por perto e pedi para nos levar ao acampamento meio – sangue.

 

 

Enquanto isso, nas profundezas do tartáro.

- não contou pro garoto, não é?

- contei o que?

- a verdade sobre a amiga dele

- não contei

- isso é bom, ela está livre da maldição, mas os outros não irão concordar com sua atitude, e será uma questão de tempo até Charly Ryan e Percy Jackson entrarem em rota de colisão.

- deixe o garoto em paz

 

CHARLY RYAN VOLTARÁ


Notas Finais


PROXIMO; CHARLY RYAN VS PERCY JACKSON


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