Lá estava eu, no central park em frente ás portas de Orfeu. Cantei drag me down e as pedras se mecheram até formarem uma fenda para eu passar. Adentrei no túnel escuro, em meu caminho para salvar minha amiga Letícia dela mesma, de sua maldição.
CHARLY RYAN E A BUSCA POR LETÍCIA
A MALDIÇÃO DOS FILHOS DA MORTE
Conforme eu descia para o mundo inferior, meus sentidos gritavam para eu dar meia volta e sair dali. Havia uma espada presa ao meu cinto, meu machado disfarçado de pendrive em meu bolso e uma faca presa á minha perna. Eu usava jeans preto, camisa cinza, tenis e jaqueta de couro preta. Minha mochila tinha comida e roupas para duaspessoas por cinco dias, visto que eu precisavalevar Letícia até o rio lete, ao asfódelos e depois ao palácio de hades. Saí à beira do rio estige.
- dois quilometros pro leste – li em minha bússola – floresta das arai
Sabe quando voce assiste Maze Runner e pensa ‘ esse Thomas corre’? ou torce pelo Bolt nas olípiadas? Quem corre sou eu. Letícia estava no leste, então fui pra lá.
Corri naquela direção até ouvir a risada. Uma risada estrangulada, rouca. Então vieram o bater de asas e as velhas carecas com asas. As arai pousaram em várias das arvores sinistras na minha volta.
- morte ao filho de Poseidon – elas gritaram
- na verdade, sou filho de Netuno, o lado romano.
- tanto faz, escolha uma maldição e voce morrerá com ela.
- já tenho uma para lidar, quem sabe na próxima então.
- sim, a maldição de sua amiga.
- o que sabem?
- tudo, amnésia, loucura, ela vai tematar da forma que ela sabe que voce mais teme.
- ela me conhece
- ela perdeu a memória
- ela vai se lembrar de mim
- vamos estar lá quando o momento chegar
Então elas abriram asas de morcego elevantaram voo. Se as arai, espirítos legítimos da maldição me deixaram ir, era por que as coisas não estavam boas promeu lado. O céu estava vermelho sangue, então quer dizer que jáerapor dosolnomundo dos vivos. Cheguei até uma clareira e deitei em um tronco caído no chão. Meus amigos deviam estar assistindo o por do sol na colina meio-sangue, e eu aqui em uma missão suícida. Comi um sanduíche e dormi um pouco, então vem a parte que eu mais odeio: Sonhos.
Meus sonhos mostraram a morte de leticia. Tanto que acordei com o grito dela caindo do empire state. Um galho se quebrou proximo de mim. Puxei a espada. Algo voou por cima de mim e me acertou, então pousou a minha frente. Era um cara de 17 anos com asas de esqueleto. Puxei a espada, ele tirou, mano a mano. Levei um soco no olho, levantei, levei na boca, levantei levei no nariz, levantei. Chutei-lhe o peito e soquei seu rosto. Algo segurou meu ombro e me puxou para trás. Então eu a vi. Ela estava com o cabelo branco, preso por duas chiquinhas, uma azul e a outra rosa, usava shorts, camisa branca com alguns rasgos, jaqueta, luvas de couro e maquiagem sinistra. Tirando isso, e o taco de beisebol, ela estava normal.
- leticia – eu disse me levantando. Aqui vai um conselho: nunca tente abraçar uma garota quando ela está com um taco de madeira bem pesado. Assim que abri os braços, Letícia me acertou na testa.
- quem é voce? – ela perguntou
- não se lembra de mim?
- não, eu deveria?
- sim
- vou perguntar de novo, quem é voce?
- Charles Ryan, filho de Netuno.
- o que voce quer?
- te salvar
- da maldição?
- voce sabe?
- sim, mas não sabia que alguem viria me ajudar.
- mas eu vim
- só voce?
- é
- como voce vai me salvar?
- quero levá-la ao rio lete, recuperar sua memória, depois ao asfódelos, pegar seu espírito de volta e então ir pra casa..
- estou dentro
- tão simples assim?
- sim.. é que nunca acontece nada de interessante por aqui sabe
- perfeito
- Bum vem tambem
- quem?
- meu namorado
- o asas de esqueleto?
- é
- nem pensar
- eu tenho um taco de beisebol
- acho melhor trazer mais um, seria bom.
- essa coisa não fala?
- falo sim – disse Bum
Juntos, fomos para o leste. Leticia ficou cantando e saltitando na nosa frente. Bum não parava de me olhar
- o que foi?
- voce aparece aqui, me bate, e tenta levar leticia embora.
- aqui não é um lugar pra ela
- ela me tem
- eu prometi salva-la
- ela não precisa de voce
- nem de voce
- cale a boca
- quero ver me obrigar
Naquele momento, Letícia veio correndo até nós. Ela passou a andar ao meu lado, enquanto Bum abriu as asas de esqueleto e voou acima de nós.
- Charles – disse Leticia – empresta sua espada
- pra que
- é que eu vi umas frutas em uma dessas árvores e eu queria pegar
- eu tenho comida aqui
- tem
- sim – abri minha mochila e dei para ela meu pacote de Trakinas, que ela pegou e saiu correndo na frente.
- Não vai conquistá-la assim – disse Bum
- o que
- Leticia está muito bem aqui
- VOCE QUER BRINCAR NO INFERNO – ela gritou
- é. muito bem – eu disse então saí. Pela segunda vez Leticia veio até mim. Ela já havia comido todo pacote
- ei Charles, o que voce faz para se divertir lá em cima?
- Eu gosto de ficar com meus amigos
- amigos, outros como voce?
- mais ou menos, são vários semideuses.
- então só porque voce veio?
- Achei melhor vir sozinho - menti, odiando a mim mesmo por ter feito isso. Semideuses como Leticia e eu são poderosos demais, nós mesmos quase destruimos a floresta quando lutamos um contra o outro, isso quando ela estava ‘normal’,ninguem queria encontrar ela nesse estado. Olhei para meu relógio e vi que já era meio – dia.
- Antes de continuar vamos parar pra comer, chegaremos ao rio lete as tres – Abri tres latas de coca, comi minha lasanha na lancheira termica e depois fiquei olhando Leticia acabar com todo pudim.
- o que foi – ela perguntou
- nada – Bum comeu todas as maçasque eu havia trazido
- dormir – ele disse
- acordo voces em uma hora – Bum se encolheu e dormiu. Leticia pegou uma das minhas jaquetas e usou como travesseiro. Assumi o turno de vigia enquanto eles dormiam. Fiquei observando minha amiga dormir, me perguntando quanto tempo até ela perder toda a sanidade e tentar me matar.. Meu celular começou a vibrar então atendi
- alo
- e aí, Ryan, poneis com asas e garotas demonios uh-uh-uh.
- Louis, pra começar são pegasos, e Leticia não é um demonio.
- eu sei cara, só quis animar um pouco, como está aí em baixo?
- tudo bem, quase no lete, então os asfódelos e aí é só voltar.
- já achou ela?
- já
- e aí?
- vou mandar uma foto
- nudes
- NÃO, se liga só:
- Cara, essa aí é ela?
- é
- muito diferente
- como estão aí em cima?
-o jogo de ontem foi bom, ganhamos.
- e Jake
- ele está namorando sua irmã
- o que?
- zoeira, ele está aqui.
- passa pra ele
- e aí, Aquaman.
- pararaios, e aí.
- tudo bem
- tirando o olho inchado, o corte no lábio, o nariz com ematomas e o galo na testa, tudo bem.
- o, apanhou de quem?
- de quem voce acha?
- Ciclopes
- não. pior
-dela
-é
- Eu vou desligar agora, cara.
- volto emtres dias
- legal, um abraço cara e boa sorte.
- valeu, tchau
Algo cravou as garras em meu ombro, me virei e vi bum segurando uma esfera cheia de espinhos, e tinha outra igual em meu ombro esquerdo.
- o que está fazendo – rangi
- acabando com sua vida miserável – ele lançou a outra, mas consegui desviar desta. Ele avançou em mim. Saquei minha espada. Bum cortou minha mão e chutou a espada longe. Ele me deu uma rasteira, então chamei na emergencia. Meu pendrive se transformou em um machado de lamina dupla e ataquei. Eu havia decorado os movimentos de Bum, então eu não apanhava tanto como antes. Ganhei um soco no peito e caí de novo (diz aí, por que me derrubam tanto, hein?) Então ela me salvou. Letícia pulou nas costas de Bum e bateu nele com o taco. Ele a jogou no chão, e ela virou para mim.
- Charles, sou eu e voce.
- vamos
Letícia pegou seu taco, juntei meu machado. Acertei bem abaixo do braço. Leticia bateu na cabeça do demonio, acertei a parte chata do machado no ombro dele, leticia bateu na barriga, soquei,ela chutou, demos um nocaute juntos e ele apagou.
- o que deu nele – leticia perguntou
-não.. - Cambaleei para trás e apaguei. Veneno. A esfera continha veneno, e eu fiquei com ela no ombro enquanto lutava. E os sonhos voltaram.
No sonho, Leticia e eu estavamos em uma depressão e nela havia um altar grego. Sacrifício. A palavra veio a minha mente do nada. Leticia puxou uma faca e cravou em meu peito. Então meu sangue passou a escorrer por todo o altar e aí eu acordei.
Já haviamos saído da floresta. Eu estava apoiado em uma pedra. Não vestia mais minha jaqueta e a manga esquerda de minha camisa havia sido arrancada. Leticia estava ajoelhada ao meu lado, pressionando um pano contra meu ombro. Eu me sentia melhor, talvez o efeito do veneno já houvesse passado.
- ah
- não faça esforço – ela disse – consegui tirar o veneno, mas voce ainda está ferido.
- como
- cravei minha faca em seu ombro, tirei o veneno e um pouco de seu sangue.
- Bum
- dormindo – ela apontou para o outro lado, no qual o demonio dormia – ele não vai lembrar de nada.
- o que voce fez
- acertei a cabeça dele com força
- temos que continuar
- desacanse mais
- são tres horas, se saírmos agora chegamos ao lete no por do sol.
- tudo bem, mas não vai ser fácil, não posso garantir que ele vai te atacar de novo.
- obrigado
- não me agradeça, como voce mesmo disse, é só uma questão de tempo até eu ficar louca
Ela levantou e arrumou nossas coisas. Ao meu lado havia uma tijela com um liquido vermelho. Enchi um frasco com meu sangue e pus no bolso. Vesti outra camisa e peguei minha jaqueta de volta. Voltamos a andar. Bum agora apenas me perguntava sobre o acampamento em vez de me ameaçar. Em um momento esbarramos em umas quimeras, depois em um ciclope que queria jogar cartas e com alguns dos meios-sangues mortos atraves das épocas, desde Teseu até Victor, meu rival no acampamento. Chegamos ao lete ás seis. Concentrei meu poder no rio para ele correr ao contrário, trazendo a memoria de Leticia devolta.
- não vou aguentar muito – eu disse- vai
Ela tirou o casaco, os tenis, o short e a camisa. Desamarrou as chiquinhas e andou até a água.
- Vai de lencinho aí? – perguntou Bum
- pra que?
- está babando
- voce tambem
- e?
- passa um, cara.
Secamos nossa baba e ficamos observando. Leticia mergulhou no rio e nadou até o fundo. Ela demorou muito para voltar
- tem algo errado, Charles.
- eu vou buscá-la
- eu vou
- eu sou o namorado dela
- eu posso rspirar debaixo dágua
- tá, mas e o rio?
- segure meu machado, ele vai segurar o rio.
- não vai ter efeito em voce?
- eu posso ficar seco se quiser - Então eu saquei. O rio poderia trazer minha memória de volta. Ainda nao, pensei. Agora só me importa ela.
Tirei a jaqueta, os tenis e a camisa. Mergulhei na água fria e nadei até o fundo. Graças aos meus poderes, pude ver tudo lá embaixo. Encontrei Leticia deitada no fundo, a peguei e dei impulso pra cima. Assim que submergimos, nadei para a margem. Deixei leticia na beira e me joguei ao lado dela. Bum correu até nós com duas toalhas da minha mochila e minha jaqueta. Ele deu as duas toalhas pra Leticia e me jogou a jaqueta.
- Ela precisa de respiração boca a boca – Ele disse
- tem outro jeito – pus a mão na testa de Leticia e ela vomitou toda água de seus pulmões
- como fez isso?
- é água, só fiz sair dos pulmões dela.
Então me toquei. Virei para o lado e vomitei toda água que havia dentro de mim. O rio lete é poderoso o bastante para apagar as memórias de um titã, e eu estava com essa água em meus pulmões. Fiquei deitado no chão ao lado de letícia. Ela havia perdido a maquiagem. Seu cabelo voltou a ser escuro e sua pele voltou a ser morena, nada de chiquinhas, bem melhor. Ela respirava normalmente
- Bum – chamei
- sim?
- acho melhor dormirmos aqui um pouco
- quer que eu fique de vigia desta vez?
- posso confiar?
- me desculpe
- tudo bem
- não, por tudo, voce está tentando ajudar Letícia e eu fiquei com inveja por que, eu não faço nem metade disso.
- nem metade? Voce está brincando comigo
- por que acha isso?
- voce pode voar, sabe esses golpes muito loucos, e é namorado da Letícia, eu deveria ter inveja de voce.
- aposto que voce tem namorada no acampamento
- não, eu gostava dela.
- Letécia, jura?
- é
- já contou pra ela?
- não, ela não gosta de mim e alem disso não sou bom pra ela
- vi tudo que voce fez, voce é bom.
- voce diz isso por que já está com ela
- sim
- cara, voce é um grande trolador.
- não gosto de me gabar muito
- voce poderia ser meu amigo
- achei que já eramos amigos
- eu vou dormir
- boa noite cara
- boa noite Bum
Acordei com a risada. Meu relógio marcava 8 da manhã, no dia seguinte era o prazo para saírmos do mundo inferior. Assim que levantei eu percebi. Estavamos cercados por empousas, espiritos femininos que tem prezas de vampiros e pernas de metal e a outra de bode, sério cara, a mitologia grega é muito sinistra. Bum estava de pé, girando sua adaga. Leticia ainda dormia, só então que eu percebi, eu havia passado a noite ao lado dela. Assim que ela acordasse, jogaria ela de volta no rio. Eu ainda estava sem camisa, RUIM, e ela com a roupa de baixo, A COISA NÃO PARA DE PIORAR.
Peguei uma camisa azul e vesti rapidamente. Posicionei-me ao lado de bum e peguei meu machado. Tirei a espada da cintura e joguei pra ele.
- vai ser melhor com isso – eu disse
- valeu
- podia ter me acordado
- é que voce baba enquanto dorme, então peguei seu celular, filmei e postei no instagram.
- valeu hein
- ah, de nada.
- sao sete delas
- eu mato tres e voce mata quatro
- ou voce mata cinco e eu mato duas
- ou voce mata seis e eu mato uma só
- ou vemos quem mata mais
- fechado, o vencedor leva o que.
- a torta que eu trouxe do acampamento
- aquela que Letícia comeu ontem no almoço
- droga
- chega – uma empousa gritou – observamos voces a noite toda
- e quem perguntou?
- TURN DOWN FOR WHAT – disse Bum
- Conhece isso?
- claro
- enfim – empousa voltou a falar – o amor é lindo não acham
- lindo – eu disse - ele e leticia ficam trocando uns amassos na minha frente, ele têm presas e não sei como ela não pegou sapinho ainda
- ei – disse Bum
- não falamos do demonio – disse a empuosa
- mas
- a criança do mar e a filha da morte
- ambos brincarão com a sorte – disse outra
- o demonio irá matar ou salvar
- e o sangue de netuno ela irá sacrificar – completei – conheço esses versos, li essa profecia antes de vir pra cá.
- sabe que a garota irá te matar
- ela não vai
- o sacrificio irá acontecer, voce querendo ou não
- vão embora
- a filha da morte se ergue e a criança do mar cai
- o que
Ouvi passos atrás de mim. Letícia estava de pé, segurando uma faca. Seus olhos estavam completamente brancos. O som do bater de asas surgiu e várias arai estavam pairando sobre nós agora. Letícia vei pra cima de mim
- bum – eu disse – empousa. Eu cuido de leticia
Ergui o machado. Trocamos alguns golpes e bloqueios. Leticia fez um corte em meu braço e me chutou. Joguei as pernas pro lado e a derrubei
- Pare – gritei – voce tem que ser mais forte
- quem disse – ela gritou de volta
- voce não é assim, voce é minha amiga.
- prove
Bati com a parte chata do machado em sua cabeça, ela apenas cambaleou para trás e voltou a me atacar.
- o sangue de netuno é meu
- sangue – pus a mão no bolso da calça e então tive um idéia – arais – gritei
- o que desejas filho de netuno.
- existe um altar de sacrifios por aqui
- fica pro norte
- quanto tempo, voando.
- cinco minutos
- levem Leticia
- por que fariamos isso
- quem mais se importa com o que voces fazem
- ninguem
- eu me importo, ajudem.
- tudo bem, só desta vez.
- Bum
- já ouvi – ele gritou. Já havia derrubado cinco empusai. Corri até ele, que abriu as asas esqueléticas e deu impulso. Bum esticou a mão para mim e eu peguei. Voamos para o norte. Leticia estava sendo trazida por duas arai, se debatendo e gritando. Por sorte estavamos em uma boa distancia. Avistei o altar grego á vinte metros abaixo
- me solte – eu disse
- voce é louco
- talvez
- boa sorte
Enquanto eu caia, tirei o frasco do bolso. Caí de pé a tres metros do altar
- solten-na – gritei para as arai. Elas soltaram leticia, que caiu no altar. Corri até ela e parei a sua frente. Estendi o frasco para ela
- voce pode acabar com isso de outro jeito
Ela pegou o frasco e me olhou. Seus olhos ainda estavam brancos. Ela partiu o frasco ao meio e o sangue caiu no chão. O liquido começou a fumegar. Aquela fumaça cobriu leticia, então entrou pela sua boca. Ela caiu de joelhos e começou a tossir, então olhou direto pra mim. Seus olhos voltaram ao normal
- Charly – ela disse- voce é o charly
- voce se lembra de mim?
- sua mãe se chamava Let, por isso voce me chamava assim, voce sempre comia pizza no jantar.
- isso é bom. O resto de sua meória vai violtar com o tempo, mas agora, temos que ir
- só mais uma pergunta
- sim
- por que estou apenas com roupa íntima?
- longa história.
Bum pousou ao meu lado
- voces estão bem? – ele perguntou
- sim. Pode nos dar uma carona?
- até aonde?
- campos asfódelos
- vamos voar
Aterrissamos perto de uma arvore e passamos o resto do dia procurando seu espírito. Encontramos às 7 da noite e a transição foi estranha. O espirito entrou no fantasma como fumaça, então elas viraram uma só. Andamos de volta as portas de Orfeu, Leticia vestia um dos meus jeans e minha jaqueta. Assim que entramos no tunel, tudo começou a tremer.
- o que é isso? – leticia perguntou
- o labirinto de dedalo
- o que isso tem a ver?
- toda vez que um pedaço novo se forma, tudo aqui treme.
- e agora?
- corremos
Entramos correndo no tunel. O chão abaixo de nós começou a se quebrar e o teto estava caindo. Uma nuvem de fumaça nos seguia por trás. Bum nos carregou até certo ponto, então aconteceu. Uma estalactite caiu sobre nós, porem bum nos jogou para frente e foi esmagado. A nuvem nos alcançou então nos abaixamos. Assim que a poeira abaixou, conseguimos encontrar bum abaixo dos destroços. Letícia se ajoelhou ao seu lado, ela apertou a mão dele, pelo menos a que estava pra fora dos escombros.
- Letícia – disse Bum – eu fui bom para voce?
- voce foi demais – ela respondeu chorando
- missão cumprida – então ele se virou para mim – voce sempre será meu amigo
- eu vou te buscar tambem – eu disse – eu prometo
- não faça isso, Charly, de qualquer forma, não posso sair do mundo inferior.
- vamos te visitar
- isso será bom, bom, bom – ele disse então se foi. Leticia estava paralisada.
- leticia – chamei – leticia, Let.
- não consigo deixá-lo
- por favor, não faça isso.
- ele morreu por nós
- por isso voce tem que ir, mostre que o sacrifício dele não foi em vão – estendi a mão para ela – voce vem?
Ela pegou minha mão então voltamos a correr. A poeira caia á nossa volta, tudo tremia e se despedaçava, então vi a luz a nossa frente.
- All my life you stood by me
Wen no on else was ever behing men
All these lighters i can blad me
With four love nobare can drag me down
As pedras se moveram e saímos no central park. Era noite, então não havia ninguem lá. Letícia ficou de pé e se virou para mim.
- voce tem feito muitas coisas por mim – ela disse – e não posso negar que ficamos próximos nesses últimos dias. Eu só queria agradescer – Ela jogou os braços por cima de meus ombros, e me beijou, na boca. Senti meu cerebro derretendo, o que era estranho, pois não sabia que eu tinha um. Ela se afastou e me encarou.
- isso nunca aconteceu
- não
- pra casa?
- pra casa
Consegui um taxi por perto e pedi para nos levar ao acampamento meio – sangue.
Enquanto isso, nas profundezas do tartáro.
- não contou pro garoto, não é?
- contei o que?
- a verdade sobre a amiga dele
- não contei
- isso é bom, ela está livre da maldição, mas os outros não irão concordar com sua atitude, e será uma questão de tempo até Charly Ryan e Percy Jackson entrarem em rota de colisão.
- deixe o garoto em paz
CHARLY RYAN VOLTARÁ
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.