História Charly Ryan e a nova geração de heróis do olimpo - A ASCENSÃO DE CAOS

Nova York era o marco zero. A pior parte, eramos dez adolescentes contra um exercito de monstros, mas agora, Let caia em direcao a morte. Vou explicar desde o inicio.

Fazia um mes desde que eu quase matara Percy em Wasshigton, entao encontramos a ultima dos dez e ai aconteceu. Um exercito de monstros invadiu nova York durante a noite, matou dezenas de pessoas e agora iriam lancar um raio de energia direto do predio marriot plaza, pelo menos foi o que pensamos. Quiron disse para nenhum semideus sair do acampamento ate os deuses se manifestarem. Percy, Jason, Thalia, Nico, Let, Jake, Thomas, Amanda, May e eu fomos ate a cidade para lutar. Caimos em uma armadilha de caos. O predio em que estavamos foi partido ao meio. A parte superior tombou de lado e ficou apoiada no predio vizinho. Cada um de nos caiu em uma coluna ou parede, impedindo de cair direto contra o chao. Jake estava mais abaixo. Preso em uma das janelas de vidro. Seu pe estava coberto de escombros. Olhei para cima e vi Let caindo com velocidade. Fiz o que nenhum de nos deveria fazer. Fiquei de pe na coluna, me equilibrando, dei impulso e pulei

- Charly – Percy gritou – nao faz isso

Eu nao podia ouvi-lo. Estiquei os braços para pegar Let, mas minha onda de adrenalina se foi. Comecei a cair. Bati de costas em uma coluna e entao aterrissei de barriga em outra mais abaixo. A dor parecia insuportavel. Let passou caindo atras de mim.

O.k. vamos voltar ao inicio da historia, onde eu havia parado.

Joguei-me pra tras e cai atras de let. Consegui segura-la pelo tornozelo e puxa-la. Ficamos abracados enquanto caiamos. Iriamos morrer, e eu tínhamos vivido por seis meses apenas. Eu era apenas um garoto, deveria ir para escola, ver TV, ter uma namorada em vez de sempre lutar contra monstros. Era o fim. Eu sentia o vento em meus ouvidos, as maos de let apertando meu pescoco, a mao agarrando minha jaqueta, Hein?

- aguenta ai – disse Thomas. Amanda segurava Thomas, que nos segurava. Eles estavam em uma das paredes. Olhei jake mais abaixo, duas colunas. Ergui let e Thomas a pegou.

- thalia – gritei. Ela pos a cabeca pra fora da coluna – mire naquele vidro – apontei para jake

Joguei-me para baixo. Peguei a coluna perto de Jake

- Jake – gritei

Ele olhou pra cima e esticou a mao. Consegui agarrar seu pulso e ele apertou o meu. Uma flecha cortou o ar e quebrou o vidro abaixo de Jake. Os escombros e o vidro estilhacado cairam. Jake ficou suspenso no ar, balancando as pernas. Vi a escada de incendio do predio vizinho abaixo.

- Vai la – eu disse

- o que

Soltei jake e ele caiu na escada. Jason e Jake vieram voando e pegando um de cada vez, levando para a escada. Conseguimos sair do predio e nos reunimos na rua.

- precisamos nos dividir – eu disse

- voce esta louco – disse May

- se queremos chegar ate o Marriot temos que ir lutando contra essas coisas

- ele ta certo – disse Amanda – somos dez, cinco duplas.

- sim

- Charly – Nico chamou – seria melhor voce e mais alguem ir ate o Marriot, o resto de nos protege as pessoas aqui.

- eu concordo – disse Thalia

- certo – pensei em algumas combinacoes que dariam certo e nos dividi – Percy, voce e thalia cuidam das coisas aqui no solo. May e Tom (ficaram vermelhos), voces dois tem que tirar essas pessoas daqui, leven-nas para os metros. Jason e Nico procurem cobrir um perimetro, nao deixem se espalharem muito. Amanda e Let, Muitos monstros vao vir atras de mim, me deem cobertura e Jake, voce vem comigo.

Percy e Thalia correram para a Madson, Jason e nico voaram para a Brodway, Amanda e Let foram pro Brooklin, Thomas e may foram para a estacao central. Jake e eu corremos para o Central park. Meia duzia de quimeras nos esperava la.

- lembra quando enfrentamos os lestrigoes semana passada, foi onde mesmo? – Jake perguntou, tirando a lanca das costas.

- Malibu, voce tirou a cueca e fez uma bandeira branca pra eles pararem de atirar (Deadpool desculpe a referencia, eu sou seu fa).

- foi quando voce foi pegar as maos de Let quando vencemos e acabou pegando os peitos dela?

- eu havia levado uma pancada na cabeca

- eu chamo de safadeza

As quimeras rugiram. Atacamos juntos. Cravei a lamina na cabeca de uma, Jake cortou a pata de outra e fincou a lanca em seu coracao. Joguei-me por baixo de outra e dilacerei sua barriga, Jake pulou por cima de mim e matou outra. As duas ultimas foram muito burras ou muito corajosas, avancaram em nos, mas foi apenas para Jake esplodi-las com um raio.

- Vamos – ele disse

Corremos mais um pouco ate chegarmos ao playground. Varios brinquedos estavam por ali, alem do ciclope de 4 metros andando de balanco. Ele nos viu e revirou o olho, como se dissesse ‘nao da nem pra brincar um pouco hoje em dia’. Ele puxou um taco gigante e avancou.

- guarde o machado – disse Jake

- o que

- tive uma ideia

Pus o machado nas costas. Jake bateu com a lanca no ciclope  e a jogou para mim. Cravei no queixo do monstro e lancei de volta para jake, ele bateu no peito do ciclope e jogou de novo pra mim. Acertei o braco do monstro e me joguei pra tras. Girei a lanca e a joguei em linha reta no ciclope. Ela cravou em seu pescoco e ele se desfez em po.

- demais – disse jake.

- normal

Devolvi a lanca e voltamos a correr. Consegui avistar o marriot a meio quilometro a frente.  Havia uma nuvem negra acima do local, mesmo que o ceu estivesse azul. Harpias pularam la de cima e puosaram a nossa frente. Tres no total, tirando a que jake matou em pleno ar. Ginguei ate a mais proxima e arranquei sua cabeca. Jake perfurou a outra, mas a terceira o pegou pela gola e voou de volta pro predio.

- Jake – gritei. Ele deixou a lanca cair no chao. Sozinho nao dava, eu nao iria conseguir, entao me lembrei. Quando eu apareci no acampamento e lutado contra Let, me chamaram de raro de poseidon. Eu nunca entendi isso, mas agora era hora de tentar. Respirei fundo e pensei no momento que acabou de acontecer. Senti meus bracos ficando molhados. Eu lutando contra percy em Wasshington, a morte de bum, o acidente de Louis. Meu corpo estava encharcado. Era isso, eu produzia agua de meu proprio corpo em vez de apenas manipula-la. Peguei a lanca de jake e corri. Joguei uma torrente de minha propria mao nos lestrigoes que guardavam a entrada, afoguei as empousai no saguao, fiz uma onda e ela me guiou pela escada acima. Quando cheguei ao ultimo andar, nao pude respirar. O teto havia sido arrancado, uma sombra negra estava parada no meio, saindo da nuvem acima do predio. Jake nao estava a vista, mas deveria estar por perto

- bem vindo, Charles ryan – disse uma voz masculina.

- quem e voce

- seu pior pesadelo

- o quiron so de cueca

- nao seja tapado

- voce e Caos

- acertou. Em breve o sangue de netuno sera derramado

- sou filho de Poseidon

- quando se apresentou as arai, voce disse ser filho de netuno.

- como sabe disso

- bum, o demonio, ele deveria te matar, mas ele se apaixonou pela filha de Hades.

- ele trabalhava pra voce

- Bum falhou, entao Luke casttelan foi ao mundo mortal, usou sua irma para fazer voce e Percy Jackson se matarem.

- ele tambem falhou

- bum nao te contou, mas o fato de voce salvar sua namorada do mundo inferior foi o comeco da guerra, sua irma foi o estopim.

- Se voce queria tanto me matar, por que voce mesmo nao fez isso.

- esta forma esta fraca. No momento eu estou reunindo forca o suficiente para te matar, assim que eu estiver com forca total, os proprios olimpianos cairam perante mim.

- eu vou te impedir

- pobre Charles ryan, nao sabe quem e, de onde veio pra onde vai, sem pai, sem mae, sozinho no mundo.

- ele nao esta sozinho – disse uma nova voz. Amanda estava parada na porta, com Let ao seu lado – ele tem a mim. Sua irma

- sua prima disse Let

- e seu amigo – Jake entrou voando pela janela

Senti uma enorme gratidao por cada um deles. Todos tinhamos historias juntos.

- voce esta certo Caos – eu disse - eu nao sei quem sou, nem de onde vim, nem pra onde vou. Poseidon ou netuno nunca falaram comigo, mesmo tendo me reconhecido. Mas esta errado. Eu nao estou sozinho, eu tenho uma familia, e ela esta bem aqui comigo. E quanto a mae, sei onde encontra-la e vou atras dela depois que isso acabar

Erguemos as armas e atacamos. Soltei torrentes em Caos, Jake invocou um raio, Let fazia as sombras lhe tornarem forte e Amanda soltava flechas esplosivas.

- Nao – berrou caos – assim nunca ficarei forte

- esse e o objetivo – Let disse

Acertei a lamina do machado na sombra, que parecia ter um humano dentro. Entao esplodiu e cada um de nos voou para um canto. A sombra sumiu e a nuvem acima comecou a se desmanchar.

- vencemos – perguntou Jake

- ainda nao, pirralhos – a voz de caos disse. Um homem estava no centro do local. Parecia muito mal, sangrando e com as costas arqueadas, olhos roxos e cortes em todo lugar – voces cortaram minha conexao com minha essencia, minha forca de vida.

- como pode ainda estar aqui – eu disse

- Charly, voce poderia ter se rendido, eu teria devolvido sua memoria.

- minha memoria, esta com voce.

- voce estava viajando por uma ponte quando eu ataquei, derrubei a ponte e te joguei no mar. voce chegar ao acampamento deve ter sido um truque de Poseidon ou netuno, mas sim, estou com suas memorias.

- devolva-as, e eu te deixarei ter uma morte rapida.

 - se eu morrer, sua memoria sera destruida e voce nunca sabera quem e.

- Nao escute-o charly – gritou Amanda

- voce podera ter sua vida de volta – disse caos – apenas chame meus monstros, deixarei seus amigos viverem.

- charly – Jake gritou – nao de ouvidos a ele

- voce podera saber quem e

Levantei-me e andei ate Caos. Ele abriu um pequeno sorriso. Cravei a lamina do machado em seu peito.

- eu ja sei quem sou – eu disse – sou charly ryan, filho do deus do mar, tenho uma familia, sei pra onde vou, Miami, onde minha mae esta. Fique com minha memoria, nao preciso dela.

- voce abusa de si mesmo – ele disse, cuspindo sangue.

- volta pro tartaro – puxei a lamina pra cima. Partindo sua cabeça em duas.

Cambaleei pra tras, mas jake me pegou.

- mandamos bem – eu disse

- mandamos – ele riu

Virei-me e o abracei.  Esse cara era meu irmao. Amanda me abracou tambem e deu um grande beijo em minha bochecha. Depois ela abracou Jake. Let veio ate mim. Ela jogou os bracos sobre meus ombros e me beijou, nosso segundo beijo. Eu estava coberto de suor, sangue e poeira, ela tambem. Mas nao importava. Estavamos vivos e juntos. Ela se afastou e sorriu.

- eu amo voce – eu disse

- tambem te amo – ela respondeu e me beijou de novo

- isso ai – gritou Jake – e o meu garoto

 

DOIS DIAS DEPOIS

 

Percy havia me dito que no instante em que Caos foi derrotado todos os monstros morreram. Estavamos bem. Voltamos pro acampamento e todos ouviram os relatos. Thomas havia pedido May em namoro, Liam que nao era um dos dez quis voltar com Amanda, mas ela nao e burra, esta com Louis. Jake agora e o figurao do acampamento.

 

Estavamos unidos na praia, ele e eu conversando quando Netuno surgiu do mar e falou comigo.

- sinto muito – ele disse – mas voce tinha que encontrar o proprio caminho

- tudo bem – eu disse – mas, voce poderia ter aparecido antes, ou me guiado quando precisei.

- voce se saiu muito bem, a moeda de Zeus, o resgate de Let, a batalha no aeroporto, eu sempre estive la. Acontece que voce nunca precisou de mim.

- voce nao pode conseguir minhas memorias devolta, pode.

- suas memorias foram destruidas assim que voce mandou Coas de volta pro tartaro.

- mas ta legal, eu estou bem, mesmo sem ela.

- voce e um heroi Charly

- obrigado pai – esse palavra ainda teria que ser praticada

- presumo que eu tenho que ir. Ate mais, Charles.

- espere

- sim

- eu sou romano ou grego

- voce e filho de netuno, mas escolheu ser grego.

- entao eu sou grego, mas filho de um deus romano.

- sim

Ele se foi, em uma brisa do oceano.

 

Pus jeans, camisa preta, all star e flanela azul. Let, Jake e Amanda me esperavam no alto da colina. Let me beijou e me deu a mao. Jake tentou colocar o braco em volta do meu ombro, mas nao conseguiu por ser muito baixo. Pus o braco em volta dele e sorri para Amanda. Juntos, pegamos um taxi ate a rodoviaria, de onde pegamos um onibus para Miami.

- Tem certeza que e aqui – perguntou Let

- e o que diz o cartao – li o endereco.

Bati na porta da casa, uma casa de dois andares enorme. Quem atendeu foi uma moca loira de olhos castanhos. Ela deviia ter uns trinta e dois, mas seu rosto parecia dizer vinte e puocos.

- Charles – ela me abracou – seis meses

- tambem senti sua falta, mae.

Minha mae nos serviu de bolinhos e cha. Jake gostou mais dos bicoitos. Fiz muitas perguntas, mamae tinha todas as respostas. Quando perguntei minha idade ela disse que eu tinha dezesseis, ela me teve com 16, quando Netuno fingiu ser um adolescente.

- Charly – ela disse – voce quer voltar a morar comigo

Pensei muito. Eu havia-me aostumado ao acampamento

- Jake, Let e Amanda tambem sao minha familia, mamae.

- eles podem vir tambem. Espaco nao falta aqui em casa

- serio?

- sim. Voces podem ficar aqui no ano letivo, e passar o verao no acampamento.

- Obrigado, Sra. Ryan – gritou Jake.

Jake e eu ficamos no mesmo quarto, mas ele fez questao de dormir na cama de baixo.

No fim do dia fui ate a varanda com Let para ver o por do sol.

- Em janeiro vamos para a escola – ela disse

- depois de derrotar caos, duvido que algo me atinja mais.

- se atingir, voce vai cair.

- nao vou nao

- como sabe?

- voce estara la para me segurar

Ela sorriu e me beijou.

- Falei que era o meu garoto – Jake Gritou la de baixo

- o que esta fazendo ai? – eu perguntei

- vim pegar as pizzas. Voces vem?

- claro – Let respondeu.

Ela pegou minha mao e entao decemos para escadas juntos