História Charly Ryan e a nova geração de heróis do olimpo - Minha babá é uma ninfa

Eu tinha de decidir, tinha duas escolhas, mas apenas uma era a certa. Tem vidas em jogo. Pensa Charly, pensa. Estiquei o braço e peguei a de uva. Mamãe havia dito para comprar fanta, mas nao disse qual.  Jake e eu estavamos no mercado fazendo compras. Era sabado, fazia frio e chovia. Mas mesmo assim tivemos que vir. Ja nao bastava o ensino medio. Eu estava quase no final da lista quando avistei Jake. Ele estava no corredor dos produtos de limpeza, sentado atras de uma barraquinha do beijo fazendo propaganda de um Colgate.

- Colgate – ele disse – o melhor beijo de Miami tem colgate na boca

Duas garotas se afastaram. Aproximei-me e disse

– o melhor beijo de Miami tem colgate na boca, sério?

- Voce diz isso por que tem namorada – ele bufou – eu estou solteiro

- Acho que voce não deveria perder seu tempo com isso

- clientes – ele disse

Uma loira se aproximou, ela tinha olhos azuis e o cabelo liso. Parecia ter nossa idade.

- oi – ela disse. Jake fez uma cara de malandro.

- jake sam, o melhor beijo de Miami.

- eu sou Lacy e vou ver se isso é verdade

Ela se inclinou e beijou Jake, na boca. Certo, eu deveria estar sonhando. Jake beijando uma bonitona dessas é loucura. Finji que conferia o preço do sabão em pó em um leitor de código de barras estragado. Quando vi o preblema a frente, me adiantei. Bryan, o capitão do time de futebol da escola. Pega no pé de Jake desde que chegamos. Ele estava lá, com seu cabelo castanho e os olhos azuis acompanhado de tres amigo. Ele se aproximou e Puxou Lacy pelo ombro.

- sério – ele disse – me trocou por isso

- Bryan – disse Lacy – já faz um mes

- e eu te vejo com outro cara

- já disse que terminamos

- aquela garota não tem nada comigo

- então por que ela estava deitada na sua cama só de calcinha

- o bicho vai pegar – disse jake

Bryan esticou o braço, Mas Jake foi mais rápido. Ele segurou o soco em pleno caminho e torceu o braço.

- Eu disse que o bicho ia pegar

Pus a mão no ombro de Jake e o apertei. Ele olhou pra mim e então fiz meu melhor olhar de ‘Aqui não, cara’.  Jake soltou Bryan, que cambaleou para trás. Jake e eu saímos com nossas compras e fomos ao caixa. Peguei um Snikers, paguei as compras e saímos no estacionamento. Chovia muito, então pus o capuz de meu moletom. Entramos no carro de minha mãe, um camaro SS azul-marinho. Apenas jake tinha idade para dirigir então tive que ficar no banco do passageiro.

- voce devia ter deixado – disse Jake

- voce quebrar o braço do cara, claro.

- mas eu beijei uma garota

- pegou o número dela

- droga, eu me esqueci. Que vacilo

- fica frio. Acho que ele estuda com a gente.

- tomara

- ela beija bem

- talvez melhor que a Let

Assim que passamos pela ponte, Joguei Jake pela janela.

- Charly – ele chamou – eu to falando com voce

- ah, claro.

- eu estva brincando

- claro tambem

Chegamos a casa. Let nos esperava no teto. Ela se jogou de costas e pousou ao meu lado.

- nota 9 – eu disse. Então ela me beijou

- voce acaba de passar para as finais

- trouxe minha coca

- trouxe. Cade a mamãe

- esta la dentro. Se arrumando

- pra que

- ela não te falou?Vamos sair

- acho que não

Entramos em casa com as compras e vi mamãe e Amanda com cestidos e casacos

- Charly – mamãe sorriu – como eu estou

- muito bonita mãe. Aonde vão

- Shawn Mendes, hoje em South Beatch.

- e nem me avisaram – Jake reclamou – eu queria ver o Shawn Mendes

- é só olhar pra mim - eu disse

- é verdade. A única diferença é a cor dos olhos

- enfim – mamãe suspirou – chamei alguem para vigiar voces

- Mãe – reclamei – a gente tem 16 anos

- mas são de menores ainda. Mas não se preocupe, ela é legal.

- ela

- sim, ela

Não seja a senhora Smith do quarteirão de cima, pensei. Ela era estranha, seu cachorro se chamava Lúcifer, ela cheirava a polvora e uma vez eu a vi com uma espingarda nas costas.

Mamãe e as garotas saíram. Jake e eu guardamos as compras e nos jogamos no sofá para ver o transformers o lado oculto da lua. A campainha tocou.

- eu atendo – disse Jake. Ele se levantou e foi até a porta.

-ola – disse uma voz feminina – voce é Charly ryan

- não – disse Jake – vou chamá-lo. Ryan – ele gritou. Levantei do sofá e andei até a porta. Ela era muito linda. Ruiva, o cabelo cortado na altura dos ombros, os olhos claros.

 

 

Jake se inclinou para mim e sussurrou

- eu vi primeiro

Recuperei-me do choque e disse

- voce deve ser a babá

- sim – ela respondeu

- entre

Ela entrou e eu fechei a porta. Jake puxou o celular e tirou uma foto da bunda da babá quando ela se esticou para botar a bolsa no sofá.

- jake – eu disse

Ele me olhou surpreso

- sim, Charly

- liga o Bluetooth

Depois de passarmos À imagem, voltamos para o sofá. Gwen, a babá, disse que iria fazer o jantar pra nós. Peguei meu violão e toquei uma canção para acabar com o tédio.

Era lenta, eu havia escrito para Let. Chamava-se Mercy.  Sei.  Eu já sou a cara do Shawn Mendes, pegar musica dele tambem. Acontece que a minha Mercy falava de outra compaixão. Let não teve compaixão de mim quando roubou meu coração.

ooww

Certo. Jake havia ido até a cozinha fazer não-sei-o-que eestava demorando.  Quando voltou, ele estava com os olhos arregalados.

- Charly

- o que foi

- Pro quarto. agora

Fomos pro nosso quarto. Jake fechou a porta.

- ela está atrás de voce

- quem

- a babá. Ela estava mandando uma mensagem de íris para alguem e dizia.

Sim, Charly ryan está aqui. Ele é meu.

- Jake voce tá louco

A campainha tocou lá embaixo. Não podia ser a mamãe. Quando fui até a porta, ouvi Jake gritar. Virei-me pra ele e o vi apontando uma flecha para a janela.

- tem tres pessoas lá embaixo. Todas na porta

- aparencia

- capuz, capas pretas, cabelos compridos caindo pela capa, belas pernas, peitos grandes.

Fui até a janela. Jake estava certo. Tres pessoas estavam na porta. Todas usavam capuz e capa de chuvas, embora estivessem de shorts e blusinhas decotadas. Elas eram muito pálidas. Não conseguiamos ver seus rostos então era dificil diferencia-las.

- monstros – disse Jake

- Já vai - Gwen gritou lá embaixo

Olhamos um pro outro.

- não – gritamos e corremos para a escada. Descemos na sala e me joguei em Gwen. Caimos deitados no chão. Meu rosto caiu justo em seus seios. Admito, pus a lingua pra fora. Não conte pra Let.

- o que tá fazendo garoto - ela disse

Jake apontou uma flecha pra porta. Luzes brancas brilharam lá fora e a porta explodiu. Jake voou para trás do sofá. As tres figuras entraram. Elas tiraram o capuz e então vi. Elas tinham olhos cinza, seus cabelos pareciam azuis, quase pretos. Todas pareciam ter vinte anos.

- onde está Charly Ryan – uma disse e se virou pra mim

- ele saiu. Quer deixar recado – respondi. O monstro não queria deixar recado. Ela  me agarrou pelo pescoço e me arremeçou contra a parede. Fiz o de sempre. Pus a mão no bolso e tirei meu pendrive. Assim que puxei a tampa ele se tornou um machado de lamina dupla de 80 cm.Jake se ergueu e virou para o monstro.

- perdi a paciencia. Vamos brigar como se voces fossem homens. Homens bonitos, e que eu adoraria levar pro cinema.

- quem são voces – exiji

- ninfas - disse Gwen

- como sabe

- eu as chamei.

Agora faz sentido. Gwen precisava ter certeza que apenas Jake e eu estavamos em casa, para chamar as outras. Uma atacou. Passei o machado no ar e ela virou pó. Jake lançou uma flecha e matou outra.  Gwen fez uma cara de surpresa, até o beicinho. Agora sim ela parecia uma ninfa. Gostosinha e bobinha.

- não achei que seria tão rápido – disse ela

- é que nós somos rápidos, gata – disse jake.

- Não vão ser mais.

Ela se jogou em mim.  havia uma espada em suas mãos, que não estava  lá antes. Tirei a espada dela com um único golpe. Jake lutava contra a outra. Ele havia transformado o arco em lança, talvez para a luta não ser tão chata. Mas ele insistia em pegar nos peitos da ninfa toda vez que acertava ela. Gwen pegou o vaso chines da minha mãe e jogou em mim. O vaso se quebrou contra meu rosto.  Eu estava distraído vendo Jake. Gwen me deu um chute e caí de joelhos. Ela pegou um dos cacos e cravou em meu braço, fazendo meu machado cair. Ela o pegou e se agaixou atrás de mim. A lamina do machado em meu peito.

- sabe por que estou fazendo isso - ela sussurrou em meu ouvido

- por que

- voce matou meunamorado

- quem

- Victor, o filho de Ares.

Lembrei-me do Big-Bang, de matar Victor com o machado.

- ele estava do lado errado

- e voce tambem - ela sussurrou e lambeu meu ouvido, então deu mordidinhas.

- Charly - gritou jake – seja duro, irmão.

- Ficou. Cara. ficou.

Gwen ergueu o machado. Senti-me frágil, com medo. Derrotado por uma ninfa, sério. Ouve um pop’ e então gwen fez um som agudo.  Havia um pendrive na minha frente. Não podia ser. Gwen se esticou para pega-lo. Passando com o peito em minha bochecha. Fiquei nervoso, se eu não tivesse tanta sorte agora. Pensei em Let.

‘Pop’

O machado reapareceu, a lamina cortou uma das mãos de Gwen. Joguei-me para frente e peguei meu machado de volta. Lancei-o em Gwen, que virou pó. Jake segurava a ninfa por trás, fazendo um movimento que não posso descrever agora. Ele cravou a lança nela e ela se foi.

- somos bons – jake sorriu

- tambem ficou ecitado, né.

- claro

Tomamos banho e voltamos pro sofá. Decidimos não contar nada pra mamãe. Quando elas chegaram jantamos e fomos dormir. Assim que apaguei a luz, ouvi o grito.

- o que ouve com meu vaso chines

ops