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História Chase - Prólogo - Out of my mind


Escrita por: Happy-End

Notas do Autor


Oie pessoas! Essa é minha primeira fic então eu estava com um pouco de medo de postar. Espero que gostem e me desculpem os erros

Capítulo 1 - Prólogo - Out of my mind


Fanfic / Fanfiction Chase - Prólogo - Out of my mind

Eu amo as luzes me cegando, o cheiro do álcool, os corpos suados, da liberdade e principalmente esse desconhecido beijando meu pescoço. Não sei quantas doses eu já tomei, acho que na verdade nem me preocupei em contar. Também não sei que horas são e nem me importo. Não faço idéia de que droga me ofereceram mas por causa dela me sinto leve e as coisas ao meu redor então rodando me deixando um pouco tonto.

Tudo grita 'Está tudo bem' e é exatamente disso que eu preciso.

Um desconhecido gostoso me puxa pro meio da pista de dança roçando nossos corpos e sorrindo provocante. Eu estou tão bêbado que não consigo ver seu rosto com clareza, as luzes também não ajudam em nada, mas tudo isso só aumenta minha adrenalina. Minha vontade de continuar ali por horas.

Coloco meus braços em torno de seu pescoço tocando seus lábios nos meus e sinto sua língua invadindo minha boca como se a tomasse como sua. Seu beijo era surpreendentemente bom mesmo com o gosto de cerveja e cigarro.

Tento focar em seu rosto quando viro de costas e dou um sorriso sexy enquanto rebolo para ele. Suas mãos voam para cintura a apertando com força suficiente para machucar.

Minha cabeça está tão leve...

Sua respiração bate pesada em meus ouvidos enquanto move seu quadril seguindo o ritmo da música, soltando um gemido mais parecido com um grunido. Uma de suas mãos vão para  minha bunda a apertando com força enquanto eu rebolo com meu melhor sorriso e ele sorri de volta enquanto me guia firme  naquele mar de corpos me pressionando em uma das paredes sujas, me fazendo gemer inconscientemente o que lhe arranca um sorriso.

A batida pesada da música soa em meus meus ouvidos cada vez mais alta tirando qualquer vestígio de inibição ainda presente. É isso o que eu procurava, estar fora da minha mente.

Sorrio com os olhos fechados, sentindo seus toques possessivos, sentindo a música, sentindo a embriaguês.

Colo novamente nossos lábios enquanto puxo com força seus cabelos macios da nuca o fazendo soltar mais um gemido sufocado, me pressionando com mais força na parede.

Minha cabeça girava com cada beijo que ele deixava em meu pescoço, gira com sua respiração pesada e me deixava ainda mais excitado com a força dos seus dedos nos meus quadris.

Sinto seu nariz passar suavemente pelo espaço entre meu pescoço, puxando ar.

- Seu cheiro é tão bom… - Disse

Solto uma risada alegre de mais denunciando quanto eu já havia bebido  - Eu estou cheirando a Vodka

- Você cheira a canela - Respondeu sério distribuindo mordidas que com certeza deixariam marcas em meu pescoço e ombro.

Puxo sua cabeça e o jogando na parede invertendo nossas posições,  lambendo meus lábios já inchados o vendo sorrir sacana. Me aproximo lentamente dele mordiscando sua orelha.

- E você tem cheiro de Hortelã.

Sua boca encontra novamente a minha, sua língua brigando pela liderança com a minha me fazendo ver estrelas.

- Quer ir para outro lugar? - Sussurrou mordendo com força minha orelha e em seguida a lambendo.

É sempre assim. Com parceiros diferentes, em dias diferentes ou em boates diferentes. Uma oferta de sexo descarada. Alguém sexy e provocante me enchendo de bebidas, ou algo pior, me levando para um canto e depois para um motel. Eu não sabia quem era mais nojento: Eles ou a eu por fazer de  sexo uma escapatória. Não era a primeira vez que me prometia não fazer exatamente o que estou fazendo agora. 

Mordi meus lábios olhando para seu rosto desfocado - Vamos.

Sinto minha mão sendo puxada novamente, mas desta vez em direção a saída. O vento frio bate em meu rosto e puxo ar puro, o que espanta um pouco a embriaguês e o efeito das drogas e me traz um mínimo de lucidez. Esse é um dos piores momentos, quando eu questiono que merda estou fazendo. Quando eu penso em voltar para casa e encarar tudo. Quando eu olho para o rosto do desconhecido que não vai me fazer sentir melhor.

A música ainda continua alta, apesar de não ensurdecedora como antes. O ar cheira a ar e não a bebida, sexo e suor.

- Você não vem?

Olho mais uma vez para o céu clareando e balanço a cabeça.

Ainda não quero ir para casa.

- Tudo bem. - Respondo por fim, deixando aquele estranho me levar para seu carro.


Notas Finais


Ainda aí? Obrigada 💚
Não desistam de mim!


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