História Chasing our dreams - Sou a protagonista.

Glenda de Carvalhos.
Esse é o meu nome. Sou Brasileirissíma, e tenho orgulho disso, mesmo que minha família não seja daqui. Tenho 15 anos, e estou no Ensino Médio. Não tenho tantas amigas, mas meu Deus, elas são tão loucas...
A minha vida é bem tranquila e legal, mesmo que eu quisesse uma vida um pouco mais animada. Mas eu acho que ela já vai mudar drasticamente: eu tô me mudando. Eu fiquei muito triste com a notícia, mas não ligo mais tanto com isso daí, pois sei que todas as minhas amizades ficarão no meu coração sempre.

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É um daqueles começos de tarde quentes de São Paulo. A aula já acabou (por sorte) e todos os alunos estão saindo como sempre: agitados. Quer dizer, eu meio que tô como sempre: feliz já que saí desse inferno.
Hoje poderia ser aqueles dias meio desnecessários, que mesmo se você nunca tivesse vivido eles, não faria diferença. Mas não: é o dia que eu me mudo para outro país. As minhas amigas estão depressivas e o fato que eu tô atrasada para o almoço faz a nossa despedida ainda mais rápida. Abraços, beijos na bochecha, relembradas de memórias engraçadas. Lágrimas caindo, sorrisos roubados, e um abraço em grupo final. Todas nós sabiamos que nossa amizade nunca ia acabar, mas mesmo assim doía.
Começo a correr para casa, quer dizer, apartamento.
NÃO VOU NARRAR O MEU CAMINHO SUAS COISINHAS HUEHUEHUEHEUE.
Chegando ao meu quartinho, jogo a minha mochila da escola e suspiro de cansaço: a minha vida NÃO é fácil. Mano, que sede. Eu vou para a cozinha para beber água, o manjar dos deus.
eu estava calmamente bebendo o manjar até...

Mãe: Oi, filha! Vamo almoçar?
Eu suspiro e sento na mesa, até olhar: ELA FEZ PURÊ DE BATATA?!

Eu: AEEEEEE MÃE!!!
Ela logo ri do jeito caloroso e carinhoso dela e começamos a comer. Falamos sobre vários assuntos, como a escola (oxe), a vida e outras coisas. Fala, fala, fala e logo a comida não é mais vista. Ela logo vai lavar os pratos, enquanto eu começo a brisar.
Mãe: Então filha, você sabe que eu não gosto de você sendo preguiçosa.
Eu: Hm.
Mãe: Então, fiz uma coisinha.... Eu não arrumei a sua mala. E o voo é às 3:00, e são 1:00.
Eu olho para ela por um segundo até gritar e correr desesperadamente para o meu quarto, arrumando as malas como se fosse meu último dia na Terra. Sério, retiro TUDO o que disse de bom sobre ela. Ela faz isso sempre. Sorte sua por não ser filha dela.

- :D -

Chegamos ao aeroporto, e eu ainda estou de mal com ela por ter feito aquela mancada, Jesus. Nem deu tempo de me arrumar direito, e eu pareço um palhaço aqui. 
A gente nem tenta sentar nas poltronas da sala de espera do voo (?) e logo chamam o nosso voo. Nós nos olhamos e corremos para a fila, logo enfrentando a pequena fila que logo viraria um monstro.
A fila anda, anda e anda, e logo entramos no avião, sentamos na nossas poltronas e fazemos nossas coisas, tudo num "piscar de olhos". 
Eu logo levanto meu celular para ler uma fanfic, mas me lembro que não tem nenhuma internet lá e logo só ouço música. O bom de voos na tarde é que você só relaxa mesmo.

- :D -

Dolorida e morta, assim estou. No Brasil, agora seriam 23:00, mas aqui são 22:00.
No taxi, estamos mortas de cansaço, e logo olho para minha mãe.
Eu: Qual é o nome do bairro?
Ela olha para mim, no mesmo estado físico, mas o espiritual é bem relaxado.

Mãe: Konohagakure. É cheio de adolescentes, você vai se enturmar bem rápido.

Eu sorrio para ela e percebemos que o taxi parou. Olho para a janela e juro que suspiro de surpresa: a nossa casa é linda! O jardim é florido, a casa é azul com bordas brancas e um telhado lindo de tijolo, dois andares e tem até um mini balanço! Alguém me segura!
Nós saímos do taxi,  e enquanto minha mãe paga o taxi, eu pego as malas. Eu olho para a casa ao lado e percebo um garoto me olhando pela janela do quarto dele. Ele é bem bonitinho, hehehehehehehe. Ele é loiro, tem olhos azuis e... Isso são coisinhas de gato?
Eu sorrio para ele, mas do jeito que estou cansada, eu provavelmente pareço uma psicopata ou coisa assim. Ele logo fica parado alguns segundos até sorrir de volta, mas logo olha para trás como se alguém tivesse chamado ele. Ele suspira e sorri para mim de novo, acena e fecha as cortinas. Nossaaaaaaaaaaaaa....
Mãe: Vamos?
Eu: Sim.

Entramos na casa e ela já tá mobiliada. Eu sorrio e subo para cima: meus conhecimentos de filmes americanos me dizem que meu quarto é em cima.
Eu logo procuro o meu quarto e acho. Eu nem olho dois segundos para ele até correr a cama e dormir.

CONTINUA :D