História Chat - Six

O encaro um pouco assustado, mas logo me recomponho.

-Para, Niall -digo choroso e seguro a sua mão, ele me encara.

-Quer mesmo parar? Se quer de verdade, eu paro, mas se quiser continuar saiba que vou parar assim que pedir de novo- Eu sei que ele quer continuar, vejo isso em seus olhos então solto a sua mão.

-Pode continuar....

Ele sorri tão fofo que quase esqueço que logo do lado minha mãe esta, provavelmente, cozinhando. Suspiro quando ele começa a tirar a calça e logo depois a boxer, o encaro corado e me odeio por isso, mas ele também esta com o rosto avermelhado, o chamo fraco e ele sorri, me dá um selinho e pega no meu pau, fecho os olhos com força.

-É tão ruim assim ser tocado por mim?- sua voz ecoa em minha cabeça e percebo o seu tom de mágoa

-Não...- digo com dificuldade- É muito bom... - levo as minhas mãos em seu ombro e o puxo para um abraço- Está.. ah... bom... Muito!

-Que bom- então ele me segura pela cintura e continua a subir e descer com a sua mão sobre o meu membro, começo a gemer mais alto, sua outra mão vai até o meu mamilo e o belisca, logo acaricia e depois apenas o aperta. Sinto uma coisa quente em meu outro mamilo e é a sua saliva, ele estava mamando em mim.

-Não... nygg... Vai sair nada - o empurro um pouco constrangido.

-Daqui não, mas vai sair de outro lugar- o observo sem entender direito o que ele quer dizer com isso, mas apenas gemo cada vez mais alto e sinto uma vontade de ir no banheiro, me afasto um pouco dele e ele me olha confuso- O que foi?

-Eu... quero ir no banheiro -ofego e ele apenas ri- Ei!

-Pode fazer na minha mão.

E então ele vem na minha direção e volta a fazer todos os movimentos que parei há alguns minutos atrás e como eu havia dito, acabei mijando em sua mão, coro violentamente e escondo o meu rosto com as mãos e os braços, ele ri novamente e me suja com meu xixi.

-Não precisa jogar na mia que minha cara que mijei na sua mão- o olho feio e ele ri mais alto ainda, o encaro irritado- Por que esta rindo tanto?!

-Desculpa... - ele se recompõe- Eu só nunca achei que teria que explicar isso para alguém. Bom, o que acabou sair de você não é xixi, é sêmen, espermatozoide, gameta masculino...

-Mas isso só acontece quando temos relações sexuais...

E então começo a entender as coisas, o encaro nervoso e depois jogo o travesseiro nele desejando que vire pedra no meio do caminho, o que não aconteceu. Pego a coberta e me cubro, corado levo a minha mão até a minha coxa onde ele me molhou.

-Seu pervertido! -eu digo bravo, mas mais envergonhado, ele senta do meu lado e beija a minha testa.

-Você disse que estava bom- ele me provoca e me puxa para seu colo- Estava mentindo para mim?

-Eu não sei mentir

-Eu sei- ele sorri vitorioso e me da um selinho, o encaro confuso- Se vista, a visão que estou tendo agora vai me deixar fora do controle

Ele me coloca gentilmente sobre a cama e sai do quarto por alguns minutos, tempo o suficiente para eu colocar uma outra cueca e um shorts, fico sem jeito quando ele volta para dentro.

-Niall... - chamo para sentar do meu lado na beira da cama- Eu me sinto mal agora... Por favor, me ajuda a entender o seu relacionamento com a Rin

-Louis! -ele diz irritado e eu fico com medo, nunca o vi bravo assim- Com quem eu estou agora? estou na sua casa, não estou? Estou no seu quarto, não estou? Com quem eu passo todos os meus intervalos? Com você, certo? Então, por que ainda acha que estou namorando outra pessoa sendo que sabe que sou gay?!

-Desculpa, mas a Rin nunca mentiu, pelo menos, não para mim... -suspiro e o puxo- Desculpa, não queria te machucar assim...

Para a minha surpresa sinto os seus braços me envolverem, correspondo o abraço.

-Eu vou falar com a Rin- ele diz no meu ouvido e meu coração dispara.

-Não!- me afasto dele com um pouco de medo- Eu vou falar com ela, não quero você nesse meio...

-Esta bem- ele beija a minha testa e eu volto a ficar calmo- Acho que eu vou embora.

-Já?

-Não moro tão perto assim, esta escurecendo já e você precisa passar um tempo com sua mãe, ela esta preocupada com seu único filho -ele sorri e faz cafuné em mim- Até amanha, princesa

Ele sai do meu quarto e eu o acompanho até a porta de casa, mas logo ele vai e minha mãe me encara séria, sinto medo por alguns instantes antes dela começar a rir como uma louca, a observo sem entender nada e ele tenta se recuperar.

-Pelo visto, meu filho esta em boas mãos

É apenas o que ela diz antes de voltar a cozinhar e eu volto para o meu quarto, arrumo a sujeira que eu fiz e vou tomar um banho para tentar esquecer suas mãos em mim, até mesmo a sua boca.

...

-Princesa!- ouço alguém gritar de longe e fazer com que todos procurem essa pessoa, mas eu apenas saio correndo longe dessa voz, seja lá de quem for.

Hoje eu não iria ficar com os meninos, iria procurar a Rin e conversar certinho, logo a espero sair de sua casa, ela me vê um pouco surpreendida, mas vem me cumprimentar.

-Bom dia, Louis!- ela sorri fofa como sempre como se não tivéssemos ficado sem se falar há algum tempo já...

-Bom dia, Rin- suspiro- Vamos para a escola juntos? Tenho uma coisa importante para te dizer- ela me encara com um olhar sério- Rin?

-O que quer dizer com isso?

-A gente não tem se falado um tempo, Rin... - a encaro confuso- Achei que éramos melhores amigos

-Eu também achei, Louis, eu também, mas... Parece que não era nem amizade. -ela não anda, apenas move a boca com uma expressão fria.

-Do que você está falando? Eu sempre fui seu amigo, fiquei sempre do seu lado!- a olho irritado- Não me dê tanto trabalho para depois parar de falar comigo de repente, Rin!

-É disso que estou falando, Louis! Eu que sempre te procurei, eu que sempre ia desabafar! Você só me contava o que estava acontecendo com sua vida porque eu era a sua única amiga, agora, olhe: Parei de falar com você e nem estava mais olhando para mim, sempre andando com os meninos!

-Rin! Eu estava tentando ser legal com seu namorado que nem namorado é! -coloquei a minha mão na minha boca já me arrependendo do que disse e ela me olha com os olhos cheios de lágrimas- Desculpa, eu....

-Agora já foi.- ela suspira- Quer saber da verdade, Louis? Eu gostava de você, por isso me aproximei, mas você é muito lerdo, sempre me considerou uma mera amiguinha então falei que estava namorando a pessoa que você mais odeia e você simplesmente aceitou!- vejo algumas lágrimas escorrerem de seus olhos-  No final você estava bem sem minha presença!

Fico sem resposta e apenas a encaro, vou em sua direção para a abraça-la a conforta-la, mas ela me impede, me dá um tapa e se afasta um pouco.

-Não ouse me tocar, Louis! -e depois ela volta para a sua casa e me deixa totalmente estático na rua, encosto em uma parede e suspiro alto.

-Niall... Cadê você quando eu preciso?