1. Spirit Fanfics >
  2. Cheap Thrills >
  3. I love cheap thrills - parte I

História Cheap Thrills - I love cheap thrills - parte I


Escrita por: brodreyshipper

Notas do Autor


Boa tarde pra quem demorou, mas atualizou. E boa tarde pra quem ainda não desistiu da leitura.

Como falei anteriormente, esse é o começo do fim. Não dos ships, não da série, que foi renovada, e não das minhas ideias em cima das cenas do seriado que eu queria que fossem diferentes, por isso iniciei essa história aqui. Mas, como comentei no capítulo passado, não quero deixar a história arrastada, ou perder o objetivo que eu tinha, quando decidi tirar as ideias da cabeça e colocar no papel (pq antes de escrever aqui, eu fiz tudo em um caderno, sim.). Não consegui finalizar em 13 capítulos, porque eu tenho toc com número par, e simplesmente separei em 2 partes, por puro capricho. Perdoem minhas manias e não desistam de ler.

Vejo vocês lá embaixo. Boa leitura, queridxs :)

Capítulo 13 - I love cheap thrills - parte I


Fanfic / Fanfiction Cheap Thrills - I love cheap thrills - parte I

Emma abriu os olhos, virou-se de lado, e os raios de sol da manhã fizeram-na fechar o par de olhos verdes, novamente. Sentiu uma brisa bagunçar os cabelos e, quando olhou para a janela, um Kieran segurando uma bandeja de madeira, sorria para a loira, que sorria de volta. “Você vai se atrasar pra primeira aula...”, ela disse, enquanto se espreguiçava. “Não conseguiria prestar atenção na senhorita Lang, sem ter certeza que você está se sentindo melhor.”, Kieran respondeu, enquanto ajeitava a bandeja em cima da cama, perto de Emma, e sentava ao lado da namorada. “Não precisava se dar ao trabalho, mas obrigada.”, Emma contemplava os itens dispostos na madeira fina, sem saber por onde começaria a comer. “Café na cama sempre foi o seu forte, né? Eu não mereço tanto.”, ela agora pegava morangos e levava até a boca, espiando o que viria a seguir. “Eu sei que você queria conversar, e eu não precisava ter vindo cedo, mas me preocupo demais para deixar pra lá...”, o loiro tinha um ar de preocupação. “Nós podemos deixar a dr para mais tarde, porque agora você precisa provar essas frutas, que estão uma delícia. Não vou dar conta de acabar esse banquete sozinha.”, a loira quebrou o gelo e decidiu que não encararia seus medos naquela manhã de Setembro. Respirou fundo e espantou todos os pensamentos que a assombravam até então, para aproveitar o momento com Kieran, até ambos precisarem seguir caminho até a escola, e enfrentar um longo dia de aula.

Em outro bairro de Lakewood, uma Range Rover preta estaciona em frente à mansão dos Maddox, e uma Brooke ansiosa desce, fazendo sinal para um dos empregados que limpava a piscina, ir até ela e ajudar a carregar as malas. A loira estava pendurada ao celular, enquanto procurava as chaves, em sua bolsa. Após perceber que o carro de seu pai estava na garagem, e que não precisava delas para entrar, ajeitou a bolsa no ombro, de qualquer jeito, e seguiu marchando até a porta da frente. Colocou uma das mãos na maçaneta, mas não queria terminar de fazer aquilo agora. Decidiu agradecer a ajuda do funcionário que carregou suas malas, e as colocou ao lado de onde ela estava. Queria ela mesma subir as escadas com suas coisas. Após uma longa olhada em volta, respirou fundo e tentou mais uma vez a ligação que gostaria que fosse atendida, mas que até ali não obtivera resposta. Uma última discagem rápida ao último número chamado, chama, chama, mas a única voz do outro lado da linha é a da caixa postal. Brooke endireita a coluna, sacode a cabeça, espantando os pensamentos ruins, e coloca a mão de volta na maçaneta da porta, afim de encontrar conforto no abraço do pai. Pega uma mala em cada mão, e vai entrando com um saudoso: “Voltei, pai. E já sei que você tá por aí.”. Ao levantar os olhos do chão, onde estavam dispostas suas bagagens, a loira avistou o pai, de pé, em frente a um dos sofás da sala ao lado, com um sorriso nos lábios: “Bem vinda de volta, querida!”. Brooke olha em volta, e ao reparar no piano, na escada e no caminho de onde estava até o último degrau das escadas, não consegue dizer nada, apenas faz uma expressão confusa e volta a mirar os olhos do pai, que dá de ombros: “Eu não tenho nada a ver com isso...”, e pisca, sorrindo mais uma vez para a filha, antes de virar-se e voltar a sentar no sofá, onde acompanhava um programa na tv.

O chão da entrada principal era coberto por pétalas de rosas vermelhas, como se fosse um tapete que ia da porta até a escada principal. No piano de cauda preto, aberto, haviam arranjos com rosas de todas as cores, em pequenos buquês espalhados nele. Os degraus das escadas onde Brooke agora pisava, com cuidado, também continham pétalas, mas não só de rosas vermelhas, como cor de rosa e brancas. A loira olhava tudo com atenção, tentando manter a boca fechada, mas sem sucesso. Ao encostar no corrimão, para se apoiar, percebeu que ali haviam laços de fita, que acompanhavam as cores das flores, e, ao chegar no topo da escada, o caminho do corredor até a porta de seu quarto tinham velas aromatizadas em volta de onde passavam seus pés. O perfume de baunilha, das velas, misturados aos das rosas, deixava Brooke ainda mais desacreditada de que aquilo estava acontecendo com ela de olhos abertos. Cada passo que a aproximava do quarto, cuja porta estava totalmente aberta, era uma vontade que a loira tinha de nunca mais acordar, caso aquilo fosse um sonho. Colocou os dois pés de uma vez pra dentro do quarto, assim que chegou até a entrada, pulando de curiosidade. Deu uma conferida em volta, mas não encontrou o responsável pela recepção calorosa. Na escrivaninha mais velas faziam par com uma única rosa, no centro da mesma. Um laço de seda enfeitava a única folha verde que havia nela, e nele um envelope preto, com um cartão. Brooke murchou os ombros, e bufou, desacreditada. Pegou a flor com uma das mãos, enquanto a outra segurava o cartão. Procurou a cama, se jogou na mesma, e juntou as mãos em frente ao rosto.

“Já que sua confusão começou com um cartão, em meio a um buquê de rosas, eu queria acabar com ela deixando um jardim cheio delas, de todas as cores, e com perfume espalhado pelo lugar onde tivemos mais certezas do que dúvidas. Você queria saber minha resposta, e eu não poderia dar menos do que você merece: uma pétala para cada dia que você me fez feliz. E uma rosa com o botão mais bonito que encontrei, para o dia em que você vai me fazer mais feliz ainda. Antes como minha amiga, agora como minha namorada. Se você aceitar, claro! A.”. Os olhos de Brooke estavam marejados, e ela releu cada palavra, antes de sair da cama, e correr, na ponta dos pés que agora estavam descalço, até o topo da escada, outra vez. Se apoiou no corrimão e seus olhos encontraram o que mais queriam ver naquele momento, os de uma morena que agora corava, ao encará-la, sentada no banquinho do piano. “Desculpa ter rejeitado todas as suas ligações, mas eu não conseguiria fazer isso sozinha...”. A loira sorriu, balançando a cabeça em sinal de negação: “Foi você... aquele cartão... o Stavo, meu deus, e eu... espera, eu já vou descer!”, mas Brooke nem havia tirado os pés do chão, quando a voz de seu pai interrompeu: “Bom, garotas, acho que essa é minha deixa. Vou deixar vocês conversarem em paz. Volto mais tarde. Juízo!”.

Brooke andava de um lado para o outro, no meio da sala, enquanto Audrey a observava, sentada na ponta de um dos sofás. No aparelho de som estava tocando Sia, ‘Fire Meet Gasoline’, e a música era o único som que pairava no local, até que a morena resolveu quebrar o silêncio entre elas. Audrey agora estava de pé, acompanhando os passos da loira, que parou de andar, e se jogou de costas no sofá onde a morena estava, até então. Audrey sentou ao seu lado, mas acomodou as mãos, uma de cada lado, na ponta do lugar onde estava. “Eu não sou ele, B.”; “E o que você quer dizer com isso?”, a loira virou o rosto para encarar a outra, que tinha o olhar apreensivo: “Eu não vou entrar pela janela do seu quarto, sem pedir permissão. Mas vou bater na porta da frente, esperando que você queira abrir.”. “Mas e a Emma?”, Brooke tinha os olhos marejados pela segunda vez naquele dia. “Você acha que eu não sei separar as coisas?”, Audrey segurou o rosto da outra pelo queixo, com uma das mãos, enquanto a outra seguia firme no sofá: “Ela é minha melhor amiga, e isso não mudou quando me apaixonei. Do mesmo jeito que não vai mudar agora que eu gosto de você.”. Brooke arregalou os olhos: “Você gosta? Quer dizer, não tinha dito nada sobre gostar...”, desviou seus olhos dos da morena, que a puxou de volta: “Então tô dizendo agora.”. Brooke balançou a cabeça, desviando seu olhar do de Audrey, mais uma vez. Mas a morena prosseguiu: “Eu posso ter percebido tarde demais que meus sentimentos por você cresceram de maneira que não cabem mais no meu peito, por isso eu preciso que você me ajude, dando um espaço aí no seu. Mas não quero que você demore esse mesmo tempo para perceber que pode ser feliz com alguém, sem precisar de joguinhos.”. A loira agora voltava a encarar Audrey, mas tinha os olhos cheio d’água, e uma respiração pesada. “Eu sou uma garota, não um príncipe encantado. Mas você sempre será uma princesa, Brooke. E, se você me der uma chance, podemos ser um conto de fadas moderno. Porque eu tô disposta a tentar ser a melhor versão de final feliz, se você quiser.”. Audrey esperava que a loira falasse alguma coisa, mas a resposta veio em forma de um abraço apertado, seguido de um beijo. A morena sentia as lágrimas de Brooke tocarem seus lábios, mas não queria parar. Com uma das mãos na nuca da loira, e a outra em seu rosto, a morena fez carinho com as pontas dos dedos, por toda a extensão do rosto da outra.

Mas a loira mais baixa não estava entregue por inteiro, parou o beijo, em um movimento brusco, para soltar uma voz fraca: “Você pode ir embora, se quiser, meu pai pode chegar a qualquer momento, e eu não deveria estar nesse estado... muito menos na sua frente.”. “Não tem problema em demonstrar que você tem sentimentos, B. Mas, se você estiver insegura, ou seja lá o que está passando por essa cabecinha, podemos ir devagar.”, Audrey levantou de onde estava e enfiou uma mão em cada bolso traseiro da calça, aguardando as próximas palavras da outra. Mas o silêncio voltou a abrigar os lábios rosados de uma Brooke em lágrimas. A loira caminhou até a porta, mas parou com a mão escorada na mesma, sem coragem de terminar o que ia fazer. Virou de frente pra morena, outra vez, e sentiu seu corpo fraquejar, caindo, em câmera lenta, até se ver sentada no chão, onde abraçava as próprias pernas, e escondia o rosto. A morena correu até Brooke, e colocou os braços em volta da mesma. “Ah, que se dane, eu não vou deixar você aqui, sozinha, assim.”. Audrey terminou de falar e pegou a loira no colo, fazendo sinal para que a mesma se apoiasse em seu corpo, para que pudessem subir as escadas.


Notas Finais


A segunda parte está quase concluída, com previsão para ser postada ainda essa semana, então não vou prolongar o luto do final da história.
Por hora, espero que tenham gostado até aqui.
Obrigada pelos comentários, elogios e as sugestões de vocês. Vou sentir saudades de tudo, até dos leitores fantasmas. haha

Beijos, e até o o capítulo final.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...