História Cheater Love - The Vamps - Encontros parte 3

~Brad on~

No dia seguinte ao encontro do James, ficamos sabendo que Drina estava sendo interrogada, espero que ela seja presa, eu achei ridículo o que ela fez, não precisava disso.

E foi logo acontecer com o James... agora é que ele vai estar cheio de besteira por conta desse programa.

Mas enfim, hoje teremos encontro duplo, eu fui sorteado mais uma vez e Connor também foi, eu vou sair com Reginalda e Connor com Big Dinha.

[...]

Já tinha me arrumado e fui ao encontro de Reginalda Bus, ela tem 47 anos e já tem dois filhos, eu realmente estou tentando ser o mais aberto possível, sem pré julgamentos nem nada, mas eu poderia muito bem ser seu filho e dar tanto trabalho a ela quanto os filhos que ela já tem.

A minha mãe é um pouco mais velha, mas tem mais ou menos essa idade, as amigas dela também e eu acho um saco quando elas vão lá pra casa, sempre tratando a gente como quando tínhamos 5 anos de idade. Eu busco alguém que se pareça comigo e que queira crescer junto comigo, mas se eu chegasse a gostar de uma mulher muito mais velha do que eu, não teria problema algum, eu acho.

Os filhos dela tem um de 25 e outro de 17 anos, com certeza eu não me sentiria confortável na casa dela, em ser tratado como o irmão do meio, acho que não ia dar muito certo.

Apesar de tudo, eu a levo pro Skye, que é um restaurante e bar que fica na cobertura do Hotel Unique, enquanto eu pesquisava sobre quais os melhores lugares para se ir em um encontro aqui em São Paulo, eu já tinha decidido pra onde levaria todas, caso elas não tivessem escolhido o local, eu fiz isso com a Joanna e ela ficou bem feliz, espero que a Reginalda goste também.

Fiz uma reserva para o almoço, já que com a outra, fomos de noite para um jantar, aqui tem uma área de lazer com piscina, não nos hospedaremos então, ficaremos apenas para o almoço.

Eu sinceramente espero ter feito uma boa escolha, conversei com os meninos e todos também estavam pesquisado locais para ir, e este me pareceu bem o estilo dela, apesar de não conhecê-la ainda.

Dessa vez, pra não cair no mesmo erro, eu falo que o motorista vai passar no prédio em que as candidatas estão para pegá-la, e assim podemos chegar lá juntos. Nada como concertar um erro cometido no encontro anterior.

Quando chego lá, peço pro porteiro avisá-la e alguns minutos depois ela desce, está usando uma roupa bem curta e apertada, mas tudo bem...kkkk

Ela entra no carro e logo me cumprimenta com um beijo no rosto

Reginalda: - Oie Bradinho, tudo bem com você??

Totalmente diferente da Joanna, Reginalda tem uma autoconfiança quase inquebrável.

Brad: - Oie, tá tudo bem e com... você??

Nessa hora eu fiquei um pouco nervoso e sem saber como chamá-la, se de senhora ou de você mesmo... ai me lembrei que estou em um encontro e que chamar ela de "senhora" não pegaria muito bem. Kkkkk

Enfim, quando chegamos lá, falei para a atendente que tinha feito umas reservas e logo o garçom nos levou até a mesa.

Reginalda prestava atenção em tudo enquanto eu olho o cardápio, ela tinha um pouco de dificuldade de falar e entender inglês, eu tive que repetir diversas vezes minhas palavras, mas nos damos bem.

Quando estávamos acabando, ela pega um guardanapo e limpa minha boca, ela também apertou minhas bochechas várias vezes e eu apenas sorria, nossa... preferia ter saído com a Joanna de novo.

Quando acabamos de comer,  Reginalda fala que tem uma surpresa pra mim e que precisávamos ir a um certo lugar, ela falou que era seu lugar preferido.

Eu disse que estava tudo bem e fomos, quando chegamos lá, parecia mais com um bar meio oficina e ela chegou chegando, conhecia todo mundo, todos os motoqueiros que estavam lá fora.

Alguns perguntaram se eu era filho dela e ela falou que não,  que eu era namorado dela, e eles aplaudiram, eu estava achando o máximo tudo aquilo, eu nunca tinha ido num bar de motoqueiros.

Ela foi até o cara do balcão e falou com ele, ele saiu e quando voltou estava segurando umas chaves e a entregou. Ela pegou e segurou na minha mão me levando lá pra fora.

Ela colocou a chave numa moto e perguntou se eu queria ir.

-Mas eu nunca andei de moto antes. - eu disse animado.

Reginalda: -  Mas não tem segredo amorzinho, olha, você vai nessa cadeirinha de segurança.

Eu fiquei ?????? Ela colocou uma cadeirinha na moto e me ajudou a subir,  eu que estava achando tudo aquilo muito cool,  acabei ficando muuuito envergonhado e querendo me esconder.

Saímos de lá, ela pilotava muito bem e praticamente voávamos na estrada, mas só faltou ela me comprar um algodão doce ou pirulito, por que eu me sentia muito idiota. - -'

Quando voltei pra casa, riram de mim até não aguentar mais,  até James que ainda estava meio triste por ontem quase se acabou, relembrando da minha cara de tédio sentado na cadeirinha.

Tristan: - Você quer uma namorada ou uma mãe Brad?

Brad: - Não enche Tris. Kkkk

James: - O encontro do Connor vai começar daqui a pouco, vamos ver?

Brad: - Vamos lá,  por que eu estou querendo rir de outra pessoa um pouco depois do que me aconteceu hoje. Kkkkk

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~Connor on~

Saí de casa antes do Brad voltar, ele já tinha ido a dois encontros e esse seria o meu primeiro, eu estou bem nervoso depois do que aconteceu com o James ontem, mas me arrumei e fui, Big Dinha que escolheu o lugar e isso me deixou mais ansioso ainda.

Fomos até o apartamento das meninas e Big Dinha me esperava lá embaixo, assim que o carro parou ela já estava entrando.

Dinha: - Oi Connor!!

- Oi garota, como vai? ^^'

Dinha: - Tudo bem, e com você? 

Connor: - Tudo ótimo,  pra onde a gente vai??

Dinha: - Vamos a um baile funk.

Connor: - Baile funk? ? O que é isso??

Dinha: - É uma festa super divertida, você vai adorar, vamos dançar bastante.

Já era quase 7 da noite e paramos numa lanchonete pra comermos algo, ficamos conversando um pouco enquanto passava o tempo, parece que essa festa só começava depois das 10 hrs.

Dinha: - Eu sabia desde o início que tinha algo estranho com a Drina, a Carine estava super feliz em ter sido escolhida e do nada Drina volta falando que ela estava confusa? ? Ai eu já sabia que tinha coisa errada e quando soube que ela tinha caído da escada eu sabia que tinha sido algo que a Drina tinha feito.

Connor: - Nossa, mas você foi bem esperta né...

Dinha: - Sim, eu tenho sexto sentido pra essas coisas, antes eu tinha vontade de entrar pra Polícia eu queria ser tipo uma CSI. ��������

Connor: - Acho quê você conseguiria resolver todos os casos.

....

Ficamos conversando sobre diversos assuntos e sobre nossas vidas até a hora da festa, voltamos pro carro e fomos lá para o tal lugar, quando chegamos lá eu ouvia uma música muito animada, tinham sons de sirene e tinham pessoas dançando por todo lado, eu achei divertido até,  mas as meninas usavam umas roupas muito curtas e dançavam até o chão e faziam uns movimentos vulgares junto aos rapazes.

Big Dinha estava muito animada, como se estivesse em casa, ela começou a dançar do mesmo jeito que as outras garotas e eu fiquei meio deslocado, ela se esfregava em mim e eu queria estar morto!! Mentira... mas eu estava me sentindo um peixe fora d'água.

Em certo momento ela falou que ia pegar umas bebidas pra gente, eu quase entrei em pânico por que eu não queria ficar sozinho ali,  mas ela saiu e eu fiquei me mexendo pra lá e pra cá tentando disfarçar minha total falta de jeito pra uma coisa que ela chamava de funk.

Eu esperei alguns minutos achando que ela ia voltar logo, mas estava demorando demais, eu comecei a entrar em desespero, se eu me perdesse agora, eu mal conseguiria encontrar a saída pra ir embora, quando de repente uma menina se jogou no chão e levantou as pernas pra cima, eu ouvi alguém falar que aquilo se chamava, algo como "quadradinho de oito" e achei mega estranho, não estou muito familiarizado aos costumes do Brasil, mas como todo mundo sorria, acho que isso é normal pra eles.

De repente, vejo um monte de gente correndo e ouço uns tiros, pessoas começam a gritar e é ai que eu fico desesperado, eu não sei o que fazer e começo a correr junto com eles, provavelmente para a saída.

Lá fora, eu olho para os lados procurando o motorista, umas pessoas esbarram em mim e realmente eu não sei o que fazer, uma garota vem me perguntar algo e eu fico dizendo "i don't understand you" , e ela logo se afasta achando que eu era louco.

Não sei por que milagre, eu avisto a Big Dinha, mas ela não estava sozinha, ela estava com um grupo de garotas e riam bastante, eu não acredito que ela não dá a minima pro meu desespero, quando ela se aproxima fala comigo:

Dinha: - Hey Connor, como você veio parar aqui fora?

Connor: - Por acaso você esqueceu que está em um encontro comigo e que deveria estar ao meu lado a todo o instante já que eu não conheço nada aqui?? - eu joguei palavras rapidamente nela, que me abraçou e disse que a partir daquele momento tudo ficaria bem.

Esse encontro definitivamente foi uma droga.

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