História Cheerleader - What the fuck are you doing with her, Elliot?

Justin me prensou na parede, me fazendo arfar por conta da força. Suas mãos estavam posicionadas em minha cintura, mas ora ele a pousava em cima de minha bunda, ora ele voltava com ela para minha cintura. Senti o mesmo fazendo um impulso em minha cintura, me obrigando a sentar em algum tipo de bancada que tinha dentro daquela sala. Minha respiração nesse momento estava mais do que acelerada.

Bieber pressionou seu quadril contra o meu, obrigando-me a sentir sua ereção por dentro da calça. Um gemido fraco saiu de minha boca durante o beijo assim que ele forçou mais ainda seu quadril contra o meu. Seus beijos saíram de minha boca e desceram em direção ao meu pescoço, deixando leves chupões e mordiscadas pelo mesmo. Arfei assim que ele mordiscou o lóbulo de minha orelha, sentindo meu corpo todo se arrepiar.

Eu tentava parar, mas era um tanto quanto impossível. – Temos que ir para a aula. – Disse, tentando controlar minha respiração. Justin parou o que estava fazendo em meu pescoço e me olhou.

– Você não vai me deixar nesse estado! – Disse ofegante e apontando para seu membro. Abri um sorriso malicioso e direcionei minha mão até o mesmo, dando uma leve apertada. Vendo o homem em minha frente fechar os olhos e abrir sua boca, mas nenhum som foi pronunciado. – Por favor. – Ele estava implorando. Bieber direcionou sua mão para cima da minha, apertando mais aquela região.

Meu coração nesse exato momento estava acelerado e eu gostaria muito de saber o porquê de eu estar tão nervosa. Parecia que eu era uma virgem, que nunca tinha pagado para um garoto antes. Olhei dentro de seus olhos e mordi os lábios, sentindo todo aquele desejo de antes me consumindo novamente.

Saí de cima da bancada e me ajoelhei, dando de cara com aquele grande volume que havia sido formado na calça de Justin. Olhei para ele, mais uma vez, mordiscando meus lábios com mais força, vendo o mesmo me olhar com os olhos transbordando desejo. Fiz um leve carinho em cima daquela região, vendo o mesmo morder seus lábios com mais força. Direcionei minha mão ao botão da calça.

A maçaneta da porta foi forçada e assim que a pessoa percebeu que estava trancada, gritou. – Tem alguém ai?! – Ouvi a voz do zelador e arregalei os olhos, direcionando os mesmos até a porta e me levantando rapidamente.

– Me responde uma coisa – Justin disse, abotoando sua calça e se arrumando. -, por que a gente nunca consegue terminar algo? – Perguntou e eu soltei uma risada. Não respondi nada e peguei as coisas que estavam pelo chão e arrumei meu cabelo e minha roupa.

Fui em direção à porta, porém Justin segurou meu braço e me pressionou na parede ao lado da porta. Arfei e direcionei minha mão para seu pescoço. Bieber colou nossos lábios, forçando seu corpo ao meu. O beijo estava se intensificando, porém eu interrompi o mesmo.

– Nós temos que sair daqui, estamos atrasados. – Ele bufou, mas assentiu. Dando-me um último beijo e abrindo a porta, saindo na minha frente.

O zelador estava parado em frente à porta, com um molho de chaves em mãos. Provavelmente estava procurando a chave da sala. Ele levantou seu olhar e franziu o cenho. – O que vocês estavam fazendo dentro da minha sala? – Perguntou e meu corpo todo travou, eu não sabia o que responder e pelo visto Justin também não.

Gaguejei e abri a boca para falar algo, mas nada saía. – Um aluno do ensino médio vomitou e entramos aqui para procurar um pano para limpar e acabamos deixando a porta fechar e nos trancamos lá dentro. – Justin disse e eu o olhei, franzindo o cenho.

Justin me olhou, como se suplicasse para que eu concordasse com ele. – É verdade! Ele está passando mal. Tadinho! – Passei a mão em minha barriga e fiz cara de dor.

– Aconselho levá-lo na diretora. – Arregalei os olhos e virei para Justin.

– Ele disse que já está bem! – Sorri e o zelador apenas deu de ombros. – Obrigada! – Disse olhando para ele, pegando na mão do Justin e saí de perto daquele lugar o mais rápido possível.

O loiro ao meu lado ria horrores e eu não sabia o porquê dessa sua reação, foi ele quem inventou a desculpa.

– Do que você está rindo, garoto? – Perguntei olhando para ele e ele negou com a cabeça.

– Eu? De nada! – Deu de ombros parando em frente ao meu armário, abri o mesmo pondo as coisas que eu não iria precisar agora e peguei as que eu ia precisar.

Revirei os olhos e o olhei. – Como que vamos fazer em relação ao Mark? – Perguntei e ele fechou a cara, olhando para cima, parecia estar pensando.

– Você tem que dizer a verdade para ele. – Deu de ombros, apoiando o corpo no armário ao lado.

Quando eu ia abrir a boca para falar que ele tinha razão, uma voz me interrompeu de cometer tal ato. Revirei os olhos, sabendo quem era. Revirei os olhos e girei meus calcanhares dando de cara com Mark.

– Estava te procurando. – Ele disse intercalando seu olhar entre eu e Bieber. Ele me puxou para um beijo, porém virei meu rosto, fazendo com que o beijo fosse a minha bochecha. – Você perdeu o primeiro tempo, fiquei preocupado. – Assenti e olhei para Justin. Ele olhava para o chão, como se estivesse pensando em algo.

– Eu tive que resolver um problema que estava em atraso – Voltei meu olhar para Mark e ele estava com o cenho franzido. –, mas já está resolvido. E Mark – Intercalei meu olhar entre ele e Justin. – precisamos conversar. – Ele assentiu e olhou para o loiro que estava ao meu lado, olhando para nós dois, que até agora não tinha aberto a boca.

Justin se desencostou do armário e se pôs na minha frente, levantei uma sobrancelha, não estava entendendo nada. – Você precisa pensar muito bem com quem você está se metendo. – Disse, dando dois tapas fracos em seu rosto e se virando. – Depois a gente se fala. – Assenti e ele me deu um beijo no canto da boca, abri um sorriso fraco e assim que ele saiu da minha frente, dei de cara com a cara emburrada de Mark. Fechei meu sorriso no mesmo momento e cheguei perto dele. Com minhas mãos entrelaçadas em frente ao meu corpo. Um sorriso torto se formou em meus lábios e eu não sabia o que falar naquele momento depois daquele ato de Justin.

– Você ainda pode assistir o segundo tempo. Faltam vinte minutos para o primeiro tempo acabar, eu fico aqui fora esperando com você. – Pegou minha mão e me levou até um banco que tinha no corredor. – Você quer conversar agora? – Perguntou assim que sentamos e eu desviei meu olhar do mesmo.

Como que eu vou dizer a ele que eu só voltei com ele para fazer ciúmes ao Justin?

Peguei em sua mão e olhei dentro de seus olhos. – Eu quero que saiba que eu te considero muito, mesmo depois de tudo que você já fez comigo – Ele abriu um sorriso fraco. –, mas nós não temos mais volta. – Mark franziu o cenho e soltou minhas mãos.

– Kate, você voltou comigo! – Sua voz aumentou um tom. – Eu sabia que você não voltaria comigo por vontade própria. – Nesse momento ele estava andando de um lado para o outro passando desesperadamente as mãos no cabelo. – Você voltou por um propósito e esse propósito parece que você já conseguiu. – Ele apontou para o lado em que Justin tinha ido embora e eu neguei, mesmo sabendo que era verdade.

– Você está invertendo tudo! - Levantei-me e segurei suas mãos, o fazendo parar de andar e me olhar. – Não foi por isso que eu voltei com você. – Ele soltou uma risada falsa e saiu de perto de mim. – Ok, pode ser que tenha sido sim – Dei leves pulinhos mostrando meu nervosismo e levei minhas mãos ao meu rosto. –, mas eu realmente te considero muito, Mark. – Ele parecia nem estar me ouvindo. Cheguei perto dele e puxei suas mãos. – Me escuta. – Ele tirou suas mãos da minha com força e soltou um grito, me fazendo dar um pulo pelo susto.

Ele andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça. – Para de tentar me fazer de otário, porque a última coisa que eu serei é isso. – Minha respiração já estava ficando acelerada. – Para de tentar ser a mocinha, que erra e depois todos a perdoam. – Ele se aproximou de mim e eu permaneci intacta no mesmo lugar. – Eu não sou burro, Kate. – Suas mãos foram para meus braços, apertando os mesmos, transmitindo uma dor. Mordi os lábios, na intenção de prender um soluço. – Eu não sou idiota, muito menos bobo da corte. Não sou sua marionete. – Ele estava descontrolado, ele estava pior do que da nossa última briga séria. Suas mãos foram em direção ao meu pescoço, apertando um pouco.

Arregalei meus olhos e levei minhas mãos a sua, tentando, inutilmente, tirar ela de lá. Em seus lábios, um sorriso maníaco estava estampado. Eu não conseguia respirar direito, eu não estava mais tendo força suficiente para lhe impedir de cometer tal ato.

– Eu sei que você está irritado. – Minha voz estava fraca. – Vamos conversar que nem duas pessoas civilizadas. – Ele soltou uma risada alta e eu tentava ao todo custo, chutar suas partes baixas para que ele saísse de perto de mim.

Ouvi passos sendo direcionados em nossa direção, mas meus olhos estavam fechados. – Que porra você está fazendo com ela, Elliot? – Ouvi a voz rouca de Justin.