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História Chefe - Hospital


Escrita por: amysm

Notas do Autor


Boa leitura 🌸

Capítulo 33 - Hospital


Megan narrando 

Vou pro trabalho na segunda querendo morrer. Tudo que eu tenho comido tem me feito mal e eu sei mais hora ou menos hora terei que ir no medico para começar o pré-natal. 

Pego um copo de café e vou pra minha mesa resolver pendências da semana passada. 

-Megan? - Sr. Green entra na minha sala 

-Bom dia - falo sem olhar para ele e Ainda digitando 

-Já foi ao médico? - ele fala se aproximando da minha mesa 

-A quem isso interessa? - falo me levantando e procurando uma caneta na minha bolsa 

-Até aonde eu sei sou o pai dessa criança e isso me interessa - ele fala me puxando pelo braço e me fazendo ficar cara a cara com ele 

-Até aonde eu sei Lúcia também está grávida então vai atras dela - falo seria 

-Esse filho também é meu - ele fala sério comigo - e você não pode me privar de qualquer cuidado com ele 

Isso era pra ser fofo? Se era ele não conseguiu. Sinto minha visão ficar turva, me apoio na mesa e última coisa que me lembro é dele chamando meu nome tentando me segurar. 

Sr. Green narrando 

Megan desmaiou na minha frente, se acontecer alguma coisa com ela ou com meu filho por causa de minhas grosserias eu nunca me perdoaria. Ligo para o hospital mais próximo que consigo lembrar e peço uma ambulância. 

-Anda Megan - falo segurando seu rosto no chão - acorda - começo a ficar impaciente - cadê a merda da ambulância - falo sozinho 

Após uns 10 minutos entram pela porta dois rapazes com uma maca e colocam Megan em cima. 

-O que houve? - eles falam levando em direção ao elevador 

-Ela desmaiou - falo entrando com eles - esta grávida 

Eles se entreolham com uma cara não muito boa e descem o elevador comigo. A todo momento seguro a mão da Megan, até mesmo na ambulância não consegui deixar ela sozinha. Um sentimento de culpa, rancor e ódio de mim mesmo estavam me consumindo. Eu fui tão idiota de não ter abraçado ela e falado como eu queria ficar ao seu lado. 

Megan narrando 

Acordo no hospital com uma dor de cabeça do inferno. Sr. Green está sentado em um sofá vermelho que tinha no quarto que eu estava. 

-O que houve? - falo tentando me levantar 

-Deita - ele me encosta na cama - você está no soro

-O que aconteceu? - começo a entrar em desespero - meu filho tá bem? 

-Você só desmaiou por causa da comida - ele segura minha mão - o médico me contou que está fraca 

-Não como direito pelos enjoos - falo desviando o olhar 

Ele segura meu queixo e volta meus olhos ao dele - Promete comer? - ele sorrir - se não for por mim faz pelo nosso filho? - uma de suas mãos vai a minha barriga 

-Tudo bem - sorrio 

-A mocinha acordou - o médico entra pela porta - posso saber por que não anda comendo?

-Muitos enjoos - falo sem jeito. 

-Seu marido tem que te ajudar a comer - ele olha para Green 

Sabe o climão instalado? Como explicar ao médico que ele não é meu marido e é apenas meu chefe que me engravidou? 

-Ah claro - Green fala sem jeito 

-Bem de qualquer forma você já está no soro e eu coloquei um remédio para te ajudar no enjoo - ele sorri - está pronta para ouvir os batimentos do bebe? 

-Sério? - dou um sorriso - claro 

Eu não tinha feito uma ultrassonografia ainda e estava nervosa para ouvir os batimentos e saber como está. 

Ele prepara todo o equipamento e passa aquele gel gelado na minha barriga. Green segura minha mão e solta um sorriso maravilhoso quando começa a ouvir os batimentos. Eu não sei se fico mais feliz pelo o que eu estou ouvindo ou pelo sorriso dele.

-Está muito bem - o médico fala - foi só um susto que você nos deu 

-Vou tentar comer direito - sorrio 

-vou pegar no seu pé agora - Green da um sorriso ainda olhando para a tela 

O médico me passa algumas recomendações e remédios e já marca a próxima ultra e consulta. 

-Vai ficar no soro até o final da tarde - ele fala terminando de assinar um papel - depois te libero - ele fala saindo da sala 

-Obrigada - falo antes que ele saia - o que achou? - falo para Green 

Bem, antes que ele possa responder Ed entra pela porta com um sorriso que logo é apagado ao ver o Green. 

-O que ele faz aqui? - Ed se refere a Green 

Olha, como ele chegou aqui e ficou sabendo não faço menor ideia. 

-Sou o pai do filho dela - Green encara ele - e você o que faz? 

-Como entrou aqui? - levanto uma sobrancelha 

-Jutty me contou - ele fala se aproximando 

Jutty é uma colega de trabalho que provavelmente me viu saindo carregada e avisou para Ed que deu um jeito de descobrir onde eu tava. 

-Fiquei preocupado quando soube - ele pega na minha mão e Green fica de longe vendo 

-Eu vi que querem ficar a sós - Green se aproxima da porta - qualquer coisa me liga, Megan. 

Antes que eu possa responder ele sai pela porta me deixando sozinha no quarto com Ed. 

-Achei que não estivessem juntos - Ed se senta no sofá vermelho 

-Não estamos - cruzo os braços - você chegou antes que pudéssemos voltar - murmuro 

Eu sei que ele foi um cuzao e que merecia tudo menos meu perdão mas eu não consigo, eu quero ficar com o Green e criar nosso filho juntos. 

-Já fez alguma ultra? - ele fala animado 

-Green amou ouvir o coração do filho - falo sorrindo 

-Eu adoraria estar aqui para ouvir o som do nosso bebe - ele fala tendo devaneios 

-O que quer dizer? - falo assustada 

-Megan - ele se levanta e pega na minha mão - teve uma vez que fizemos um pouco antes de colocar a camisinha você pode ter engravidando ali - ele começa a falar - eu andei pesquisando e a probabilidade é de 0,001% mas pode ter aconteci... - interrompo ele 

-Ed, você está louco? - levanto uma sobrancelha - isso aconteceu uma vez

-Ah Megan para - ele ri - até parece que você fez mais do que duas ou três vezes com o Green, sem contar a camisinha 

Eu queria rir mas ao mesmo tempo estava preocupada com a obsessão dele. 

-Fizeram mais do que isso? - ele fala com um tom mais sério 

-Ed vai pra casa - sorrio 

-Megan não me diz que você foi mais dele do que minha - ele continua sério

-Ed eu preciso descansar sai daqui - falo mais seria - você não é o pai e tem que entender que nunca fui sua - corto suas esperanças 

-É assim? - ele fala soltando minha mão

-Sim - tento sorrir 

-Mas quando ele te abandonar com um filho e sem emprego não corre atras de mim - ele vai se afastando 

-Quando esfriar a cabeça conversamos - minto 

No que Ed se tornou? Credo! 

Ele sai pela porta murmurando algumas coisas e rapidamente me vejo sozinha naquele quarto de hospital.

 


Notas Finais


Ed enlouqueceu, credo 😓


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