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História Cheiro de Nami - Único


Escrita por: Marimachan

Notas do Autor


⌂ Segundo presente da Bats, porque sim. ♥

Boa leitura! ;)

Capítulo 1 - Único


O dia estava quente e o clima tropical da ilha só cooperava ainda mais com o sol escaldante sobre o bando pirata.

O Thousand Sunny Go estava ancorado próximo em uma das ilhas selvagens do Novo Mundo. Assim que decidiram atracar no lugar, cada um foi para um canto, fazendo o que mais os atraía. Luffy, Zoro, Usopp e Chopper foram caminhar pela floresta densa, embora cada um tivesse ido para um lado, em busca de objetivos diferentes.

Luffy fora apenas andar, “procurar por novas aventuras!”; Zoro adentrara a mata com intenção de encontrar qualquer coisa que o tirasse do tédio, talvez algum monstro, quem sabe; Usopp não havia gostado da ideia do monstro, mas mesmo assim se embrenhara pela selva junto de Chopper, ambos atrás de novas plantas interessantes e que pudessem ser úteis em suas funções.

Sanji decidira caminhar pela orla da ilha, em busca de seres-vivos comestíveis — tinham comida o bastante para chegarem até a próxima ilha habitada, mas era melhor prevenir do que remediar, ainda mais tendo Monkey D. Luffy como capitão. Franky permanecera no navio, fazendo a manutenção diária do navio e Nami e Robin escolheram por ficar na praia mesmo, tomando um sol, enquanto conversavam com Brook, que também fizera a mesma escolha.

(...)

O capitão dos Chapéus de Palha, até aquele momento, já havia se embrenhado mais que todos os outros companheiros por entres as grandes árvores frondosas e úmidas. Encontrara cerca de 30 animais diferentes e aparentemente endêmicos da ilha, correndo atrás de cada um deles, obviamente, assim como mais espécies diferentes de flores só naquele trecho de floresta, do que em todas as quatro últimas ilhas em que esteve, sendo duas delas, inabitadas como aquela. O garoto não poderia estar mais excitado com as diferentes enrascadas em que já havia se metido: fora perseguido por um urso estranho, quase caiu de um gigantesco barranco e por pouco não morrera afogado, salvo por um peixe gigantesco de água doce que pareceu gostar muito do borrachudo.

Luffy já estava caminhando, provavelmente, há mais de três horas e não pensava em voltar tão cedo para o navio. Isso, se a fome não tivesse batido e a ideia de almoçar a comida de Sanji lhe parecesse realmente muito boa. Dessa forma, agora voltava por caminhos muito parecidos com os que havia chegado até ali, pensando, sonhadoramente, com a carne bem preparada de seu cozinheiro.

O pensamento estava muito longe, mas não impediu de sentir algo que lhe chamou a atenção.

O cheiro gostoso e entorpecente que invadia suas narinas era muito parecido com algo que ele já havia sentido antes, só não conseguia lembrar o quê. Distraído com o odor exótico, embora maravilhoso, olhava para todos os lados, tentando encontrar a fonte, menos para sua frente, o que resultou num tropeço que o levou de cara com o chão. Bravo com a raiz que o havia feito cair, se levantou com raiva e já se virou para a árvore dona dela.

— Sua planta idiota! – xingou irritado, enquanto olhava feio para o ser fotossintético.

Xingaria outros nomes mais cabeludos caso não tivesse sido chamado a atenção pela nova espécie que encontrara: a copa da árvore centenária era coberta por dezenas de flores exuberantes e chamativas. Sua cor, de um laranja muito vívido, irradiava beleza, assim como suas pétalas bem desenhadas.

— Sugoooi! – exclamou com os olhos brilhando. Nunca havia visto uma flor tão bela e tão grande ao mesmo tempo. — É enorme! – referiu-se ao fato de cada uma delas provavelmente cobrir sua cabeça por inteiro.

Aproximou-se um pouco mais do tronco frondoso da árvore, com intenção de alcançar o galho mais baixo — que ficava a uns três metros de altura, mas isso não era problema algum para um garoto de borracha, certo? Animado com a idéia de levar uma daquela para o navio, Luffy esticou seu braço ao mesmo tempo em que pulava, conseguindo então subir. Após alguns desvios de outros galhos, alcançara uma das flores, ainda admirado com o tamanho delas — de perto pareciam ainda maiores — e então finalmente descobrira da onde vinha o cheiro delicioso que sentira antes.

— Então são vocês! – constatou com animação.

Respirando o mais fundo que pôde, chegou mais perto das pétalas, para sentir melhor aquele odor que tanto lhe agradava, embora ele ainda não tivesse descobrindo o porquê ou o quê lhe lembrava. Após alguns instantes a mais, apreciando o cheiro da planta, ele conseguiu arrancar, com certa dificuldade devido ao tamanho, uma delas e então saltou de volta para o chão.

— Acho que eles vão gostar de você. A Nami principalmente, porque ela ama laranja! – sorriu grande, enquanto conversava com a beleza em suas mãos.

(...)

Depois de quase uma hora, o Chapéu de Palha conseguira alcançar a praia, aonde todos os outros Mugiwaras já se encontravam, aparentemente esperando que Sanji servisse o almoço.

— Oe, pessoal! – chamou animado, enquanto corria em direção aos companheiros.

— Finalmente chegou. – Usopp suspirou aliviado.

— Pensamos que algum monstro horrível havia te comido, capitão. – Robin sorriu tranquilamente, ignorando os arrepios que havia causado nos amigos com o comentário.

— Shishi. Eu quase fui comido por um urso, mas consegui derrubá-lo antes. – mais uma vez sorriu grande, como se não estivesse contando nada demais, o que só aumentou a perplexidades dos outros.

— O que é isso, Luffy? – Nami olhou curiosa para a grande flor guardada com cuidado sobre a mochila do moreninho, enquanto ele se sentava no lugar à sua beira.

— Ah! É uma flor que eu encontrei no caminho de volta! – pegou a dita cuja mostrando a todos, que realmente ficaram admirados com sua exuberância exótica. — Bonita, não é?

Os outros confirmaram em um aceno positivo, enquanto a bela flor passava de mão em mão. Luffy estava prestes a começar a contar como havia a encontrado, quando percebera mais uma coisa.

Lembrara-se de onde já havia sentido aquele cheiro antes.

— Nami! – exclamou para si mesmo, após constatar o fato. A ruiva o olhou.

— Sim?

— Não. Não é isso! – disse entusiasmado e, sem aviso prévio ou qualquer cerimônia, pegou uma mexa do cabelo alaranjado e levou até o nariz, inspirando fundo.

— O que está fazendo?! – questionou surpresa, logo afastando seu cabelo das mãos do capitão após perceber a risadinha provocativa de Robin do outro lado.

— É que eu finalmente lembrei de onde eu conhecia o cheiro da flor! – mais uma vez abriu um grande sorriso, sem se dar conta de que deixara a navegadora um tanto constrangida com o ato. — É cheiro de Nami!


Notas Finais


Até mais, seus lindos. ^^


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