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História Cheshire (Hiatus) - Defensiva


Escrita por: gucciqeen

Notas do Autor


CHEGUEI NO TEMPO HAUHAUAHUSHUSHDUHE
PRIMEIRA VEZ QUE NÃO ME ATRASO (to bem feliz) Como prometido, trouxe o capítulo novo no dia e data prometido \/0/
Neste capítulo temos altos personagens novos que garanto que irão gostar :v (Atores + fotos nas notas finais. Gostaria bastante que vessem as fotos :3)
Em fim, tenham uma boa leitura e espero que gostem ❤

Capítulo 13 - Defensiva


Fanfic / Fanfiction Cheshire (Hiatus) - Defensiva

Minhas mãos já estavam ardidas, mas mesmo assim não parei. Ele segurou meus braços e começo a me contorcer na tentativa de me soltar. Ele arremessou meu corpo contra a cama, ainda segurando-me, tentando me imobilizar, rebatia-me a todo instante meus braços e pernas, porém não adiantava.

— Ei, ei! — Prendeu minhas pernas entre as suas e apertou ainda mais meu pulso. — Qual é o seu problema? — Perguntou alterado.

— Como consegue dormir a noite? — Começo a rebater meus braços, como o máximo de força que tinha.

— Mas que droga Esmeri! — Grita. — Do que você está falando?

— Carrie! Ela está toda machucada por sua culpa, seu canalha! — Nisto ele afrouxou a força que fazia para me prender, comprimiu seus lábios e fechou os olhos e eu o empurro, finalmente conseguindo sair.

Respiro fundo, ajeitando minha blusa em meu corpo, preparando-me para xinga-lo mais uma vez de todos os nomes feios que vinha em minha mente, porém já era tarde de mais, ele corria para fora do quarto. Ah, mas com certeza ele não iria fugir tão fácil assim! Corro atrás dele e quando achei que ele desceria as escadas, continuou reto. Ele não estava fugindo... Estava indo para o quarto de Carrie.

A menina estava sentada no colo do pai, choramingando enquanto Bethany fazia curativos em suas mãos. Kelsey já não estava mais lá. Austin estava parado, encarando tudo aquilo com os olhos arregalados. Carter olha para Austin com um olhar sério e fechado, porém não fala nada. Era um olhar castigador e acusador, assim como o de Bethany. Ele caminha devagar até a irmã, que o olhava surpresa, seus olhos cheio de lágrimas e medo, indicavam que ela não queria vê-lo.

— Não se encoste a ela! — Digo, porém ele ignorou.

Quanto mais ele ia se aproximando mais ela ficava assustada, tentando se esconder entre as roupas do pai.

— Carrie... — Fala baixo. Mas que ótimo ator! – Penso com ironia. Ele tentava passar que estava assustado, mas com certeza não conseguiria me enganar tão fácil assim!

— Acho melhor escutar Esmeri, Austin. — Carter falou sério, sem olha-lo. — Não se encoste a ela. — Repetiu o que eu disse, porém com a voz mais grossa e amedrontadora. — Carrie não está se sentindo a vontade com sua companhia. Vá embora daqui!

— Eu preci...

— Vá. — O interrompeu. Ele bufou e passou as mãos entre os cabelos sem paciência. Seu rosto estava vermelho, olhos cheios de possíveis lágrimas. Estava furioso e antes de sair do quarto, lançou-me um olhar mortal. Agora a culpa é minha?

 

 

O dia estava sendo tenso e a casa silenciosa. Desde mais cedo, não tinha tido um único sinal de vida, vindo do quarto de Austin. Estava deitada na cama, com minhas costas escoradas na cabeceira, e Carrie acomodada em cima de mim com cabeça repousada em meu peito. Fora difícil faze-la se acalmar, parecia estar traumatizada depois de ter passado a noite trancada dentro do armário.

— Esse sangue não vai sair daqui nunca! — Kelsey murmura irritada, depois de ter passado meio hora esfregando a parte de dentro da porta do armário.

— Não vai sair mesmo, deveria ter limpado na hora em que sua mãe pediu agora o sangue já está seco. — Ela revira os olhos e eu dou uma risada baixa.

— Eu desisto! — Joga o pano para o lado e fecha a porta com força.

— Não faça barulho, não vê que Carrie está dormindo?!

— Essa daí não vai acordar tão cedo, ela literalmente entrou em coma! — Deu de ombros.

Antes que eu pudesse dizer algo, a porta se abre. Era Lorna, e devo dizer que ela estava bem arrumada para as seis da tarde, mas o que eu tinha haver com isto?

— Já está na hora do banho! — Veio até a cama, agarrando o braço de Carrie. — Vamos acorde! Bethany ainda não chegou, e eu mesma terei que te arrumar.  — A menina abriu os olhos, sonolenta e assustada, mas logo fechou a cara quando percebeu que tinha sido acordada. — Vai logo garota, eu não tenho muito tempo!

— Deixe-a acordar, por favor, tenha paciência! — Falo.

— Já não está na hora de você ir embora daqui? — Perguntou provocativa. — Não se intrometa.

— Lorna, sua simpatia me encanta! — Kelsey exclamou ironicamente.

— E você, cale e a boca! — Agarrou a cintura de Carrie, a levantando sem nenhum cuidado, a levando para fora do quarto.

— Essa mulher me cansa. — Reclama, se sentando na poltrona rosa.

— Ela não parece ser muito agradável... Ela é namorada de Carter, não é? — Assentiu. — Tem algo estranho.

— Carter ter uma namorada? — Perguntou confusa.

— Não! Na festa, eu a vi procurando Austin. E pelo jeito que ela estava, eles... Pareciam ser bem íntimos. Entende?

— Pense comigo, seu namorado vive viajando e não tem tempo para você, e para tirar o “atraso”, por que não foder com o filho gostoso dele?

— Então eles têm um caso às escondidas? — Pergunto surpresa, ignorando seu linguajar. Eu já desconfiava, porém pensei que era coisa de minha cabeça.

— Não é um caso, é uma coisa completamente sem compromisso. Austin não quer nada sério com ela, e vice e versa. É só sexo. — Deu de ombros.

— Mas pelo que sei, ele pode ter qualquer garota que ele quiser... Por que a namorada do próprio pai?

— Ele não é bobo, é claro que ele não perderia a oportunidade de transar com a sua futura madrasta gostosa. E também é o modo que ele se coloca a cima do pai, é estranho, porém tem nexo!

— Mas por quê? Eu não entendo!

— Caso não tenha percebido, Carter não é uma figura paterna para ele. Eles não se dão bem, Austin apenas o atura. — Falou normalmente.

— Acho que já tinha percebido isto. — Levanto-me. — Preciso ir embora. Como a adorável Lorna disse, já deu minha hora.

— Está animada para hoje à noite? — O que tem hoje à noite? — Eu lhe convidei para uma festa ontem, não diga que já se esqueceu!

— Nossa, eu esqueci completamente! Não estava nem lembrando, desculpe hoje meu dia está sendo cheio!

— Pois eu não me esqueci, e você disse que iria, não venha inventando desculpas para não ir, Esmeri!

— Não se preocupe, eu vou. — Pego as chaves do carro de Eleanor. — Já vou indo, dê tchau a Carrie por mim.

— Tudo bem. Não se esqueça, vou passar na sua casa as 22h00min! — Assinto.

Começo a descer as escadas e quando já estava na metade ouço um ruído suspeito... Olho a meu redor, eu estava sozinha. Ninguém no andar de cima, muito menos lá em baixo. Suspiro fundo, indagando minha própria lucidez. Preciso parar com estas paranoias, por pelo menos um único dia!

Saio da mansão com os passos largos e rápidos, destranco o carro e entro. Dou a partida, coloco o cinto de segurança e ligo o aquecedor, não estava tão frio, porém não podia desperdiçar a chance de aproveitar o ar quente. Meu celular começa a vibrar, indicando uma nova mensagem:

Vejo-te mais tarde, Campbell?

No inicio pensei ser Kelsey, questionando-me mais uma vez se eu iria realmente ir à festa com ela, mas percebo que o número estava no anônimo e que não era a primeira mensagem da conversa.

Sábado ás 22h14min. Número desconhecidoFaltam duas horas. Seu tempo está acabando, Esmeri.

Sábado ás 22h37min. Número desconhecido: Tic, tac. Tic, tac.

Sábado ás 23h42min. Número desconhecido: O tempo não é algo negociável, talvez saiba disto.

Domingo ás 00h00min. Número desconhecido: Tempo esgotado, Campbell.

18h03min Número desconhecido: Vejo-te mais tarde, Esmeri?

Automaticamente olho para a mansão. Ele estava lá, na janela, claramente observando-me.

Deixe-me em paz. — Digito e envio, com fogo nos dedos, por ódio, raiva e medo.

Olho novamente para a janela, vendo apenas um vulto. Tive vontade de descer e ir até lá tirar satisfação com a sua cara, mas achei melhor não. Chega de brigas por hoje! Piso no acelerador e dirijo para bem longe de lá.

 

Não sou de estressar, e agora não paro de me perguntar “Como alguém consegue tirar-me do sério com apenas uma mensagem?” O problema é que não é apenas uma mensagem. Eram ameaças, e não me refiro apenas as de sábado à noite e sim, a de hoje. Ele iria estar na festa, e com certeza iria me dar mais motivos para deixar-me perturbada lá. Pois bem Austin Mahone, seu plano vai falhar, por que você não conseguirá me afetar! Eu estava falando sozinha? Talvez eu já esteja perturbada... Não, não, só estou um pouco nervosa. Apenas isto.

Visto minhas roupas íntimas, enrolo meu cabelo na toalha e vou para meu quarto. Faltavam apenas alguns minutos para Kelsey chegar, e ainda não tinha escolhido minha roupa para ir.

— Esmeri? — Olho para porta vendo Eva. — Não tive chances de conversar com você pela manhã. — Permaneci em silêncio. — Como você está? — Não respondi. — O médio disse algo no hospital?

— “Sem fortes emoções”. — Digo calma — Ainda bem que não nos vimos no domingo, com certeza você é quem acenderia o pavio do meu stress.

— Oh... — Se aproximou, pressionando os lábios. — Desculpe por não ir te ver no hospital... Meu chefe não me liberou no domingo, trabalhei o dia todo.

— Eu sei que você ficou em casa, pare de inventar desculpas. Mas não se preocupe, Eleanor me fez companhia durante o dia! — Vejo seu rosto ficar congelado em uma expressão séria, e ao mesmo tempo confusa e talvez com uma pitada de arrependimento? Seus lábios tremem, como se fosse dizer algo, porém eu falo na frente. — Eu preciso me arrumar, pode sair?

— Arrumar? Aonde vai?

— Sair. — Digo abrindo a porta do guarda roupas a procura de algo em especial.

— Para onde, Esmeri?

— Em uma festa. — Dou de ombros.

— Pensei que você fosse mais caseira.

— Quando diz caseira, quer dizer “antissocial”?

— Não! Mas quando tinha quinze anos não saia muito... Quero dizer, saía apenas com seu pai, mas nunca com amigos. — Tinha certeza de que ela disse aquilo apenas para afetar-me.

Suspiro fundo e tento ignorar sua cruel intenção.

— Pode sair? — Peço novamente, desta vez mais rude.

— Divirta-se na festa. — Entendo um pouco de ironia em sua voz.

Assim que ela saiu, volto a olhar as roupas e no final depois de experimentar diversas seleciono uma blusa branca de manga comprida com botões e uma saia preta xadrez que batia um pouco acima do joelho com uma sapatilha cinza. Seco meus cabelos com o secador logo após de penteá-los e para finalizar pinto meus lábios com um batom rosa claro.

Já eram 22h07min, pego minha bolsa e coloco minhas chaves de casa, celular e vinte dólares para o táxi, caso não quisesse ficar até o final. Esperei do lado de fora mais alguns minutos e logo um Chevrolet Kadett parou. Já sabia ser Kelsey, antes mesmo de ela descer o vidro, o carro era simplesmente a sua cara: Preto e retro. Abro a porta e entro.

Ela estava com uma blusa folgada cinza e calça jeans escura rasgada, maquiagem preta carregada e um batom vermelho.

— Uou, o que é isso? — Falou analisando-me. — Está indo para a igreja?

— O que? — Perguntei confusa.

— Essa roupa, te deixa com a aparência de menina boazinha. — Explicou.

— E... Desde quando isto é ruim? — Pergunto receosa.

— Você me dá tédio, Esmeri. — Balançou a cabeça negativamente e começou a dirigir. Reviro os olhos, e coloco o sinto de segurança.

— Carro bacana. — Falo na tentativa de puxar assunto.

— Obrigada. — Abriu um sorriso. — Esse carro é o meu xodó!

A casa onde aconteceria a festa era em um bairro desconhecido por mim, que se localizava do outro lado da cidade, próximo da saída. As ruas eram desertas, parcialmente escuras, a maioria dos muros eram cobertos por pichações e seu movimento eram adolescentes.

— Aqui é a parte mais “abandonada” da cidade, a polícia não vem com muita frequência e por isso, à noite, as pessoas vêm para cá. Pontos de drogas a cada esquina, encontro de rapazes com prostitutas... Tudo de ruim se encontra aqui. Apelidamos o bairro de Detroit, em homenagem a cidade americana. — Forço uma risada, mas na verdade estava começando a ficar nervosa. Se eu soubesse que a tal festa aconteceria aqui, com certeza teria recusado. Estacionou em frente a uma casa azul, antiga.

— Por que eu aceitei te acompanhar mesmo? — Perguntei sincera.

— Vamos, eu estava brincando! — Pegou uma caixa de bebidas no banco de trás. — Aqui não é tão agressivo como Detroit, é apenas uma ironia! — Desceu do carro e eu desci em seguida, receosa.

Segui-a até a entrada, ela tocou a campainha e logo um rapaz nos atendeu. Ele era alto, pele morena, covinhas, olhos negros, cabeça raspada e cavanhaque preto. Seu jeito e suas vestimentas lembrava-me um rapper americano, e não posso deixar de citar que ele era atraente.

— Eae Bakari! — Kelsey falou com a voz carregada, fazendo-o sorrir.

— E a rainha da festa chegou! — Falou alto em um tom brincalhão, pegando a caixa de suas mãos.

— Aí eu trouxe uma amiga. — Apontou para mim. — Ela é nova na cidade! Esmeri, este é Vinay Bakari, o dono da casa.

— Eae garota. — Levantou a mão, e eu a agarro cumprimentando-o. — É de onde?

— Calgary.

Quando ele ia dizer algo, outro rapaz chegou pulando nas costas dele, fazendo Kelsey cair na gargalhada.

— Fala aí Kelsynha! — Gritou e os dois bateram as mãos, sob o ombro de Vinay.

— Kenedy seu merda, você vai me fazer derrubar a bebida! — Falou tentando manter o equilíbrio.

Ele saiu de suas costas e agarrou a caixa.

— A bebida chegou! — O tal Kenedy gritou, e correu para dentro no meio das pessoas.

— Devolve isso! — Vinay foi atrás dele.

Não consigo conter a risada.

— Vem vamos entrar.

Na sala havia algumas pessoas dançando, conversando e bebendo. Passamos no meio delas, Kelsey as cumprimentava, com certeza ela era popular naquele meio. Fomos para um dos cômodos, onde havia dois rapazes jogando um jogo de luta energeticamente, e outro deitado no sofá mexendo no celular.

— Para de trapacear, seu merda. — Um dos jogadores gritou e acertou o braço do outro com um soco.

— Oi gente! — Kelsey falou, e todos olharam para nossa direção.

— Kelsey, enfia na cabeça do Lionel que não é minha culpa se ele não sabe jogar?! — O outro se defendeu.

— Lion você não sabe jogar, agora sai daí que eu vou destruir o Thael. — O rapaz saiu estressado, e ela ocupou seu lugar. — Ah, oh China, larga de ser folgado e deixe Esmeri se sentar aí.

— Eu sou coreano, Simon. — O rapaz do sofá a corrigiu. Seu jeito de falar inglês era estranho e fofo ao mesmo tempo, como se ele tivesse problemas na articulação.

— É tudo a mesma coisa! — Resmungou sem olha-lo.

Ele bufou e se sentou. Ele era branco, magro, cabelos negros e lisos que cobriam um pouco os seus pequenos olhos puxados. Sentei-me a seu lado dando um sorriso como comprimento.

— Olá, eu sou Kyung. — Se apresentou retribuindo o sorriso. — Você é?

— Esmeri. — Aperto sua mão.

— É nova na cidade? — Perguntou, dando um gole na garrafa de cerveja.

— Cheguei a menos de uma semana de Calgary, e você?

— Vim da Coreia do sul há dois anos e meio. O que veio fazer aqui?

— Como minha mãe diz: Vir para cá é uma oportunidade de um recomeço. — Tento ser entusiasmada.

— Não quero ser pessimista, mas Airdrie não é a melhor cidade para recomeçar. É simplesmente entediante!

— Finalmente alguém que me entende! — Rimos. — E você? O que faz aqui?

— Minha mãe me expulsou de casa, então, para não dormir na rua, vim morar com meu pai que vive aqui há dez anos por conta do trabalho.

— Por que sua mãe fez isto? — Pergunto assustada

— Acho que ela não gostou de saber que seu único filho é gay. — Deu de ombros.

Oh, então ele é gay?

— Deve ter sido difícil. — Digo compreensiva. — Não apenas por sua mãe, sei que é ruim abandonar tudo e vir para um país diferente e... — Paro de falar imediatamente assim que o vejo. Estava escorado na batente da porta, encarando-me com os braços cruzados e um sorriso irônico nos lábios, como se quisesse rir. Mas tranquilamente, saiu, deixando-me com cara de boba. — Um segundo, eu já volto. — Levanto-me.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não, e-eu... Só vou pegar uma bebida na cozinha.

Vou em direção ao corredor, andando rapidamente para não perdê-lo. Ele tinha vindo apenas para irritar-me, e me deixar ainda mais perturbada, mas como disse antes, seu plano não iria funcionar! Iria tirar satisfação, sobre as mensagens e ameaça-lo com a polícia! Chego à sala onde as mesmas pessoas ainda estavam dançando, olhando ao redor o procurando, mas não o vejo.

— Com licença. — Falo com uma morena com cabelos loiros, que estava dançando. — Você viu um garoto passar por aqui, neste exato momento? Moreno, usava um boné, blusa preta, mais ou menos um metro e oitenta de altura...?

— Ele foi para a cozinha. — Apontou.

— Obrigada.

Vou até a cozinha, vedo-o em frente à geladeira, pegando uma garrafa de bebida. Não tinha mais ninguém ali, apenas eu e ele. Era um ótimo momento, poderia dizer tudo que queria.

— Estou com um leve pressentimento de que você está me seguindo, Esmeri. — Disse tranquilamente, sem olhar-me.

— O que? Eu? Não seria o contrário?

— Quem me seguiu até aqui foi você, não eu.

— Você está me perseguindo! Veio até a festa e estava observando-me, na sala de televisão! O que você quer?

— Você deve ser um pouco paranoica. — Gargalhou falsamente, abrindo a garrafa. — Caso não saiba, o mundo não gira em torno de ti, Esmeri, eu estar na mesma festa que você foi apenas uma coincidência. A cidade é pequena, todo mundo conhece todo mundo. Acredite, não vai ser a primeira nem a última vez que nos encontraremos fora de minha casa. — Disse sínico, apoiando no balcão ficando na minha frente.

Odiava sua ironia, e sua capacidade de mentir tão bem ao ponto de me tirar do sério, pois eu sabia que nada que saia de sua boca é verdade.

— Pare de tentar me colocar como a louca da história! — Falo alterada.

— Já tivemos esta conversa antes: Não precisa de minha ajuda para isto Esmeri. Já é uma louca, nata.

Sentia minhas bochechas quentes, pela raiva.

— Escute, eu não vou deixar você estragar minha noite, Austin. Eu não sei qual seu plano de me infernizar hoje, mas já estou me cansando destes joguinhos infantis! Deixe-me em paz, pare de me ameaçar por mensagens e fique longe de minha vida pessoal.  

...

Continua?


Notas Finais


Personagens novos:
➸ Vinay Bakari: Michael B. Jordan ( https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/eb/ee/52/ebee524ab31683d9905cd2cd699b2a3d.jpg )
➸ Jeon Kyung-Ho: Kim Minjae (http://avatar.nct.nixcdn.com/singer/avatar/2015/10/19/a/f/8/7/1445229864546_600.jpg)
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➸ Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=dorGo0eTSYg
➸ Style: https://spiritfanfics.com/personalizar/style/alice-no-pais-das-maravilhas-alice-in-wonderland-cheshire-6122468


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