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História Chicago Dreams - Capítulo 25


Escrita por: thasilva02

Capítulo 25 - Capítulo 25



Kara Danvers Ponto de Vista:

Quando um desenho animado idiota sem sentido fazer você chorar, você precisa ir a um psicológo. Talvez eu já devesse ter ido a muito tempo.

Esse pensamento só foi cortado, quando vejo Catlin e outra figura entrar no quarto. Catlin saiu deixando minha irmã, que se sentou na ponta da cama tampando minha visão da televisão.

A minha relação com Alex é normal, até nossas brigas fora do comum, a falta de paciência dela e minha personalidade frágil nunca ajudaram. Isso é a principal diferença entre nos duas, fora nossa diferença física.

- Qual o problema desta vez? - ela pergunta irona e frustrada por ter que vir até aqui.

- Se não se não se importa, porque veio? - digo seca, deixando ela surpresa com minhas palavras.

- Sua amiga pediu.

- Você veio para se divertir com minha situação, não deveria ter saído de casa. - aproveito para soltar tudo o que nunca tive coragem de dizer.

Alex é um ser humano literalmente bipolar. Porém isso é relativamente recente. Quando crianças eramos super amigas, sempre compartilhando segredos e nos divertindo juntas, essa felicidade durou até Alex fazer dezesseis anos. A partir de então, ela me despreza na maior parte do tempo. Há um tempo atrás, no verão, eu realmente achei que tinha voltado a ser minha irmã mais velha que no auge dos meus dez anos, era meu orgulho. Para minha infelicidade, essa fase foi passageira, à algumas semanas semanas atrás, ela foi se afastando novamente e agora é aquela garota rude e idiota de sempre.

- Quer saber da verdade Kara? - ela começou a falar, eu sabia que ela ia me machucar então tratei de preparar meus ouvidos para isso. - Você se faz de coitadinha para os seus amigos. Ou você é, por isso que aquele seu namorado largou você. Pelo menos deu para saber o que é ter um.

- Só para você saber, esses problemas são meus, a vida é minha e eles não lhe importam. Então se você veio de Lincoln Park até o Hyde Park, para insultar alguém, esse alguém não vai ser eu, sai daqui. - ordenei.

- Parece que a princesinha virou um dragão. - ela diz, dando risada.

- Cala a boca e sai daqui, Alex. - gritei e Caitlin apareceu assustada na porta do quarto.

- Deveria não ter vindo mesmo. - Alex diz para sí mesma e sai do quarto.

- Não sei nem porque cogitou essa idéia. - Gritei para que ela ouvisse.

Ouvi a parta bater e Caitlin olhava surpresa para mim.

- Ela é uma idiota. - digo.

- Desculpa por ter a trazido aqui, pensei que ia ajudar.

- Tudo bem. - Abraço minha amiga, ela parecia tão preocupada comigo e isso já me fazia sentir muito melhor.

- Vamos comigo lá em baixo, esqueci uma coisa com Barry.

- Caitlin, você quer que eu vá com você, ver o Barry, só pode estar brincando.

- Não, só vou pegar uma coisa, juro.

Aceno com cabeça, me dando por vencida e descemos, para a entrada do prédio, onde Barry estava conversando com a mãe.

- Olá! - falou ao nos ver e deu um abraço na minha minha amiga e depois um beijo.

Os dois era tão lindos juntos, não tinha dúvidas.

- Olá Kara. - Barry me abraçou. - Essa é minha mãe. - Aponta para a mulher ruiva.

- Olá querida. - Ela também me abraça, tinha um cheiro tão bom e passava um sentimento tão bom.

- Mãe, essa é Kara Danvers, minha filha. - ela me apresenta brincando.

- Eu falei para não me darem netos tão cedo. - ela diz séria encarando Caitlin e Barry, parece que eu perdi alguma coisa.

Barry começou a rir e Caitlin parecia segurar a risada, constrangida.

- Parece tão tristonha, aconteceu alguma coisa? - a mulher se voltou para mim.

- Algumas. - digo.

Barry conversava com Caitlin e a mulher parecia interessada nos meus problemas e então decido me abrir para ela.

- Meu ex mentiu para mim, eu não sei o que eu sinto por ele, minha irmã me odeia e minha casa não se parece mais com minha casa, complicado. - falo.

Eu não me olhava com a expressão triste, talvez tivesse entendido minha situação, me deixando muito mais confortavel pois eu poderia ver que alguém se importava comigo, então uma voz calma ela me confortou:

- Se mantenha rodeada de pessoas e coisas que você gosta, não as que fazem você se sentir mal.

Eu paro um um pouco, refletindo nas palavras que ela disse. Realmente são palavras muito forte, ela sorria pra mim e eu podia ver a bondade no seu sorriso. Era realmente desse tipo de pessoa que eu tinha que me aproximar.

- Por favor, me diga que a senhora psicóloga? - pergunto.

- Não minha querida. - ela ri - sou apenas uma secretária, mas isso não quer dizer que eu não compreenda os problemas dos outros. - ela me abraça.

- Podemos almoçar qualquer dia? - eu tinha amado aquela mulher, seu carisma e gentileza me cativaram.

- Claro. - ela gritou - Caitlin, com você não quer junto conosco? Podemos ser amanhã mesmo.

- Por mim, tudo bem. - Caitlin entra na conversa.

- Ótimo, você precisa se rodear de amor, Kara. - a mãe de Barry.

Ficamos mais um tempo conversando, mesmo sendo um mulher mais velha, ela tinha uma personalidade jovial e alegre, um topot de pessoa que vale a pena conversar.

- Agora já deu minha hora, tenho que ir garotada. - ela abraçou nós três. - Tenham uma boa noite!

Ela saiu com o carro e eu resolvi subir para o meu dormitório, enquanto Caitlin pegava sei lá o que ela esqueceu com Barry, talvez a inocência dela.

Mike Matthews Ponto de Vista:

Flashback On:

Minha vida naquele cafofo de apartamento, que meus amigos conseguiram era ridiculamente horrível. Mas, era melhor do que ter a coroa mandando e desmandando na minha vida.

Tomava um café da pior qualidade, enquanto sentava num banco na pequena varanda do apartamento, olhando os prédios de Chicago ao fundo.

A porta bate e eu pragejo em pensamento o infeliz que estava me atrapalhando.

Para minha infelicidade, era a coroa da minha mãe, que entra no lugar como se fosse dela.

- Você vai voltar para a casa agora. - ela ordenou com voz firme.

- Quem você pensa que é para mandar e desmandar na minha vida. - grito.

- Sua mãe, com quem você deve respeito. Nunca mais grite comigo.

- Fica suave na sua, senhora Matthews, eu estou ótimo aqui. - falo ainda sob os efeitos das drogas que tinha tragado de manhã.

- Michael, você vai voltar para a casa agora, ou eu tiro seu nome do testamento e tiro você daqui com ajuda de alguns seguranças.

- Só meu pai me chama de Michael, e faça o que quiser, só fecha a porta quando sair. - digo naturalmente e sento na varanda novamente.

- Mike, venha comigo ou eu chamo a polícia.

- Pode chamar, esse lugar esta cheio de drogas e bebidas, que vai responder por mim será você, pois eu sou menor de idade, lembra.

- Tudo bem, se é assim que você quer, assim terá. - ela diz saindo do apartamento.

Flashback Off. 


Notas Finais


Voltei, estou em algumas coisas interessantes.

Beijos e até mais!!


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