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História Children of the Night - Alfa Lúpus


Escrita por: Campcake e MillenerCrazy

Notas do Autor


boa leitura <3

Capítulo 2 - Alfa Lúpus


Fanfic / Fanfiction Children of the Night - Alfa Lúpus

Mayara pov.

Eu não me orgulho do meu passado, e por muitas vezes eu tento oprimi-lo ou ate esquecê-lo. Houve um tempo que eu acreditei ter sido muito bem sucedida neste feito

Como eu estava enganada

¨¨*¨¨

-O que você faz aqui?-as palavras escorregaram dos meus lábios com uma facilidade tal, que eu mal percebi que havia lançado-as no ar

A jovem menina ainda mantinha um semblante assustado

-Quando você foi expulsa de casa, todos foram proibidos de sequer mencionar seu nome, todos os seus pertences foram jogados fora ou queimados, tudo apenas para não lembramos que na família havia nascido “um ômega nojento”-ela faz aspas com as mãos, eu não queria admitir, mas, meu eu ainda regava a falsa esperança de que meus pais no mínimo sentissem, nem que um pouco minha falta- nossa família novamente conseguiu superar o escândalo, “da filha ômega bastarda”,assim como aconteceu com você aconteceu comigo,eles me apresentaram para a sociedade como uma alfa-seus dedos se contorciam sob seu colo nervosamente-eu já havia completado 16 anos e nada, mas, como a maioria dos nossos amigos são alfas e tem facilidade de percebem quando um ômega está em seu pré-cio-ela mordeu seu lábio inferior, dando um longo suspiro um seguida-eu fui alertada de que eu tinha uma grande chance de entrar no cio, é obvio que eu nem sequer acreditei, até aquele dia- eu podia jurar que vi seus olhos se encherem de lagrima- eu fui a uma boate as luzes, bebidas caras e o calor que estes ambientes proporcionam acabaram com que eu não percebesse que a temperatura do meu corpo estava elevada, eu entrei no cio no meio daquela boate

Eu estremeci as boates mais caras tem geralmente um aspecto em comum os donos destes estabelecimentos são alfas-Eles tentaram te machucar?-perguntei

-Não, nunca eu era a filha do dono da maior emissora de TV de Nova York,era evidente se algo me acontecesse, o dono do estabelecimento sofreria graves conseqüências –isso me aliviou- um alfa me ajudou,quando nossos pais souberam eu fui expulsa,o que eu não sabia era que o mesmo alfa que me ajudou na boate ,era o mesmo que me ofereceria um teto

-Como ele se chama?

-Zayn Malik- seus lábios se curvaram em pequeno sorriso, que no mesmo momento logo o mesmo se desfez, suas orelhas de gato já não se via pelo fato de estar escondido no longo cabelo castanho e cacheado- logo o que era apenas um extinto se tornou um sentimento, começamos a namorar eu o amava com todo o meu coração hoje eu vejo com clareza, ele não merecia nenhuma palavra de amor que eu dedicava para ele- ela me encarou, seus olhos castanhos trasbordavam em magoa-alem de mim, ele também ficava com diversos ômegas quando os mesmos entravam no cio,no começo ele dizia que apenas agia por extinto,mas,com o tempo começou a ficar mais freqüente,ele não era mais o Zayn que eu amava começou a ser um completo desconhecido

-Vocês se ataram?

-Não por mais que eu quisesse e pedisse ele apenas falava que era uma decisão muito seria, ele pedia para eu ter paciência, acredite paciência era o que eu mais tinha-ela desvio o olhar -, mas, com o tempo ela se esgotou começamos a brigar por qualquer coisa, ele quebrava os móveis, me maltratava por ser ômega sempre com a mesma conversa de que devemos ser submissos aos alfas, um dia ele chegou alterado e começou a dizer coisas horríveis ate que ele... -ela se calou

-Ate que ele?-eu a encarei, a mesma apenas se encolheu

Eu estava cerca de três metros de distancia dela, a mesma se encontrava sentada na minha cama caminhei lentamente na direção dela, seus cabelo castanho caia sobre sua face, eu afastei as mechas cacheadas da lateral esquerda, que por um breve momento eu pensei ser uma franja,isso é um truque antigo usar o cabelo para esconder o rosto machucado.Em seus olhos havia uma pequena camada de maquiagem era possível enxergar,sua pele estava manchada por um hematoma 

-O desgraçado bateu em você-falei entre os dentes 

-Costumávamos sempre brigar, mas, e-e-ele já-jamais me a-a-agrediu-as lagrimas começaram a descer pela sua face jovem-todas aquelas palavras de ódio,aquele desprezo apenas por causa de sermos ômegas?

-Celly...

-O QUE FAZ ELES PENSAREM QUE PODEM NOS TRATAR COM TODO ESTE DESPREZO?-berrou -apenas porque somos os mais fracos?Ou talvez porque ocupamos o lugar mais baixo da hierarquia?Os alfas por serem os mais fortes deveriam nos proteger,deveriam nos amar -sua voz começou a ficar chorosa 

 Celly desabou a chorar repetindo “o que fizemos de errado” como um mantra, em um ato de compaixão eu a envolvo em meus braços e acaricio seu cabelo castanho, ate a mesma se acalmar

Já havia passado da meia-noite, eu á observava dormir,ela estava tão absolvida com o mundo dos sonhos que sequer notou minha presença quando entrei no quarto.Eu me acomodei em uma velha poltrona marrom que ficava de frente para a cama,onde Celly dormia

Eu estudei minuciosamente seu rosto,suas bochechas em um tom de rosa claro contrastando com sua pele,os cachos castanhos espalhados pelo travesseiro lembrava perfeitamente uma áurea,as orelhas felinas de gato movimentavam-se rapidamente, talvez estivesse tendo um sonho desagradável

Eu senti muita falta dela,por muitas vezes imaginei como seria quando a reencontra-se,talvez eu á abraçasse e choraria,mas, agora vendo deitada em meu apartamento confesso que não soube direito como agir

Sem que eu desse conta meu corpo começou a se entregar ao cansaço e minha mente começou a vagar pelo mundo das fantasias 

¨¨*¨¨

“Eu limitava minha respiração, não queria sequer produzir um único ruído,eu sentia meu coração bater com tanta força dentro do meu peito que parecia que o mesmo sairia de dentro do meu tórax

Meus pulmões se expandiam em busca de oxigênio que eu evitava sequer inalar, como se o mesmo fosse um veneno mortal.A baixa iluminação do local e má circulação do ar fazia com que a temperatura aumentasse,o que tornava aquele cubículo pequeno exemplo de como seria o inverno

Eu nunca foi uma pessoa religiosa,do tipo que vai à missa todos os domingos,mas, neste momento eu rezava para que o que eu vivia naquele momento  não passasse de uma ilusão montada sutilmente pelo meu cérebro

O ar carregava o cheiro horrível do mofo e da madeira podre, e principalmente o seu inconfundível cheiro de alfa.Ele sabia perfeitamente onde eu estava,ele era capaz de ouvir meu coração acelerado,o medo sendo transportada para cada célula,cada tecido,sistema e nervos do meu corpo

O único problema era quando ele se cansasse de brincar e resolvesse me arrancar daquele armário imundo onde eu me encontrava. O armário antes escuro,em questões de segundo ganhou iluminação no momento em que a porta do mesmo foi aberta.Seus ásperos dedos enroscaram em meus cabelo de forma dolorosa,o que fez com que meus olhos começassem a produzir lagrimas .

Um grito foi produzido das minhas cordas vocais, ao mesmo tempo em que meus joelhos tocaram o chão, fazendo com que eu despertasse daquele pesadelo. Meu estomago dava cambalhotas, logo eu já me encontrava debruçada na privada colocando tudo para fora

Eu ainda tremia muito por conta do pesadelo-por sorte eu não havia acordado a Celly-,meus músculos relaxaram quando a água morna começou a percorrer meu corpo,o banho durou cerca de quinze minutos.Coloquei uma regata preta cavada nas costelas,um jeans escuro rasgado no joelho,botas militares e uma jaqueta de couro preta

Deixei um bilhete para Celly,quando a mesma acordasse, saio do apartamento trancando-o logo em seguida

As ruas estavam úmidas por conta do sereno, os carros movimentavam-se em um ritmo padronizado, o sol por sua vez movimenta-se timidamente entre as enormes estruturas de concreto, diante desta belíssima beleza urbana não consigo ignorar um pequeno calafrio que subiu na minha espinha, uma estranha sensação de que eu estou sob vigilância se faz presente em meu peito, olho atentamente as velhas estruturas que me cercam a procura de alguém, a grande aglomeração de pessoas faz com que eu julgue ser apenas fruto da minha fértil imaginação

Observo meu reflexo na vitrine de uma loja, olheiras enormes acompanham meus olhos,fruto de noites mal dormidas,meus cabelo castanho parece ter amanhecido mais rebelde do que nunca,mais um pouco minhas orelhas hibridas seriam completamente escondidas.Eu nasci hibrida de lobo,é o hibrido mais comum de todos,compõem  cerca de 70% da população mundial,20% da população é hibrida de gato,os 9% são felinos, como tigres, onças, leão, lince, etc.E apenas 1% da população é hibrido de pantera, pelo fato deste hibrido ser apenas específica de alfas lúpus,é extremamente raro achar um hibrido de pantera legitimo,geralmente são mestiços de outros felinos

O ar carrega um aroma de café no qual eu conheço muito bem, ate porque o cheiro daquele café era único, seu cheiro me trazia uma espécie de conforto,logo uma lanchonete de aparência rústica invade meu campo de visão

A lanchonete tinha uma decoração rústica tanto em seu interior, quanto no seu exterior,os bancos tinham um estofado na cor escarlate o que combinava perfeitamente com os moveis de madeira envernizada que contêm uma cor bem escura,o piso da lanchonete inteira era laminado,os vidros colocados em pontos estratégicos todos voltados para o intenso movimento da rua

Minha atenção é direcionada para uma moça,que já percebeu minha presença e começou a caminhar na minha direção

Annie Alvez minha chefe,ela é uma alfa hibrida de lobo,ela é bem alta,pela clara,cabelos lisos e negros, seus olhos são escuros e simpáticos,é muito raro encontrá-la de mau humor,de todos as suas manias a que mais irrita é o fato dela estar sempre tentando fazer cócegas,tirando isso ela é uma pessoa extremamente cativante

Ela se aproxima de mim e nos abraçamos, percebo que seus cabelos estão úmidos e sua pele esta cheirando a flores

-Seu cheiro esta diferente-comento sem desfazer o abraço

-Uma cliente acabou derrubando café em mim-explica

Eu dou uma pequena risada nasalada e desfaço o abraço, uma das coisas que eu mais odeio em ser baixa é que quando eu abraço algum eu fico na ponta dos meus pés

-Aconteceu algo?-pergunta Annie-sua feição esta um pouco aflita

Sentamos em uma mesa perto da porta,eu conto sobre a chegada repentina de Celly ,o fato dela ser ômega e o mesmo que ocorreu comigo aconteceu com ela, apenas não mencionei o pesadelo

-Então esta menina que diz ser sua irmã,apareceu no seu apartamento e te contou esta historia todo -Annie levantou sua sobrancelha como se desconfiasse da autenticidade da historia que Celly me contou

-Celly é minha irmã de sangue Annie,percebi isso quando entrei no quarto e senti seu cheiro –falo

-Como assim?

-O cheiro entre irmãos não desperta interesse sexual, mesmo que alguma de nos duas fosse uma alfa, o cheiro misturado entre pessoas do mesmo laço familiar é insuportável-explico

-Entendo, mas, tem outra coisa que te aflige-ela me encara- é o fato de sua irmã ter sido agredida?

Concordo com a cabeça-O que leva um alfa se achar melhor que um ômega?- Annie solta um suspiro desconfortável-não me refiro a você,mais um ômega se liga totalmente no alfa,dependemos de vocês

-Eu sei Mayara,mas,não são todos os alfas que pensam da mesma forma que eu,se acaso eu me ligar a um ômega irei amá-lo a vida toda –ela desvia o olhar- nos sabemos o quanto vocês são frágeis e submissos,sempre um haverá algum alfa que tentara tirar proveito disso acredite

Mordi meu lábio inferior ate sentir o gosto metálico do sangue,invadir meu paladar –Quando ela me contou que aquele desgraçado a agrediu,eu senti como se um sentimento enraizado,em mim tivesse brotado e se expandido minha vontade era de bater nele ate não sobrar nada

Annie deu uma gargalhada-Este sentimento que criou “flor”-ela fez aspas com as mãos-é apenas seu lado humano falando mais alto,no caso um extinto de irmã mais velha-ela piscou lentamente fazendo com que seus cílios batessem em suas bochechas e me encarou como se fosse a coisa mais obvia do mundo

Por algum motivo os olhos de Annie ganharam um tom de vermelho,um  rosnou saiu de sua garganta ,isso fez que calafrios percorressem minha espinha,alguns segundos depois ela estava indo em direção do interior da lanchonete, foi quando eu ouvi barulho de pratos sendo quebrados

 Meu corpo acabou ficando em modo automático,não me dei conta do que estava fazendo,acabei por segui Annie, eu não fazia idéia do que estava ocorrendo, mas,logo entendi meus olhos captaram uma cena de realmente cortar o coração,Troye um dos funcionários da lanchonete,tinha seu corpo prensado contra uma das mesas,dois alfas seguravam sua cintura

-Deixe o ômega em paz -rosnou Annie 

-Nunca -disse um dos alfas- este ômega tem um cheiro muito bom-ele aproximou o nariz no pescoço de Troye para cheirá-lo- deixe que ó levemos e você não se machucara-falou

Eles estavam certos Annie estava em desvantagem, ela era apenas uma,enquanto eles eram em dois,ambos brigariam ate um sair morto.Annie começou a rosnar  para os alfas na intenção de intimidá-los,o barulho era horrível fazia minhas orelhas doerem .Ambos não tinham intenção de entrar em uma briga física,estavam apenas medindo as forças,se Annie não desistisse de salvar Troye,partiriam para a briga física

Era nestas horas que eu odiava ser ômega,tenho plena consciência que não seria capais de vencer com a força física,precisaria pensar em algo, mas, como?Eu mal consigo ficar em pé,ômegas tem uma grande sensibilidade auditiva somos facilmente afetados pela voz do alfa,é praticamente extinto obedecermos.

Não, eu serei diferente, eu nunca vou depender de um alfa,nem que esta promessa custe minha vida

Annie estava perdendo a batalha,mas,ela continuava a resistir,eu precisava ajudá-la foi quando eu avistei,uma vassoura que estava encostada no balcão.Senti minha freqüência cárdica aumentar quando o cabo da vassoura se partir em dois,quando atingiu a coluna do alfa que segura Troye,apenas restou um pedaço da cabo de madeira nas minhas mãos,uma pequena sensação de vitoria preencheu meu peito,quando Troye foi soltado pelo alfa que berrou por conta da dor que o atingiu

O lado esquerdo do meu rosto queimou, quando um soco atingiu-me fazendo eu perder o equilíbrio e cair  no chão.Eu me preparei mentalmente para a surra que levaria,o único som que ouvi foi um rosnado alto,isso fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem,este rosnado não era comum,eu reconheceria este rosnado ate no meu leito de morte.Este era um rosnando de um legitimo alfa lúpus

O som tornou-se cada vez mais insuportável, meu tímpano parecia que ira se romper,meus sentidos começaram a ficar embaralhados,ate eu apagar.Um dos freguês da lanchonete tocou gentilmente meu ombro,despertando-me do desmaio

 Aos poucos as imagens tomavam suas devidas formas, logo avisto Troye abraçado com Annie, ele ainda chorava Annie acariciava suas costas na intenção de acalmá-lo 

Troye Sivan,é um dos ômegas mais meigos que eu conheço,sua aparência é frágil,ele é hibrido de gato,a pele alva,cabelos castanhos claros,alguns cachos se formam no topo de sua cabeça enquanto a nuca ele prefere manter raspada,olhos claros e doces , ele transborda em inocência

-Troye...-me aproximo dos dois

-E-e-eles t-t-tem-taram –Troye tentava dizer entre as lagrimas

-Tudo já passou,eles já foram embora- acariciei seus cachos

-Ele acabou de sair do cio -falou Annie –seu cheiro ainda esta muito forte

-Entendo, mas, ainda bem que nada de pior ocorreu -falei- quando eu estava caída no chão, eu ouvi um rosnado de alfa lúpus, quem era?Quem nos ajudou?

-Eu não sei-Annie me encarou

-E-e-la s-s-sal-vou m-m-minha v-vida-falou Troye

Doía tanto vê-lo naquele estado, tão assustado e indefeso ,ele sempre fio tão sorridente,contagiando todos com sua alegria

-Acho que já deu de emoções por hoje –Annie deu leve sorriso –Mayara se você não se importar,cobre o turno de Troye para ele voltar para o apartamento

-Cubro sim, sem problemas –respondo

Troye e Annie dividiam o mesmo apartamento a anos,ao contrario que muitos pensavam eles não eram um casal ,Annie sempre respeitou Troye nunca o tratou com indiferença apenas por ele ser ômega ,sempre quando o cio de Troye começava ela saia do apartamento,para não correr risco de não conseguir controlar seu extinto

-Vista isso Troye-retiro minha jaqueta e entrego a mesma para ele –ela ira abafar seu cheiro,acredite eu tomo medicamentos para tirar meu odor,minhas roupas não tem cheiro,então seu cheiro não conseguira impregnar no couro as pessoas pensaram que você é beta

-Obrigado-murmurou

Acompanho-o ate o metrô, depois retorno para lanchonete e ficarei na mesma a tarde toda, só espero que Celly consiga se virar sozinha

¨¨*¨¨

Celly pov.

Se julgarmos pela tinta descascada das paredes, o mau cheiro,o mofo que acompanha os cômodos por conta da má ventilação do ar,as rachaduras que se formam nos cantos dos quartos fazendo diferentes desenhos e formas geométricas que intrigam nossa imaginação.Este prédio deve no mínimo ter sido construído a uns cinqüenta anos

Eu não reclamando muito pelo contrario, cerca de uma semana atrás eu vivia em um apartamento localizado no Lincoln Center junto com o alfa que eu jurava ser o grande amor da minha vida. A vida realmente da voltas

Eu tive uma grande sorte de encontrar a Mayara,quando sai do apartamento de Zayn,eu realmente não tinha idéia para onde iria foi quando eu acabei por,parei em uma lanchonete,jamais reconheceria Mayara por sua aparência,ate porque ela mudou muito,graças a nossa ligação eu a reconheci.Eu persegui ela ate achar o prédio onde ela morava,após persuadir o porteiro consegui entrar em seu apartamento

Comecei a guardar minhas coisas no armário ate me dar fome. O único problema era que Mayara não voltaria tão cedo,pelo menos era o que dizia o bilhete que ela deixou para mim

“Celly quando você acordar,eu provavelmente não estarei em casa,sai para esfriar a cabeça vou demorar faça algo para você comer ate eu voltar

Mayara”

Meu estomago roncava de fome, o único problema era que, eu não sabia cozinhar. Eu tinha serviçal no meu antigo lar

Na geladeira havia comida chinesa, varias latas de cerveja,frutas, iogurtes, bolacha e leite.O que me surpreendeu foi a quantidade de cerveja que tinha na geladeira,quer dizer que ela anda bebendo,afastei estes pensamentos quando meu estomago voltou a roncar.Me servir de bolacha e três copinhos de iogurtes .As bolachas esfarelavam sob meus dígitos e os iogurtes tinham um gosto um tanto quanto amargo e a consistência lembrava uma pasta mal cheirosa

A tarde passou voando, terminei de guardar meus pertences e arrumei o apartamento. Passei um tempo assistindo TV, apesar de eu mudar sempre de canal pelo fato de um programa ser mais chato que outro. Quando o relógio marcou quinze para as oito, ouvi um barulho na porta

-Celly,estou de volta-a voz de Mayara invadir o silencioso apartamento

-Oi Maya – sorri para ela –como foi seu dia?

Mayara da uma risada nasalada-Uma merda e o seu?

Meus olhos se arregalam-Foi... Bom, aproveitei e guardei meus pertences

Mayara vai ate a cozinha carrega consigo algumas sacolas, quando me aproximo do cômodo iluminado percebo que o rosto da Mayara esta com uma cor avermelhada sem contar que esta inchado

-O que houve com seu rosto? –pergunto

Ela coloca as sacolas em cima da mesa –Um amigo meu foi quase violentado por dois alfas –ela deu de ombros –apenas intervir

-Você é loca? –falei

-Sabe eu estava com muito medo que você não tivesse percebido –riu sem humor –passei em uma Starbucks,continua gostando de chocolate?Ou prefere o de camelo

Eu dei um sorriso ela ainda se lembrava do meu sabor favorito –O de chocolate

-Tem donuts na segunda sacola –ela morde um fazendo um pequeno bigode granulado e ganache  se formar em seu buço

-Você ainda não perdeu a mania de comer igual a um passarinho-comento

Ela revira os olhos limpando seu buço com as costas das mãos, seu cenho enruga quando ela vê as embalagens de iogurtes em cima da pia

-O que estas embalagens fazem aqui –ela pega uma – e ainda por cima vazias?

-Eu tomei os três

-Tomou os três –seu rosto ficou tenso – estavam vencidos –diz com simplicidade

Eu me engasgo com um pedaço de donut –Por que,raios você guardou esta coisa sendo que já estava estragada

-Levando em consideração que eu morava sozinha e não tinha ninguém para me lembrar de fazer as compras ou jogar os derivados que já estragaram –ela coçou a nuca –eu acabei por esquecer,de jogar fora

-Que pessoa,em sã consciência esquece de jogar comida fora quando estraga –falei

Ela levantou o braço –Esta pessoa sou eu –ela da um sorriso de deboche

Senti um calafrio subir pela minha espinha ,uma sensação de formigamento na boca do meu estomago ,eu nem consegui focar no que Mayara falava .Sé me dei conta quando  eu já estava debruçada na privada colocando tudo para fora

Mayara apareceu banheiro um tempo depois –Você esta bem?  

-Sim –murmurei tentando

-Ótimo –ela me entregou alguns produtos de limpeza e um escovão de privada –divirta-se – ela lançou uma piscadela depois saiu.

 

 

 

 

 


Notas Finais


espero que tenham gostado

prox. cap.: Celly começa a passar mal, Louis,Niall

ate o proximo
bjssss
eu n posso obrigar ninguem comentar,mas,comentarios saram muito bem aceitos
<3


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