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História Choco Cookies - Fofo


Escrita por: AgomeChan_

Notas do Autor


[Repostado - Atualizado em 30/05]
Agora vamos ver Vicktória tento mais atitude \o/

Capítulo 2 - Fofo


Fanfic / Fanfiction Choco Cookies - Fofo

 

AkiMitsu-senpai disse que eu não deveria “chegar” daquela maneira na Vicktória-senpai, mas afinal o que uma valentona como ela poderia saber sobre o amor? Sobre como conquistar a Vicktória-chan?

Nada.

Eu… acho.

Apesar que se eu parar pra pensar, AkiMitsu-senpai deve ter muito mais experiências românticas do que eu – que não tenho nenhuma.

Mas sou teimoso. Muito teimoso. E não parava de pensar em Nightray-senpai.

- Hm… Nightray-senpai. Você sairia comig-…?

Ela tossiu forte, me cortando. Se levantou, deixando os biscoitos sobre minha mesa e saiu da sala as presas. Estava constrangida.

Ela fugiu de mim.

Suspirei e afoguei as magoas comendo seus biscoitos.

 

Durante a aula um garoto de roupas estranhas e coloridas, assim como seu cabelo azul, pediu um biscoito dos que comia. Eu fiquei acuado, porque não era bom em comunicação com estranhos, também porque ele era mais alto (como a maioria dos caras) e não parecia de bom humor. Mas neguei. Neguei por ciúme.

Ele arregalou os olhos de cor purpura.

- N-não é por maldade, é porquê… uma garota me deu e… – ele não me deixou termina, já tinha começado a rir.

- Nem precisa terminar, eu já entendi – e apertou a minha bochecha, e eu corei assustado.

O menino sentado à frente dele – que deveria ser seu irmão gêmeo já que eram idênticos – riu olhando pra mim.

Foi como conheci o Alexy e o Armin. Mais outro momento constrangedor graças a Vicktória-senpai.

 

No dia seguinte eu tomei toda minha coragem e fui até a sala dela para receber seus biscoitos, quem sabe pergunta sobre aquele seu possível trabalho dos rumores. Mas era principalmente pelo motivo de estar agoniado para vê-la.

Respirei fundo e abri a porta com toda motivação e com os olhos extremamente cerrados.

- Nightray-sen…

- Ei! Vicktória! – Fui interrompido por uma voz mais alta e mais grossa que a minha, que vinha de alguém que estava atrás de mim.

Engoli em seco e olhei para cima. Castiel me encarou de volta com a sobrancelha arqueada.

- Tá olhando o quê? Baixinho.

Tremi.

Por que todo mundo fica enfatizado o fato de ser baixinho? Abaixei a cabeça inconformado.

Vicktória-senpai se aproximou com cara de tédio olhando para o Castiel, mas quando me fitou rapidamente desviou o olhar.

Fiquei mais pra baixo ainda.

- O que quer, imbecil?

- Cuidado com a língua, tábua.

Ela ruborizou fortemente, irritada. Começou xingando e batendo nele com força, lhe empurrando. E ele ficava recebendo tudo aquilo ainda gozando da cara dela, a deixando mais irritada ainda.

Vi duas garotas ficarem fuzilando Vicktória-chan com o olhar e ainda por cima ouvi comentários de Bia, minha antiga colega de turma do grupo de fazer cookies:

- Olha, Peggy. Vicktória sendo intima com Castiel de novo.

- Até que daria um bom casal.

Depois disso eu fui incapaz de gostar de Peggy.

Sai correndo no mesmo momento.

[…]

 

Afogado nas próprias magoas o menino se pôs a correr, chamando a atenção de Vicktória.

- Kentin! – Ela chamou, mas logo tampou a própria boca, corada. Constrangida.

- Hm… o quatro-olhos é seu namoradinho, é? – Brincou Castiel.

Como resposta ela chutou sua canela e cuspiu um “imbecil”!

- Não chame ele de quatro-olhos! Ele tem nome! O nome dele é Kentin!

Os olhos acinzentados de Castiel se arregalaram vendo Vicktória perdendo a compostura por uma brincadeira tão boba que ele tinha feito. Piscou os olhos consecutivas vezes, confuso.

Ela virou o corpo rapidamente para ir atrás do menino, mas… ele já tinha sumido do corredor.

E esse fora mais um momento em que ela o deixou cabisbaixo sem conseguir fazer nada pra reparar o erro.

[…]

Eu pensei que não veria Vicktória-senpai mais naquele dia, mas eu a vi.

Lá estava ela agachada na minha frente.

- O que faz aqui? – Me perguntou ainda com sua expressão fria, porém ela inclinou a cabeça sutilmente para o lado. Era extremamente fofa.

Enxuguei as lágrimas. Sim, eu era um chorão.

- Nada. O que faz aqui? – Perguntei tentando ajeitar meus óculos para vê-la melhor, mas não conseguia.

- Você sabia que viria aqui. Está é a sala do clube de culinária, e você está escondido embaixo da mesa, chorando.

Me encolhi colocando meus braços cruzados em cima de meus joelhos e deitando minha testa neles, para esconder meu rosto. Com a voz sendo abafada, respondi:

- Não estava chorando, senpai.

- Estava chorando sim. Olha. – Senti suas mãos geladas tocarem meu rosto quente e me obrigando a ergue a cabeça. Fui corando, enquanto ela já retirava meus óculos limpando as lentes em seu uniforme. Me olhou nos olhos e vi um sutil sorriso aparecer. – Seus olhos são verdes…

Se aproximou mais de mim, me fazendo corar mais intensamente. – Se é que era possível. – Sentia calor muito grande no rosto pelo ruborizar. Ela passou a mão em minha testa erguendo a franja para me ver melhor. Nervoso, desviei o olhar.

- São lindos…

Engasguei constrangido.

Segurou meu queixo e ficou virando meu rosto de um lado para o outro. Me analisando.

- Kentin é muito fofo. – E voltou a limpar minhas lentes como se tivesse dito o obvio.

Eu fiquei boquiaberto.

- N-não sou não. – Ela torceu a boca. – Eu sou muito magro, franzino e…

-… fofo – completou arqueando a sobrancelha como se estivesse irritada por eu ter descordado dela.

Engoli em seco e baixei a cabeça. Não queria deixa-la irritada comigo de novo.

- P-por que está dizendo isso?

- Porque vamos a festa de AkiMitsu e eu resolvi deixa a minha vergonha de lado. Afinal ela foi gentil com você e te disse coisas que eu sempre pensei em dizer. – Enrugou o cenho, irritada. – Você poderia acabar gostando dela, certo?

- NÃO! – Neguei tão rápido já me inclinando bem a frente dela que a assustei, mas em primeiro momento nem me importei. – Não olharia AkiMitsu-senpai, porque gosto de Vicktória-senpai! Que foi a primeira garota a ser gentil comigo!

Ela ficou um tempo me olhando e quando me dei conta que me declarei de novo, corei intensamente e ouvi ela rir. Pegou meu queixo e colocou meus óculos.

- Odeio você com eles, mas tudo bem. – Abriu sua bolsa e de lá tirou uma revista de modelo. Abriu umas paginas e me mostrou uma linda modelo loira de olhos verdes. – Essa sou eu. – Engasguei com minha saliva e olhei para ela chocado. Os rumores eram verdadeiros. – Uso peruca e lente para ficar mais difícil de reconhecer, porque meus pais não gostam desse trabalho. Eu adoraria ter olhos verdes, por isso uso a lente…

- Mas seus olhos são lindos, Vicktória-senpai!

Ela deu a risada mais doce que já ouvi.

- Acho os seus mais bonitos. – Pegou em meu queixo novamente. – Então não me perca de vista, tá?

Manei a cabeça concordando consecutivamente. Ela me deu um bilhetinho com o endereço da casa de AkiMitsu-senpai e um beijo na bochecha que me fez praticamente desmaiar.

- Te faço biscoitos amanhã.

 

Quando acordei, me perguntei se tinha acordado mesmo ou se tinha morrido. Afinal quais eram as chances de uma modelo beijar minha bochecha?

E se ela era modelo… por que fazia os biscoitos?

 

[…]

- Então… você ficou com ciúme de mim? – Perguntava AkiMitsu com certo humor, deitada de lado no telhado tomando coca-cola, enquanto Vick-chan estava sentada com ela.

- Tive.

- E se sentiu culpada por dar mais atenção ao Castiel do que a ele?

- Sim.

- Por que você acha que ele ficou com ciúme de você e de meu ruivo?

- Sim. E na próxima vez não manda Castiel me chamar pra ir falar com você, acho que Ken tem medo dele.

Foi o suficiente pra sua amiga cai na gargalhada.

- Medo do Castiel?! Castiel? – Vicktória maneou a cabeça concordando. – Fala sério, Castiel é inofensivo. O que ele poderia fazer com o Ken?

- Bater?

- Não, ele não faria isso e não fale assim dele só porque você o detesta.

Vicktória torceu a boca. Ela tinha essa mania de fazer essa careta quando ficava irritada.

- Desculpe. Mas é porque temos gostos diferentes, e também você foi muito intima do Ken…

- Ah, pera, para com isso. Você e Ken são dois ciumentos atoa, ok? Você sabe muito bem que eu converso facilmente com qualquer um. Convidei pra festa, porque sei que é mais tímida do que eu. E com música e pouca luz, todo mundo fica menos tímido.

- E onde você é tímida? – Perguntou arqueando a sobrancelha.

Ela ficou pensativa por um momento.

- Quando Castiel fica me bolinando na educação física. – Vicktória caiu na gargalhada. – Ei, falo sério. Não ria das desgraças dos outros. – isso só fazia a amiga rir mais. – Só porque o seu menino é fofinho e não bolinador, não te dá o direito de rir de minha pessoa. – Vicktória começou a recuperar o ar. – Mas fácil você bolinar ele…

Ela piscou algumas vezes e ficou pensando seriamente nisso, assustando sua amiga.

Talvez ela devesse mesmo ser o menos tímida possível.

Continua…


Notas Finais


Dois ciumentos juntos, que fofo :3
Oh, céus... o que será q Vick planeja fazer com Ken? O.O


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