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História Choco Cookies - Tchau


Escrita por: AgomeChan_

Notas do Autor


A quanto tempo, pessoal
kkkkkkkkkkkkkkk nem quero lembrar quanto tempo que faz desde que postei o último capítulo.
Então, eu percebi que não adianta, eu prometo e não cumpro essas minhas datas de postagem de fanfic, então não prometo nada, porque não tenho certeza.
A única coisa que posso afirma que amo essa fanfic e vou termina com ela. Ela é meu orgulho, sabe?
Fiz uma fanfic do Ken antes de ir pra escola militar <3
É difícil achar e por isso essa fanfic nasceu. E por isso ela vai acabar logo, porque como vocês sabem no capítulo anterior, aqui ele está indo pra lá e o Kentin depois e pra outra fanfic, então.. é
Não estou dizendo que esse é o penúltimo kkkkkkkk mas pode ser, saca?

Capítulo 6 - Tchau


Fanfic / Fanfiction Choco Cookies - Tchau

 

Vicktória

Lety ainda não aceitava que ia embora. E ela fazia uma ótima chantagem emocional, por isso estávamos nós três: Eu, ela e AkiMitsu, passando aquele tempo juntas passeando pela cidade. Indo ao karaokê. Nós divertíamos muito, rimos muito. Talvez porque não erámos boas cantoras realmente.

Estava relutante, não gosto de despedidas, mas Lety – como já disse – é ótima em chantagem emocional e me convenceu com seus olhinhos lagrimejados.

Concordei, mesmo sabendo que no final dessa noite ela choraria de verdade.

E ela chorou.

AkiMitsu chorou.

Eu também chorei.

Se pudesse não iria embora, não deixaria minhas amigas assim.

 

Kentin

- Não acho justo! Você sabe que não é justo, certo? – Reclamava Alexy-san sobre minha ida a escola militar. – Você é tão pequeno, Ken-chan. Como vai sobreviver num lugar daqueles?

Ele e Armin estavam indo pra casa comigo, era a última vez que faríamos isso. Amanhã já não estaria nessa escola. Demorei tanto tempo para fazer amigos, mas mesmo assim terei que deixá-los para trás.

Armin ergueu o braço fazendo um musculo e me disse para me animar:

- Você pode dar uma de Capitão América! Ele era magrinho e baixinho que nem você, mas ficou bombadão!

- Armin, – suspirou Alexy. – isso aqui não é ficção. Acha mesmo que iria acontecer algo assim com Ken-chan?

- Claro! Estamos na puberdade, ele tem muito o que mudar.

- Nós também, então.

- Mas ele vai treinar todos os dias, certo Ken? – E me deu um tapa no ombro que me fez desequilibrar. – Opa! Desculpa.

- Pff! Eu te disse, não é fácil assim não.

Eu concordava com ambos.

Sabia, assim como o Alexy, que as coisas não eram fáceis, mas queria mudar assim como dizia o Armin.

Isso é uma… loucura.

É pior do que começar o ano letivo numa escola e rezar para não ser excluído. Lá na escola militar ficarei com medo até do professor, instrutor, ou qualquer que seja o nome.

Quando paramos em frente em minha casa, Armin disse entre suspiros:

- É… chegamos, Ken. – Suspirou mais uma vez. – Sentirei sua falta.

- Oooh, abraço em grupo!

E depois de Alexy dizer isso os dois já estavam me abraçando. Dei um jeito de arranjar uma brecha, eles sendo tão altos quase me sufocaram, mas achei por onde respirar e os abracei de volta. Me fizeram rir balançando de um lado para o outro.

- Sentirei falta de vocês. – Já estava a me pondo a chorar.

Armin foi o primeiro a perceber:

- Oh, Deus! Ken, não chora! Eu não sei lidar com lágrimas!

- Eu muito menos! Vou chorar também!

- Não ouse, Alexy!

Mesmo com os sermões de Armin, Alexy já chorava comigo. Armin bufou e ficamos os três chorando, sem notar a presença de minha mãe que assistia a tudo na porta de casa, comovida.

 

Quando via senpai com suas amigas, eu estranhava.

Nightray-senpai sempre estava toda alinhada, sofisticada e bonita, e elas eram mais barulhentas, até as achava vulgares perto dela. Mas quem não ficava vulgar ou/e feio perto dela? Incluindo eu mesmo.

Mas com o tempo percebi que era como se elas fossem a parte desordenada da vida dela. O desalinhamento que ela não tinha como expor e admirava nos outros. Principalmente a confiança que ela não conseguia ter nas pessoas, ela conseguiu com elas. Conseguiu com eles: Lysandre e Castiel.

E então percebi que ficar só não era saudável e me abri pra ela.

Me abri para os amigos dela, fiz deles meus amigos e fiz outros amigos também: Alexy e Armin. E estava deixando meu velho eu introvertido de lado e me abrindo mais.

Ei, senpai, o quanto eu mudei?

O quanto você mudou? O quanto mudaremos enquanto estivermos separados?

Eu estou disposto a te amar mesmo à distância.

Só quero a senpai. E se possível, volta pra casa logo e eu me apresentarei para seus pais devidamente. Que eu tenha me tornado um homem melhor. Um homem. Me apresenta como seu namorado.

Te levar pra casa para comer a macarronada da minha mãe. Aposto que meu pai vai te adorar, como não adoraria?

É uma garota muito bonita…

Ele comentou depois pra mim, depois de ter ido a diretoria por você gritar pra quem quisesse ouvir que tudo tinha começado por causa da Ambre.

Ambre, primeira vez que odeio tanto alguém assim.

Ela está te tirando de mim.

AkiMitsu me prometeu que pelo menos uma vez por semana apontaria alguma coisa com ela. Sou vingativo e fiquei feliz por isso. Castiel nem tanto, mas Tsuki está disposta a ajudar fazendo terror psicológico na loira. Nisso sabemos que ela é boa.

Te esperando no frio em frente ao portão da escola com minha mala, me pergunto se vai demorar tanto assim…

Vicktória

- Nightray-sama não quer ser levada até ao aeroporto? – Perguntava meu motorista.

- Não, me deixe aqui mesmo.

Estávamos parando em frente à escola. Eu via Ken de longe. Quando assoprava saia fumaça de sua boca por estar frio. Por quanto tempo o fiz esperar?

- Tem certeza?

- Sim. – Sorri para ele, o que o deixou surpreso.

- O-ok, senhora.

Não era de se admirar, eu mal sorria em casa.

- Mas… Chavalier-sama me ligou dizendo querer almoçar com você antes de sua viagem.

Acabei rindo.

Se fosse um tempo atrás eu já estaria indo a casa de Viktor, ansiosa, feliz, que logo em seguida me deixaria deprimida, pois minhas expectativas nunca eram correspondidas. Pois meus sentimentos nunca foram correspondidos por ele.

Entretanto, agora, tinha alguém me esperando que sentia o que sinto mutualmente e ainda estava aprendendo a lidar com essa situação.

- Diga pra ele que resolvi ficar com meu namorado. – E abri a porta.

O motorista saiu e pegou minhas coisas do porta-malas. Fez um aceno com a aba do chapéu e eu me curvei em agradecimento. Ele partiu, enquanto eu puxava minha mala de rodinha com algumas outras menores amarradas nela para chegar até o Ken.

- Você demorou.

Respondi dando ombros:

- Eu disse que não vinha.

- Mas veio.

- Vim porque você parecia mesmo que iria esperar até morrer.

Ele deu um sorriso doce.

- Você gosta muito de mim mesmo.

Fiquei emburrada.

- Desde quando é tão convencido?

- Passei muito tempo com Castiel… acho.

- Certamente.

Kentin

- Ken, você está sem óculos…

Ela reparou, enquanto eu sorria sem jeito.

- Sim. Meu pai me disse que seria melhor para mim começar a não usa-los e me acostumar com as lentes de contato. Com tantas atividades que terei naquele lugar, com certeza iram quebrar e até me machucar.

De repente senti seu toque no meu cabelo, me fazendo arrepiar e corar.

- Depois que sair de lá deveria comprar um óculo de armação mais bonita,

- S-Sim.

- Mas estou feliz. Assim consigo ver seus olhos.

Ela ficou me mirando intensamente. Podia sentir meu rosto queimar. Estava tão constrangido, queria desviar os olhos, mas não conseguia e algo me dizia que se o fizesse perderia uma chance.

Nos encarando, logo meu foco foi aos seus lábios pintados com um batom vermelho. Meu coração chegava a saltar do peito, estava nervoso, mas aos poucos fui me aproximado percebendo que um singelo sorriso surgiu em seu rosto, fechando os olhos.

Primeiro foi um roçar de lábios em seguida de um selinho. Não nos afastamos, então prosseguimos nos selinhos, até começar entreabrir os lábios e aprofundarmos o beijo.

Aquele beijo que poderia ter durado mais. Que não deveria ter tido um fim.

 

Andamos de mãos dadas, trocamos olhares e poucas palavras.

No trem sentamos lado a lado com nossas coisas em nossa frente. Ainda de mais dadas, com minha cabeça deitada em seu ombro e a dela sobre a minha. As lágrimas escorriam e molhavam seu ombro.

Ela sussurra para eu não chorar acariciando a mão que estava com a dela e dando beijos na minha cabeça.

Fomos num restaurante em frente ao aeroporto. Com os dedos entrelaçados sobre a mesa, esperando a refeição.

Comemos, rimos.

Éramos um casal cheio de lovey-dovey.

Me levantei da mesa por um momento e me ajoelhei em frente a ela, chamando a atenção de todos ali.

Comecei a dizer, vendo-a surpresa:

- Senpai, me daria a honra de ser minha namorada?

E ela deu um sorriso. Um enorme sorriso.

- Pensei que já fossemos, Ken.

E me beijou. Ouvimos aplausos.

 

Nossas mãos estavam unidas, porém havia um anel em ambas.

Caminhamos até o aeroporto.

Estava na hora…

Cada passo parecia ecoar e pesar como chumbo.

Preciso relembrar do abraço apertado que demos?

Dos beijos e promessas trocadas?

Como nossas mãos tremiam, enquanto salvamos nossos e-mails, o endereço dessas novas escolas em nossos celulares?

Como chorávamos feito crianças?

E que doeu?

Doeu.

Tive que ser o primeiro a solta-la. Caminhando em direção a entrada, vendo senpai abraçando forte um urso que eu lhe dei. Ela havia me dado um pote azul, cheio de ursinhos em sua estampa, com biscoitos de chocolate.

Eu tinha uma namorada.

Quando tive esse pensamento, balancei a cabeça e me corrigi apressadamente:

Eu tenho uma namorada.

Fiquei repetindo um mantra pra mim mesmo:

Eu tenho uma namorada, eu tenho uma namorada, eu tenho uma namorada, eu tenho uma namorada…

E espero que isso não mude.

Continua…


Notas Finais


Espero que tenham gostado, beijo em cada um de vocês e obrigada, além do que quero fazer mais um vídeo pra essa fanfic
Eu ia lançar essa capítulo junto, maaas achei melhor não XD
Melhor não, teria spoilers


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