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História Choices I - As long as you love me


Escrita por: whovictooria

Capítulo 33 - As long as you love me


Fanfic / Fanfiction Choices I - As long as you love me

 11.04.2015

Atlanta, Geórgia

P.O.V Justin Bieber 

Durante a reunião, o representante do FBI fazia diversas perguntas, sobre o caso do Tyler e tudo mais. Eles fizeram perguntas sobre onde conseguimos arrumar a roupa e a resposta estava no áudio. Eles fizeram um exame rápido de DNA e as roupas eram de Tyler mesmo. Apois finalizar o caso, o representante pediu para assinarmos um papel e daqui alguns dias ele depositaria o dinheiro do caso.

Nós saímos do prédio e eu dei tchau pros garotos. Corri para o carro e Kaya ainda estava lá, mexendo em seu celular e dando aqueles sorrisos lindos que só ela sabe dar, aquele sorriso que iluminava meu dia e que me fazia ser um cara um pouco mais feliz em vê-lo.

Enquanto ela mexia no celular, dava pequenas gargalhadas e sorrisos. Eu queria ver Kaya sorrindo assim pra mim, queria ver ela daquele jeito comigo, mesmo sabendo que isso não pode ser real. Mesmo sabendo que Kaya não pode ser minha e eu não posso ser dela. Mesmo sabendo que nosso relacionamento é algo impossível em todos os ângulos, de todas a formas, palavras. Menos sentimentos, porque isso eu tinha de sobra quando se trata de Kaya McNeil. 

Mesmo sendo durão e irritante na maioria das vezes com Kaya, eu gosto dela. Gosto da companhia dela, gosto de ouvi-la rindo, gosto da sua voz e da sua respiração. Gosto de todas as imperfeições de Kaya, porque pra mim, tudo isso, são mais coisas para se colocar dentro do perfeito que existe nela.

— Kaya? — disse batendo na janela do carro, ela abaixou-o — Tudo bem?

— Olá, Bieber — disse e deu novamente aquele sorriso maravilhoso — Como foi lá?

— Foi ótimo — sorri, dando a volta no carro e entrando no mesmo — Quer dar uma volta comigo, princesa?

— Bem, é pra isso que estou aqui.

— Me dê sua mão — pedi e ela olhou-me confusa — Me dê sua mão, Kaya. 

— Por que?

— Quero sentir você perto de mim.

— Eu estou perto de você, Bieber.

— Apenas me dê sua mão — pedi e ela colocou a mão perto da minha, sorri olhando para nossas mãos juntas e entrelacei-as.

No caminho para o lugar no qual eu queria levá-la, nós não falamos palavra alguma. Apenas nos olhávamos e sorriamos um para o outro. 

Eu estava levando-a para um lugar que eu gostava de ir quando estava sozinho e triste, mas hoje quero dividir isso com ela.

Assim que descemos do carro, eu contornei o carro até chegar na porta em que ela estava. Abri a porta e çeguei em sua mão para que saísse, logo fechando o automóvel atrás da garota. Nós caminhamos de mãos dadas e dedos entrelaçados até chegar próximo ao prédio, pareciamos dois namorados. E eu, mais do que ninguém, gostadia que fôssemos. Porque naquele momento, eu não me importava com quem eu era ou de quem Kaya é sobrinha. Eu queria apenas tê-la para mim. 

Entreguei meu cartão para Carl, o porteiro daquele enorme prédio, ele apenas sorriu e disse para aproveitarmos a visão. Kaya olhou pra mim de um jeito confuso e eu comecei a rir.

— Bieber, você disse que íamos passear.

— E nós vamos.

— Em um prédio? Está me levando novamente pra àquele apartamento ou aqui é um motel?

— Um o quê, Kaya? — perguntei rindo, enquanto esperávamos o elevador.

— Um motel — ela disse entre risos.

— Aqui não é um motel.

— Mas ele disse para aproveitarmos. 

— Não assim, Kaya — sorri, mas quando percebi que o elevador havia chegado meu sorriso se desfez — Vem cá, fica do meu lado. 

— Tem medo de elevador? — ela perguntou, assim que entramos lá.

— Claustrofobia, na verdade.

— Tudo bem, Justin. Estou aqui com você — a garota disse baixo e logo depois ficou na ponta dos pés para beijar minha bochecha.

— Gosto disso em você — disse rápido enquanto apertava para a cobertura.

— Do quê?

— Dessa sua forma de mostrar que vai estar comigo em todos os momentos.

— Porque eu vou estar contigo em todos os momentos. 

Uns minutos depois, nós chegamos na cobertura e sentimos a friagem em nossa pele. Kaya passou as mãos pelos braços rapidamente e disse que estava ficando com frio. Tirei meu terno e coloquei ao redor da minha garota, recebendo um lindo sorriso como agradecimento. 

— Eu gosto de vir aqui — eu disse.

— Por que? 

— Vem cá — chamei-a, pegando em sua mão. 

Aquele prédio em que estávamos dava pra ver toda a cidade de Atlanta, a vista era incrível e eu me sentia feliz ali.

— O quê aconteceu aqui? — ela perguntou, aconchegando-se próximo ao meu peito. 

— Kaya, eu nunca fui tão rico assim. Quero dizer, eu não sou rico, mas... Tenho dinheiro, sabe? Então, uma vez eu vi minha mãe e meu padrasto brigarem. Na verdade, eles não era meu padrasto de verdade, apenas obrigava minha mãe a se deitar com ele.

— Que tipo de ser humano faz isso? — ela perguntou indignada, dava para se notar a raiva em seu tom de voz. 

— Deixa eu continuar falando, amor.

— Do quê me chamou?

— Hã?

— Do quê me chamou, Bieber?

— De amor.

— Eu sou seu amor?

— Se você quiser, sim.

— Então eu sou seu amor.

— Há um tempo atrás você não disse isso — ri, fazendo-a rir também.

— Cala a boca, vai, Bieber — disse rindo — Continue falando.

— Ele obrigava minha mãe a se deitar com ele porque ele pagava as nossas despesas e comida. Minha mãe não conseguia arrumar emprego então ele nos ajudou. Em uma noite qualquer, eles acabaram brigando ao ponto dele querer bater em minha mãe. Então antes de eu perceber que ele faria isso, eu peguei na mão da dona Pattie e começamos a correr sem direção. Eu encontrei Carl, aquele porteiro que estava lá embaixo, e ele nos permitiu ficar aqui em cima, como não tinha outro lugar. Naquele dia eu prometi pra minha mãe que as coisas iriam mudar, agora ela está de férias no Canadá na casa dos meus avôs. Desde aquele dia, eu sempre venho aqui quando me sinto sozinho e estou triste. Mas nunca vim aqui com ninguém, mas hoje eu percebi que posso e devo confiar em você.

— Uau, Bieber. Sua história é... — ela disse procurando palavras e eu a cortei.

— Esquisita? 

— Eu ia dizer linda — ela sorriu — Quer dizer, você se superou. Você lutou pelo que queria e foi honestamente. Estou orgulhosa de você, garoto. 

— Você quem me orgulha, Kaya.

— Mas eu não fiz nada que orgulhe à você.

— Seus pais morreram e você continua firme e forte.

— Porque eu tenho à Abi que sempre me ajudou e continua me ajudando. Parker faz isso também, às vezes.

— E agora você tem à mim.

— Por que está sendo tão gentil comigo?

— Vem cá, Kaya — falei, dando a volta na cobertura do prédio. Em um canto daquele lugar, havia algumas coisas minhas. Inclusive um lençol, onde eu deixava na maioria das vezes lá por acabar dormindo lá mesmo — Deita aqui comigo — disse, arrumando para ficar aconchegante.

— Bieber, o qu...

— Deita aqui comigo, Kaya McNeil — pedi e ela deitou-se ao meu lado, colocando sua cabeça a cima do meu peito. Com a mão direita eu fazia carinhos em seu cabelo, já com a mão direita eu puxava Kaya ainda mais para perto de mim.

Eu podia sentir seu coração acelerado de ficar desse jeito comigo, mas posso admitir que meu coração estava da mesma forma. Descompensado e acelerado. 

— Por que está me tratando assim? — ela perguntou baixo, enquanto mantinha sua cabeça abaixada, mas seus olhos olhando para cima, como se estivessem olhando as Estrelas. 

— Porque estou apaixonado por você, Kaya — disse simples e rápido. Esperava que ela não estivesse ouvido aquilo, mas infelizmente ela me ouviu.

— O quê você disse, Justin Drew Bieber? — perguntou, levantando sua cabeça e olhando no fundo dos meus olhos.

— Eu disse que estou apaixonado por você, senhorita McNeil. 

— Está brincando, certo? — ela perguntou nervosa.

— Não, não estou brincando.

— Olhe em meus olhos e diga o que sente por mim — pediu, já com lágrimas nos olhos.

— Ei, princesa. Não é pra chorar.

— Apenas faça isso por mim.

— Kaya McNeil — disse calmo, olhando em seus olhos cor de mel, que eram um pouco mais escuros que os meus — Eu estou fodidamente apaixonado por você e não sei como lidar com isso. Eu tentei me afastar de você, por que é difícil você gostar de alguém se saber se realmente é recíproco, entende? Eu me afastei de você mas a única coisa que aconteceu foi eu me apaixonar mais ainda pelo seu sorriso. Eu realmente estou apaixonado por você, Kaya, e queria saber como lidar  com isso. 

— Bieber...

— Fica quieta, amor — disse, colocando meu dedo indicativo entre seus lábios, pedindo silêncio. 

— Há muito tempo atrás eu me apaixonei pela Caitlin, acho que você já sabe disso. Nós éramos felizes juntos mas éramos novos demais, sabe? Com o tempo nós acabamos terminando, mas continuamos sendo amigos. Eu sentia algo forte por ela, sentia mesmo. Mas tudo isso mudou e nós somos irmãos agora. Essa foi a única vez em que eu me apaixonei. Em toda a minha vida, eu me apaixonei apenas uma vez, mas agora estou amando. Amando você, Kaya McNeil. Amando a cor dos seus olhos, dos seus cabelos, o desenho que faz a sua boca, o seu sorriso lindo e esse teu jeito de garotinha e ao mesmo tempo mulher. Eu estou amando vê-la aqui comigo, estou amando o momento em que estamos juntos. Eu te amo ao ponto de gostar até da como sua respiração fica quando está nervosa demais ou calma, eu te amo ao ponto de querer ouvir sua voz, mesmo que brigando comigo. Eu te amo de uma forma doentia e queria saber lidar com isso. 

— Bieber... Eu... Eu não sei o quê dizer.

— Não precisa dizer nada.

— Essa era sua verdade?

— Sim, a verdade é que eu amo você, Kaya.

— Eu amo muito você, Justin Drew Bieber — ela sorriu, beijando em meus lábios.

— Podemos ficar aqui pra sempre? — perguntei.

— Até os caras malvados tiram uma noite de folga, né?

— Então você me acha um cara malvado?

— E gostoso também.

— Você é safada, garota.

— Finge que não gosta, vai, Bieber. 

— Porra, eu realmente amo você.

— Fica quietinho, vai.

— Até esse teu jeito safado me conquista.

— O quê em mim conquistou você?

— Esse seu sorrisinho me conquistou — respondi sua pergunta, colocando meu dedo indicador em seu queixo, fazendo-a rir  — Esse sorriso mesmo. 

— Já disse que amo você, Justin Bieber?

— Já, mas acho que é sempre bom relembrar.

— Eu amo você, Justin Bieber. 

— Você é minha garota...

— Nós podemos ficar juntos pra sempre? — ela perguntou, voltando a deitar em meu peito. Dava para notar que Kaya havia fechado os olhos, ela estava nervosa apenas em esperar a resposta.

— Contanto que você me ame — respondi-a, ficando em silêncio logo depois disso.


Notas Finais




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