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História Choices I - Mystery doctor


Escrita por: whovictooria

Capítulo 34 - Mystery doctor


Fanfic / Fanfiction Choices I - Mystery doctor

13.04.2015

Atlanta, Geórgia


P.O.V Kaya McNeil


— Kaya McNeil — a professora de inglês pronunciou, e eu levantei a cabeça, que estava abaixada pois eu estava fazendo trabalhos.

— Sim, senhora — sorri, respondendo-a.

— Professor Bieber está chamando-a na sala dos professores-, querida —ela disse, e eu gelei, pensando na merda que Bieber achava que estava fazendo.

— Tudo bem, eu já estou indo — disse, levantando-me.

— Ih — a turma disse em um coro, como se eu estivesse feito algo de errado, então eu olhei para trás, rindo, e recebi uma enorme encarada de Esther, uma encarada de terror.

Mas isso não fez com que o meu sorriso se desmanchasse, era engraçado uma quase nerd ser chamada na sala dos professores.

Cheguei a sua sala, e dei duas batidas na porta, ouvindo um ''entre'' como resposta.

— Diga, Bieber —disse sem paciência.

— Olá, senhorita Kaya, bom dia pra você também.

— Bom dia seria se eu estivesse dormindo.

— De mau humor como sempre, não é? — ele sorriu, mostrando-me a cadeira —Sente-se, por favor.

— Eu não fiz nada, Bieber, juro — respondi rápido, enquanto sentava na cadeira. 

— Seu olhar diz tudo — ele sussurrou, encarando-me nos olhos.

— E o que ele diz?

— Que você fez alguma merda.

— Por Deus... — sussurrei, revirando os olhos.                                                                 

— Você revira muito os olhos, Kaya.

— Para um simples professor de escola você observa muito bem o que eu faço ou deixo de fazer — disse brincando.

— Eu a conheço mais do que você própia, Kaya — ele disse entrando na brincadeira. Ri sapeca, levantei-me e contornei a mesa, sentando em seu colo.

— Imagino o quanto isso seja real —assenti — O que você quer, afinal? 

— Sair com você. 

— O quê? — perguntei, dando uma gargalhada alta — Está brincando comigo.

— Por que eu estaria? — ele perguntou, com um olhar desafiador.

— Porque você é meu professor? — perguntei, como se fosse óbvio. 

— E o que tem o pão a ver com a manteiga? 

— Manteiga com pão fica mais gostoso.

— Hum — ele riu sacana.

— Desculpa, não entendi a referência nisso tudo. 

— Nem eu — ele disse, irônico. 

— Bieber, se você queria apenas me chamar pra sair, sinto muito lhe dizer que estou ocupada a semana inteira. 

— Sei que não está. 

— Mesmo se eu não estivesse, isso não vem ao caso. 

— É só um passeio de bons amigos.

— Nós não somos bons amigos — gargalhei — Nem amigos — disse, mudando de sapeca pra séria — E nem colegas. 

— Por que? 

— Não posso ser amiga, colega, ou o quê for com meu professor. A vida não funciona assim, meu amor. 

— Meu amor...

— Ah, me poupe, né, Bieber. 

— Você vai sair comigo, Kaya. E ponto final. 

— Eu não vou, já não disse? Não deixei claro? 

— Sim, deixou — ele riu de lado — Mas eu estou deixando claro também que você vai sim ao nosso encontro de bons amigos. 

— Não dá pra ser sua amiga. 

— E por que? Hum? 

— Porque amigos não beijam amigos. 

— E daí?

— E daí que amigos também não sentem tesão por amigos.

— É por isso que nos somos bons amigos, e não apenas amigos.

— Deus... — revirei os olhos mais uma vez, reclamando. 

— Não revira os olhos, Kaya. Já disse que não gosto.

— Tem vontade de me castigar, é?

— Cala a boca, Kaya...

— Por que, professor Bieber? — inclinei-me e sussurrei perto de seu ouvido. 

— Não faz isso aqui.

— Por que?

— Porque tenho vontade de fodê-la a noita inteira.

— Deveria — ri baixo, beijando seu pescoço.

— Então, Kaya. Nós somos amigos com beneficios. 

— Não viaja, vai. 

— É sério. 

— Eu nem sei o porquê de eu estar aqui ainda perdendo o meu abençoado tempo com você, Bieber. Eu deveria estar na sala, iria aprender mais. 

— Comigo você aprende também, princesa. 

— Aprendo o quê? Hum? — perguntei, sorrindo. 

— A fazer isso — ele sorriu também.

Um sorriso maravilhoso, aquele de sempre, né. 

— Esquece, amor — ele sorriu, passando as costas de sua mão em minha bochecha. 

— Você está amoroso demais.

— Eu sou amoroso, Kaya.

— Eu amo você.

— Sou o  melhor partido que irá arrumar. — ele disse mais uma vez. 

— Um partido como o da politica? —perguntei — Odeio politica. 

— Você está fugindo muito do assunto. 

— Já me disseram muito isso. 

— Eu não me importo — ele sorriu com desdém. 

— E eu não me importo com o seu convite, doutor Bieber. 

— Doutor Bieber, eu gostei. 

— Você gosta de tudo que fortaleça seu ego. 

— É por isso que eu gosto de você — ele sussurrou, com aquela voz maravilhosa, aquele sorriso maravilhoso, aquele tudo maravilhoso — É por isso também que eu quero sair com você. 

— Pra me carregar como um troféu, sei... 

— Kaya, é apenas um passeio de bons amigos. 

— Eu sei, mas eu não quero ir. 

— Por que? Você não estava assim ontem. 

— Porque não dá pra uma mulher sair com você apenas sendo amigos, Bieber.

— Como assim?

—  Você não desiste, parece que tem uma coisa que fica te perturbando, sabe?

— Do quê está falando, Kaya?

— Dizendo coisas do tipo ''você tem que conquistá-la até ela ceder, e então, você a joga fora, como se fosse uma gata do lixão''. 

— Kaya? — ele disse alto, quase gritando — Para de gritar e me explica o quê caralhos você tá falando.

— Mas quer saber? Isso não vai acontecer comigo. Sabe por que? Porque eu não sou a sua gata do lixão, e eu não sou o tipo de mulher que não resiste a um par de olhos viciantes e um sorriso maravilhoso. 

— Então quer dizer que eu tenho um par de olhos viciantes e um sorriso maravilhoso? — ele disse, se gabando. 

— Você prestou atenção no que eu disse? 

— Sim, você disse que eu tenho um par de olhos viciantes e um sorriso maravilhoso. 

— Bieber... 

— Estou fingindo que não ouvi o resto, estava apenas observando como você fica quando está irritada. É hilário! 

— Hilário é essa sua coragem de me chamar para sair sendo o meu professor. 

— Nós temos um relacionamento, lembra?

— Que relacionamento?

— Não adianta esconder, Kayazinha. Nós temos um relacionamento. Eu amo você e você me ama.

— Eu posso até ter um relacionamento com o Bieber, mas é meu Bieber, não o Bieber professor de Química e Física.

— Meu Deus, como você é difícil.

— Você é meu professor.

— E voltamos a estaca zero... 

— Nós nunca saimos dela. 

— É muito dificil conversar com você, McNeil.

— E por que você continua tentando? 

— Porque é como um desafio, e eu gosto de desafios. 

— Legal —balancei a cabeça positivamente. 

— E então? 8:00 p.m está bom para você? É o melhor horário para mim. 

— Eu não me lembro de ter concordado com isso. 

— Você não precisa. 

— Quando você vai desistir disso tudo, e me deixar em paz? 

— Nunca, mas se você sair comigo eu juro que te dou uma trégua. 

— Apenas como amigos? 

— Sim. 

— Nada de afeto? 

— Hum... Não. 

— Nada de uma boca na outra? 

— Hum... Hãn... Não. 

— Nada de uma língua encostando na outra? 

— Talvez haja isso. 

— Bieber! 

— Ok, nada de uma língua encostando na outra. 

— Certo, acho que posso passar por isso. 

— Você age como se me beijar fosse pior do que a morte. 

— Porque é. 

— Você nunca beijou seu professor de Química e Física, por isso diz.

— E nunca vou fazer, Deus seja louvado! 

— Nunca diga nunca — ele disse, e eu revirei os olhos mais uma vez.

— Seus olhos são... 

— Lindos? Cativantes? — perguntei — Sim, eu sei. 

— Eu ia dizer normal. 

— Ah, claro que ia, até perdeu a fala. 

— Se nós não estivéssemos aqui, eu juro que não estaria me segurando agora pra fazer você perder a fala também. 

— Bieber, não viaja não. Já te disse, isso faz mal pra saúde — sorri.

— Você gargalhando também é maravilhoso de se ouvir — ele sorriu — Um dia eu vou ouvir isso no pé do ouvido, grava isso aí. 

— Bieber, para de falar merda, daqui a pouco chega a diretora aqui e pronto. Você é demitido e eu sou expulsa. 

— Mas eu não fiz nada — ele se fez de
inocente. 

— Estou sentada no seu colo, Bieber.

— Não te obriguei a sentar aqui.

— Se você acha que chamar uma aluna da escola para sair e ficar flertando com ela não é fazer nada, tudo bem, está certo então. 

— Claro que estou — ele sorriu. 

— Olhe, eu adoraria perder o meu tempo precioso com você — disse irônica — Mas eu estou perdendo aula... Preciso ir.

— Hum, eu não te liberei ainda. 

— Você não precisa liberar nada, doutor Bieber. Você não manda em nada aqui — eu disse, referindo-se a mim 

— Não me provoque, Kaya McNeil.

— Você não manda em mim, Bieber.

— Ainda não — ele grunhiu e eu arqueei a sombrancelha, rindo. 

— Eu preciso ir. 

— Precisa mesmo, não aguento mais ouvir sua voz sexy e não poder fazer nada — ele disse, fazendo cara de cachorro sem dono — Não se esqueça, ás 8:00 p.m.

— Eu adoraria esquecer, sério — sorri, levantando de seu colo — Mas eu cumpro com os meus compromissos. 

— Esteja linda.

— Eu já sou, meu amor. 

— Convencida é pouco — ele disse, rindo. 

— É melhor eu ir, Bieber, sério — mudei de assunto — Se não eu vou ficar o dia todo aqui e... Eu preciso realmente ir. 

— Certo — ele disse, levantando para abrir a porta —Não estou abrindo a porta porque sou cavalheiro, estou longe disso, que fique claro. 

— Isso é a última coisa no mundo que você seria. 

— Concordo — sussurrou, e eu passei pela porta, sentindo o cheiro de seu perfume forte adentrar pelas minhas narinas.

Ele estava pronto para fechar a porta quando eu o interrompi:

— Bieber? — chamei, no meio do corredor, e ele me olhou, sorrindo maroto. 

— Sim? 

— Não se esqueça — pausei — Amigos não beijam amigos.

— Ei, Kaya — ele disse um pouco alto demais, puxando-me pelo braço e me levando novamente para a sala novamente. Bieber trancou a porta atrás de si, e depois trocou nossas posições, empurrando-me fortemente na porta — Vai sair sem se despedir? — sussurrou no pé do meu ouvido.

— Huh... Para, Bieber.

— Me dê um beijo.

— Amigos não beijam amigos.

— Então namora comigo, porra.

— Quê? — perguntei, começando a rir violentamente.

— Fica comigo, Kaya McNeil.

— Bieber, cala a boca.

— Posso te falar uma coisa?

— Sim.

— Vai acontecer muitas coisas em sua vida ainda esse ano, mas eu prometo estar do seu lado. 

— Você é misterioso.

— E você me ama.

— Prometa que vai ficar ao meu lado quando essas tais coisas acontecerem.

— Eu prometo, amor da minha vida.

— Do quê me chamou?

— De amor da minha vida — ele sorriu, dando um beijo em minha bochecha.

— Você promete estar comigo sempre?

— Prometo.

— Tudo bem — sorri — Agora me beija, doutor mistério — eu disse e assim ele o fez, beijando-me calmamente.


Notas Finais


Gente, infelizmente a primeira etapa da fanfic está chegando ao fim. :c
Devo continuar?


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