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História Choose Psychopathy - Danger — Part.1


Escrita por: ShawtyMane_

Notas do Autor


Demorou né ksnwks

Capítulo 3 - Danger — Part.1


Festa, música alta, bebidas, garotos bonitos e mais bebidas.

A bagunça estava da hora, assim como Emma, ela já estava no auge enquanto eu não havia ingerido nada, nem uma bebida alcoólica. Refrigerante e o celular eram meus companheiros nesses momentos.

Estava tudo legal até agora, tirando o garoto de olhos avelã, topete perfeito, corpo em tatuagens, vestido de preto que me encarava a minha frente, ele era um amigo de um colega de Emma, o garoto era estranho, olhava a todos por baixo e se mantida quieto, pelo que Emma disse ele se diz chamar Danger, mas acho que isso não é exatamente um nome para pessoas.

Saí de onde estava e fui a procura de Emma, desde que cheguei nem mesmo me divertir eu consegui, algo estava estranho, algo estava muito diferente, mas era comigo, não com os outros, isso era perceptível já que era a única na festa que não estava feliz, gritando feito louca.

— Procurando alguém?  — ouvi Nathan perguntar.

— Hãn, sim! A Emma, viu ela?  — perguntei enquanto observava ao redor.

— Sim, Não, Talvez... Sei lá — ele disse se enrolando, não adiantaria nada perguntar algo a ele, já que nem uma resposta coerente ele dava.

Olhei mais uma vez e vi uma roda se formar no meio da sala de estar, onde algumas pessoas usavam um narguilê, nem precisava dizer que Emma estava ali no meio, a cabeleira ruiva denunciava tudo.

Caminhei até a roda e puxei Emma de lá, ela estava um porre, fedendo a maconha misturada com vodka e sei lá o que mais ela bebeu.

— Hey, está estragando — ela disse reclamona.

— Você que está, vamos embora — a puxei enquanto ela lutava contra mim.

— Não!  Eu não quero, vai você — ela disse revirando os olhos.

— Emma, ajuda vai, se meu pai souber que você se drogou numa festa que eu estava ele te mata e me mata junto — tentei contrariar.

— Por que ele me mataria? Não tô devendo nada.

— Foi você quem pediu pra mim vir, lembre-se que você pediu para ele, o que significa que você ia cuidar de mim já que é mais velha — falei enquanto a puxava para fora daquela casa.

— E está sendo tudo ao contrário, não é?

— Sim! Está! Agora vamos.

Levei Emma até o seu carro, mas aí lembrei que ela estava bêbada e drogada, como ia chegar em casa?

— Precisa de ajuda? — alguém que estava por perto perguntou.

— Oh, sim! — respondi quando vi que era Nathan.

Ele abriu a porta e ajudou a botar Emma lá dentro, entrei no passageiro e esperei até ele parar em frente à casa de Emma, meus pais não podiam vê-la desse jeito e eu não deixaria minha melhor e única amiga em casa sozinha na situação que ela se encontra.

Depois de sair do carro e me preparar para tirar Emma, lembrei que Nathan não teria como voltar, a não ser a pé.

— Obrigado Nat... — não consegui terminar a frase já que uma boca estava grudada na minha.

Quando percebi o que estava acontecendo, levei minha mão direita até o rosto de Nathan e o dei um tapa o afastando bruscamente de mim.

— O que pensa que está fazendo? — perguntei limpando meu rosto, eu sei, é infantil mas eu tenho nojo desse cara.

— Era só um beijo — ele disse como se não fosse nada de mais.

— Um beijo que você costuma dar em Emma, não em mim — falei demonstrando a raiva na voz.

— Não é só nela gata, relaxa, vem cá — ele disse rindo falsamente.

— Me solta seu idiota — briguei tentando afastá-lo.

— Não finge que não quer, Kelsey — Nathan disse enquanto me forçava a beijá-lo.

— Emma — gritei na tentativa de acordá-la.

— Cala a boca sua puta, me beije — ele disse raivoso, logo depois dando um tapa no meu rosto.

— Me solta — choranminguei enquanto ele ainda forçava.

— Ei cara — ouvi uma terceira voz.

E em menos de dois segundos Nathan estava deitado no chão.

— Meu Deus — cobri o rosto.

— Você está bem?  — olhei a pessoa que perguntava e então... Não dava para acreditar. Era o garoto de olhos avelã estranho todo de preto.

Como ele havia chegado ali? Ou como ele sabia onde eu estava?

— Sim.. — respondi num sussurro — Obrigada.

— Não tem de quê, deveria saber com quem você anda — ele riu e então me ajudou a levar Emma para pelo menos perto da porta.

— O efeito vai passar quando? — perguntei rezando para que ele soubesse do assunto.

— Quando ela acordar já vai estar 75% sóbria,  quer fazer isso agora?

— Seria bom! Não tenho forças para carregá-la.

— Não tem problema, eu levo — ele disse, mas não sou idiota de deixá-lo entrar logo depois do que aconteceu.

— Não! Eu acordo ela — falei e ele apenas assentiu.

Vi o garoto andar até o corpo desacordado de Nathan e o levantar.

— O que vai fazer com ele?  — perguntei, só por curiosidade mesmo, nada de preocupação.

— Vou levá-lo de volta à festa, ou se ele acordar antes vou deixá-lo onde ele quiser  — deu de ombros.

Assenti — Obrigado! — agradeci e então comecei a chamar Emma, ela era tão idiota, dez minutos dormindo e já me botou no meio de uma merda.

— O que aconteceu? — ela perguntou enquanto coçava os olhos e se mantida em pé.

— Você aconteceu, anda, entra, meus pais vão me matar amanhã e a culpa é sua — falei.

Pude ouvir Emma bufar e entrar para dentro, parei para olhar o garoto do topete, mas ele já não estava lá. Dei de ombros e entrei, fechando a porta.

Dois dias depois.

Segunda, volta às aulas e toda a rotina de merda, já posso dizer que o final de semana não recebi nenhuma carta?  O que era uma coisa boa, mas tinha certeza que era um sinal ruim. Meus pais, barra, minha mãe me deixou de castigo o domingo inteiro, passei todo o dia trancada proibida de ver Emma, era apenas as consequências de ter passado uma noite fora sem dar avisos.

— Vamos Kelsey, Emma já está aqui — meu pai gritou do andar de baixo.

Peguei a bolsa com meus materiais e desci as escadas, como ele havia dito, Emma estava mesmo ali, sentada no sofá de frente para minha mãe, que no caso, estava a abraçando e se despedindo.

— Não deixe ela mudar o caminho Emma, Kelsey já tem falta o bastante para um ano inteiro — Jen disse dando um beijo no topo da testa de Emma.

— Tudo bem tia, a garota não vai faltar hoje, pode ter certeza — Emma disse rindo.

— Tchau querida, boas aulas e volte cedo para casa, quero saber tudo sobre o seu dia e não esqueça Kelsey, ainda está de castigo — meu pai disse me dando um breve abraço.

— Não era só no domingo? 

— Prolonguei o castigo!

Revirando os olhos, Emma riu da situação, vontade de bater na cara dela era o que não faltava, eu de castigo enquanto isso ela ria.

— Tchau Kelsey e Emma, cuidado meninas — meus pais disseram e saíram indo para o trabalho.

— Sua vadia — xinguei.

— E você é uma puta medrosa — ela disse.

— Ah, não enche — bufei saindo de casa enquanto Emma trancava a porta.

— Olha aqui.

Olhei esperando Emma pular em cima de mim, mas não foi isso o que ela fez. Vi em suas mãos um papel de cor branca, senti rapidamente meus pelos subirem, era uma carta.

— Me dá isso — puxei das suas mãos.

Abri apressadamente a carta.

"Eu disse, espera pelo próximo, o programa já vai começar"


— O que ele, ela, sei lá, quis dizer com isso? — Emma perguntou depois de ler.

— Eu não sei.

Quando estava me virando ouvi um barulho dentro de casa, Emma rapidamente se pôs a abrir a porta, eu achava que tinha desligado tudo, mas para a minha surpresa a TV estava ligada.

"Na madrugada de ontem, as 03:45,  encontramos o corpo do estudante que desapareceu no sábado, o estudante foi reconhecido como Benjamin Lockwood, não sabemos nada a respeito da morte mas iremos investigar, aguardamos mais respostas..."


E então a TV foi desligada.

Olhei para Emma não acreditando no que havia acabado ver, ela estava pálida, a carta tinha alguma coisa haver.

"O programa já vai começar"

— Emma.

— Ele tá morto, é verdade — ela disse baixo.

— É o dono da Ben Party, como assim, é verdade?

— Eu já sabia, só não tinha certeza.

— Por que não me contou, Emma?

— Você estava de castigo e eu estava preocupada demais para conseguir dizer alguma coisa sobre.

— Emm... —

Duas batidas na porta me interromperam.

— Não abre — Emma disse olhando a porta, assim como eu.

Mas eu era curiosa demais para ficar apenas olhando e não abrir.
Assim que aberta tinha um garoto na frente da porta, e por incrível que pareça, ele tinha uma carta em mãos, talvez pudesse ser ele.

O puxei rapidamente para dentro de casa e o coloquei sentado no sofá.

— Isso é algum tipo de brincadeira? — perguntei — Por que manda essas cartas idiotas? Está gozando comigo? — gritei, mas o garoto parecia não entender nada.

— Senhorita, me desculpe, não sei do que está falando — o menino disse.

— Me dá aqui — Emma disse enquanto puxava a carta das mãos do menino.

"Vão começar a morrer, um por um, você vai me ver.

Eu vou chamar o seu nome, mas você não vai chamar de volta, vou entregar uma flor para sua mãe, quando eu dizer adeus. JB"


— Alguém te entrega essas cartas?  — Emma perguntou.

— Não, quer dizer, sim, um senhor — o menino disse — Mas ele também não sabe de quem é — ele terminou antes de perguntarmos.

— Emma, isso é estranho — falei com medo.

— Agora eu acredito — ela disse.

A porta foi aberta bruscamente nos fazendo gritar.

— O que ainda estão fazendo aqui?

— Pai?

— É!  Eu esqueci a minha pasta, por que ainda está aqui, querida? — meu pai perguntou.

— Sen... —

— Eu senti dor de barriga, mas já estou indo — falei interrompendo Emma, sabia que ela ia contar algo, já que estava com medo, mas para o meu pai, isso não passa de uma brincadeira.

— Ok! Me espere, vou deixar vocês — ele disse subindo as escadas.

— Vai — empurrei a garoto para fora e fechei a porta — Shh, não conta nada — pedi.

— Você quer que eu fique calada? Kelsey, esse cara é um assassino, provavelmente foi ele quem matou o Ben.

— Emma, nem sabemos quem manda essas cartas, imagina só quem matou Ben, se é que ele foi morto por alguém.

— Tá insinuando o quê?  Ele era um drogado? Sim, era. Mas ele não morreria assim do nada, e nem seria capaz de tirar a própria vida — Emma disse enquanto olhava a carta, tenho certeza que ela estava lendo novamente.

— Vamos, já peguei a pasta — meu pai disse abrindo a porta, passei e esperei por Emma.

Isso não era possível, ele estava na minha casa, dentro da minha casa, e eu não o vi. Como é possível isso? Eu tinha a total certeza que havia desligado tudo, inclusive a TV. Ben estava morto e ninguém sabia como havia sido a sua morte, e em pensar que eu havia o visto tão bem naquela festa.

— Kelsey, sem faltas, por favor, não desvie o caminho da sala, Ok? — meu pai perguntou.

— Tudo bem, eu já estou aqui mesmo — bufei e abracei meu pai, logo saindo do carro acompanhada de Emma.

Ela me deu uma olhada segura e então seguimos para dentro da faculdade.

Estava um falatório danado, todos ali sabiam da morte de Ben mas ninguém sabia como. Os professores estavam com suas mentes longe, isso todos havia percebido, não é todo dia que um riquinho morre do nada, isso iria fazer cada um deles perder um pouco do seu dinheiro mensal, já que eram pagos mais pelo ricos. Acho que era essa a preocupação deles.

Depois de muito tempo, decidiram dar aula, nem todos os professores quiseram fazer isso, então tiveram de juntar algumas turmas.

Sete horas de aula não é nada legal, a aula havia acabado a dois minutos atrás, estavam todos se preparando para irem embora, até um garoto vir até nós.

— Emma, você viu o Nathan? — ele perguntou.

— Não o vi hoje!  — ela respondeu.

— Tudo bem, era só isso mesmo.

E então o garoto saiu cambaleando, parecia estar drogado, o que não era motivo de dúvidas, era um amigo de Nathan.

— Vamos embora — Emma falou e então fomos.

Todos ali tinham os seus carros, a faculdade onde estava era para ricos, pessoas com ótimas condições, coisa que nem eu e nem Emma tínhamos, não sei como ainda estávamos lá. Então tivemos de ir a pé, já que meu pai não pode vir nos buscar por sair mais tarde que nós.

— Eu queria saber quando vão botar luz nesses portes — Emma disse, observando o que sempre víamos, as ruas escuras.

— Talvez nunca, o governo não se importa com nós — falei.

— Não precisa me lembrar isso toda as vezes que passamos por aqui — Emma odiava saber que não éramos importante para o governo, mas era preciso lembrar isso para não iludir.

— É você quem faz a mesma pergunta todos os dias, sou sincera, não tenho culpa.

Ela deu de ombros e então seguimos o caminho em silêncio, quando Emma ia voltar a falar, um barulho soou pela rua longa e escura.

— Ouviu isso? — perguntei parada.

— Sim.

Emma disse e assim como eu, ela estava parada, olhando em volta a rua. Era só nos duas ali.

— Kelsey, você viu aquilo? — ela perguntou apontando para frente, mas não tinha nada.

— Vamos indo — falei e a puxei comigo.

Meu coração estava a mil, o medo era grande e não dava para ficar ali parada esperando o pior acontecer.
Aí como as pessoas costumam ser burras, acabei olhando para trás e vi o que não queria ver, mas já imaginava, tinha alguém caminhando atrás de nós.

— Para de me puxar — Emma falou se soltando.

— Não tá vendo aquele cara? — perguntei me referindo a quem estava atrás de nós.

— Eu conheço ele — ela falou e se manteve parada, esperando o homem passar por nós.

— Emma — ele cumprimentou, e assim pude ver, um pouco dificultado por causa do capuz preto, mas vi que era aquele garoto estranho.

— Oi Danger — Emma respondeu o cumprimentando.

O garoto olhou para mim e assentiu sem mais nenhum cumprimento, logo depois dobrando a rua a frente.

A única coisa que ficou para trás foi o cheiro do seu perfume forte.

— Viu, era apenas um amigo, você está ficando paranóia — Emma falou, bufando, e voltando a caminhar.


Notas Finais


O que estão achando da fic? Espero que estejam gostando :) eu queria dizer também algumas coisas, tipo, revelar como eu imagino os personagens (os mais principais) bom, eu imagino a Natalya Rudakova sendo a Emma, por que é ruiva, combina muito com o papel da Emma e por que eu gosto dessa atriz, A Kelsey presumo que todos saibam quem é, Cailin Russo, os pais da Kelsey vocês podem imaginar quem quiserem, eu não tenho específicos, eles até então são os principais até agora.
É isso, obrigado por tirarem um tempinho do dia de vocês para lerem a fic, sou grata por isso ❤


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