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História Choose Psychopathy - Destiny


Escrita por: ShawtyMane_

Capítulo 5 - Destiny


Pela manhã, Danger me deixou livre por volta das 5hAM, depois de me jogar em cima do bolo de corpos, e me machucar do seu melhor jeito. Meu corpo estava dolorido e havia manchas roxas em algumas partes, assim como também havia cortes.

Andava lentamente pela aquela rua de areia, não sabia nem mesmo por onde começar o trajeto de volta para casa, mas sabia que tinha que voltar antes que meus pais acordassem.

Eu me perguntava o porquê daquele cara ser assim, eu nem mesmo o conhecia e ele já havia feito isso comigo, e agora tudo fazia sentido, depois da sua confissão na noite passada.

"— Você é um monstro... — gritei depois de receber vários cortes espalhado pelo corpo.

E mais um tapa recebi no mesmo lado do rosto.

Senti suas mãos podres em meu braço, me apertando e me forçando a levantar, e assim fiz.

Ele me levou até um quarto e puxou uma espécie de cortina feita por um pano escuro. Na parede havia alguns rabisco, como nomes e desenhos que mais se pareciam com o capiroto.

— Você está vendo isso? — Danger perguntou apontando para uma espécie de lista com poucas palavras.

Assenti lentamente com medo.

— Essa lista foi feita pela minha mãe, quando aquele filho da puta do meu pai a trancafiava aqui, enquanto ela cuidava de mim, esse é o destino que a minha mãe escolheu para mim. — Eu olhei para aquela parede trêmula, tinha cerca de sete palavras naquela lista.

Atormentar ✔

Perseguir ✔

Torturar

Estuprar

Prender

Matar

Enviar

Estava preenchida as que ele já havia feito, senti um arrepio imenso passar pelos meus pelos quando vi o próximo.

— Eu vou cumprir o desejo dela, Kelsey — ele disse, agora, com sua voz mais calma, o que me deixava irritada.

— O que eu tenho haver com isso? — perguntei embolando as palavras por conta do choro, a raiva estava me consumindo por estar sofrendo sem saber o motivo.

— Você não tem nada haver, mas os seus pais sim, e dessa forma, consequentemente você entra na história — ele falou me empurrando para a cama que havia do lado. "

Minhas roupas estavam rasgadas, era inevitável olhar para o meu corpo e não chorar, cheia de hematomas, devia já parar de andar e me ajoelhar, para agradecer a Deus pela semana fria. Iria pelo menos conseguir esconder com moletons.

Ainda estava perdida em meus pensamentos, a curiosidade estava me vencendo e me fazendo esquecer o acontecimento com Danger. O que meus pais fizeram de tão ruim? Tão ruim a ponto de me fazer sofrer, passar por tudo isso.

Era ele quem mandava as cartas. Anonimamente.

Meus pensamentos estavam no auge, eu nem mesma percebi quando cheguei em casa. Apenas entrei e me joguei para deentro do banheiro, indo rapidamente para a banheira.

Eu precisava pensar, eu contaria isso a alguém? Eu pedia ajuda, ou apenas me calava e esperava alguém perceber? Contar não resolveria nada, Danger apenas se irritaria e iria se focar em me machucar mais vezes.

Depois de tanto pensar, e passar horas dentro da água, sai depois de me sentir completamente limpa. Tinha algumas pomadas dentro da maleta de primeiro socorros no banheiro, espalhei em cima dos hematomas e me vesti, com um leve vestido solto.

Me deitei a fim de dormir e esquecer o dia de ontem, e tudo o que aconteceu, tinha vontade de morrer e voltar a vida de um jeito diferente. Mas não era possível.

Segunda-feira, Montreal,

07:12 AM, Home.

O final de semana havia acabado, senti um leve arrepio passar pelo meu corpo ao sair do quarto e ver uma carta em baixo da porta, na sala. Havia um bilhete na geladeira, era dos meus pais, avisando terem saído mais cedo por conta do trânsito que os atrasaria.

Agradeci quando vi Emma sentada no sofá, descansando os olhos, como ela dizia.

— Já estou pronta. — falei sem vontade.

— Certo, vamos embora de volta para aquela maldita faculdade. — ela reclamou se espreguiçando ao levantar.

Assenti lentamente e a segui até a porta de saída, parei antes para pegar a carta, eu havia ficado com medo, e decidi lê-la mais tarde.

Fechei a porta, e caminhei atrás de Emma. E então me perguntei.

O que seria de Emma se ela descobrisse que o garoto por quem ela estaria se apaixonando era um assassino psicotico? Emma não merecia isso, assim como também não merecia Nathan, e em saber que ele morreu sem terminar o seu caso com Emma. Ela ficaria mal ao saber da sua morte. Eu não a contaria.

Se, se apaixonar por loucos, era o destino de Emma, qual seria o meu?

— Ei, o que está fazendo aí atrás? — ouvi a voz de Emma atrapalhando os meus pensamentos, e a vi parada me encarando.

— Nada! Já estou indo. — dei uma meio sorriso e corri para acompanhá-la.

Seria difícil seguir a vida, e ainda mais tendo que ver Danger todo santo dia. 



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