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História Chosen Fanfiction - Finalmente a sós


Escrita por: olivthay

Capítulo 29 - Finalmente a sós


Stevie Rae ficara em meu quarto todo o tempo enquanto Aphrodite tomava banho no banheiro da estação e aqueceu meu coração ter um tempo de qualidade com minha melhor amiga. Um momento tranquilo em que podíamos fofocar e ser adolescentes sem preocupação por alguns momentos. Ela me contou que sua mãe faria uma visita em breve que traria biscoitos de chocolate para todos, também contou que o garoto Dallas a convidou para um encontro e ficou adoravelmente vermelha enquanto dava os detalhes. Falou de seu treinamento com a professora Anastásia e eu contei sobre Thanatos e toda a coisa com a Pedra da lua, falei de como era bom estar com Aphrodite e ela se aproveitou para fazer piadinhas sobre isso. Tudo na maior paz e tranquilidade enquanto dividíamos uma pizza. Por fim, quando ela foi embora porque já estava quase amanhecendo e Aphrodite entrou no quarto usando um short muito curto e meu moletom da Invasão Borg, eu estava esparramada na cama com Nala e Malévola. 

- Misericórdia, Aphrodite, você está tentando causar um motim? - falei para ela enquanto percorria os olhos de seus cabelos molhados até suas longas e torneadas pernas.

- Foi necessário, todo meu vinho acabou e aqueles garotos espertinhos tinham, por acaso, vinho muito bom escondido no quarto deles. - ela ergueu duas garrafas de uma marca cara de vinho. - Tive que ir lá buscar. 

Balancei a cabeça para reprovar sua atitude, mas não pude deixar de sorrir. Aphrodite era fora de série. 

- Estou morrendo de fome, você já comeu? - ela perguntou casualmente e eu apontei para a caixa de pizza onde eu e Stevie Rae deixamos dois pedaços para ela.

- Stevie Rae esteve aqui e trouxe uma caixa para dividirmos, tem pra você. 

- Obrigada - ela sentou e esticou as belas pernas no colchão enquanto abria uma das garrafas e despejava um pouco do conteúdo em uma taça e pegava um pedaço de pizza cuidadosamente  -uhm, essa é das boas. 

Desviei os olhos de suas pernas e acariciei minha gata.

- Hey, Aphrodite, como está indo suas aulas? - perguntei - Sinto que temos tido tão pouco tempo para conversar. 

Ela tomou um longo gole do vinho antes de falar:

- A Professora Penthesilia está tentando me matar de tanta coisa que ela pede para eu fazer, ela e Thanatos acham que meus dons podem ser controlados, para que eu veja flashes do futuro sempre que quiser e também como uma conexão com o mundo do além - ela fingiu um calafrio - Então ficamos praticando a maior parte do tempo, quando estou cansada a professora me dá aulas e aulas sobre Carimbagem e Companheirismo, me passa enormes livros para ler, também tenho aula de feitiços e rituais com Stevie Rae e Anastásia, parece que é importante eu ter esses conhecimentos e aulas de esgrima com Dragon, preciso ficar em forma. 

- As outras disciplinas foram retiradas do seu horário de aulas? - perguntei com interesse genuíno, Aphrodite e Stevie Rae pareciam estar sofrendo tanto quanto eu.

- Só as que dizem a respeito de introdução para vampiros Novatos, mas ainda faço Sociologia Avançada e todas as matérias do ensino médio, se eu ainda fosse uma Novata esse seria meu último ano. Você parou com as outras matérias?

- Não, quem dera. - resmunguei - Além de acrescentar todas avançadas, eu ainda tenho os horários normais das outras, Teatro, Literatura, Feitiços e Rituais, Esgrima, Equitação, Geometria e Treinamentos em magia individuais e lições com Thanatos. 

- Não é atoa que você pareça tão estressada ultimamente - ela comentou com aquele olhar perspicaz.

Então contei a ela sobre o treinamento e o quanto estava exigindo do meu corpo ao mesmo tempo em que eu precisava tomar conta de todos e tomar decisões e ainda lidar com meu horário super cheio de aulas, sem contar nas preparações para As Filhas das Trevas, contei sobre o colar de Pedra da Lua e sobre Skye. Aphrodite era uma ouvinte atenta e era bom falar com alguém que tinha conselhos concisos e uma personalidade firme, Thanatos estava certa quando me mandou confiar nela. 

Não sei se era pela nossa ligação ou por Aphrodite ter ido mais longe do que eu nos estudos sobre vampiros, mas ela se levantou e saiu do quarto por longos minutos sem dizer para onde ia e então voltar com um canivete.

- Aphrodite, pra que isso? - perguntei já sabendo a resposta, sem ter certeza se eu tinha forças para negar.

- Tem tempo que você não faz um ritual das Filhas das Trevas, depois daquele em que Erik se transformou a última vez que tomou sangue foi quando nos carimbamos, você não pode ficar sem por tanto tempo. - Ela explicou num tom que deixava claro que não importava se eu recusasse. 

Então apenas observei enquanto ela pegava outra taça e levava o canivete até a palma de sua mão e pressionava na carne macia abaixo de seu dedão. Quase hipnotizada, observei o sangue pingar na taça, Aphrodite apertando a mão para que saísse em um fluxo maior até preencher 1/3 da taça, então ela misturou ao vinho e me entregou. Mas só o cheiro de seu sangue me deixava com a boca seca e fazia meu sangue correr mais rápido, senti a pedra se aquecer em meu peito e respirei fundo para me acalmar.

Aphrodite estava me oferecendo seu sangue em uma taça. De forma civilizada e por livre e espontânea vontade. Não sei se o pensamento aumentou minha sede ou se o rubor no rosto dela me fez sentir um tanto atrevida, mas deixando que a Pedra me dissesse quando parar eu puxei sua mão ferida e, olhando em seus olhos, levei a boca até o corte. O corpo de Aphrodite ficou tenso quando encostei os lábios em sua pele e um gemido contido escapou de seus lábios quando minha língua passou pelo corte, inicialmente para fazer o sangue fluir, o liquido doce e saboroso aqueceu meu corpo e despertou todos os meus sentidos primitivos e, pela forma como Aphrodite segurou a taça com firmeza e empurrou a mão contra minha boca eu diria que ela se sentia da mesma forma. Então sorri e passei a língua novamente pelo corte, dessa vez ordenando que o corte se fechasse. Aphrodite gemeu de frustração ao me entregar a taça, os lábios trêmulos, os olhos brilhando e as bochechas vermelhas. Levei a taça aos lábios super consciente do gosto de seu sangue em meus lábios e gemendo quando aquele gosto maravilhoso se mesclou com o vinho, sua atenção toda estava em mim e algo muito parecido com eletricidade ondulava entre nós, acabei com o conteúdo da taça em algumas goladas nada delicadas. A fonte estava bem na minha frente e a força que agora percorria meu corpo despertava desejos que eu nem imaginava ter e me impulsionavam na direção dela. 

- Zoey - Aphrodite sussurrou, uma oração em seus lábios, um pedido e eu a puxei para a cama, me inclinando em sua direção. 

Meus lábios encontraram os dela com paixão, o cheiro de vinho, sangue e pizza entre nós e nos impulsionando uma para a outra. Seus braços estavam em volta dos meus ombros num instante e seu corpo parecia super quente contra o meu, eu escutava seu sangue gritar meu nome, implorando para que eu bebesse, mas eu queria aqueles lábios. Aquele corpo. Queria tudo. 

Aphrodite também. 

Em um segundo ela estava erguendo os quadris em minha direção e minhas mãos estavam em sua cintura, nem um minimo pensamento racional entre nós, apenas desejos e instintos nos guiavam. Mãos percorrendo suas pernas, minha blusa indo parar no chão, um gemido abafado quando meus dentes roçaram seu pescoço, unhas encontrando minha pele quando pressionei seu ponto mais sensível de sangue. Sem rasgar a pele, uma provocação. Então sua boca estava na minha de novo, logo eramos mãos e lábios, apenas as peças de lingerie cobriam nossos corpos agora. Nala e Malévola tivera a decência de se retirarem do quarto, mesmo que entre chiados de reclamação. 

- Zoey - Aphrodite chamou e olhei para ela, seus olhos azuis estavam escuros, a pupila dilatada. Desejo puro brilhando lá, ela me deu um sorriso primitivamente sensual e tirou o cabelo do pescoço me dando visão e acesso total - Faça. 

Eu não precisava de outros incentivos. Seu sutiã e sua calcinha foram parar longe assim como as minhas peças intimas. cabelo loiro e preto se misturaram assim como nossos corpos, braços e pernas. Minha boca em seu pescoço, sua boca em minha orelha, minha mão segurando um de seus seios e massageando o bico rígido enquanto a outra acariciava a barriga, uma de suas mãos segurando minha cintura com firmeza e a outra encontrando um centro pulsante entre minhas pernas. Seus dedos se movimentando de uma forma que arrancaram um gemido do fundo da minha alma quando pressionei os dentes em seu pescoço e senti seu sangue quente e doce em minha pele. Seu cheiro: desejo e sangue, eram a melhor coisa que eu já havia inalado na vida. Sangue que fazia meu corpo tremer (se por sua mão no meio de minhas pernas ou pelo gosto em minha boca eu não sabia), sangue puro e cheio da magia que nos ligava. Forte, sexy, primitivo de uma forma que nem posso explicar.

Tudo se resumia a Aphrodite e eu. Minha cabeça girou de satisfação e eu podia sentir todos os cheiros, sentir prazer no minimo dos toques, estava enxergando tudo super ampliado quando parei seu fluxo de sangue e seus dedos me penetraram fundo, me fazendo alcançar um estado de prazer inexplicável.

- Aphrodite! - gemi seu nome com a mesma reverência que ela clamava o meu. 

Me agarrei a ela enquanto meu corpo se mexia em espasmos longe do meu controle e ela me abraçava, uma risada sensual em meu ouvido, adoração em sua voz quando falava meu nome. Amor e coisas que eu nem conheço palavras para descrever, tudo misturado naquele quarto. Aphrodite me beijou ardentemente, sua língua explorando minha boca, minhas mãos passeando por seu corpo, me deliciando com os arrepios em sua pele, suspiros nos guiando. Estávamos tão enroscadas quando nossa respiração desacelerou e nossos corações se acalmaram, que eu não sabia dizer onde eu começava e ela terminava. A Carimbagem estava mais forte do que nunca e eu estava absurdamente feliz com isso. Não consegui resistir ao peso em minhas pálpebras ao fim da noite, com certeza já eram umas 8:00 AM, mas enquanto Aphrodite acariciava meus cabelos, seu calor aquecendo e relaxando meu corpo enquanto eu entrava no mundo dos sonhos, eu pensei ter escutado as palavras mais bonitas que já saíram dos lábios dela:

- Eu amo você...

 

 

 

 

 



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