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História Chronos Connection ( Interativa ) - Os dias em que a realidade ficou de joelhos - Parte 1


Escrita por: Yugakure e Yonov

Notas do Autor


Foi mal a demora kk mas está entregue, espero que atinja as expectativas! - Yonov

Capítulo 2 - Os dias em que a realidade ficou de joelhos - Parte 1


Fanfic / Fanfiction Chronos Connection ( Interativa ) - Os dias em que a realidade ficou de joelhos - Parte 1

13 de Março de 2014

"Até a próxima pessoal, lembrem-se do seminário pra semana que vem!", disse o professor enquanto o Edgar arrumava seus livros rapidamente e os guardava em sua bolsa de couro, colocando a alça da mesma sobre seu ombro direito, mantendo a bolsa do lado oposto de seu corpo. Ele caminhava calmamente para fora daquela imensa sala de aula, sob o barulho imenso das pessoas conversando, analisando cada indivíduo que estava ao seu redor. Saindo dali, observava as bandeiras roxas da sua Universidade, nelas, uma tocha e as letras NYU, que abreviavam New York University. 

Enquanto caminhava, foi pego de surpresa, uma garota pulou e o abraçou por trás e disse:
-E aí, Ed! Como foi a aula? - Era sua colega de classe, uma garota energética que se autointitulava sua amiga. Ele não odiava a presença dela, mas se sentia desconfortável com toda aquela 'intimidade", mas ele não vai ser cruel por causa disso, não é?
-E aí, Jessy. -Respondeu ele, com um sorriso no rosto. Um sorriso vívido e poderoso, que não é exatamente verdadeiro, mas era convincente o suficiente - Foi boa, eu acho... Bem cansativa também
-Mais um dia normal na Universidade, né? Que tal a gente ir comer alguma coisa?
-Não acho que hoje é um bom dia pra isso... sabe como é...
-Nossa - Riu - Então tá, fica pra próxima! Beijos!
-É... Tchau...

Um encontro curto, Edgar, olhando para o céu, imagina como teria sido se ele tivesse aceitado a oferta, talvez se ele pudesse se expressar um pouco melhor...  Não, sabia que caso se aproximasse demais iria ter problemas, sempre é assim, é algo que sabia que poderia ter resultados inesperados, preferindo não arriscar. Ele resolveu passar em sua livraria favorita para ajudar a limpar sua mente, quem sabe conseguisse encontrar um mundo novo onde pudesse entrar, um mundo misterioso ou talvez divertido, ou algo que incrementasse seu próprio intelecto, afinal, quando está lendo ele se sente mais confortável.

Caminha sob o Sol morno de luz alaranjada da tarde, o céu está em um bonito gradiente de um azul bem escuro até um laranja amarelado que diminuía cada vez mais conforme o emissor de suas cores se escondia no horizonte. O Sol agora já abaixou quase por completo, a iluminação artificial da cidade começa a dar cores a noite, o Ed tem tempo o suficiente, não é muito tarde, mas ainda sim resolveu tomar um atalho que ele já conhecia a muito tempo, pois era um lugar calmo, uma pequena rua estreita que não era má iluminada ou de má aparência, era muito bonita e limpa para um lugar como aquele. A rua se dividia em dois, um caminho que continuava em linha reta e que o levaria até a livraria que buscava, e uma outra rua que se posicionava perpendicularmente, uma rota que nunca pegou na verdade.

Andava tranquilamente com a mão segurando a alça de sua bolsa, mas sua tranquilidade não duraria muito. Quando passou na encruzilhada, notou um movimento estranho na outra rua com o canto do olho, o que o fez olhar para o lado, era um assalto. O bandido estava atacando uma jovem que carregava uma sacola, ele não conseguia ver o rosto dela, aquele trecho da rua estava mal iluminado. Edgar está parado, nunca foi corajoso e sabia disso, sentia de alguma forma que precisava ajudar, porém seus instinto dizia que deveria se afastar, como sempre fez. Ele puxou seu celular e se ocultou na outra parede e ligou para  a polícia enquanto observava a ação, dava cada mínimo peculiaridade que conseguia pegar do agressor, sua altura, porte físico e alguns poucos detalhes das roupas, disse com exatidão a localidade do crime, cada ponto de referência que poderiam usar (incluindo seu objetivo principal, a livraria), contou até mesmo possíveis rotas de fuga, inclusive a rua onde ele estava.

O ato estava quase no seu fim, Ed havia cumprido seu dever como civil, mas algo inesperado aconteceu: o homem ouviu a voz dele. O criminoso olhou para trás com fúria e correu em direção à Edgar, que reagiu correndo em direção a livraria, porém uma coisa o fez parar, e esse momento mudaria a vida dele para sempre. Ele viu com seus próprios olhos, bem na frente dele, uma grande esfera semitransparente, que só conseguia enxergar verdadeiramente graças a distorção que causava no fundo, era como se a luz seguisse a superfície de uma bola de gelatina,e oscilava a cada movimento que fazia. Aquilo é tão bizarro que quase o fez esquecer que estava sendo perseguido por um assaltante que provavelmente estava armado, mas como não esqueceu e achou melhor acreditar que aquilo era algum tipo de ilusão visual causada porque estava olhando muito tempo pro escuro continuou a correr em direção ao objeto estranho, esperando atravessa-lo. Bem, sua visão estava normal... Ele não atravessou o objeto... Não era uma ilusão... e tinha certeza disso quando o tocou, e tudo que viu foi um clarão.



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