1. Spirit Fanfics >
  2. Chuva, apenas.. uma chuva >
  3. One-short. capitulo unico

História Chuva, apenas.. uma chuva - One-short. capitulo unico


Escrita por: TiaDepresiva

Capítulo 1 - One-short. capitulo unico



 
sexta-feira dia 14 de novembro de 2010..
 
estava chovendo, akela agua insignificante caia mais uma vez dos ceus, eu ligava?, nao.
mais alguem andando na chuva ligava.
Andrea 19 anos, pele clara e cabelos castanhos super claros, e encharcados.
ela andava pela chuva sem preocupação, nao sentia friu, algo que eu sentia, pareçia confortada com akelas particulas de agua em seu rosto, porque nao as limpava.
ela seguia um caminho estranho, andava pelo meio da rua sem medo dos carros que poderiam passar a qualquer momento. 
..esta com friu?...
veio essa pergunta em minha mente, sera que sente friu?, ou nao?, se sente, ela nao gosta de mostrar sentimentos.
uma mente vazia para um coraçao cheio..
ainda chove, e novembro entao esta nevando, o natal esta quase proximo, e mamae disse que iria fazer um bolo para nos podemos comemorar.
ela acha que eu to muito estranha mais ela quer fazer. Me pediu para chamar uns amigos.
que amigos?, eu tinha dois, mais eles me trocaram.
a garota chamada andrea ainda vaga pela chuva, oq sera que ela faz.. sera que se consiste em andar na chuva?, bom.. eu acho que perguntas sobre chuva ja passaram.
viro o rosto pra outro lugar, dessa vez um casal.
Andrei e Elisabeth, ele, 23 anos alto e olhos relusentes ao tempo que esta. Ela, 21 cabelos nos ombros e sombriamente pretos.
pareçem estar discutindo sobre algo em baixo da capela da parada de ônibus, nao sei como nao perceberam a chuva.
ela cai sem piedade, pareçe nao gostar do que ver, a chuva e forte e avasaladora, me faz lembrar de quando eu fiquei em baixo dela e peguei um resfriado.
eu era bem pequena, eu era uma criança inocente, vivia de bonecas e televisão. 
eu gostava dakele tempo, eu nao tinha com o que oque me preucupar, nao me preocupava com a chuva caindo, nem com ela parando.
mais nao gostava dela.
relampagos..
uma palavra para descrever solidão.
e grande estava as vesee machuca, as veses faz barulho, e as veses dessiste de apareçer.
eu olhava freneticamente para o nada do lado de fora da janela, a chuva pareçia que nao iria cessar, minha cabeça doía! os barulhinhos estralavam como bolinhas em meus ouvidos.
decidi tampar meus ouvidos com as maos, nao quero mais escutar esse som. 
tlinck tlack.. faz o barulho da chuva.
e irritante, e comfortante.
anima e desanima.
me ajeito na janela tentando ver mais que a chuva.
nao vejo nada alem dela, e a garota que anda na chuva sem preucupaçao.
ela pareçe magoada, pareçe precisar de alguem para reconfortar- la, o medo que emana nao e trasparente, e mais que isso, nao da para sentir seu medo.
mais sera que esta com medo?
e mais uma vez me pergunto sobre alguem que anda na chuva, sera que sou louca?, ou so tenho pensamentos diferentes?.
olho ao redor e vejo a chuva cessando. Agora a chuva irá parar, dara um espaço ao sol, sol, ele me faz lembrar de quando eu era pequena, brincava no balanço atraz de casa, o meu balanço era um otimo divestimento para min, eu nao me sentia só, nao me sentia doente, eu me sentia normal como alguem normal.
olho pro ceu, sera que as nuvens estao tristes para estarem chorando?, e se estao, bom.. por qual motivo? ela perdeu algum amigo especial em sua vida?, ou so chora para espantar a dor?
sao perguntas incansáveis de uma pessoa de mente forte, para uma com um coraçao fraco.
e a menina na chuva, sera que ainda está bem?.
ou desistiu da chuva? 
ela esta chorrando, ela nao esta forte, a chuva a enfraquecel a deixou trasparente.
nao se alguenta mas em pé, entao cai no chao, vejo seus joelhos sangrarem e mao tambem, ela continua ali no chao, as gotículas de chuva estao limpando o sangue de suas maos, e o vendo leva seus cabelos para a frente do seu rosto.
olho pros lados e nenhum carro,  a rua esta desserta, a chuva ainda nao passou.
e a menina do chao ainda nao levantou, pressiso me preocupar com ela? bom.
eu acho que nao..
mais estou me preocupando, ela pareçe que esta fazendo a chuva cair, suas tristeza, suas lagrimas, dessem em forma de chuva. Seus cabelos emanam o vendo que bate forte contra as cortinas.
mais lagrimas escorrem, olhos ficxos ao lada, emanando tristeza, fazendo a chuva cair mais bruscamente.
meus olhos coçam, o que sao isso? lagrimas.
lagrimas de um coraçao fraco, do meu coraçao fraco.
de um coraçao fraco que esta a par de problemas, que nao aguenta mais viver em 4 paredes.
um coraçao rachado.
sera que o da garota esta do mesmo jeito? nao, ele nao estar, deve estar pior.
passa um caminhao, mais nao a atinge, e a mesma nao move um musculo.
ela coloca as maos no chao pronta para se levantar, mais um carro em alta velocidade a atinge, e a garota e arremeçada na parede de um predio, batendo a sua cabeça com força a chuva piora, fica mais intensa, mais a minha visao na garota comtinua a mesma.
a olho diretamente e a vejo no chao, seus olhos fechados e ainda lagrimando, posso escutar seu coraçao comgelado.
tun tun....tun...
uma possa de sangue se forma ao redor dela, e o casal que estava brigando agora esta do lado da menina, estao desesperados, chamando socorro.
o motorista do carro, esta embriagado, nao comsegue nem ficar de pe.
eu sinto a mesma dor que a garota, costas, pernas, braços, cabeça.. coração....
doia como nela doia, eu nao tava ligando pra dor, mais queria saber porque dela.
nao queria que doe-se, faz parar.
me sento no chao encostada na parede da janela, escuto a porta se abrindo e olho, e a tia enfermeira, ela me ver tremendo, ela se agaixa na minha frente e pergunta oq foi.
nao a respondo, ela se levanta e olha pela janela, eu a vejo fechar as cortinas.
..nao feche..ela esta ali ainda..ela esta sentindo dor...e eu tambem!
eu vejo a infermeira sair e me levanto para ver a menina atropelada, e la esta ela, sangrando, olho pras minhas maos e as vejo sangrar tambem.
arregalo meus olhos em instantes e começo a tremer e a gritar. as infermeiras apareçem, eu nao tiro os olhos dela, e comtinuo a me dessesperar, sinto meu corpo sangrar mais, e caio no chao, cade a minha mamae?.
eu quero que tire a minha dor, quero parar.
abro os olhos ainda chorando e vejo as infermeiras procurando o que me abatia.
elas me mandaram apontar, disseram que eu sou louca.
nao tem nada fora da janela, nao tem garota machucada, ninguem foi atropelado.
sera que sou doida mesmo?.
me encolho no chao e fico olhando ao nada, a chuva comtinua, so que mais forte, ela nao da tregua, nao cesa.
me levanto, nao estou mais sangrando. Olho novamente pela janela, chuva, chuva e mais chuva, ela nao parava, nao tinha ninguem na rua, sera que era a minha imaginaçao tudo akilo?.
o carro atropelando-a?, sera que so foi a minha imaginaçao?.
meu corpo nao doe mais, ele nao sangra mais, cade voce?, nao tem ninguem na chuva, ninguem alem de uma garota, uma garota estranha a procura da felicidade em uma janela de um hospício.
meu nome?..
quer mesmo saber?..
meu nome voce deve saber.
pense em um bem bonito e me denomine.
nunca tive um nome específico, mais sempre tive um que denominava as meus sentimentos, meu nome de hoje foi chuva, soa insignificante, mais meu.
tenho marcas vermelhas pelo corpo, hematomas, chuva de hematomas.
uma passarinho azul me contou que voce nao estava feliz um dia desses, bom.
como ser feliz dessa maneira?.
me diga como e ser feliz por um dia.
eu queria a minha mae, mais pareçe que ela esta muito lonje de min, comtinuo a olhar pro lado de fora dessa sala, chuva forte e insignificante, ela me incomoda, mais nao incomoda alguem andando sem rumo....

"a sabedoria adormecida na palavra escrita, e dominada pelo dessespero que nela se esconde"..

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...