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História Chuveiro - Capítulo Único


Escrita por: ElizabethJules

Notas do Autor


Oi trouxas! <3

Esse é a primeira shot no Pov Secreto do G.
Desculpem o nome, eu realmente só consigo pensar nesse(por motivos óbvios hehe).

Aviso de sempre:
*Obs: Essa é uma shot da fic “Mas se você vier...”, se você não é trouxa ainda e caiu de paraquedas aqui, acredite, é melhor ler a fic primeiro senão provavelmente vai boiar na cena. Mas para o caso de você querer ler mesmo assim, à vontade.

Espero que gostem.
Boa leitura. <3

Capítulo 1 - Capítulo Único


-S2-

POV Secreto

Gerard

 

Depois de passarmos um tempo nos olhando sem parar, tomamos todo nosso café da manhã em meio a sorrisos e conversas triviais.

Nós estávamos mesmo felizes.

Nós estávamos bem.

Terminamos de comer e Frankie tirou a bandeja da cama a colocando na mesa de cabeceira.

_ Gostou do nosso café da manhã?_ ele perguntou.

_ Adorei. Você sabe que eu gosto de tudo que faz. _ falei o trazendo para perto de mim e recostando minhas costas na cama. Eu o mantive aninhado a mim e dei-o um beijo no rosto_ Ainda é cedo, não é?

_ Sim, é bem cedo...

_ O que quer fazer agora? Tem alguma coisa em mente?_ perguntei sorrindo maliciosamente pra provocá-lo.

Ele ficou me olhando e eu pra ele que o mantinha ali no meu abraço e era tão bom...

Eu estava há tanto tempo ser receber ou dar carinho.

Sem poder tocá-lo, que agora que eu podia, me sentia no céu.

Ainda mais por ser ele, principalmente por ser ele.

_ Eu pensei em nós tomarmos um banho juntos? O que acha?_ ele me perguntou e eu sorri. Beijei sua bochecha corada pra responder.

_ Como nós fazíamos antigamente?_ eu perguntei e ele sorriu assentindo ao que eu fazia cafuné em seus cabelos e ele claramente se arrepiava por inteiro_ É claro que eu quero. _ falei e segurei seu corpo virando-o para mim e deitando-o em cima de mim. Então ele beijou-me nos lábios como eu tanto queria, de forma mais profunda e eu retribuí pra ele sentir que o que eu sentia por ele era mais do que real, estava ali. Entregue. Nós separamos nossos lábios momentos depois e eu prossegui_ Então eu acho que é melhor nós tirarmos a sua roupa aqui... _ eu dizia já abrindo o primeiro botão do casaco de seu pijama azul.

_ Vai fazer isso pra mim? _ ele perguntou vendo o meu interesse em despi-lo ao que me ergui um pouco e o sentei sobre minhas pernas.

_ Sim, eu vou. _ falei e logo que abri todos os botões de seu casaco e vi seu tronco despido distribuí beijos por ali ao que tirava aquela peça de roupa por fim. E ele sorria.

Beijamos-nos.

Terminei de despi-lo por completo, depois ele fez o mesmo comigo.

E logo fomos para o banheiro.

Entramos no de seu quarto mesmo e eu fechei a porta, Frankie entrou logo no box e abriu o chuveiro.

Eu entrei depois e fechei a porta do box de vidro que já começava a ficar embaçado.

Fiquei debaixo da água assim como ele que já estava todo molhado e eu não esperei nem mais um segundo para trazê-lo para mim.

E ficamos nós dois debaixo daquela corrente de água gélida na medida certa.

Tocando-nos, nos beijando e é claro que eu não deixei de sorrir entre os beijos porque era ele e eu passei tantas noites em claro, tantos dias sonhando acordado com aqueles momentos que chegava a me arrepiar por concretizá-los agora, por recriá-los.

Os que estavam entre os melhores momentos de uma vida inteira, de um sonho e uma realidade que eu mesmo me privei.

Que eu mesmo não me permiti viver e de alguma forma seja lá o que fosse, algo contribuiu para que eu o tivesse de novo e por mais esquisito que fosse durante alguns de nossos beijos eu abria meus olhos para olhá-lo e saber que sim, era ele, meu Frankie.

Era incrível como eu podia encontrar paz em tanta simplicidade, em um corpo específico, em um abraço específico, o dele.

Só o dele e mais nada.

E seja lá o que trouxe de volta pra mim, seja lá o que me deu essa nova chance, eu só queria que não o tirasse de perto de mim nunca mais, e eu faria de tudo para não perdê-lo porque ficar sem aqueles beijos, aquelas mãos e aqueles “eu te amo” sussurrados enquanto ele beijava meu rosto e meu pescoço, seria devastador, ficar sem aquilo de novo eu não queria nunca mais.

Eu tinha a grande chance de ser feliz literalmente nas mãos.

Literalmente na minha frente e eu não o perderia mais.

Pensando naquilo, em toda a necessidade que eu tinha de tê-lo mais e mais perto de mim eu não demorei a pressioná-lo a parede gelada do banheiro e com a água caindo eu minhas costas eu olhei todo o corpo dele, olhei os desenhos em sua pele tão perfeita.

Olhei sem parar porque eu queria que ficassem bem guardados em minha memória cada detalhe dele, como se eu pudesse esquecer...

Sorri, deslizei minhas mãos pelos desenhos na pele molhada, enquanto ele tirava meus cabelos de meu rosto já que estes insistiam em cair ali.

Depois de explorar com carinho cada detalhe dele, eu segurei seu rosto entre as minhas mãos e o beijei. Beijei com vontade até deixá-lo sem ar.

Nós sorrimos juntos quando nossos lábios se separaram e nossos olhos se abriram.

Virei ele com cuidado e me aproximei mais somente tocando meu corpo ao seu.

Fiz questão de segurar suas mãos que estavam apoiadas no piso da parede. Deixei minha cabeça ao lado da sua, beijei seu ombro e logo não sei como, não sei quando eu já havia me abrigado muito bem dentro dele.

Frankie deixou sua cabeça pender para trás recostando-se sobre o meu peito quando eu comecei instintivamente a me mover. E eu fiquei olhando pra ele ali, respirando envolvido nas mesmas sensações que eu, porque não era só eu ali sentindo o corpo dele permitir-me cada vez mais, éramos nós dois de volta. Nós dois felizes e com os corações apreciando as mesmas vibrações e esperanças.

Era a mesma sintonia e eu queria prolongar cada segundo como se pudesse fazê-los durar para sempre.

Ele estava de olhos fechados, já com a cabeça apoiada na parede de novo e quando eu comecei a me mover mais rápido eu beijei os lábios dele rapidamente. Ele sorriu ainda com os olhos fechados e eu fiquei ali olhando para o rosto perfeito dele e me lembrando de como eu amava cada detalhe dele e daquele corpo incrível.

Era bom estar de volta.

Era bom vê-lo sorrir nessas horas.

E melhor ainda era tê-lo dessa forma.

Olhei sua mão debaixo da minha, deslizei meus dedos ali, suas unhas, seus desenhos, cada detalhe era de arrepiar, de se apaixonar.

Não era a toa que eu estava ali, louco por ele.

Ele era tão forte e suave ao mesmo tempo.

Doce, carinhoso... Selvagem.

Era o meu Frankie.

Em algum momento eu fechei meus olhos também.

Segurei-o firme.

Eu sentia espasmos por todo meu corpo e pelo dele também.

Nós estávamos trêmulos, e eu podia sentir a pele dele suar brevemente em meio as gotículas de água, ele estava perfeito.

E eu não pensei em mais nada que não fosse ele e aquele momento; Em como ele fazia meu coração bater desenfreado, em como ele me fazia sentir dentro de si e em como eu me derramei ali mesmo sentindo o corpo dele se estremecer por completo e se derramar também, junto ao meu.

Nem esperei o torpor me tomar, saí de dentro dele, o virei para mim e beijei-o tentando demonstrar ao menos um pouco do que eu sentia naquele simples ato.

Juntamos nossos lábios ali e ele me abraçou assim como eu que trouxe ele para mim e de novo para debaixo da água.

Sofremos de um torpor maravilhoso um nos braços do outro.

Abraçados, colados e nos beijando sem ouvir nada a não ser respirações agitadas e corações batendo.

Era melhor do que antes, era novo, fresco e perfeito.

Como se eu tivesse vinte e poucos anos de novo.

E era verdadeiro e puro.

Ele me dava a certeza de que era assim.

Ele me fazia sentir assim.

Que o que fazíamos não era como os outros diziam, como eles julgavam. Era bonito também, era nosso.

Era tudo que eu queria ter. Era ele.

Onde eu queria estar.

Fiquei um tempo olhando o rosto dele, ainda o abraçando e ele sorriu e me perguntou:

_ Por que me olha tanto assim?

_ Eu te deixo tímido? _ perguntei e ele sorriu mais assim como eu. Beijei o pescoço dele, suas preciosas tatuagens ali e deslizei minhas mãos por suas costas, tão especialmente macias_ Quer saber de uma coisa? Eu não consigo parar de te olhar... O que acha disso?

_ Eu gosto disso, afinal por você eu sinto o mesmo. Eu simplesmente tenho a necessidade de olhar pra você, a todo tempo, senão eu sinto falta.

_ Então sente falta de mim... _ falei o abraçando e ele molhava meus cabelos com uma de suas mãos.

_ Sinto falta do seu rosto, do seu corpo, de olhar a cada instante e saber que está aqui.

_ Eu estou. _ falei e voltei a olhar pra ele.

_ Eu te amo. _ ele falou e eu o beijei os lábios, tão profundamente quanto eu pude porque eu acreditava nele e o que eu sentia era forte e a cada momento que eu passava a mais com ele, se tornava incontrolável.

Desliguei o chuveiro em seguida.

Recostei-o na parede de novo, em outro canto.

Ele me olhou e logo disse passando as mãos pelo meu pescoço: 

_ Eu gosto quando age assim...

_ Assim como?

_ Quando é você mesmo.

_ Eu só consigo ser eu mesmo de verdade aqui, perto de você.

_ É só o que eu quero, que seja você mesmo sempre, porque quando tivermos dificuldades, o que de um jeito ou de outro nós vamos ter, quero que seja você, e você vai se salvar.

_ Eu não entendi... _ falei meio aéreo beijando o rosto dele, seu queixo e ele logo sorriu.

_ Não precisa entender, só me prometa que fará isso...

_ Ser eu mesmo? Claro... _ falei olhando para os olhos dele.

_Eu não quero te pressionar a nada, nem ficar pedindo coisas, mas eu senti de dizer isso. De pedir isso, pra você não se esquecer... _ e falou me abraçando e apoiando o rosto em meu ombro_ Pra que não se esqueça de quem você é... E nem de nós...

_ Eu não esquecerei. Jamais... _ falei e ele logo se desgrudou um tanto de mim e apoiou as mãos no meu peito.

_ Era o que eu precisava ouvir agora... _ ele disse e logo trocou de lugar comigo de modo que eu ficasse encostado a parede e ele livre a minha frente. Livre para fazer o que quisesse. E ele fez.

Frankie, Frankie, Frankie...

Você quer me enlouquecer Frankie? _ fiz aquela pergunta muda com o meu olhar para ele que se ajoelhava a minha frente e foi como se ele pudesse ouvir meus pensamentos porque ele olhou pra cima, bem nos meus olhos e sorriu.

No momento seguinte eu fechei meus olhos porque ele começou a fazer uma massagem com as mãos, muito estimulante em meu membro que já estava bastante rígido e aquilo era mesmo enlouquecedor.

Ele não demorou nada a fazer o que eu esperava mesmo que fizesse, e eu tanto adorava.

Ele colocou aos poucos meu membro dentro de sua boca, passando seus lábios por cada canto deste, com calma. Segurando a minha base.

Se ele soubesse o que me causava nessas horas... É, certamente ele sabia porque ele continuou, segurando minhas coxas e já com meu membro latejando completamente dentro de sua boca quente e úmida.

Era de impressionar como ele era bom naquilo, como ele fazia com carinho e ao mesmo tempo de uma maneira perturbadora que me fazia segurar seus cabelos para indicá-lo que continuasse. E que não parasse, eu estava implorando dentro de mim e ele entendeu porque os sons que eu deixava escapar, os sons que nós fazíamos, faziam jus a tudo que se passava ali.

Eu me deixava levar por tudo que ele fazia e fazia como ninguém mais poderia. Eu definitivamente era dependente dele de tantas maneiras que chegava a me assustar. A me calar e a mal respirar, como agora.

Não dava pra ser melhor do que aquilo.

E como ele dizia, eu podia ser eu mesmo com ele.

Ele me aceitava.

Aceitava-me de todas as formas que alguém poderia aceitar outro alguém. E eu precisava aceitá-lo igualmente.

De todo coração, mesmo que com o coração cheio de cicatrizes causadas por anos longe dele e tudo de ruim que eu mesmo provoquei. Mesmo com isso tudo eu precisava trazê-lo pra mim de vez e eu sabia disso só não sabia como.

Eu precisava dele, fato.

Eu precisava, mas minha cabeça estava em constate guerra com meu coração e apesar de parte de eu querer gritar no meio da rua, para todos, que ele era o mais certo pra mim, que eu o queria e tudo bem... Outra parte não permitia isso, não me permitia ser livre. E eu pensava nisso a todo tempo, até ali com ele.

Não poderia pensar em outra coisa afinal ele estava me deixando sem fôlego.

Ele estava ali como sempre me fazendo feliz e eu não queria fazer por menos, eu não queria machucá-lo, magoá-lo, isso não... Mas temia que sim porque era da minha natureza afinal fazer tudo errado.

Segurei o rosto dele quando ele se mexia sem parar e pelos seguintes momentos eu desejei que ele não mais parasse por que foi muito bom.

Abri meus olhos e ele estava ali embaixo e eu senti meu corpo estremecer dos pés a cabeça e como só ele sabia me provocar aquilo, ele pareceu muito satisfeito quando eu me derramei dentro da boca dele.

Frankie logo se levantou com os lábios vermelhos pelo esforço que fizera e eu ataquei aquela boca boas vezes ainda sentindo um pouco do meu gosto ali.

Voltamos para debaixo d’água quando eu voltei a ligar o chuveiro e fiz questão de ensaboá-lo e ele fez o mesmo comigo e era maravilhoso como nós dois agíamos como se fossemos dois adolescentes com os hormônios a flor da pele juntos. Não conseguíamos tirar as mãos um do outro.

Tomamos nosso banho em meio a carícias e eu quis que todos os meus banhos fossem assim. Disse isso a ele que sorriu me abraçando.

Desligamos o chuveiro e ficamos por alguns momentos ainda abraçados ali, eu com meu rosto em seu pescoço praticamente viciado naquele lugar especifico enquanto ele acariciava mais e mais meus cabelos e deslizava umas mãos pelas minhas costas.

E eu sentia ele se arrepiar com a minha proximidade mais e mais.

Olhei pra ele e beijei seus lábios sem entender, então logo perguntei:

_ O que é Frankie? O que está pensando agora?

_ Estou pensando que sua barba que já está apontando, está me deixando louco... _ falou ele segurando meu rosto e me beijou de novo sorrindo.

_ Te incomoda?

_ Não, nada em você me incomoda. Eu adoro... _ ele falou sorrindo igualmente a mim.

_ Mas bem lembrado. _ falei e desgrudei dele só um pouquinho para abrir o box e pegar sua toalha._ Tenho que fazer a barba...

Uma corrente de ar entrou e eu logo coloquei a toalha sobre as costas dele o enrolando bem. Depois peguei a minha e enrolei em minha cintura.

Saímos do box lado a lado.

_ Você está lindo assim não se preocupe... _ ele falou e eu olhei sem conseguir para de sorrir.

_ Você que está. _ falei trazendo ele para mais perto de mim_ E só você que acha que fico tão bem assim, sabe que eu me sinto um velho de barba. _ falei e ele riu.

_ Que exagero Gerd. _ ele falou abrindo uma das gavetas do armário do banheiro_ Mas já que quer tanto, eu te ajudo com isso. _ ele falou e logo estávamos lá nos dois. Ele espalhando espuma de barbear pelo meu rosto, com calma e cuidado e me ajudou a fazer a barba.

Não que ele precisasse fazer aquilo, mas ele fazia tudo por mim com tanto carinho que até um momento tão trivial como aquele se tornava especial.

Agradeci-o com um beijo quando terminamos. Ele não precisaria fazer a sua porque estava bem feita e ele ficava lindo de qualquer jeito a propósito e eu fazia questão de dizer aquilo o tempo todo.

Abraçamos-nos e saímos do banheiro assim.

Eu não sabia dizer o que acontecia conosco quando estávamos juntos, daquela forma. Era o melhor lugar do mundo, onde meu coração estava, meus sonhos e tudo mais, nele.

Por isso era tão incrível e tão real.

Ele era a minha realidade e eu era grato demais por isso.

-S2-


Notas Finais


É isso trouxas!
Espero que tenham gostado de mais essa shot.

O G é todo confuso, ele ainda não disse que ama o Frank, mas já ficou claro que ele ama o Frank.
É uma história muito complexa por trás disso tudo, mas já já vocês ficam sabendo de mais detalhes.

Enquanto isso, apreciem esses momentinhos Frerard que esperaram tanto.

Contem-me o que acharam.
Até o próximo capítulo.
Beijos <3


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