1. Spirit Fanfics >
  2. Cidade do caos >
  3. Vida no Instituto

História Cidade do caos - Vida no Instituto


Escrita por: dudaludwig

Notas do Autor


Espero que gostem e comentem o que acharam. Primeira fic de Os Instrumentos Mortais. Beijos.

Capítulo 1 - Vida no Instituto


Clary acorda subitamente e percebe que adormeceu em cima de uma papelada no escritório do Instituto de Nova York. Arruma rapidamente as coisas e desce a tempo de ver Sofia e Will discutindo em meio a uma bagunça de adagas e facas. Os dois percebem a chegada da mãe e se calam abruptamente, apontando um para o outro e gritando ao mesmo tempo.

- Não foi culpa minha – Os dois dizem juntos e se encaram. Sofia começa a guardar as adagas e suspira, enquanto Will arruma as facas.

- Eu adoraria saber o que está acontecendo aqui...

- Bem, eu talvez tenha dito a Will que duvidava que ele acertasse o alvo de olhos fechados a 5 metros de distancia, e ele talvez tenha aceitado e acertado a prateleira onde guardam as adagas e facas e talvez eu tenha suspeitado que isso ia acontecer, mas quis ver se ele conseguia mesmo. Mas estamos apenas hipoteticamente falando.

Clary suspira pesadamente e olha para os dois. Mesmo que seus filhos já tivessem treze anos, ela ainda não era boa no papel de mãe rígida. Os filhos ficam lado a lado, levemente arrependidos e encarando a mãe a espera de algo. Com os dois juntos assim, Clary se perdia em devaneios. Eram tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo. Sofia, com seus cabelos loiros e olhos verdes, era tão aventureira quanto Jace, e assim como ele, parecia acreditar que era imortal. Já Will, com seu cabelo tão ruivo quanto o de Clary, e olhos igualmente verdes, era responsável e estudioso. Ligava mais para estratégias que para ações, e era simplesmente apaixonado por musica. Violino, mais precisamente. Clary afastou seus pensamentos quando ouviu a campainha do Instituto.

- Será que é o tio Magnus e o tio Alec? Ou a vovó e o vovô? 

- Fiquem aqui os dois. Vou chamar o pai de vocês depois que eu atender a porta

Eles abaixam a cabeça e Clary abre a porta para um Alec sorridente e um Magnus levemente sonolento. Cumprimentam-se e entram no Instituto. Magnus repara nas duas crianças e da um sorriso suave indo ate eles, enquanto Alec pendura o casaco dos dois e senta no sofá, acompanhado de Clary.

- Onde está Jace? E Izzy e Simon? E Raphael?

- Jace esta treinando. Ele parece acreditar que esta velho demais e extremamente lento. O que talvez possa ser verdade, já que para ele qualquer pessoa com mais de 25 anos já é um ancião. Izzy e Simon saíram para verificar atividade demoníaca no Central Park e Raphael está lá em cima dormindo.

Alec dá um sorriso.

- Dá para pensar, que faz 14 anos desde que fomos para Edom? Desde que vencemos Sebastian?

Clary fica tensa, e Alec percebe.

- Desculpa – ele continua- é que nossas vidas se tornaram tão...normais, depois de salvarmos o mundo.

- Bem, a antiga Clary não acharia normal ensinar seus filhos a arremessar adagas e a matar demônios.

- E o antigo Alec não acharia normal estar casado com um feiticeiro e vivendo no Brooklin.

Clary para e reflete por um momento. Lembra vividamente da batalha em Edom contra Sebastian e a guarda maligna. E hoje, tudo esta encaixado. Clary, Jace, seus filhos Will e Sofia de 13 anos, Simon e Izzy e seu filho de nove anos Raphael cuidam do Instituto de Nova York. Jocelyn e Luke moram no sitio do Luke e vem todo domingo para o Instituto. Magnus e Alec também vêm aos domingos, e Alec recebeu o trabalho de representar a Clave com os membros do Submundo em Nova York. Jace aparece na sala sorrindo e enxugando o cabelo com uma toalha. Clary olha para ele e sorri. Mesmo depois de tanto tempo, ambos agora com 31 anos, Clary ainda olha para ele do mesmo jeito, e Jace ainda olha para ela do mesmo jeito. Ele se senta no sofá ao lado de Clary e olha Magnus conversando e brincando com Sofia e Will, enquanto um Raphael sonolento desce as escadas. Jocelyn, Luke, Izzy e Simon chegam e se juntam a eles, que depois pedem comida chinesa (aparentemente, o entregador não se incomodou em deixar o pedido na porta de uma igreja abandonada aos olhos dos mundanos, pegar o dinheiro e sair). Clary olha para todos comendo. Não apenas amigos, mas sua família. Ela sorri agradecida pela tranquilidade da vida, mesmo que seu conceito de tranquilidade ainda inclua matar demônios. Todos comem, bebem, sorriem. Perderam muito, mas ganharam vidas novas e boas. Infelizmente, como Hodge disse uma vez, a batalha contra o mal nunca poderá ser vencida, e uma nova ameaça esta por vir.

 

 


Notas Finais


Gostaram?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...