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História Cidade nas sombras - Pescador do mal e aldeia de fadas


Escrita por: WolfAlone309

Capítulo 12 - Pescador do mal e aldeia de fadas


Fanfic / Fanfiction Cidade nas sombras - Pescador do mal e aldeia de fadas

[Hunter]

Tudo que me lembro antes de desmair foi ver uma névoa brilhante vindo na minha direção, depois disso eu apaguei, tudo ficou escuro e adormeci, agora sinto um vento frio batendo no meu rosto, sinto o chão onde estou deitado, abro os meus olhos o céu está vermelho, nenhuma nuvem no céu, olho em volta, árvores mortas em todo lugar que eu olho, não sei onde estou mas sinto que já estive aqui antes.

Me levanto com um pouco de dificuldade, ainda estava um pouco sonolento e desorientado, aos poucos sinto minha visão se acostumar com tudo e agora observo melhor o local, minhas roupas estavam sujas, minha calça e minha camisa estavam quase cobertos por terra, passo a mão por todo meu corpo pra tirar toda a sujeira, assim que termino, começo a caminhar pela floresta de árvores mortas, de vez em quando eu me assustava com o barulho de um galho caindo de uma das árvores.

- tenho que encontrar os outros - digo pra mim mesmo, por algum motivo eu tinha o precentimento que eles estavam perto de mim.

Continuo caminhando até parar próximo a uma praia, a água estava com uma coloração negra, conforme fui me aproximando parecia que a água ficava mais agitada, e quando cheguei bem na beira a água que antes estava calma agora tinha ondas imensas que vinham até a parte rasa da praia, porém não chegam até a areia, sempre quebravam no meio do caminho, olho para o horizonte e não consigo ver nada, uma neblina densa se formava em cima do mar, ótimo, parece que tudo está contra mim, derrepente começo a ouvir alguém cantando, uma voz masculina e grossa fica cantando uma música de marinheiro, procuro de onde vez a voz e olho pro mar e vejo uma barco a remo navegando pelas ondas e lá vejo um homem com uma capa de chuva preta remando em direção ao horizonte.

- EI!!! VOCÊ!!! - Grito tentando chamar a atenção dele - EI!!!

Graças aos deuses ele me ouviu, ele pegou uns binóculos que estavam guardados no barco a remo e mirou em minha direção, fiquei agitando meus braços e gritando, ele larga os binóculos e começa a remar até mim em direção à parte rasa.

- Olá meu jovem, parece que está perdido - disse o homem no barco, ele aparentava ser um idoso, tinha uma enorme barba branca e usava um chapéu de pescador - você não é dessas bandas não é meu jovem?

- Sim, eu estou perdido e não faço idéia de como cheguei aqui - respondo ele - eu preciso de ajuda 

- não sabe como chegou aqui? Bom, talvez um demônio tenha te trazido até aqui, tem vários passeando pela floresta - ele disse, e logo fico surpreso quando ele fala a palavra "demônio" ele é Orboniano? - venha, eu te dou uma carona até a cidade, estava indo pra lá de qualquer maneira

- Obrigado - falo e entro no barco, e ele começa a remar, o mar estava agitado, várias ondas teimavam em nos empurrar para a areia mas conseguimos chegar na parte funda sem que o barco virasse, se passou alguns minutos e já não via mais a praia, agora só tinha mar ao meu redor - Errrr... senhor, posso saber onde nós estamos?

- Me assusta que você se lembre tão pouco Hunter, achei que a memória dos eternos era para ser infinita - ele disse

- Como você sabe o meu nome? - pergunto assustado - Q-Quem é você?

- Chegamos - ele fala ignorando completamente minha pergunta, olho em volta e não tem nada além do mar de água escura, chegamos aonde?

- você não respondeu minha pergunta - digo num tom sério - quem é você? Como sabe o meu nome? 

- eu disse que chegamos - ela fala, a expressão no rosto dele mudou completamente, agora ele está com um olhar sério olhando pra mim

- Chegamos aonde? - pergunto - Onde eu estou?

- você está no Submundo Hunter, veremos se você se lembra como se anda pela sua antiga casa - ele responde e da uma risada baixa

Submundo? Eu estou em Orbona? Antes que eu fizesse outra pergunta uma onda enorme surgi atrás do homem pescador vindo em nossa direção, o homem tira o seu chapéu e se cobre com a capa de chuva, então a onda nos acerta e faz virar o barco, fazendo nos dois cairmos no mar, não consigo ver nada, a água é totalmente negra, não consigo achar o caminho para a superfície, então... Tudo fica escuro.

[Amanda]

Estou meditando no alto de uma árvore, o vento frio da noite ajuda na minha concentração, sinto uma grande perturbação em tudo ao meu redor, de alguma forma, sinto que tudo não é real

- E então... Descobriu alguma coisa?! - Grita Marco no chão embaixo da árvore.

- Quando descobrir alguma coisa eu chamo vocês, agora deixem eu me concentrar! - Grito de volta.

Faz algumas horas que Marco, Cristhine, Luna e eu acordamos nessa floresta que se parece muito com a de Orbona, porém, não estamos em Orbona, eu sinto isso, estamos presos a um feitiço e estou tentando fazer o máximo para escapar dele, porém nada acontece, é como se estivesse presa em uma teia de aranha com teias tão grudentas e fortes me impedindo de sair delas, Luna também sente que estamos em algum feitiço, e que tudo a nossa volta não é real, ela está lá em baixo meditando igual a mim em busca de uma saída dessa armadilha.

Depois de algum tempo eu decido parar por um alguns minutos e desço para me encontrar com as outros, desço flutuando até o chão onde eu encontro Marco me esperando.

- Descobriu alguma coisa? - perguntou novamente

- Não, nada, esse feitiço é muito poderoso - respondo

- tem certeza de que isso é um feitiço? Podemos ter mesmo voltado para Orbona - disse Marco

- Isso seria bom, porém eu conheço minha casa, aqui não é ela, tudo isso não é real, eu consigo sentir - respondo ele olhando com uma cara séria.

- estraga-prazeres - ele fala e da um sorriso pra mim.

- sempre tem um assim no grupo - falo rindo - Onde está a Chris?

- Ela foi explorar o local, até agora não voltou e estou começando a ficar preocupado - ele responde

- vamos procura la, parece que não sairemos desse lugar tão cedo - falo

                                       *

Depois de alguns minutos, finalmente encontramos Cristhine, ela estava atrás de um tronco gigante de uma árvore que deve ter caído ali.

- Chris, onde você tav... - Começo a falar mas ela me interrompeu

- sssssssssh! Falem baixo, não estamos sozinhos nessa floresta - ela fala sussurrando.

- do que você está falando? - perguntou Marco sussurrando também

- olhem atrás do tronco da árvore - ela fala

Marco e eu fomos nos aproximando do final do tronco, avistamos uma pequena aldeia, era linda, era coberta de flores e cogumelos bioluminecentes, era como uma grande festa com o tema Neon party, dei um sorriso bobo com esse pensamento.

- Quem mora aí? É tudo tão bonito - pergunto 

- fadas - respondeu Cristhine - temos que sair daqui logo

- o que tem de tão ruim nelas? - perguntou Marco 

- o que tem de ruim nelas? Só o fato de que elas são selvagens, Carnívoras, assassinas - respondi a pergunta do marco, obviamente ele nunca viu uma fada Orboniana na vida dele - todos pensam que elas são perfeitas, seres de luz e graciosas, mas na verdade elas são traiçoeiras e muito mortais, e elas... detestam homens.

- bom, definitivamente não queremos arranjar encrenca com elas, então vamos embora agora - disse Cristhine e concordamos.

Antes que pudéssemos ir embora, ouvimos o barulhos vindos das árvores, e derrepente, bem do nosso lado caiu uma viatura da polícia e ao cair no chão soou a sirene, uma sirene alta e pra completar nossa sorte as luzes vermelhas e azuis acenderam chamando mais atenção ainda, isso era ruim, isso iria chamar a atenção de todas as fadas daquela aldeia, começamos a correr, eu já conseguia ouvir gritos demoníacos das fadas vindo atrás de nós, olho para trás em direção ao carro de polícia destruído, como aquilo chegou ali? Alguém fez isso, essa era a única explicação, então eu vejo alguém dentro do carro, no banco do motorista, um homem com uniforme da polícia, estava vivo, de olhos abertos e sem se mexer, ele virou a cabeça para me encarar e depois deu um sorriso medonho, Ok... Bizarro, e macabro, tenho certeza absoluta de que ele foi o responsável por tudo isso mas não tenho tempo pra pensar nisso agora, tenho que correr pela minha vida.

Espero que Luna esteja bem, eu sei ela tem centenas anos, mas não só tem uma aparência de garotinha, mas também pensa e age como uma.

- Luna... Onde está você - digo.

[Luna]

Num segundo estava numa floresta em cima de uma pedra meditando e agora estou de volta na praia, eu consigui, eu escapei do feitiço!!!! Uhuuuuuu! Eu sou a melhor bruxa do mundo!!!

Antes que eu pudesse terminar de fazer minha comemoração da vitória, vejo vários carros vindo na direção da praia, não são só carros, tem caminhões também, o que está acontecendo? 

Eu me escondo atrás de umas pedras grandes no início da praia e fico observando tudo de longe, vejo vários homens de uniforme que pareciam ser soldados, eles vinham carregando armas com eles e tinham máscaras de gás com eles, tinha um homem que estava sem uniforme, ele usava um terno preto e também Estava usando uma máscara de gás, só então fui perceber, tudo estava coberto por uma névoa brilhante, provavelmente é esse o feitiço que fez a simulação da floresta em Orbona, a névoa era densa porém conseguia enxergar um pouca através dela, vi Hunter e os outros deitados na areia da praia e pareciam que estavam dormindo, um feitiço do sono? Interessante...

- senhor, não conseguimos entrar em nenhum estabelecimento, parece que há uma espécie de campo de força em volta deles - consigo ouvir um dos guardas, ele deve estar falando do feitiço de proteção que colocamos nas casas das pessoas - encontramos vários jovens dormindo na praia também, parecem que foram afetados pela tal névoa brilhante senhor.

Eu ousei dar uma pequena olhada pra avistar o guarda, ele e o homem de terno foram até a praia onde os meus amigos estão, o homem de terno puxa uma espécie de óculos, os coloca por cima da máscara de gás e fica observando os garotos na areia.

- São eles, as criaturas... peguem eles e armem a base - disse o homem de terno para o guarda que o seguia

O que está acontecendo? 



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