História Cidade nas sombras - BeachCity, o nosso refúgio e nosso lar

O atrai la para uma armadilha mas no final ela que nos atraiu para a armadilha dela sinal toca, finalmente acaba todas as aulas, estou tão cansado, passo pelo corredor e vou em direção ao meu armário, eu pego todas as minhas coisas e saio, eu vou andando pra escola como de costume, a escola fica um pouco longe da minha casa mais tudo bem, passo por vários lugares que gosto de ir, como a loja de música Sound and Music, tenho uma amiga que trabalha lá e sempre me da as melhores recomendações de músicas, passo pelo parque, um lugar calmo e relaxante, gosto de ir pra lá de vez em quando, e lá onde fica os skatistas, alguns eu conheço mas não gosto muito de falar com eles, passo pela biblioteca, um dos meus lugares favoritos, lá secretamente é um esconderijo pra magos e bruxas praticarem seus feitiços, eu gosto de ir lá pra poder ficar atrapalhando eles, a melhor parte da nossa cidade é que em todas as ruas ficam penduradas luzes pisca pisca, eu já falei que gosto de luzes pisca pisca? Então, é muito bonito quando acendem ao anoitecer, uma das melhores coisas que temos em BeachCity é que não pagamos contas, essa cidade é nosso refúgio, toda energia elétrica e água são livres, bom... pros Orbonianos, os humanos tem que pagar impostos, não que a gente tenha marcação com vocês,  é que não podemos deixar que descubram a verdade, bom...continuando, eu passo pelo restaurante da minha mãe, ela construiu ele porque queria ajudar todos os Orbonianos na parte da alimentação, é um lugar muito agradável, o serviço é de primeira e a comida é maravilhosa, a iluminação é de luzes pisca pisca, idéia minha, eu amo pisca pisca, e placas neons, idéia minha também...Bom, passo pela delegacia, o cherife Bigby, um lobisomem Orboniano, trabalha lá cuidando tanto dos problemas que os humanos causam quanto os problemas que os Orbonianos causam, eu trabalho lá junto com meus amigos, logo vocês vão saber de tudo, vejo Bigby conversando com Dann, meu amigo humano, ele tem uma fazenda perto dos limites da cidade, ele já tocou numa banda que ele fez com uns amigos dele, porém eles se separaram à alguns anos, ele construiu um palco em uma parte do seu terreno na esperança de que um dia ele volte à tocar, passei pelo caninho que levai ao farol, lá é um lugar bem agradável de ficar, lá se pode ter uma otima vista do mar, o último lugar que me agrada na cidade é a praia, muito relaxante, sempre com um por do sol maravilhoso, eu só não gosto do que vem depois dele, a noite.

Finalmente chego em casa, a primeira coisa que faço é ligar os pisca pisca, jogo minha mochila em algum lugar no canto da sala, vou na cozinha e pego meu almoço na geladeira e coloco pra esquentar no microondas, depois de trinta segundos eu pego e como a comida sem esperar esfriar um pouco, adoro comida quente, deve ser por que estou acostumado a comer coisas quentes no submundo Orboniano, termino de comer e vou subindo as escadas em direção ao meu quarto, dou uma passada no quarto de Amy, ela não está lá, já estou acostumado, ela provavelmente vai dormir na casa de uma das amigas dela, talvez a da Cristhine. Finalmente chego no meu querido casulo, me deito na cama e fico olhando pro teto.

- Mais um dia na minha vida maravilhosa - digo com certo sarcasmo. Pego meum celular e meus fones, coloco uma música bem relaxante, o ritmo é tão lento que acabo adormecendo. 

                               ☆

Acordo com um susto, a música havia mudado para um rock paulera muito, muito alto, olho pra janela, e está noite, droga, meu celular vibrar anunciando que uma mensagem havia chegado.

''CADÊ VOCÊ? ESTÁ DE NOITE, TÁ NA HORA, ELES ESTÃO VINDO.''

uma mensagem de Manu, estava na hora, todas as luzes da minha casa começaram a piscar e falhar, me lavanto da cama num salto, vou correndo pra fora do quarto, minha mãe havia chegado 

- você adormeceu, está na hora, melhor se apressar- ela diz e saio correndo de casa em direção à delegacia.

BeachCity pode não ser Orbona, mas agora havia se tornado mais do que um simples refúgio, havia se tornado meu lar, o lar dos Orbonianos perdidos, e faríamos qualquer coisa para proteger nossa casa.