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História Cigarettes - Parte I


Escrita por: uchihacchi

Notas do Autor


Boa leitura e espero que gostem ♡.

P. S: Leiam as notas finais, por favor.

Capítulo 1 - Parte I


Fanfic / Fanfiction Cigarettes - Parte I

 

“ – Você não quer ir lá em casa dividir mais alguns cigarros, HoSeok? "

 

Se quiser saber, a resposta para esse pedido tentador devia ser não.

Dizer "não" e ir embora para a minha casa era a coisa certa a se fazer, e eu sabia disso, porque era exatamente o que aquela insistente voz dentro da minha cabeça estava gritando para mim. Diga não e vá para casa... E por mais que eu não quisesse aceitar, é claro que ela tinha toda razão.

Afinal de contas, aquele não era o dia mais apropriado para nós dois ficarmos a sós em qualquer lugar que fosse e tudo porque, aquele dia em especial,  o que eu mais queria era sentir a delicadeza que os seus lábios rosados tanto me prometiam ter.

A verdade é que eu o desejava feito um louco, estava caidinho por ele e o pior de tudo: ele sequer imaginava isso.

Por isso, acabei ignorando tudo. Minha consciência, meus valores. Obriguei-me a fazer isso. Fechei os olhos e mandei tudo para o quinto dos infernos, pois eu já não aguentava mais caminhar sozinho naquela linha tênue entre querê-lo como amigo e querê-lo também como homem.

Afinal, existia um limite até onde alguém consegue realmente "segurar a onda", certo?

Logo, com o coração batendo engraçado, aceitei a tal proposta dele.

Aceitei porque eu era fã de carteirinha daquela proximidade imprudente que os cigarros que dividíamos eram capazes de nos oferecer. Aceitei porque algo naquele céu de nuvens imensas e no tom róseo-alaranjado que o pôr-do-sol dedicava a ele - algo naquele crepúsculo em especial, depois da nossa costumeira partida de basquete improvisada -, fazia com que ele parecesse ainda mais inacreditável e irresistível aos meus olhos. Aceitei porque eu, bem lá fundo, era totalmente incapaz de negar qualquer coisa que fosse a ele. 

Aceitei porque ele, Min YoonGi, era tudo o que eu mais queria ter apenas para mim por pelo menos uma noite – já que querer passar todos os segundos possíveis do resto da minha vida junto a ele, talvez, fosse pedir demais. 

E no fim, é claro que depois de estarmos absolutamente sozinhos em seu pequeno apartamento, sentados lado a lado no sofá para dois – por alguma razão, envolvidos por uma atmosfera tensa – e de termos dividido no máximo uns dois cigarros, não teve jeito, e o mais obvio aconteceu: eu perdi o miserável do meu autocontrole e junto dele foi-se também o resto da noção que eu tinha do que era certo e do que era errado.

Afinal, era errado inclinar o meu corpo na direção do dele, com a intenção de deixar nossos rostos muito mais próximo do que até então já haviam ficado, certo? E mesmo assim eu fiz! E, nos primeiros segundos em que tudo o que eu tinha na cabeça era em como as cores dos olhos dele me hipnotizavam e em como que o cheiro de suor do seu corpo me inebriava, YoonGi sequer pareceu se dar contar do que eu estava fazendo.

Porém, quando a ponta do meu nariz tocou o seu, é claro que a sua ficha caiu e ele, surpreso e com os seus olhos pequenos e escuros arregalados, tentou se afastar.

Por sorte fui mais rápido, segurei o seu rosto com ambas as mãos e em resposta a isso, às suas começaram a me afastar pelos ombros. 

Definitivamente, fazer aquilo era errado.

Sobre hipótese nenhuma eu queria força-lo a algo – e muito menos queria forçar as coisas a acontecerem. E eu demorei exatamente um minuto inteiro para me arrepender amargamente daquela atitude babaca e inconsequente.

No minuto seguinte, no entanto - e para a minha eterna surpresa -,  tão rápido quanto tentará evitar, algo pareceu ter ascendido na mente de YoonGi.


E então de repente, as coisas aconteceram muito rápido e quando bem dei por mim, simplesmente, ele estava sentando em meu colo, com cada uma de suas pernas em uma extremidade do meu corpo, tomando minha boca para si desvairadamente, como se a sua vida dependesse daquilo.


Sua língua já se encontrava deliciosamente sincronizada com a minha, numa troca afobada de carícias, quando subitamente, uma questão pareceu flutuar em minha mente: há quanto tempo ele também vinha querendo fazer aquilo? Quis lhe perguntar, mas entre o querer e o fazer, minhas mãos escolheram passear por todos os lugares que agora podiam do seu corpo.

E mesmo que bem lá no fundo eu sentisse certo receio e um medo tolo pelo dia de amanhã, àquela altura, seria incoerência da minha parte voltar atrás.

Por isso, simplesmente deixei rolar.

Mordi seu lábio brevemente e o suspiro profundo de prazer que ele abandonou em minha boca me alertou de que eu poderia intercalar o beijo com mais daquilo sem medo, porque ele estava achando tudo tão gostoso quanto eu. Não pude conter-me de sorrir, enquanto deslizava as minhas mãos, que estavam em sua cintura, até a sua costa e o puxava mais para mim, fazendo com que os nossos quadris pressionassem mais um no outro.

Suspirei ao sentir a ponta dos seus dedos percorrendo pela minha nuca, arrepiado dos pés a cabeça. Curioso, desci minhas caricias até a sua bunda, pois era um fato a ser estudado pela psicologia humana o quanto que eu precisava desfrutar daquela região que sempre se mostrará tão apetitosa.

YoonGi abandonou um beijinho molhado em meus lábios assim que o nosso fôlego estava prestes a acabar. Ele então roçou o seu nariz pelo meu maxilar e fez questão de soltar sua respiração morna e irregular em meu pescoço, me fazendo estremecer e prender um gemido sofrido. Ele sabia que eu era sensivel no pescoço, é claro, éramos melhores amigos. Apertei sua cintura, em um sinal de alerta e senti sua língua úmida traçar um pequeno caminho em meu pescoço como resposta. Arfei em seu ombro, entorpecido, e seus lábios partiram e marcaram a pele entre eles com um chupão forte. Gemi seu nome baixo, sem nem ao menos perceber. Ele riu, trilhou beijos suaves até a minha orelha e assim que chegou a esta, mordeu-a na hélice e me roubou fácil outro gemido fácil.

Desgraçado, pensei, ao ouvir novamente sua risada baixa.

- Vamos brincar no meu quarto, Seokseok-ah? - ele sussurrou e juro por Deus que consegui ouvir em alto e bom som os batimentos acelerados do meu coração falharem.

Por um momento hesitei feito um idiota. Será mesmo que ele planejava se entregar para mim, sem nenhum tipo de relutância? Esta foi a duvida que pairou em minha mente até que a rigidez entre as minhas pernas pulsou e me fez esquecer tudo.

Na mesma hora ergui o corpo do sofá e posicionei minhas mãos na parte de trás das coxas firmes e branquelas do garoto ousado que dava mordidas e chupões em meu pescoço, totalmente consciente do efeito que isso tinha sobre mim. Tratei de segurá-lo firme, porque eu não me sentia mais capaz de sequer sentir os pês tocando no chão e não queria correr o risco de tropeçar e cair.

Quando enfim consegui adentrar o quarto do anfitrião da casa, agradeci mentalmente ao fato de que sua cama daria, sem problema nenhum, para nós dois, ainda que ela fosse pequena. E é claro que pensei em deitá-lo na mesma o mais gentilmente possível. 

Sem que eu conseguisse me frear, contudo, o contrário acabou acontecendo: simplesmente joguei YoonGi na cama sem dó e nem piedade.

Com os braços jogados para cima da cabeça, ele riu feito uma criança, e então murmurou com um ar de reprovação pouco convincente:

- Você pode fazer o que quiser comigo, mas, porra! Tente ser um pouquinho mais carinhoso.

Sorri largamente, meio sem jeito até, e ele manteve seu olhar no meu por alguns segundos, até que o seu rosto enrubesceu, o que denunciou o seu constrangimento.

Apesar de tudo, ele era tão tímido quanto eu.

Rapidamente ele tratou de virar a cabeça para o lado, e o minúsculo sorriso, tímido e malicioso, que brincou no canto de sua boca era um golpe sujo demais de sua parte.

Min YoonGi era simplesmente perfeito em todos os sentidos e vê-lo deitado naquela cama, ruborizado, enquanto provavelmente absorvia que aquele momento estava mesmo acontecento e que ele estava a um curto passo de se entregar de verdade para mim, me fez ficar meio perdido.

Antes de me deitar sobre o seu corpo pequeno e que tão loucamente eu queria beijar completamente, tratei de tirar a camiseta suada que eu vestia e com isso a atenção dele voltou-se para os meus olhos para no fim ser roubada. Inevitavelmente, assim que o vi secar a parte superior do meu corpo que agora estava despida, não consegui evitar que o meu rosto mudasse ligeiramente de cor. E quando ele ousou morder descaradamente o próprio lábio, voltando o olhar para os olhos com um ar inconscientemente sedutor, por algum motivo inexplicável – mas, até aceitável se eu levar em conta toda a minha inexperiência –, quis sumir, desaparecer da frente dele.

Tive que balançar a cabeça para afastar tal vontade que lá no fundo eu sabia ser momentânea e comecei a focar em parar de pensar tanto em tantas coisas, pois eu sequer consigo me lembrar de quantas que foram às vezes que eu me imaginei vivendo aquilo com ele; quantas vezes me imaginei beijando a sua boca antes de também dedicar-me a beijar cada pequeno pedacinho do seu corpo, que eu não precisei de grandes esforços para aprender a amar...

Simplesmente não tinha sentido algum pensar em qualquer outra coisa justamente agora em que tudo finalmente está deixando de ser coisa apenas coisa da minha cabeça.

Por isso, sorrindo de lado como quem não está se sentindo nenhum pouco envergonhado – o que claramente não era o meu caso –, e incentivado pela pura intenção de tentar lhe provocar ao menos um pouquinho, comecei a engatinhar no meio de suas pernas dele e aproximar o meu rosto do seu. 

YoonGi sorriu sacana e suas mãos passaram pelo meu rosto e descansaram em minha nuca. Senti suas curtas unhas arranharem minha pele e pensei que ele fosse me puxar para um beijo, mas ele não o fez; pelo contrário, ele simplesmente enroscou suas pernas em minha cintura, arrancou de nos dois suspiros pesados pelo atrito dos nossos corpos naquela posição e ficou me encarando com uma expressão que eu jurava estar cheia de segundas, terceiras e até quartas intenções.

Demorei bem uns trinta segundos para entender que ele me deixaria decidir como faríamos dali para frente. Respirei fundo, tentando me acalmar, e ele pareceu perceber que eu estava com os nervos à flor da pele, pois imediatamente aproximou-se mais, roçou o seu nariz no meu e me deu um selinho breve na boca. Na mesma hora tudo em mim quis voltar a beija-lo como se não houvesse amanhã, mas, assim que YoonGi se afastou, eu me vi aproximando-me de si com outra intenção: prender o seu inferior com os dentes, puxa-los e deixá-los um pouco mais avermelhados e inchados do que já estava. 

Ele suspirou e meu corpo todo formigou de um jeito gostoso.

Céus... Como eu o desejava.

Queria dizer isso ele, que o desejava mais do qualquer outra coisa desse mundo, mas não o fiz porque tinha certeza que ele já sabia disso. Afinal, é claro que agora ele tem total consciência de que eu o desejava. No entanto, ele continuava a não fazer ideia alguma de que eu o amava – e ele tinha de ter consciência disso também. Eu precisava que ele soubesse da verdade. Antes de tudo o mais que viesse a acontecer daquele momento em diante, sim, aquelas Três Palavrinhas precisavam ser ouvidas por ele. Pensei se era um bom momento para dizê-las e logo descobri que talvez fosse. Assim como logo descobri também que elas poderiam terminar as coisas para nós dois por ali mesmo, e eu decididamente não queria isso. Por isso, no fim, resolvi dize-las, só que usando outras palavras.

Eu lhe disse:

- De agora em diante, YoonGie-hyung, você será somente meu. Então, amanhã, tente não bancar o idiota e negar isso para si mesmo.

E aquelas não eram exatamente as Três Palavrinhas, mas já eram um começo; um bom começo.

Não esperava por nenhuma resposta vinda dele realmente, mas nem assim o meu coração deixou de disparar quando os meus ouvidos captaram ele resmungando coisas, que para a minha tristeza, eu não consegui entender. E antes que eu pudesse lhe perguntar qualquer coisa, ele me puxou pela nuca com certa impaciência e me beijou. Encarei isso como um “Sim, serei todo seu, pelo resto das nossas vidas, porque eu também amo você” e deixei as coisas fluírem, porque, vai por mim, quando se tem a droga da língua de Min YoonGi dentro da sua boca, não mandar tudo e qualquer coisa para o espaço, em questões de segundos, se tornar a coisa mais difícil de se fazer.

Os estalos abafados que escapavam entre as nossas bocas movendo-se juntas pareciam música para os meus ouvidos e eu me deixei levar pela mesma. Eu me deixei levar por aquele som das nossas respirações tornando-se mais lentas e profundas, o que nos alertava que o oxigênio ficava um pouco mais escasso em nossos pulmões, à medida que a diferença entre a minha boca e a sua desaparecia. Aquilo era bom. Eu sentia poder beija-lo eternamente sem sequer parar para respirar, se assim fosse possível.

Comecei a passar uma das mãos ao longo do seu corpo magro e quente em baixo de mim, idealizando ao acaso caminhos inexistentes que agora seguiria até me perde, e poder senti-lo em minhas mãos e em meu corpo era algo completamente diferente. Algo absurdamente bom. E eu só conseguia querer aquilo cada vez mais e mais e mais.

Estava aquecido, arrepiado, e com o coração batendo forte de um jeito que me parecia ser impossível. Era como se todo o meu corpo fosse constituído por pequenos explosivos, ao invés de células – explosivos esses que YoonGi não precisava se esforçar muito para detonar de uma só vez. Eu literalmente não cabia mais em mim. Quase podia sentir claramente tudo e qualquer coisa dentro de mim fornecendo, sem qualquer relutância, mais e mais espaço para uma só coisa: desejo. E eu consegui sentir também raiva de mim mesmo por estar me deixando dominar tão facilmente por isso – pelo desejo. Não podia ser assim. Eu não podia ser assim. No entanto, não demorou muito mais e logo me vi obrigando a minha boca a se afastar da de YoonGi simplesmente porque a ideia de ficar tocando em seu corpo por cima da camiseta que ele vestia já me aborrecia tremendamente.

Na minha cabeça nossas roupas agora não serviam para mais nada além de atrapalhar. Por mais que eu não quisesse parecer extremamente ansioso para tira-lo de dentro de todos aqueles pedaços de pano costurados, como eu já disse e volto a repetir: eu literalmente não cabia mais em mim. Então, a urgência com que minhas mãos basicamente arrancaram a camiseta dele, de certa forma, era tão inevitavelmente quanto era esperada. E assim que o que sobrou da mesma encontrou o chão, voltei a colar nossos lábios um no outro com a rapidez em que nos vi trocar sorrisos cúmplices.

Podendo, agora sim, dar a liberdade necessária para as minhas mãos sem que nenhuma camada de algodão pudesse lhes atrapalhar, fui tomando por uma sensação tremenda de alivio, que me fez arfar longamente, extasiado. A maciez delicada e inacreditável que o corpo febril dele possuía era o que faltava para me levar à completa loucura, eu tinha certeza.

YoonGi enunciou um grunhindo baixo. Suspirou pesadamente. Soltou um ofego em minha boca. Detonou mais explosivos dentro de mim. Me deixou mais acelerado. Mais afoito. Cheio até a boca pelo sentimento que eu não poderia mais guardar só para mim nem em sonho.

Ai porra..., pensei, sentindo, tanto quanto desesperado, como se todo o oxigênio que ainda possuía em meus pulmões estivesse a um fio de acabar completamente por causa do beijo apressado que dava naquele pecado em forma de gente.

Eu sabia que, além de correr o risco de machuca-lo caso me deixasse ser tão louco quanto ele era capaz de me deixar, que, tudo o que eu mais queria aproveitar com ele, simplesmente terminaria bem do jeito em que começamos: rápido. E, porra, é claro que eu não queria que tudo fosse assim. Eu queria mesmo era que tudo se prolongasse até o máximo possível e impossível.

Seu animal, xinguei-me aborrecido, parando o contato das bocas e me afastando em seguida.

Estava de repente tão chateado comigo mesmo que demorei para me dar conta de que YoonGi não fazia a mínima ideia do puto conflito interno que eu estava passando. E quando enfim olhei para o seu rosto, preocupado com as interpretações equivocadas que ele poderia acabar por ter das minhas involuntárias ações, toda a sua confusão estava ali, estampada no mesmo, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, uma súbita onda de apreensão inundou os seus pequenos olhos escuros, enquanto ele, apressadamente, perguntava:

- O que foi? Por que parou? Eu fiz algo errado? – e do nada lá estava eu, rindo igual a um idiota. – Qual é o seu problema, Jung HoSeok!? – YoonGi resmungou ofegante, todo vermelho e aborrecido, depois de ter sido obrigado a ficar pelo menos uns vinte segundos me olhando rir dele, enquanto que ele, por sua vez, se sentia mais e mais confuso.

- Meu problema, hyung, é que você é adorável – respondi, parando de rir, mas não de sorrir, sentando em seu quadril e aproximando o meu rosto do seu. – Adorável e muito gostoso também.

E com isso, aquela súbita onda de apreensão em seu olhos rapidamente deu lugar para a indignação, e um Min YoonGi muito mais vermelho do que já estava tentou me bater – e, graças a Deus, só tentou mesmo, porque eu consegui ser mais rápido e segurei o seu pulso. Então, ele tentou me bater de novo com a outra mão que estava livre. E no que isso resultou? Comigo segurando os seus dois pulsos é claro. YoonGi era forte, mas eu era um pouquinho mais, e eu juro que nunca pensei que teria de agradecer a Deus por isso um dia. Porém, assim que consegui prender os dois pulsos daquele branquinho alterado que tanto eu amava, com uma só mão na cabeceira da cama, e o imobilizei facilmente quando ele tentou se soltar, eu realmente me peguei agradecendo.

- Seu filho de uma pu... – o interrompi, deixando beijos risonhos em sua boca, que sucederam a alguns outros espalhados pelo seu queixo e maxilar.

Assim que o ouvi tentar prender um suspiro e senti o seu corpo voltar a esta relaxando embaixo de mim, indicando que ele involuntariamente decidira que qualquer outra tentativa sua para se livrar de mim não valeria o esforço, tratei de soltar suas mãos.

- Ahh H-Hoseok... – ele gemeu ao pé do meu ouvido, assim que arranhei com os dentes a extensão do seu pescoço e comecei a morder de leve o mesmo, e isso me tirou completamente de orbita por alguns instantes.

Aquela era a primeira vez que ele gemia o meu nome!

É claro que eu estava sorrindo, e, de alguma forma, dada a proximidade de nossos corpos principalmente, eu conseguia ter a certeza de que YoonGi fazia o mesmo. De repente uma ideia acendeu em minha mente. Entreabri minha boca e chupei seu pescoço e o ouvi gemer – manhosamente – de novo. Sorrindo beijei a região com ternura e não demorou quase nada para que uma marca avermelhada e meio roxa fosse pintada por cima de todo aquele branco do seu corpo – e eu definitivamente precisava espalhar mais marcas daquelas pelo corpo, para que todos que o vissem no dia seguinte soubessem que de agora em diante ele tinha “dono”.

 YoonGi cravou seus dedos em minha costa e então deslizou os mesmos para a minha cintura, para a barra do meu short, e ele me pegou completamente desprevenido quando me puxou para baixo com muita determinação. Um gemido disfarçado por um grunhido imediatamente atravessou minha garganta, pois eu podia sentir a sua ereção ganhando cada vez mais altura e não precisei pensar duas vezes antes de decidir que nos permitiria desfrutar daquele contato quase explicito, ajudando-o a impulsionar o meu quadril para baixo – ainda que isso decididamente fosse um tremendo de um golpe baixo, com nós dois, já que ainda estávamos vestidos da cintura para baixo –, por um tempo.

Ficamos assim até que minha mente acendeu com outra ideia; até que me lembrei da minha antiga fantasia de beija-lo inteiro. Por isso, po meio de carinhosas mordidas e pequenas lambidas, desci a boca até a sua clavícula. YoonGi não deixou de estremecer, suspirar e gemer baixinho, a cada toque dos meus lábios em sua pele, uma vez sequer, o que me deixou satisfeito e me deu mais algumas ideias.

Sem lhe dar sequer um aviso prévio, capturei com os dentes um dos seus mamilos e puxei este muito levemente. O corpo todo dele enrijeceu e eu o ouvi puxar com força o ar pelos dentes. Cravei os meus olhos na sua expressão, a fim de não perder nada. YoonGi mordia sua boca com força e seus olhos estavam fechados, e assim que ousei circular seu mamilo com a língua o vi franzia a testa, enquanto repuxava os meus cabelos acima da nuca. Um grunhido disfarçou o gemido que eu não consegui prender quando o meu sexo totalmente duro pulsou no meio das minhas pernas, bem apertado pela cueca.

Decidi na hora que lamberia e chuparia ambos os pequenos botões rosados de YoonGi até que eles enrijecessem e começassem a doer. E assim eu fiz. Excitei-os até que o seu dono corado estivesse sem folego. E quando enfim abandei seus mamilos e os troquei pelo seu abdome pouco trabalhado, fiz questão de beijar o máximo dali possível, e a cada beijo deixado na pele febril da sua barriga, eu era capaz de sentir os cabelos do seu corpo se arrepiarem. 

Os dedos dele, àquela altura, se encontravam emaranhados em meus cabelos e ele os puxava constantemente, enquanto abria e fechava os olhos, permitindo que seus gemidos naturalmente saíssem pela sua boca e brincassem dentro dos meus ouvidos.

Uma camada fina de suor cobria parcialmente todo o meu corpo e eu demorei para me dar contar de que minhas mãos sozinhas me massageavam, por cima do meu short mesmo. Eu sequer percebi quando elas começaram com aquilo. Estava focado demais nos doces sons que saiam da boca de YoonGi e que aumentava toda a minha enorme satisfação, depositando uma dose a mais ao enorme tesão que sentia, para percebe.

Tudo nele me proporcionava um tesão desgraçado – e isso não era de hoje, e muito menos de ontem também.

Eu estava realmente me dedicando a marcar a sua barriga com alguns ligeiros chupões quando ele puxou o ar pelos dentes novamente e, tanto quanto ansioso, disse:

- Sabe, Seokseok, tem uma parte do meu corpo logo aí mais embaixo, que está precisando desesperadamente de um pouco da atenção dessa sua boca deliciosa.

Eu abri os meus olhos e encontrei com os seus. Um sorriso quase malicioso brincou no canto da minha boca e ele se mexeu embaixo de mim, jogando a cabeça para trás quando mordisquei o espaço abaixo do seu umbigo.

- Foi você quem disse para que eu fosse carinhoso com você YoonGie – lhe falei, em um sussurro rouco.

- Acredite: eu estou gostando muito das coisas assim – ele riu, e os seus olhos escuros de pura malicia fixaram-se nos meus de um jeito penetrante quando ele acrescentou: – A questão é que eu estou louco para ver você foder comigo essa sua boquinha, realmente, deliciosa demais para o meu gosto.

E o meu queixo caiu.

YoonGi sorriu de canto e desviou logo o olhar, passando a encarrar o teto do seu quarto. Bem lentamente suas mãos deixaram os meus cabelos e tão lentamente quanto ele voltou a inspirar e expirar de maneira regular. Abri e fechei minha boca duas vezes, sem fazer a mínima ideia do que dizer. Queria lhe dar uma resposta para aquilo, mas as palavras simplesmente não saiam. Estava em choque, admito. Ouvi-lo dizer tal coisa, daquele jeito, me deixou completamente perplexo, ajoelhado no colchão, entre as suas pernas, com o rosto vermelho ficando mais vermelho juntamente com as orelhas, o olhando incrédulo – porque eu realmente não estava esperando por aquilo –, até que ele se pôs a me encarar com aquele seu, maldito, sorriso de canto muito mais malicioso do que o permitido pela minha sanidade estampado em seu rosto.

Min YoonGi era definitivamente uma terrível ofensa a todos os meros mortais como nós. 

Desviei o meu olhar do seu assim que o vi abrir a boca para falar alguma outra coisa e voltei a beijar sua barriga pensando que, se ele ainda não havia conseguido me levado a loucura até aquele momento – o que eu meio que duvido –, que, com toda a certeza do mundo, ele seria capaz de me levar até está agorinha mesmo.

Comecei a tirar o short que ele vestia como quem tem toda a paciência do mundo ao seu dispor e, quando enfim short algum – e muito menos cueca alguma já que YoonGi fizera total questão de me poupar o esforço de tirar a sua boxe vermelha para ele – atrapalhava os meus olhos de ver detalhadamente todas aquelas curvas finas, mas atléticas do seu corpo, a única coisa em que tive vontade fazer foi – por mais incrível que pareça –, me masturbar com força. Eu já havia o visto sem camisa algumas vezes antes, mas sem short ou calça, melhor ainda, sem cueca!, somente nos meus sonhos mais eróticos de bobalhão apaixonado mesmo.

Sem mais delongas, segurei seu membro duro e instantaneamente ele pulsou em minha mão, enquanto ouvia-o gemer o meu nome outra vez. Todos os cabelos do meu corpo se eriçaram e eu suspirei. Decididamente queria ouvi-lo dizer o meu nome daquele jeito mais vezes, por isso, tratei de aproximar o meu rosto da sua intimidade e de lentamente circular a glande inchada com a língua antes de envolver o máximo seu possível com a boca.

YoonGi gemeu alto e o seu pré-gozo descendo pela a minha garganta me pegou de surpresa. Por um momento, senti como se o meu coração estivesse prestes a sair diretamente pela minha boca ocupada. Fechei os olhos e tentei me acostumar o mais rápido possível com a situação nova em que estava. Aquela seria a primeira vez em que eu tentaria fazer sexo oral em alguém e, por algum motivo desconhecido, algo me dizia que eu iria acabar por fazer a coisa toda errada o que, além de me encher de dúvida e nervosíssimo, me fez sentir um certo medo de iniciar aquilo tudo para valer. Por isso, simplesmente fiquei ali, imóvel e com os olhos fechados, tentando fingir que estava apenas desfrutando dele groso e pulsante em minha boca – o que em parte era verdade –, até que ele gemeu o meu nome de novo, porque, algo na sua voz embargada e na forma em como os seus dedos trêmulos repuxavam os meus cabelos e no sorriso estampado em seu rosto e no jeito em que ele fechava e abria os seus olhos, enquanto desfrutava de puro deleite, tinha o poder de me fazer perder todo e qualquer medo que fosse quanto aquilo.

Assim que comecei a chupá-lo com tanta vontade de lhe dar prazer e, até mesmo, com força, o único pensamento que tinha em mente era o de que queria, e que precisava, lhe fazer gozar em minha boca. Eu não tinha ideia nenhuma se estava ou não fazendo aquilo do jeito que deveria ser feito, mas também não me importava mais. Sabia que estava fazendo gostoso. Sabia que ele estava gostando e MUITO. Os gemidos roucos que eu o obrigava a abandonar, que ecoavam pelo seu quarto e que preenchiam o ar, me indicavam isso. A temperatura do seu corpo. O gosto secreto que ele tinha. O cheiro único que ele emanava. A certeza de que seria eu a única pessoa presente em seus pensamentos aquela noite. Aquela sensação prazerosa crescendo em meu ventre e me fazendo enlouquecer um pouco mais. Era tudo o que me importava.

E foi o pensamento de que seria ainda mais prazeroso – para nós dois – gozar junto dele que, de repente, me fez rever as coisas. 

Parei de chupa-lo sem lhe dar nenhum aviso prévio novamente e afastei o meu corpo do seu. Ele respirou fundo, com um ar de reprovação, e eu tive certeza de que ele teria me dito algo como, “Mas, que porra você está fazendo?”, se não estivesse tão ofegante.

Finalmente me livrei do short e da bendita cueca que eu vestia e, eu não devia, porém ainda assim fiquei muito mais vermelho do que gostaria de ficar, quando a atenção de YoonGi dessa vez fora roubando para apenas uma parte do meu corpo. Era quase como se o seu olhar intenso pudesse me expor mais do que eu já estava – e isso era muito mais constrangido do que gostaria.

- V-você t-tem l-lubri... – tive de pigarrear para parar de gaguejar, e YoonGi riu tão alto que automaticamente comecei a me sentir meio bravo com ele. – Ya! Não fique aí rindo de mim hyung – reclamei, e ele murmurou, meio aos risos, um “Foi mal”.

Cruzei os braços sobre o peito, para que não pudesse ceder a vontade de me cobrir com as mãos, e esperei até que ele tivesse parando totalmente de rir para, sem gaguejar, lhe perguntar:

- Você tem lubrificante em casa? – e ele sentou-se na cama com um sorriso divertido no rosto corado e acenou com uma das mãos para mim, enquanto respondia:

- Não, mas podemos dar um jeito nesse pequeno problema juntos, então, se apresse e volte aqui.

Engoli seco três coisas antes de caminhar de volta até a cama: o meu nervosismo, o meu constrangimento patético e o meu coração aos pulos.

No entanto, assim que em busca de algum apoio, eu acho, subi minhas mãos pelas coxas brancas e arrepiadas de YoonGi, inconscientemente, abrindo as suas pernas o suficiente para me encaixar no meio delas e pude sentir explicitamente todo o meu corpo suado e nu sobre o dele, eu fechei os meus olhos com força, esquecendo-me de literalmente tudo, e desejei muito apenas pular para a parte da história onde eu fodia ele intensamente.

Mas, para a segurança do seu prazer, eu tinha de ir com calma.

Sabia que Yoongi, assim como eu, em termos, ainda era virgem. Que ele nunca que havia feito sexo com outro homem antes – assim como eu. Então, em termos, aquela seria, absolutamente, a nossa primeira vez.

Em algum momento da minha vida, entre o dia que o conheci e o dia em que percebi que queria fazer amor só com ele, por mais constrangedor que seja admitir, alguma coisa sobre sexo entre dois homens eu pesquisei e li na internet. E graças a isso, pelo menos uma noção básica de como é que eu deveria fazer as coisas – e de como que essas coisas podiam doer bastante, principalmente, na primeira vez – eu tinha, e eu não podia sobre hipótese nenhuma machucar o YoonGi de alguma forma, mesmo que sem querer.

Antes que eu pudesse me debruçar sobre o seu corpo totalmente, YoonGi já havia se apoiado nos cotovelos e me puxado pelo pescoço com urgência até que nossas bocas voltassem a se encontrar em um beijo ávido, e eu não sei se já disse, mas esse hyung tem verdadeiros lábios do pecado, ofensivos ao extremo. Eles eram estonteantemente macios. Mas não macios como os de qualquer garota que eu tenha beijando alguma vez. Menos macios, só que inquestionavelmente melhores.

Quando o ar infelizmente nos fez falta, meus dedos foram capturados por ele, que não demorou a leva-los até sua boca. Prendi a respiração e mordi meu lábio inferior, ansioso com o que viria. YoonGi sorriu de lado e beijou rapidamente meus dedos e então, me encarando eroticamente, colocou três deles dentro de sua boca úmida e começou a chupa-los sem pressa alguma. Um arrepio gostoso subiu pela minha costa e eu joguei a cabeça para trás, suspirando pesadamente.

- YoonGie-hyung... – gemi em resposta ao prazer que estava conhecendo através da boca dele chupando os meus dedos e ele voltou a envolver suas pernas na minha cintura, o que me faz inconsciente e a procura de mais prazer, impulsionar minha pélvis contra a sua e ocasionar delirantes roçarem de nossos sexos eretos.

Por que tão gostoso?, questionava a mim mesmo, enquanto direcionava o meu rosto até a dobra de seu pescoço e começava a beijar e chupar novamente sua pele.

Vez ou outra perdia a noção do que estava fazendo quando, por exemplo, ele apertava o meu corpo contra o seu e fazia questão de tirar os meus dedos de dentro da própria boca só para que eu pudesse lhe ouvir gemer o meu nome. E era exatamente nesses momentos que eu me sentia perto de perde o pouco controle que eu estava tentando ter.

- Seokie-ah... – chamou-me manhosamente, quando enfim liberou pra valer os meus dedos. Afastei meu rosto do seu pescoço e o olhei, e ele mordeu meu beiço. – Vê se você faz com jeitinho, tudo bem? – sussurrou, com a boca na minha e com uma das mãos direcionando a minha, dos meus três dedos lambuzados, até o meio de suas pernas.

- Pode ficar tranquilo hyung – abandonei um selinho em sua boca e levei a minha até seu ouvindo. – Eu vou te foder com jeitinho...

 

 

 


Notas Finais


Honestamente, eu ainda não to acreditando que finalmente voltei a postar algo aqui no site ;') TO TÃO FELIZ (e muito nervosa AHSUAHS').

Enfim, gente, OOOOOOOOOOOI PRA VOCÊS <33333

Bom, antes de tudo e qualquer coisa, essa minha conta é nova.
Na minha antiga meu @ era Uchii-Mar e eu já havia postado essa Yoonseok na mesma, então, em termos, estou repostando ela aqui e agora. Por que aqui? Porque eu fui banida do SS - eu postei uma longfic Jikook chamada Paper Towns, que era um 'plagio' - totalmente inofensivo - do livro Cidades de Papel do tio John Green - e perdi tudo. Esse episodio deprimente aconteceu faz mais de um mês, eu acho, e desde então outros imprevistos tem acontecido diariamente - meu pc queimou, quase perdi todas as minhas estórias, problemas na escola, matérias técnicas, trabalhos, prova em cima de prova etc. Enfim, o ponto é que eu já não estava mais aguentando ficar sem postar nada aqui. Eu realmente estava morrendo de saudades de escrever, por isso, hoje, despiroquei de vez e cá estou ♡.

Pra quem não me conhece ainda, gostaria de avisar algumas coisinhas:
1) Eu costumo - quase sempre mesmo - escrever muito nas notas. Então, pelo amor de Yoongi, acostumem-se com isso, porque é mais forte que eu - qq.
2) Eu demoro para responder os comentários - demoro muito as vezes -, MAAS sempre leio e aprecio todos.
3) Sofro de cuzionismo e bitolismo crônico e por isso sou horrível para atualizar minhas fic's - tradução: demoro mais do que gostaria para atualizar porque sempre me embanano toda e cago as coisas.

Tirando esse três detalhes, eu juro que sou um amorzinho que vai encher o saco e paparicar vocês seja nas notas ou na resposta do comentário que vocês me deixaram, tá???? ;_;

(Tá, essa poha já tá ficando grande demais, vamos começar a finalizar esse bagulho louco, vamos falar de uma vez do episodio que vocês leram antes de chegar aqui que é melhor).

ENTÃO AMORES O QUE FOI QUE VOCÊS ACHARAM???
Eu editei completamente essa fic, antes, ela era apenas uma one-shot. Maaas, depois de revisar - aliás, perdoem qualquer erro que tenha escapado de mim - tudo tantas e tantas vezes, ela acabou ficando ENORME pra uma one, então, transformei ela em two-shot e é isso ai.

Dito tudo isso acima, só me resta agora dizer bye bye e que eu espero por vocês no próximo, e último, episódio.

Um beijo.
Um cheiro.
E que a paz de yoonseok esteja sempre com vocês.

AVISO 1: Não sei quando vou postar o próximo episodio, mas a velocidade para isso vai com certeza depender do feedback desse episodio.
AVISO 2: Meu twitter > https://twitter.com/Uchii_Mar < caso vocês queiram me perturbar um pouquinho por lá fiquem a vontade, viu?? (Não vou mentir, adoro ♡)


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