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História Cinco noites em Púrpura - A salvação das almas


Escrita por: YumeNekoS2

Capítulo 32 - A salvação das almas


Fanfic / Fanfiction Cinco noites em Púrpura - A salvação das almas

Mandy não hesitou, pulou em cima dele, subiu em suas costas e usou suas unhas (que já estavam bem grandes e cortantes) para soltar pequenos fios na nuca de Springtrap. Ao mesmo tempo, Chica, que havia ficado escondida, sabia que Mandy precisava de ajuda e que se Springtrap fosse destruído ali, tudo estaria acabado. Ela saiu de debaixo da cama e também atacou o seu assassino e de seus amigos (ela havia conseguido recordar algumas coisas de quando era criança enquanto ouvia a conversa) juntamente com Mandy.

As duas faziam o possível para arrancar as partes dele, sabendo que golpeá-lo só machucaria a elas. Então Mandy teve uma idéia e logo pôs em prática, pegou o cobertor da cama e jogou no grande coelho de metal fazendo com que ele ficasse desorientado e saísse do quarto aos tropeços sem perceber. Mandy e Chica, juntas, deram um chute no ar (ou melhor dizendo, deram uma voadora nele) derrubando-o do segundo andar.

Ele caiu fazendo um enorme estrondo e, graças aos desgastes daquele corpo, ele ficou completamente amassado e soltava algumas faíscas. Claro, as duas não sabiam se ele estava acabado ou apenas em mal estado, mas também não iriam descer para verificar.

Puppet chegou até ele e o fitou, esperando que ele se movesse e ele se moveu. Springtrap virou sua cabeça para encarar quem quer que estivesse em sua frente. Mas não vez absolutamente nada ao ver Puppet de braços cruzados acima. Depois de alguns segundos, o silêncio foi quebrado:

Springtrap: Você... a culpa é sua.

Puppet: Que eu saiba o assassino é você. 

Springtrap: Não... *ele tentou se mover mas apenas produziu rangidos* Você fez isso. Se não fosse você nada disso teria acontecido!!!

Puppet: Novamente eu digo, que eu saiba o assassino aqui é você.

Springtrap: Era para essas crianças estarem mortas... Era para esse mundo idiota não existir... ERA PARA TODAS ESSAS ALMAS ESTAREM NO FUNDO DO INFERNO!

Sua voz soou como um trovão, mas Puppet nada fez. Ficou, como de costume, inexpressivo. Ele apenas se ajoelhou em frente ao Springtrap que ainda estava ao chão e esse movimento fez com que este recuasse. Não importa em qual dos dois mundos, como o assassino ou como Springtrap, ele sempre guardou medo de Puppet escondido dentro de si.

Puppet: Eu dei a eles o que você os tirou. Eu fiz o que era justo. Eu consertei a besteira de um idiota psicopata louco por prazer em matar crianças. Eu trouxe a eles uma nova vida. E isto seria aqui, crescendo como deveria ser até que um dia fossem libertos, ou lá fora como brinquedos gigantes. Um brinquedinho no qual você está preso. 

Springtrap: Seu cretino... 

Puppet: Não vou considerar tais palavras de uma pilha de sucata

Springtrap: Então pelo menos... me diz porque só eu sou uma pilha de sucata... *ele conseguiu se levantar um pouco, mas ainda estava de joelhos e se esforçava devagar*

Puppet: Porque seu coração já é corrompido. Esse mundo não é meu, as regras não são minhas. Não fui eu que criei isso aqui.

Springtrap: Corações corrompidos... sei. E por que os que compartilham de meu sangue não tiveram o mesmo destino?

Puppet: Por terem corações inocentes é claro. Eu ouvi tudo... Mandy nunca teria o mesmo rumo que você. Ainda não consigo acreditar que ela é sua filha. Ela é um anjo e você a própria encarnação do demônio... ou melhor, em metal.

Springtrap: Confesse que você não é religioso, é só uma marionette. E não eu não estava me referindo à Mandy. * ele se postou de pé com um sorriso que se tornava ainda mais sinistro já que sua face estava amassada*

Puppet: O-o que?...



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