História Cinderela e os sete cavaleiros (Imagine BTS) - (Arco3: Jin-contendo a dor) E a praia se fez nossa...

Acordei, olhei para o lado e não encontrei Jin na cama. Cheguei a pensar eu teria sido um sonho, mas a bandeja de café da manhã me confirmou que era realidade, principalmente o bilhete que estava sobre ela.

“Bom dia minha bela adormecida! Espero que você tenha dormido bem e que já esteja se sentindo melhor J Você já pode fazer de tudo, inclusive brincar e se divertir com os meninos, a não ser que ainda sinta dores no corpo, ok? Me desculpe por não poder estar ai quando você acordar, pois tive que sair pra resolver algums negócios do meu pai, logo estarei de volta. Por favor aproveite o café da manhã, preparei com carinho J Beijos Jin”

Então tudo era real, inclusive a parte que ele havia dormido comigo, corei só de lembrar do que havia acontecido. Para espantar os pensamentos resolvi destampar a bandeja de café da manhã e como sempre me surpreendi com o que Jin havia preparado.

Haviam pequenos croissants e pãezinhos de diversos sabores e formas. Algumas frutinhas davam um colorido ao prato e pequenas flores acabavam de enfeitar tudo e ainda traziam um ótimo perfume. Fiquei olhando para tudo aquilo, só para ter certeza de que guardaria tudo na minha mente.

Depois de comer, saio em busca dos meninos e os acho no parque aquático. Sou recebida com olhares de alivio e uma Hye Ji animada como sempre.

- Princesa de Tae!!! – ela fala abraçando a minha perna – Você esta bem? – agora ela me olhava levemente preocupada.

- Estou sim minha princesinha! – respondi a pegando no colo.

- O Tae passou o tempo muito preocupado com você, então fiquei com medo que você fosse embora - ela explicou enquanto colocava a cabeça sobre o meu colo.

Olhei para Taehyung e dava para ver em seu rosto as olheiras que se formaram. Sentia-me meio mal por ter deixado todos preocupados, mas ao mesmo tempo ficava feliz, nunca tinha visto tantas pessoas se preocuparem comigo.

- Não só o Tae, mas como todos nós ficamos preocupados – Hope falou dando um sorriso, também dava para ver o cansaço em seu rosto.

- Muito obrigada a todos por terem se preocupado comigo. Mas agora eu estou bem, sem nem uma dor no corpo e Jin disse que já posso fazer as coisas normalmente – falei imitando a dancinha de chamar o helicóptero para provar que eu realmente estava melhor.

- Nem uma dorzinha? – Kook me perguntou.

- Nem umazinha! – respondi com convicção.

- Nem uma mesmo? – agora era Hope quem perguntava.

- Nem uma mesmo mesmo – respondi estranhando o fato deles estarem sorrindo, era como se estivessem acabado de tramar algo.

- Mesmo mesmo? – Jimin me pergunta não conseguindo esconder o sorriso travesso.

- Hum Hum – afirmo com a cabeça com medo do que iria acontecer.

O seu sorriso se intensificou e quando eu vi já estava na piscina, ele havia me empurrado e todos estavam rindo. Não acreditando no que ele havia feito o puxo pra piscina também.

Kook e Hope pulam nela também, pouco tempo depois insistimos para que V entrasse com Hye Ji e instituímos como meta do dia a ensinar a nadar.

Enquanto V ficava em uma ponta da piscina, eu ficava na outra e os meninos no meio do trajeto para garantir que nada de errado acontecesse. Coloquei-a na água e ficou como tarefa de J-hope tirar a pequena boia rosa que estava ao redor do seu corpo.

- Você esta preparada? – ele perguntou seriamente como se aquilo fosse um grande passo para a humanidade.

- Sim! – ela falou determinada.

Ele tirou a sua boia e logo depois a soltou de seus braços. Instantaneamente ela começou a nadar, de um jeito meio torto, mas era simplesmente muito adorável de se observar.

- Vai Hye Ji!!!! – todos gritavam ensandecidos em sua torcida.

Porém quem mais gritava era V que parecia o pai mais coruja desse mundo. Era lindo observar a relação que ele tinha com ela e foi ainda mais bonito na hora em que ela chegou ao final da piscina. Ele a abraçou e ergueu como a pequena vitoriosa que era.

Todos comemoramos nos divertindo bastante no parque aquático e juro que naquele dia a nossa idade mental se igualou a dela. Brincávamos despreocupados, como se naquele momento nem uma preocupação existisse, como se nada pudesse nos atingir.

Depois daquele dia tão divertido me parecia uma ótima ideia me dar um tempo e sair para caminhar na praia. Peguei o meu celular, os meus fones de ouvido e comecei a ir em sua direção.

A sua brisa refrescante tocava o meu rosto com delicadeza e o por do sol me fazia simplesmente querer colocar aquele momento em uma moldura. Caminhei, por um tempo, a praia parecia estar vazia, até que vejo um garoto sentando em meio às pedras.

Pensei em ir embora, mas o garoto das pedras me chamou.

- (S/N)! – o ouvi gritar e percebi que era Jin – Fique exatamente ai! Já vou e buscar!

Ele desceu todas as pedras e veio na minha direção. Sem dizer uma palavra começou a me guiar e quando eu percebi já estávamos no topo delas. A vista dali era simplesmente maravilhosa, o alaranjado do por do sol parecia beijar o azul do mar se misturando no horizonte, os pássaros enfeitavam o céu e a água com o seu reflexo.

- Aqui é muito bonito – falei admirada com a paisagem.

- Sim – ele disse sorrindo – sempre venho aqui para pensar na vida.

Era estranho imaginar que um garoto como Jin, que sempre teve tudo na vida, pudesse ter algum problema. Mas quem não tinha? Somos humanos afinal de contas.

- Vem cá, senta aqui – ele falou se sentando na pedra e fazendo um sinal para que eu me sentasse ao seu lado – Sabe (S/N), eu queria fazer tantas coisas, queria explorar tantos lugares, experimentar tantos sentimentos... – seu tom era melancólico enquanto ele olha para o além.

- E por que você não faz? – perguntei com medo de incomodá-lo.

- Por que a minha vida é como botas de chumbo que não me permitem voar – ele deu um sorriso fraco - talvez eu nunca possa voar, pois a mesma vida que me trás tantas oportunidades, me tira tantas outras.

Permaneci em silêncio, não sabia o que falar. Além do mais, acho que ele precisava desabafar um pouco, pois nunca o vi tão dentro de si.

- Eu queria tanto poder me divertir sem preocupações como os seus amigos, mas sinto que o destino me reservou essa pequena dor do aprisionamento. Sempre terei que me conter, guardar todas as dores dentro de mim e rezar para que um dia elas me tornem mais forte.

Ele ainda observava o horizonte pensativo até que se virou para mim e ficou me encarando por alguns segundos.

- Você é a minha válvula de escape, é como se você fosse uma fresta de luz e ar puro que me mantem respirando. Não preciso me conter ao seu lado, pelo contrario, você força eu mesmo a me libertar – colocou uma mexa do meu cabelo para trás – com você eu me sinto vivo – seus olhos me encaravam doces.

Então nossos lábios se encontraram suavemente em um beijo delicado. Mexiam-se em perfeita sincronia e sinceridade e eu não podia mais parar.

Aos poucos ele foi me encostando na pedra fria e os seus beijos foram se prolongando até o meu pescoço. Gemia baixo enquanto eles desciam até o meu colo, me fazendo suspirar de prazer.

Suas mãos gentis lentamente tiravam a minha saída de praia e me faziam arrepiar com o seu toque que percorria todo o meu corpo.

- Você é linda – ele falou enquanto me observava apenas de biquíni.

Não houve tempo para corar, seus beijos voltaram aos meus lábios me fazendo esquecer completamente do mundo. Fez um sinal com as mãos para que eu me virasse e logo pude senti-las desamarrando o meu biquíni.

Deu um beijinho em minha nuca, se aproximou do meu ouvido me dano um abraço por trás e disse:

- Quero cuidar de você pro resto da minha vida.

Sentia as suas mãos carinhosamente acariciando os meus peitos e era uma sensação maravilhosa. Logo me virou de volta para ele, me deu um beijinho rápido e passou a beijar os meus seios.

O calor de sua boca tornava tudo àquilo inebriante, o peso de suas mãos firmes me desvencilhavam da realidade me fazendo voltar apenas quando o senti acariciando a minha intimidade por cima do biquíni.

Percebendo o meu pequeno susto, ele volta aos meus lábios e os beija com carinho. Com o olhar, me perguntava se poderia continuar e eu timidamente assenti. Deu-me mais um beijo que lentamente foi descendo pelo meu corpo.

Ao chegar perto da calcinha do biquíni ele me olha levemente malicioso e a tira, pouco tempo depois pude sentir os seus lábios macios sobre a minha intimidade. Eles mais a sua língua trabalhavam em perfeita sincroniame fazendo querer gritar o seu nome.

Ele coloca dois seus dedos dentro de mim e seus movimentos denunciavam a sua experiência. Aquilo era tão maravilho que eu estava a ponto de enlouquecer, quando o sinto voltar a beijar os meus seios.

Der repente eu não tomava mais conta da minha consciência e uma enorme descarga elétrica havia tomado conta do meu corpo. Fiquei deitada tentando recuperar o meu folego enquanto ele arrumava algumas mechinhas do meu cabelo e me olhava carinhosamente.

- Que sensação maravilhosa – deixei escapar enquanto ainda estava com a respiração pesada.

- Humm, será que já consegui te dar um orgasmo? – ele perguntou brincalhão enquanto enchia o meu pescoço de beijinhos.

“Então aquilo era um orgasmo?” pensei comigo mesma. Ele pareceu perceber os meus pensamentos e sorriu.

- Não acha que eu mereço ter um também? – ele fez um biquinho. Sorri, pois era maravilhoso o ver assim, tão livre.

O empurrei de leve para que o mesmo deitasse, ele fez uma cara boba de surpresa que eu logo calei com um beijo. Fui tirando sua blusa e ela revelou um corpo magro, porém todo definido. O beijei até chegar a sua bermuda, tirei tudo o que tinha parar tirar, até que fiquei de frente ao seu membro.

O coloquei lentamente em minha boca o que fez ele soltar um gemido rouco. Em seguida passei a fazer movimentos de vai e vem e era maravilhoso observar as expressões luxuriosas que surgiam em seu rosto.

Ele acariciava os meus cabelos enquanto gemia até que disse:

- Eu não vou aguentar por muito tempo se você continuar assim.

Deu-me um beijinho carinhoso e me deitou na pedra. Lentamente o seu membro entrava em mim, o que me fez soltar um gemido que misturava dor e prazer. Seus olhos me olhavam preocupados, mas logo fiz um sinal para que ele continuasse.

Começou a fazer os movimentos de vai e vem e todos os tipos de sons carnais tomaram conta da praia. Era uma sensação maravilhosa, eu estava completamente entregue.

Ele se deitou para que dessa vez eu ficasse por cima, continuamos nos mexendo em perfeita sintonia até que outra descarga elétrica tomou conta do meu corpo e eu cai nos seus braços.

Ele acariciava os meus cabelos e eu podia ouvir a sua respiração ofegante. Ficamos deitados ali, sem dizer nada e naquele momento pude sentir que a praia era apenas nossa.

Trocamo-nos e fomos voltando para o resort enquanto caminhávamos pela praia. Íamos nos tacando água e fazendo outra brincadeiras, naquele momento ele se parecia com um passarinho que voava pela primeira vez e era lindo de se ver.