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História Cinderela e os sete cavaleiros (Imagine BTS) - (Arco3: Jin-contendo a dor) Confissão


Escrita por: FullMonn8002

Notas do Autor


Olá leitoras lindas! Como vocês estão? Eu espero que maravilhosamente bem!
Depois de tanto tempo eu finalmente consegui voltar com o ultimo cap do arco do Jin e para não perder o costume eu ficaria super feliz se vocês tentassem adivinhar de quem vai ser o próximo arco.
Queria agradecer e muito a todas as mensagens que eu recebi e a todos os comentários no ultimo cap, estava com medo que vocês me abandonassem, mas vocês continuaram firme e fortes <3. Sem duvida alguma vocês me motivam muito a continuar com a história da fic e de certa forma com a minha própria história. Mais uma vez muito obrigada!
Amo muito todas vocês!
Beijinhos super hiper mega purpurinados e até o cap da semana que vem!

Capítulo 25 - (Arco3: Jin-contendo a dor) Confissão


Fanfic / Fanfiction Cinderela e os sete cavaleiros (Imagine BTS) - (Arco3: Jin-contendo a dor) Confissão

Respirei profundamente aliviada ao perceber que não havia ninguém na frente de meu quarto. Abri a porta delicadamente na intenção de não chamar a atenção de ninguém e logo em seguida corri para a minha cama e me cobri até a cabeça.

Não demorou muito até que eu ouvisse o barulho da porta se abrindo novamente e depois o de passos que se dirigiam à minha cama. O dono dos passos se sentou nela, descobriu o meu rosto e gentilmente começou a fazer cafuné em meus cabelos.

- (S/N), acorda. Eu sei que você não esta dormindo de verdade hahaha – a voz de Jin falava em um sermão carinhoso.

Sento-me e fico olhando para ele com um sorriso de culpada inocente, este me devolve um olhar bravo, mas logo desiste e começa a rir.

- Eu preciso que você coloque uma roupa de frio, quero te levar a um lugar muito importante para mim – ele dizia calmamente.

- Ok–digo já me levantando para me trocar.

Vou até a minha mala e pego o moletom mais quentinho que eu tinha. Instantaneamente começo a tirar a minha roupa para coloca-lo. Quando me dou conta de que Jin ainda se encontrava no quarto e que estava me olhando, me viro em um ato involuntário para pedir que ele não olhasse, mas já era tarde demais.

Ele que antes olhava envergonhado para o contorno das minhas costas, agora encarava completamente vermelho os meus peitos. Fico totalmente corada e me viro rapidamente na tentativa de esconder tudo e fingir que nada havia acontecido, ele entende o recado e se vira também. Naquele momento foi quase impossível não se lembrar da nossa noite na praia.

Assim que acabei de me trocar dei um sinal avisando que ele já podia se virar e percebi que seu rosto ainda estava todo corado. Confesso que tive uma vontade enorme de abraça-lo e depois apertar as suas bochechas como se fossem a coisa mais macia desse mundo.

- Vamos? – perguntei.

- V-v-vamos- ele falou ainda meio atordoado. Falei que da vontade de apertar.

Timidamente peguei em sua mão e então partimos para o nosso destino secreto. Por mais que eu confiasse em Jin, admito que senti muito medo durante o caminho. Ele estava me levando para dentro de uma mata fechada que cercava o resort e ainda que agisse como se conhecesse todo o trajeto, era um mata, estava frio, de madrugada e escuro, muito escuro!

Antes que eu me desse conta, minha mão já havia quase que se fundido com a dele e eu estava prestes a pular em seu colo, bastava o mínimo sinal de algum bicho desconhecido para eu deixasse de me responsabilizar pelas minhas ações.

Pelo jeito, ele percebeu todo o meu desconforto e então me ajustou em seus braços e passou a me carregar como se fosse a coisa mais normal desse mundo. Embora eu estivesse mais vermelha do que um tomate nesse momento, estava aliviada e me sentindo mais protegida.

Porém, o verdadeiro sentimento de alivio veio quando finalmente chegamos ao nosso destino. No meio da mata fechada havia uma pequena clareira toda iluminada pela luz do luar e por lamparinas que haviam instalado por lá, o que era ótimo, pois assim dava para ver toda a beleza da pequena cabana de madeira que ali estava.

Provavelmente ela era a casinha mais linda que eu já havia visto. Embora muito mais simples do que todo o resort, ela era extremamente aconchegante e de certa forma inspirava luz. Devia ser pelo fato dela ser completamente pintada de branco e rodeada por flores de todas as cores, haviam até canteiros e bancos todo ornamentados. Com certeza alguém havia a tirado de um conto de fada e a deixado ali.

- É linda, não é mesmo? – Jin falou ao perceber a minha admiração pela casa.

- Sim, parece mágica – disse ainda encantada demais para fazer um elogio melhor.

- Vem vamos entrar, está bem frio aqui fora – ele disse enquanto abria a porta.

O lado de dentro não perdia em nada para o lado de fora, era igualmente lindo e aconchegante. Conforme fomos entrando, pude perceber uma mesinha cheia de porta-retratos, eles com certeza eram a representação da felicidade em forma de imagem.

Em um deles pude reconhecer uma criança Jin cheia de tinta e ao seu lado estava. ao que tudo parecia, Namjoon coberto de glitter e com um sorriso enorme de orelha a orelha.

- Eu nunca imaginei que veria o Namjoon coberto de glitter, acima de tudo, nunca imaginei que veria o Namjoon coberto de glitter e sorrindo – disse ainda espantada pelas imagens.

- É...  nem sempre ele foi o playboy que aparenta ser hahahha – ele falou rindo.

Olhando mais um pouco para os porta-retratos pude perceber que haviam mais duas pessoas que apareciam bastante. Uma delas era um homem que mesmo vestindo terno e gravata me parecia ser extremamente feliz, a outra era uma mulher linda, com uma beleza serena e imensamente amável.

- Esses são os meus pais – Jin disse ao perceber o meu interesse nas imagens.

- Eles parecem muito felizes.

- Certamente eram. Minha mãe sempre levava uma aura de alegria e tranquilidade para todos os lugares que ia – ele falou sorrindo docemente - quando ela estava por perto, era como se não existissem problemas nesse mundo. Certamente ela me lembra muito a um certo alguém – disse dando uma piscadela para mim.

 - E o que aconteceu? – perguntei desesperada na tentativa de disfarçar o meu rubor.

-Ela morreu após ficar muito doente – seu sorriso instantaneamente havia diminuido.

- Eu sinto muito – falei ao perceber que tinha tocado em um ponto no mínimo delicado.

- Esta tudo bem, ela sempre pediu para que fossemos em frente e para que nos divertíssemos n meio do caminho– agradeci por seu sorriso ter voltado – mas agora vamos ao motivo de eu ter te trazido aqui – agora ele me olhava como se fosse uma criança que acabara de aprontar algo.

- E qual é? – perguntei inocentemente.

- Vem comigo – ele disse me puxando pelo braço e me levando para o que parecia ser a cozinha.

- Mas você não disse que havia chegado a hora de me contar?

- Sim, mas eu me sinto mais confortável cozinhando – ele falou me colocando encima de uma bancada ao lado do fogão – minha mãe sempre me disse que a melhor forma de demonstrarmos carinho é pela comida.

Na hora em que ele falou aquilo senti as borboletas em meu estomago revirarem, como se eu já tivesse vivido aquela cena antes.

Foi até a geladeira, pegou alguns ingredientes e começou a coloca-los em uma panela. Enquanto os mexia dava pra ver o quanto as suas mãos estavam tremulas, embora eu quisesse perguntar o que estava acontecendo, temi estar mais nervosa do que ele.

- (S/N) – ouvi a sua voz me chamando enquanto gentilmente me entregava uma xicara de chocolate quente com as suas mãos anciosas – eu... eu ... eu te amo.

* Pov Jin On *

Assim que disse aquelas palavras pude perceber o quanto elas a afetaram. Seu lindo rosto que antes se enchia de vida e rubor agora estava pálido, como se tivesse visto um fantasma.

Eu a amo, verdadeiramente e profundamente e mesmo sendo meio atrapalhado com as palavras eu precisava dizer aquilo a ela, a garota que me ensinou a ter coragem para alçar o meu próprio voo. Além do mais, minha mãe sempre me disse para nunca deixar um grande amor ir embora, pois ele é precioso e muitas vezes único.

Respirei fundo, e segurei em suas mãos que estavam gélidas como a neve. Ela ainda não me olhava nos olhos e eu estava morrendo de medo que pudesse a quebrar ao meio com as minhas palavras, porém, talvez o meu maior temor fosse o de que ela me odiasse para sempre.

- (S/N), eu te amo e sou muito grato por tudo o que você me fez. Graças a você eu pude me soltar das amarras que me prendiam, jogar as minhas botas de chumbo fora e por isso você pode ter toda certeza que mudou a minha vida. Eu te amo e quero te ver sempre sorrindo, se eu pudesse te colocava em um redoma de vidro para que nem um mal te atingisse, mas sei que isso não iria te fazer bem. Sei que ainda somos muito jovens e que principalmente você ainda tem muitas coisas para passar. Sei que de todos os homens que vieram a essa viagem, praticamente todos te amam e te desejam e sei que provavelmente eu não fui o seu primeiro homem, mas dolorosamente sei que todos esses homens podem ser importantes para você. Por isso eu não me atrevo a te obrigar a ficar comigo e nem a transformar esse momento em um tudo ou nada, você é preciosa demais para que eu pudesse fazer isso. A única coisa que me atrevo é oferecer a minha ajuda para quando você estiver triste e precisar recolher os caquinhos e a minha companhia para quando você estiver pulando de felicidade. Eu te amo e vou estar sempre te esperando.

Dei um beijo carinhoso e demorado em sua bochecha, mas ela ainda parecia atordoada demais com tudo o que havia acontecido, era como se ela tivesse tido acesso informação demais e não estivesse conseguindo lidar com tudo isso direito.

Preocupado com o seu estado, fui até um dos quartos da cabana e peguei o cobertor mais quente que havia por ali, a enrolei nele e logo em seguida a ajeitei em meus braços.

Fizemos o caminho de volta rapidamente e logo ela já estava em seu quarto. Tomei o cuidado em ser discreto, pois imaginei que a garota que eu amo não ia gostar que os outros meninos soubessem.

 Desenrolei-a do cobertor e a coloquei na cama. Embora eu quisesse passar mais uma noite ao seu lado, sabia que tudo o que ela queria nesse momento era ficar sozinha e então eu sai, na esperança que ela viesse a compreender tudo o que eu a disse.

No dia seguinte já era o dia de ir embora. Todos já estavam prontos, inclusive ela que estava linda como sempre. Entramos no helicóptero e lentamente fomos nos distanciando do resort.

Não demorou muito para que cada um estivesse em segurança em suas devidas casas e logo eu estava na minha também. Como se alguém tivesse soprado em meu ouvido, descido ir até o quarto de minha mãe.

Entro nele e sou tomado um monte de lembranças gostosas, meu pai fazia questão de preservar tudo e todas as coisas de minha mãe estavam ali. Sento na cama e fecho os meus olhos para tentar entender o tudo o que estava acontecendo.

Quando os abro vejo uma luz imensa e super gostosa, assim que os meus olhos conseguem focar nela, percebo que vinha de um par de sapatos de minha mãe. Ele era todo forrado por um tecido cintilante e em seu topo havia um arranjo de pedrinhas brilhantes.

Vou até eles e assim que os coloco em minhas mãos sinto uma sensação de aconchego incrível preencher o meu coração e logo em seguida imagem dela me vem a cabeça e eu tive uma ideia: lhe entregar eles no baile da escola.


Notas Finais


Olá leitora linda! Aqui quem fala é a titia Fada madrinha.
Espero que você tenha aproveitado esse momento mágico ao máximo! Declarações de amor são algo que realmente adoçam os nossos corações <3
Estarei te esperando no próximo cap!
Beijinhos mega cheios de glitter!


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