História Cinderelo - Uísque e história

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Baekhyun não conseguia reagir, mas quando de verdade se tocou do que estava acontecendo ali colocou a mão sobre o peito de Chanyeol e o afastou. Tocando os dedos sobre seus lábios não conseguiu medir suas ações e de forma impulsiva levantou a mão, mas a mesma foi segurada por Yifan que circundou sua mão em seu pulso. 

— O que pensa estar fazendo? — Yifan quase urrou para Chanyeol que estava olhando de relance Seohyun andar apressadamente até o carro de Hoojun. — Que brincadeira é essa?

— Ficou perfeito! Muito bem, Chanyeol! — o diretor bateu no ombro do ídolo que simplesmente iria virar-se para ir embora, mas Yifan não permitiu. — Quem é você, jovem?

— Ninguém interessante, eu quero falar com você. — aquele homem mais alto soltou o pulso de Baekhyun enquanto mantinha seu olhar fixo ao de Chanyeol. — Baekhyun, vai para o carro. — Yifan comentou e Baekhyun percebeu que o amigo tinha deixado o guarda chuva no meio da rua e estava encharcado. — Eu preciso falar contigo também. 

— É o seguinte cara, eu não estou com paciência para conversar e amanhã Baekhyun e eu temos trabalho para fazer, portanto, como disse não é ninguém interessante. — Chanyeol segurou a mão de Baekhyun. — Não temos tempo para perder com suas falas de amigo super protetor, o que aconteceu aqui é entre nós dois, não inclui um terceiro. 

— Está certo! — o diretor fez sinal para que a equipe terminasse de colocar os equipamentos no carro. — Eles são pessoas ocupadas, pelo jeito você faz parte da vida particular do Byun Baekhyun, então peço que resolva seus problemas mais tarde com ele. Não envolva Chanyeol no meio. 

— Eu esqueço que esse babaca é famoso. — Yifan soltou alto seu pensamento e vendo que não daria nada por ali e não iria permitir que sua raiva aumentasse, apenas virou para Baekhyun e comentou: — Conversamos amanhã quando tiver um tempo livre, responda. Preciso mesmo falar contigo. 

— Me chamou de babaca!? — Chanyeol já sentia todo seu corpo tremer de raiva e do resto de ciúme que ainda residia em seu corpo. Para ser notícia do jornal da manhã faltava pouco e ao perceber Baekhyun ficando a sua frente, conseguiu ficar um pouco mais calmo. Não entendeu a reação.

— Eu vou conversar com você, Yifan. Eu mesmo mandarei a mensagem com o horário livre, eu preciso mesmo conversar algo que não aguento mais segurar. — Baekhyun virou já empurrando Chanyeol para longe. — Espere minha mensagem.

Depois dessa fala todo mundo tomou seu caminho. Yifan buscou seu guarda chuva no chão e ao aproximar-se do carro deu um chute no pneu. Sua cabeça estava uma confusão e naquele momento ele só queria puxar Baekhyun para alagum lugar e fazê-lo tentar responder o que estava acontecendo consigo ultimamente. Seu ódio pelo ídolo estava aumentando e ele teve a certeza ao olhar para os dois entrando na van que ele não queria aquele sujeito perto de Baekhyun. 

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Durante o percurso até o apartamento de Chanyeol, Baekhyun ficou em silêncio assim como Chanyeol. Cada um tinha seus pensamentos para organizar, estava um bolo de expressões confusas, sentimentos confusos, sensações confusas e por fim seu próprio momento. Depois que os dois entraram no apartamento a primeira coisa que Baekhyun soltou foi a pergunta: 

— Por que você fez aquilo? 

— Eu não tô querendo conversar, quero ficar quieto no meu canto. Estou sem paciência para ficar escutando lição de moral. Eu te beijei mesmo e daí? O que é um beijo além de duas bocas encontrando-se? — Chanyeol já ia em direção ao seu mini bar colocando gelo no copo e jorrando o líquido de uísque, virando de uma só vez. — Por acaso pensa o quê?

— Eu odeio que façam comigo aquilo que eu não dou abertura, eu quero um pedido de desculpas. — Baekhyun batia os pés no chão e cruzava os braços, a atitude irritante de Chanyeol tinha voltado e seu ódio crescente pelo mesmo também. — Você pode ter sua opinião sobre beijo, mas eu tenho a minha também e tenha a completa ideia de que para mim não é só o encontro de duas bocas. 

— O que é para você então? — Chanyeol virou mais um copo, já preenchendo outro que segurou enquanto andava pela sala de uma forma bem teatral, falando alto. — É todo aquele clichê de doramas que atuo? É quando os amantes finalmente têm o seu primeiro contato? É uma demonstração de amor? É o encontro de almas? Ah! Para com isso, ninguém acredita mais nisso hoje em dia. Se quiser beijar alguém é só abrir um aplicativo e escolher, existe um catálogo. 

— Isso foi a coisa mais idiota que escutei em toda minha semana. Desculpa se parece que nunca gostou de alguém para ter esses conceitos, mas eu não tenho medo de dizer que eu penso assim, penso no beijo como um gesto de amor e carinho. Se quer sair beijando as pessoas, tranquilo, mas não me use para seus joguinhos! — Baekhyun já ia em direção ao seu quarto, mas foi seguido por Chanyeol que o empurrou e o trancou no banheiro junto a si. 

Baekhyun foi prensado contra a parede e seus braços foram erguidos acima de sua cabeça pelas mãos grandes de Chanyeol. Ele debatia-se, mas parecia que a força de Chanyeol era bem maior que a sua o fazendo arrepender-se de nunca ter feito uma academia para melhorar sua força e resistência.

— Pode me soltar? Meus pulsos estão doendo! — resmungou vendo o olhar do maior bem fixo ao seu— Já está fedendo a álcool, eu odeio esse cheiro de bebida! Sai!

— Um beijo é um beijo! Nada mais, ninguém gosta mais de ninguém, não existe mais um amor verdadeiro, sempre existe um interesse de ambas as partes, é dar e receber. Não existe mais o romance, desiste de viver um assim! Mesmo que encontre alguém que saiba atuar no início, no final ele só quer ter alguma coisa em troca ou te comer. Pare de sonhar! — Chanyeol forçou seu corpo para frente tentando pregar novamente seus lábios nos de Baekhyun, mas recebeu um chute no meio das pernas, contorcendo-se de dor em seguida. 

— A segunda chance que te dei não vai mais existir, um idiota sempre será um idiota! — Baekhyun saiu batendo a porta, deixando um Chanyeol com dor e quase adormecendo pelo seu fraco com bebidas. 

Chegando em seu quarto percebeu seu celular tocar com mensagens vindas de Xiumin, perguntando se estava tudo bem consigo. Guardou aquela aba para conversar com ele mais tarde, sua prioridade era mandar uma mensagem para Yifan. Quando viu o nome do amigo na tela começou a chorar e assumiu em seu consciente que era para ele que seu primeiro beijo deveria ser dado. Seu primeiro beijo tinha sido tão aleatório, com alguém que ao menos gosta, em um ambiente aberto e sem o mínimo de vontade, não tinha sido uma primeira vez boa. 

Mandou mensagem para o amigo combinando para encontrarem no aquário na parte da noite, pois sabia que suas gravações seriam pela manhã e tarde. Perguntou o que estava acontecendo na casa e se Tao estava falando alguma coisa, planejando alguma coisa com sua mãe. Recebeu a seguinte resposta:

Eu não estou com cabeça para escrever um grande texto, Baek. Só vamos nos encontrar amanhã para eu resolver isso. Só vejo passar pela minha cabeça sua cena de beijo com aquele cara. Não gostei nem um pouco. 

Depois de ler aquilo, Baekhyun recebeu uma mensagem do manager de Chanyeol, Shindong:

Até que enfim consegui seu número. Olha se o Chanyeol estiver bebendo pare imediatamente, ele pode fazer besteiras quando está bêbado, tire o telefone da mão dele e o faça dormir o mais rápido possível. Se precisar de mim, fale que eu corro para o apartamento. 

Depois daquele mensagem, Baekhyun até ficou com receio de ter deixado Chanyeol no banheiro jogado no chão, o que Shindong estava querendo insinuar com aquilo? O garoto não gostava de pessoas bêbadas, não gostava de cuidar delas, era um trauma de família. Naquele momento apenas com a preocupação levantou da cama onde estava sentado e saiu correndo do seu quarto, encontrando Chanyeol pegando mais uísque no mini bar. 

— Solta esse copo e esse celular! — Baekhyun correu tomando os dois objetos da mão do ídolo. 

— Olha quem voltou... — escutou a voz já enrolada de Chanyeol— Acho que a bebida serviu como anestesia para a dor do seu chute, tenho que beber mais para essa dor nunca mais voltar!— levantou os braços rebolando. 

— Você está muito bêbado. — Baekhyun chegou a conclusão jogando o celular pelo carpete, fazendo com que ele caísse embaixo do sofá. — Vamos deitar, hein? Melhor coisa para sarar a dor é dormir, okay?

— Mentira! É beber mais! — sua voz era alta, seus movimentos exacerbados e passos trôpegos. — Onde está a Seohyun? Eu tenho que ligar para ela! Tenho que vê-la! Ela ainda me ama, não é? Não namora com o playboy do Hoojun! Fala essa verdade para mim! Ela ainda me ama, Seohyun!!!

— Vamos deitar... — Baekhyun insistia tentando segurar o ante- braço do ídolo para apoiá-lo e arrastá-lo até o quarto para jogá-lo na cama. — Ela te ama sim, nunca vai te esquecer. 

— É mentira! Ela não me ama mais! Ela ficou com o playboy do Hoojun, ele era um amigo, mas agora não passa de um traíra e ladrão de namoradas alheias!— Baekhyun viu Chanyeol tirar o braço do seu rapidamente e ir em direção a uma mesa de madeira toda ornamentada e tirar de lá um álbum de fotografia.— Vem cá bacon, vou te mostrar como eu já fui feliz antes. 

— Bacon? — falou consigo próprio vendo Chanyeol jogar-se no sofá e abrir aquele álbum batendo a mão do seu lado no sofá. 

— Senta aqui! Senta, senta, senta! — Chanyeol falou manhoso batendo os pés no chão. Baekhyun pensou em um plano para cumprir o que Shindong tinha pedido e iria distrair aquele bêbado, por mais que sua vontade fosse bater nele e com razão, ele ainda precisava do Chanyeol inteiro. 

— O que quer me mostrar? — Baekhyun sentou como um índio, com as pernas cruzadas. Olhou para aquelas duas primeiras páginas completamente preenchidas por fotos de Seohyun, Hoojun e Chanyeol. Todas mostravam lugares públicos, estavam em posições amigáveis, sempre fazendo aquele 'v' com os dedos e abraçados. — Parece mesmo que eram amigos. 

— Nós nos considerávamos os três mosqueteiros, eram tão juntos que nos considerávamos um só. — Chanyeol já tinha seus olhos embargados em lágrimas pela sensibilidade de estar bêbado e suas emoções estarem afloradas junto as memórias. — Até que eu abri a boca para esse filho de uma mãe e contei que gostava de Seohyun e ele resolveu confessar que sentia o mesmo. Foi uma merda de competição, disputávamos a atenção, enquanto ela só crescia na carreira e nós dois ficávamos como trainee. 

— Mas você ganhou a competição no final, ganhou o coração dela. Por que se considera infeliz? — Baekhyun não conseguia entender a tristeza, ele tinha quem amava enquanto si próprio nem ao menos conseguia confessar seus sentimentos para Yifan. — Você pelo menos teve a coragem de assumir que gostava dela. 

— Tu gosta daquele seu amigo, não gosta? — Chanyeol foi direto com sua voz ainda embolada e seu sorriso aleatório nos lábios. — Para você é muito mais difícil, existem pessoas que julgam, existe seu medo... — soluçou. — De perder seu amigo, existe opressão por ser gay. Eu não passo por isso, é normal confessar seus sentimentos para ela, isso não é coragem. 

— E o que aconteceu para ser infeliz? — Baekhyun queria desviar o foco do assunto sobre seu desejo de confessar-se para Yifan. 

— Quando começamos à namorar tudo era mil maravilhas, mas quando a fama chegou o peso ficou maior. Aquilo que tínhamos antes de sermos escolhidos para termos uma carreira, que era o tempo, foi sendo diminuído. Ao longo dos meses conheci lados de Seohyun que eu não conhecia, mas o Hoojun ficou mais interessado em descobrir. — Chanyeol colou a mão sobre a boca e correu até o banheiro, deixando o álbum cair e uma foto voar e cair de cabeça para baixo. 

Baekhyun andou até onde a foto tinha caído e quando a virou viu um Chanyeol completamente sorridente segurando um pequeno garoto que deveria ter seus seis anos em uma cozinha. Virou a foto e encontrou o pequeno dizer: 

O Min sente sua falta, venha nos visitar.

— O que está segurando? — Chanyeol saiu do banheiro olhando para um Baekhyun pensativo olhando para uma pequena fotografia. Quando se tocou do que poderia tratar, correu caindo no chão tomando aquele papel fotográfico da mão do pequeno. — Não mexa nas coisas sem autorização!

— Quem é esse? — Baekhyun perguntou, mas recebeu silêncio como resposta e um Chanyeol com um olhar triste caminhando em direção ao seu quarto e consequentemente trancando a porta. — Será que é o irmãozinho dele?

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Tao estava tomando seu café da manhã junto a sua mãe e irmã. Ele passava as notícias de entretenimento em seu celular e ficou chocado ao ver uma foto embaçada com a legenda: 

Pelo visto as gravações do próximo sucesso de Park Chanyeol vai nos proporcionar muito mais do que apenas um clipe. Intrigas amorosas estão rolando entre os personagens, o que será que está acontecendo? 

— Peraí! Lika só eu estou vendo que esse homem parece o Yifan? — Tao estendeu o celular na direção do olhar da irmã. — Estou ficando louco provavelmente. 

— Parece mesmo, esse cabelo loiro parece o dele e essa sombra é gigante, são características de Yifan. Será que... — Lika abriu a boca lentamente. — Ele é um agente secreto de noite?

— Não seja idiota. — Tao estendeu o celular para sua mãe. — Esse horário ele já não trabalha para a gente, portanto ele poderia ter ido até o local de gravação do MV, não é omma? 

— Ele continua a amizade dele com o Baekhyun e isso pode ser perigoso para seus planos de se tornar uma estrela. Eu vou pedir que meu secretário investigue mais sobre Yifan, caso ele tente ajudar o amiguinho inútil dele vamos usar alguma informação contra ele. — aquela senhora pegou o celular e ligou para seu secretário. — Quem ele é contra a gente?

Baekhyun tinha acordado cedo e resolveu que faria uma sopa para ressaca e deixaria para Chanyeol tomar, Ele não poderia ficar com uma forte dor de cabeça logo no seu segundo dia de gravação, ainda mais que o pequeno queria que terminasse aquela filmagem o mais rápido possível. Tanto as filmagens daquele dia, como a do MV. Queria livrar-se de Chanyeol e voltar para o aconchego dos braços de Yifan. 

Saindo para caminhar e passar na loja dos pais de Xiumin, deixou a sopa na mesa coberta por pano juntamente com o hashi e a água que acompanharia o remédio para dor de cabeça. Deixou um bilhete rápido informando que só o encontraria nas filmagens. 

Saindo do prédio para o endereço que Xiumin tinha passado, Baekhyun começou a notar olhares para si e só se tocou que agora era uma figura pública quando uma senhora bastante bonita ficou próxima de si estendendo em sua direção um bloquinho e uma caneta, dizendo:

— Você é Baekhyun, aquele garoto que estava do lado do Chanyeol naquele aviso, não é? Você poderia me dar um autógrafo? E o Chanyeol? Ele está bem? Está morando com ele? Ele está vivendo bem?

— A senhora parece ser bem preocupada com o seu ídolo. É bom ver que ainda existem fãs assim. — Baekhyun pegou o bloco e fez sua assinatura convencional. — É a primeira vez que estou assinando um autógrafo, então não sei bem como faz. 

— Sim, eu preocupo-me com meu... Ídolo. — comentou recolhendo seus objetos. — Posso pedir um favor?

— Claro, qual seria?

— Poderia cuidar dele? Não deixar que ele faça bobagens? — a mulher pediu copiosamente. — Ele é bom um menino e precisa manter a cabeça no lugar. 

— Farei meu possível... — Baekhyun respondeu sem jeito, coçando a nuca. 

— Obrigada. — ela reverenciou e saiu da vista de Baekhyun. 

Sentado no ponto de ônibus percebeu que as pessoas que também esperavam o transporte público estavam eufóricas. Olhando disfarçadamente a tela de um IPad viu a notícia. 

Um dos maiores milionários de Hong Kong da indústria imobiliária está pegando o voo mais rápido para Coreia a procura do paradeiro de seu filho. Ninguém sabe ao certo quem ele seja, mas o homem depois de uma pista disse que fará o impossível para encontrar seu herdeiro, afirmando que seu império deverá ser entregue antes de sua morte. 

Baekhyun não entendeu o motivo de todo o estardalhaço e burburinhos e resolveu esquecer quando o seu ônibus chegou. 

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Chanyeol acordou com a luz que estava perpassando os panos de sua cortina. Colocou o antebraço em cima de seus olhos e procurou a garrafa de água ao lado da cama, mas não a encontrou. Levantou com muito custo e foi para o banheiro fazer sua higiene matinal e tomar um banho. 

Enquanto checava as últimas mensagens no seu celular pegando a garrafa de água, observou em cima da mesa um post ir com a cor fluorescente laranja e uma tigela de sopa juntamente com uma cartela de remédio. 

Viu que era obra de Baekhyun e começou a deixar as memórias da noite anterior invadirem seus sentidos. Lembrando de tudo colocou a mão nas têmporas repensando todas as burradas que fez, amargurando-se lentamente percebendo sua imbecilidade. 

Quando ia sentar para tomar aquela sopa que estava com um cheiro tentador, escutou a campainha tocar. Pegando o copo de leite que tinha pegado para beber e amenizar as consequências de uma noite bêbado foi abrir a porta. Tentou ver no olho mágico quem era, mas o corredor parecia vazio, abriu a porta e quando viu aquele rosto cansado e pálido olhando para si com lágrimas escorrendo pela sua bochechas sua única reação foi deixar o copo cair e gaguejar:

— Om..Omma?