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História Cinema - Capítulo Dezenove


Escrita por: Annie_Malline

Notas do Autor


Volteii!!
Leiam esse capítulo escutando Nothing Left to Say da Imagine Dragons e preparem-se para sofrer.
Boa leitura. 😶

Capítulo 19 - Capítulo Dezenove


Fanfic / Fanfiction Cinema - Capítulo Dezenove

Alguns meses depois:

P.o.v Sam:

Escuto o telefone tocar e acordo assustada. Pego o celular no criado-mudo ao meu lado e olho para a tela.

Dillon.

-Vem pro hospital agora, por favor. -ele fala sem eu pronunciar uma palavra.

Desligo a ligação e me levanto apressadamente, pondo a primeira muda de roupa que encontro.

-Amor? -Sonny pergunta assustado.

-Cristal. -digo já com a voz embargada de emoção. -Ela ta vindo.

Corro para baixo sem mais delongas e pego minhas chaves.

Sem trânsito alarmante eu chego no hospital em vinte minutos. Mas ao chegar lá e ver a cara assustada de Dillon, paro abruptamente.

-O, o...?

-Ela estava com muita dor no útero. Não é a hora mas eles querem tirar o bebê.

-Tudo bem, mas o que aconteceu? -pergunto assustada.

-Você, você tem que falar com ela. -ele fala, lagrimas escorrendo em seu rosto.

Entro na porta ao lado dele, sem ao menos pedir se era o local onde ela estava.

Ao entrar, vejo ela deitada em uma cama, cheia de equipamentos em seu corpo.

-Cris? -pergunto assustada.

-Oi. -ela sussura. -Tudo bom?

-O que é que...?

-Sam. -fala com a voz embargada. -Eu... Eu vou morrer.

-Do... O que..o...

-Escuta. Eu não podia engravidar. Eu tenho uma doença que não permite ter filhos. -ela começa a chorar. -Eu vou morrer essa noite.

-Mas... Por que você não... Fez alguma coisa. -digo séria, ainda assustada para chorar.

-Eu ia, ia abortar, mas... Eu a senti, eu não sei explicar. Ela muito mais esperta do que muitos bebês.

-Mas... O que? O que você vai fazer?

-Eu chamei meus pais e seu irmão para um escritório de advocacia. Eles não querem ela. Nenhum deles.

Então, a ficha cai finalmente e eu desabo em lágrimas. Minha garota vai embora. E nunca mais vai voltar.

Ajoelho-me ao lado da cama dela, passando a mão em sua barriga. Cristal passa a mão em meus cabelos e começa a cantar baixinho.

É a nossa despedida. Durante a época em que ela namorava o meu irmão, fizemos uma promessa. A nossa despedida seria uma música, Lego House do Ed Sheeran.

-Sinto muito baixinha. -fala depois de terminar. -Sinto muito meu bebê. -fala com a mão na barriga.

-Mas... E ela? -pergunto fracamente.

-Você me concederia a honra de criar o meu bebê? -diz.

-É claro que sim Cris. Claro que sim falo.

-Ótimo, a partir do momento que ela estiver chorando, os papeis da adoção vão valer, é só você assinar.

-Você pensa em tudo não é?

-Isabella, diga oi para a mamãe, Samantha. -ela fala.

-Você... Mas é claro. Crepúsculo antes de tudo. -reviro os olhos.

-Para! -ela grita, e bate no meu braço. Começo a rir. -Canta pra ela.

Assinto e começo a cantar a primeira música que vem em minha mente. Nothing Left to Say da Imagine Dragons.

Sinto Isabella chutar feito louca. Lágrimas escorrem dos meus olhos.

-É por isso. -Cris fala sem fôlego. -Que eu nunca, falava com ela. Eu fazia questão que você falasse. Que ela te reconhecesse.

-Cris...

-Não... Só... Me escuta. -ela fala. -Eu conversei com ela. Está tudo bem. Não precisa falar de mim pra ela.

-Mas eu vou. -digo.

-OK. -escuto uma batida na porta e olho para trás.

-Ta na hora. -diz Dillon, ele está chorando.

Cris assente e olha pra mim. Meu choro vem mais forte, se possível.

-Posso ir junto? -pergunto.

-Não. Elas vão te chamar a partir do momento em que ela chorar.

-Ok.

-Então... -fala sorrindo. -É o nosso adeus Sammy. -fala chorando. -Te amo Mana.

-Eu te amo também. -digo, e abraço ela. -Adeus Crissy.

-Adeus Sammy. -ela fala. Beijo sua testa e saio, mas antes escuto.

-Cuida dele pra mim Sam? -ela pergunta.

-Claro. -falo sorrindo. -Não se preocupe.

-Amor! -ela exvlatma olhando para Dillon. -Cuida das minhas garotas.

-Pode deixar. -ele fala e beija ela com ternura.

Olho para ela uma última vez. Sem acreditar que essa será a última. Sem acreditar que eu não vou mais ouvir a sua voz cantando Lego House pra mim.

Estatisticamente era eu que ia morrer primeiro, não ela. Eu que sou a velha.

Balanco a cabeca e saio, ao sair, vejo Sonny no corredor, corro para o seus braços em prantos.

A enfermeira entra no quarto, e volta puxando a maca dela. Nos damos um último olhar antes de ela ir embora.

Dillon me olha chorando muito, vou até ele e o abraço forte. E lá se vai a nossa garota.


Notas Finais


Espero que tenham gostado. Sinceramente, eu chorei ao escrever isso.


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