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História Cinquenta Tons de Esdeath - Tentação


Escrita por: AstolfinhoRider

Capítulo 5 - Tentação


Fanfic / Fanfiction Cinquenta Tons de Esdeath - Tentação

Passaram dias desde que Esdeath partira para a batalha, e por aquele tempo, a general havia empregado uma jovem para cuidar da casa, e esta se revelara uma grande amiga para Tatsumi, e a solidão que ele sentia desapareceu de seu coração, porque começaram a conversar constantemente sobre coisas triviais.  Akame nunca lhe disse o que queria, mas Tatsumi não se importava.

Era manhã, e Tatsumi havia recebido uma mensagem dizendo que Esdeath estava a caminho de voltar, seu coração palpitou, mas não pela mensagem, e sim porque Akame bateu a porta de seu quarto.

Naquele dia ela não pediu para que ele saísse para que ela limpasse o quarto, ela simplesmente sentou-se no pé da cama e ali ficou, o quarto estava um pouco escuro, mas Tatsumi a ouviu soluçar. Os olhos vermelhos ardiam contra a meia luz do quarto.

-Akame?- perguntou- O que houve?

-Estive pensando em minha irmã- confidenciou, sua voz era tremula como a luz de uma vela contra o vento.

-Você tem uma irmã?- perguntou, sentando-se ao lado dela.

-Eu tinha, mas já não sei mais o que ela é para mim, ou o que eu sou para ela... Hoje eu sonhei com ela... Eu... Eu sinto saudades. Sempre senti, na verdade. Mas sei que as coisas são complicadas demais para... Para que eu possa concertar.

Tatsumi a abraçou, mas não sabia exatamente o que dizer, nunca soube o que dizer para consolar alguém.

-Desculpe-me por isso- Akame limpou uma lagrima que insistia em escapar de seus olhos- Nos conhecemos há tão pouco tempo, não tenho porque lhe falar essas coisas.

Akame se ergueu e saiu do quarto. Seu perfume ainda manchava as roupas de Tatsumi quando ela se retirou.

 

Encontrou-a no andar de baixo, sentada em uma cadeira e olhando fixamente para uma pintura aleatória na parede.

-Não estou em condições de fazer nada no momento, desculpe- disse ela, com um sorriso forçado, Tatsumi sentou-se a frente dela e a encarou diretamente nos olhos.

-Quer conversar?

-Conversar- ela repetiu, saboreando a palavra- Conversar sobre o que?

-Qualquer coisa que lhe afaste da mente pensamentos ruins- disse ele, amigável- Pergunte qualquer coisa.

Akame pensou, no fundo sentia-se agradecida por ele se importar com ela daquela forma.

-Por que o chamam de Cãozinho de Esdeath?

A pergunta pegou Tatsumi de surpresa, ele sentiu as bochechas corarem.

-Bem... É que...- ele sorriu, sem jeito- Digamos que eu também seja um empregado dela.

-Me disse uma vez que não poderia sair dessa residência.

-Não posso.

-Então você é um escravo, não um empregado.

-Ela me diz isso às vezes- Tatsumi olhou para o chão.

-E você gosta dessa relação Patrão-Empregado, ou Escravo-Mestre?

-Tem suas vantagens- respondeu Tatsumi, Akame não entendeu.

-Você a alivia quando ela precisa extravasar?- Akame brincou.

-Não! Você não...

Akame calou seu protesto com um movimento gestual.

-Não precisa se explicar, Esdeath é uma mulher bonita e também aposto que é apaixonante estar com ela.

Apaixonar. Tatsumi não entendia o significado daquela palavra, mas sabia que o que sentia por Esdeath era um misto de emoções e talvez o amor estivesse envolvido. 

-Já se apaixonou alguma vez?- ousou perguntar.

-Não, nenhuma- a resposta era ao mesmo tempo aliviante e terrível- E você, acredita no amor?

-Eu acredito que é possível olhar nos olhos de alguém e entender que não é possível viver sem ela. Que seus olhos podem ascender a chama de nossa alma. Eu acredito que é possível perceber, apenas em um olhar, que a ausência de uma pessoa pode nos quebrar, e que ser ignorado por ela pode deixar nossa alma triste, sozinha e desolada- suspirou- Uma chama, sozinha na escuridão. Acredito que o amor seja a morte do orgulho.

Akame pareceu impressionada com aquele monologo.

-Já sentiu isso por alguém?- perguntou.

-Sinto nesse momento- respondeu, e seu coração acelerou quando viu as bochechas de Akame rosarem, e seus olhos se arregalarem. Descobriu naquele momento que declarar-se foi o gesto mais tolo e impensado que poderia ter feito, não sabia ao certo se o que sentia pela mulher a sua frente, havia a conhecido há pouco tempo, mas a havia achado linda. Akame se levantou e foi em direção a escada sem dizer uma palavra, e Tatsumi sentiu o coração arder uma vez mais em um espasmo de coragem cega- Espere!

Ele a parou poucos momentos antes dela chegar até a escada.

-Espere, Akame, Eu... Eu...

-Você não sabe o que diz- resmungou ela- Você nem ao menos sabe quem eu sou.

-Sim... Eu sei... - Tatsumi recuou um passo- Ouvi uma vez que os sonhos não se realizam com a cautela, mas sim em um ímpeto de coragem. E meu sonho é você, desde o dia em que eu te vi pela primeira vez.

-Por que está me dizendo essas coisas?- Akame balançou a cabeça- Porque agora?

-Eu não sei- admitiu- Eu só...

Antes que ele pudesse responder, Akame o abraçou, a ação inesperada o tomou de supresa.

-Não... Não faça isso com você mesmo, Tatsumi... - sussurrou Akame, quando ele a abraçou novamente. A jovem sentiu o calor do corpo de Tatsumi, seu abraço era forte, mas ao mesmo tempo cuidadoso. E ela também o abraçou com mais força, enfim- Eu não posso retribuir o que sente por mim, sinto muito.

 Os braços de ambos esquadrinharam o corpo um do outro, as mãos macias de Akame desceram pelas costas de Tatsumi lentamente, tateando os músculos das costas.

-Desculpe-me, Tatsumi- ela disse, mas já havia pedido tantas desculpas naquele dia que as palavras foram jogadas ao vento como folhas- Tenho uma missão a cumprir, e eu... - A mão de Akame tocou a cintura de Tatsumi, ela suspirou e desceu um pouco mais- Não posso falhar.

-Eu a ajudarei- prometeu- Eu a seguiria até o coração do Império.

Akame tocou seu rosto no peito de Tatsumi, enquanto sentia as mãos dele descerem em direção a sua cintura também. Sorriu, afinal de contas havia conseguido dobrar o rapaz.

-É exatamente para lá que eu vou- fechou os olhos- É para o fim do mundo que eu te levaria.

A mão de Tatsumi desceu pelas costas de Akame,  os nós dos dedos roçaram a espinha, depois chegaram até a cintura, Tatsumi agarrou uma nádega, e quando Akame não o repreendeu, sua mão entrou dentro de sua roupa. Ele sentiu Akame na ponta dos seus dedos, tocando-lhe o quadril com suavidade, depois seguiu até a frente. Sentiu os pelos pubianos, estavam ralos, e depois desceu até o meio das pernas, até que o calor entre os dois aumentou, Tatsumi sentia o pênis ereto querer escapar da calça, mas mantinha Akame agarrada ao seu corpo, e ela abraçava-se com vigor contra seu corpo, ele a ouviu gemer baixinho quando ele a penetrou com um dos dedos, depois com outro, começou então a masturba-la, como havia visto Esdeath fazer uma vez consigo mesma.

-Tat-Tatsumi... Não... Es-Esdeath vai...

Mas Tatsumi não se importou, nunca antes havia penetrado uma vagina, sequer com os dedos, e agora ela estava ali.

Mas Akame se afastou com um sopetão, como se recuperasse a consciência naquele momento, ela ofegou, depois retomou a compostura e se aproximou de Tatsumi.

-Nenhuma palavra sobre isso!

Ela deu as costas e subiu correndo para os quartos. Tatsumi ainda estava atônito pelo ocorrido, então olhou para os dedos, estavam enlambuzados.

Ele os colocou na boca.

Provou.

O gosto era bom.



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