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História Cinquenta Tons de um Amor Eterno - Capítulo 4


Escrita por: Andressalay

Capítulo 4 - Capítulo 4


Continuação Pov Christian

Ao chegar em frente ao conjunto de prédios de Kate sinto que estou prendendo minha respiração, não tenho tantas forças para essa grande batalha que irei enfrentar, não sei onde posso encontrar forças nesse momento, fui tão burro de deixar as coisas chegarem a esse ponto meu Deus. 

Caminho até a porta do apartamento de Kate, ao tocar a campainha, logo me deparo com Kate com aquela cara que podia me matar com piscar de olhos. 

__ Olá Sr. Grey, estava lhe aguardando mesmo. - fala ela com um tom de fúria em sua voz. 

__ Olá Kate, Ana está aqui em seu apartamento? Sei que ela não foi para o Escala. - digo sem olhar nos olhos dela. 

__ Sr. Grey, gostaria muito em lhe falar que Ana não está aqui, mas isso não posso fazer já que seus seguranças já lhe informaram que ela está aqui. E antes mesmo que você tente entrar por esse apartamento você vai ter que me ouvir, preciso dizer umas coisas Sr. Grey, pois não sei se você lembra quando você conheceu Ana eu lhe disse que nunca a magoasse e por não sei o motivo você a machucou e muito. - ela responde ao que pergunto me olhando com ódio. 

__ Srtª Kate gostaria de conversar com você mas sei que podemos fazer isso em outro momento, preciso ver Ana agora. Falo isso tentando procurar Ana pelo apartamento, mas não a encontro na sala, ela deve está no seu antigo quarto ou no banheiro nesse momento, ou Meu Deus será que passou mal. Me bate uma angustia repentina no peito. 

__ Sr. Grey sei o que você está pensando em fazer, mas nem pense nisso, Ana está no quarto, está descansando depois do pior dia da sua vida e você irá me ouvir. - ela fala elevando sua voz.

__ Christian, só preciso entender como você pode fazer isto com Ana, a mulher que ama você de verdade apesar de todo seu passado maldito, apesar das coisas que você fez a ela, você hoje não estava lá Christian para ouvir o coração do seu filho, você hoje não foi com ela para saber  o sexo do bebê Christian, agora tudo isto para estar com ela, aquela que foi sua amante por tantos anos Christian? E também pelo visto você nem se importou com o presente que Ana deixou com sua assistente. 

__ Kate por favor nunca duvide do amor que sinto por Ana, nunca duvide que a amo de verdade Kate, ela é minha vida, ela me tirou de uma escuridão que era minha vida. Sei que anda acontecendo coisas que não posso explicar kate, mas pode ter certeza que tudo isso é para o bem de Ana e o bebê. - falo com Kate sabendo que ela nunca entenderá o amor que sinto por Ana. 

__ Christian, Ana me contou tudo, tudo que está acontecendo a algumas semanas, ela está devastada Christian de uma forma que nunca a vi assim, há duas semanas você não a ver mais como sua mulher, se é que você me entende Christian. Meu Deus e o pior de tudo Cristian você nesse momento não falou nem perguntou do seu filho Christian, seu FILHO, Ana te comprou um presente para você para fala que é um menino e você em nenhum momento falou nada, não sei de verdade onde esse amor todo foi parar. - Kate fala terminando de acabar comigo. 

__ Filho? Você falou filho Kate? - falo com a voz embargada e colocando minhas mãos em meus cabelos. 

__ Sim Christian, seu filho. - ela responde tentando disfarçar um breve sorriso.

__ Kate por favor me deixe passar para ver Ana, eu preciso falar com ela, vê-la nesse momento, eu a amo mais que minha vida, ela é a mulher que vai me dar um filho, nossa um filho. - falo não contendo minha felicidade em saber que é um menino, será meu pequeno homenzinho. 

Kate enfim cede minha insistência em ver Ana em seu antigo quarto, mas quando chego ao quarto sou devastado pela pior sensação do mundo, Ana está deitada em sua antiga cama toda encolhida e com uma cara de choro que não consegue sequer ser disfarçada pelo seu sono. Meu Deus como eu posso amá-la tanto e fazer isto com ela, não sou digno de seu amor como Kate falou. 

Esfrego minhas mãos em meus cabelos em forma de desespero, não sei o que fazer nesse momento a não ser fazer o que mais gosto de fazer, que é vê-la dormir, velar seu sono perfeito. 

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Tento abrir os meu olhos e não consigo, tento me levantar e também não consigo, meu Deus onde eu estou, estou em um lugar frio, escuro, posso ouvir algumas vozes mas não consigo saber quem é. Nossa como minha barriga dói.

O tempo passa e consigo me mexer e ao acorda sinto um par de mãos sobre a minha na cama, são as deles, eu sei que são as mãos de Christian, ele está aqui comigo, ele está ao meu lado nesse momento. Me mexo e logo Christian acorda também, a primeira coisa que pergunto e com a voz embargada é sobre meu filho, meu pequeno Blip, minha vida. 

__ Por favor me fala que não perdi meu filho Christian, por favor me fala isso. Fala que meu pequeno Blip está bem. - falo com Christian já não contendo meu choro. 

__ Ana meu amor por favor se acalma, está tudo bem, você não perdeu nosso filho. - ele fala me olhando com aqueles olhos grandes de preocupação. 

__ Christian, por favor não me chama de meu amor, não sei mais se posso acreditar que você me ama realmente, e você disse nosso filho? - falo em um tom irônico. 

__ Ana por tudo que é mais sagrado não fala assim, você sabe o quanto eu te amo de verdade Ana. – ele fala me olhando no fundo dos meu olhos.

Nesse momento Drª Greene entra no quarto do hospital e minha ansiedade aumenta, pois não sei se realmente está tudo bem com meu bebê. 

__Olá Ana, como você está se sentindo? Prescrevi alguns anestésicos para você, caso você venha a sentir alguma dor, Ana desta vez você teve muita sorte, você quase teve um aborto, não sei o que aconteceu com você mais preciso te falar que você jamais poderá passar por mais nada parecido até seu filho nascer. 

Um grande alívio percorre meu corpo, sei que está tudo bem como meu pequeno bebê, meu filhinho lindo, mas também por outro lado sinto um enorme incomodo pois não consigo esconder minha grande mágoa com Christian, não sei se posso confiar nele nesse momento, não consigo esconder minha decepção com ele. 

Olho de lado e Christian está conversando com a Drª Greene, sei que ele está preocupado comigo consigo ver que seus olhos estão vermelhos e arregalados, queria tanto um abraço seu esse momento, mas não sei se conseguiria fazer isto agora.

Após uma longa conversa com a Drª Greene o telefone de Christian toca e nesse instante ele me olha de uma forma de querer me falar alguma coisa mais não poder fazer isto, sinto que novamente ele me esconde algo, Deus as coisas só pioram. 

Nesse momento consigo ouvir já o barulho que vem do corredor e nesse instante a porta se abre lá estão todos da família de Christian, incluindo minha amiga Kate que trás consigo uma cara de que estava chorando por um longo período. 

POV CHRISTIAN

Coloco Ana em meus braços, ela está sangrando, meu Deus o que eu fiz, meu bebê, meu pequeno Blip, saiu correndo do quarto em direção a porta do apartamento, Kate pergunta o que aconteceu mais não consigo responder, só ando o mais depressa que posso, preciso levar Ana ao hospital nesse momento. 

Taylor fica assustado quando me ver me aproximando do quarto, ele não faz pergunta e simplesmente abre a porta do carro, só falo uma única vez e aos gritos, - Taylor hospital agora. Nesse mesmo instante só peço que Ana e meu filho estejam bem, Ana não acorda apesar de todos os meus esforços, meu desespero só aumenta a cada segundo que se passa. Taylor eficiente e preocupado como sempre já entra em contato com a médica de Ana e com o hospital para que tudo esteja preparado para quando chegarmos ao hospital. 

Ao chegar no hospital uma equipe médica já nos aguarda nesse momento, Ana é levada pela Drª Greene para uma sala onde irá realizar todos os exames com ela. Meu coração só se despedaça, meu Deus o que eu fiz com minha Ana, o que eu fiz ao meu pequeno Blip.

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Muito tempo depois, depois de eu ter quase um ataque do coração de não saber mais nada sobre minha Ana e meu filho enfim a Drª Greene aparece no corredor e avisa que Ana está bem nesse momento, avisa que ela já está no quarto, avisa que ela vai ficar dormindo por algum tempo, pois tomou uma grande quantidade de medicamentos para poder parar o processo do quase aborto que Ana sofreu. 

__ Sr. Gey, Ana já apresenta um quadro estável, ela teve muita sorte Sr. Grey, Ana quase teve um aborto, mas graças a Deus conseguimos reverter seu quadro. - fala a Drª com um rosto ainda de preocupação. 

__ Drª Greene muito obrigado por tudo que você fez por Ana e meu filho, quase morri achando que algo poderia ter acontecido aos dois hoje. - digo com a voz embargada. 

__ Não tem nada que me agradecer Sr. Grey, só fiz o que todo médico tem que fazer por seus pacientes, agora só peço de verdade que nada e ninguém aborreça Ana em mais nenhum momento de sua gravidez, o que Ana teve hoje não poderá a chegar acontecer uma segunda vez, jamais, entendeu Sr. Grey. A respondo de imediato afirmando que nada acontecerá a Ana e meu filho mai, nada e ninguém nunca mais irá fazer nada com minha Ana. 

Fico na porta de seu quarto, tenho medo de entrar e não poder ser forte o suficiente para minha Ana, o que eu fiz a ela não tem perdão, Deus se ela tivesse perdido meu bebê hoje minha vida acabaria por aqui mesmo. Após algum tempo entro em seu quarto e lá está ela, deitada em uma cama de hospital, por quase ter perdido meu filho e por causa de uma coisa que eu fiz a ela. 

Sento ao seu lado da cama, eu acaricio a mão que eu seguro na minha de forma protetora, beijando-a, e cobrindo-a com a minha outra mão. Não consigo mais segurar e choro tudo que está guardado, choro por raiva de mim mesmo, choro de raiva pelas pessoas do meu fodido passado que só querem fazer mal a minha família, nesse mesmo momento peço perdão a Ana, mesmo que ela esteja dormindo sei que ela pode me ouvi, ela precisa ouvir que eu nunca a trairia, se não disse a ela o que se estava passando era para evitar que uma situação como a que está acontecendo agora acontecesse. 

Permaneço nesse gesto por não sei quanto tempo, mas tempo suficiente para que a noite virasse dia em Seattle. Acordo com o mexer das mãos de Ana, e quando subo meu olhar lá está meus lindos olhos azuis me olhando com medo, com raiva, imediatamente Ana me pergunta sobre nosso bebê, pergunta se ela perdeu nosso pequeno Blip, de imediato respondo a ela que não, ela não perdeu nosso filho. Nesse instante ela me dá uma resposta que acaba com meu coração, ela pede para que eu não a chame de meu amor, Deus tudo está desmoronando, ela não me ama mais. 

Tento pedir para que Ana não fale que eu não a ame mais, ela sabe que eu nunca deixarei de amá-la, nunca. Nesse momento Drª Greene entra no quarto, examina Ana e logo em seguida peço para conversar com ela, tiro todas as minhas dúvidas a respeito de Ana. De repente meu telefone toca, droga não pode ser agora não, Elena me chama ao celular, reluto olhando para Ana tentando esconder mais sem consegui que este é um telefonema não esperado, saiu do quarto já avistando minha família se aproximar do quarto de Ana, me afasto do quarto ainda mais e logo atendo o telefone. 

__ Elena, por favor só me diga porque você pegou o presente que Ana deixou com a Srtª Andréa em meu escritório ontem agora. - digo aos gritos com ela. 

__ Olá Grey, peguei porque iria lhe entregar este presente, mas resolvi não entrega-lo a você, Christian por Deus quantas vezes você precisa ouvir que Ana não é mulher para você, ela não é a mulher ideal para você Christian, e agora essa história de filho, Deus isso tudo só para lhe distrair. Veja no que você se tornou, veja no que nossa amizade se tornou, ontem você e eu só nos aproximamos para que eu pudesse te ajudar e não voltar para sua vida. - ela responde tentando, mas em vão me convencer de desistir de Ana e meu filho. 

__ Não quero saber o que você acha no que eu me tornei, só preciso que você entenda Elena, eu amo mais do que minha própria vida Ana e meu filho, e é só isso que você precisa saber. E por sinal já estou mandando Taylor is buscar meu presente que está com você. - digo já desliando o telefone para que ela não tenha mais chance de falar coisas que não quero ouvir. 

Desabo em banco gelado que fica oposto ao quarto de Ana, não consigo conter minhas lágrimas, não consigo segurar meu sofrimento por tudo isso nesse momento. Logo em seguida sinto uma pessoa sentar ao meu lado, minha mãe, sempre ela para me dar apoio nessa horas de dor e angustia. Só consigo abraçá-la, coisa que não fiz por toda minha vida antes de Ana chegar nela, choro em seu ombro, preciso disso mais que tudo. Nesse mesmo momento ela me fala que sabe que tudo que eu fiz foi para proteger Ana e meu filho. 

" Christian meu filho, nem todos podem entender o que nós podemos fazer para proteger aquele nós amamos de verdade, não sei o que levou a fazer tudo isso, mas sei que foi pensando em sua família que está formando". Com essas palavras sei que posso confiar em minha mãe e assim faço, conto tudo que está acontecendo e o que aconteceu. 

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Todos entram no quarto e me abraçam um por um, sei que sempre posso contar com todos eles, eles são minha família também nesse momento, conversamos todos por algum tempo, tento esconder minha tristeza , pois não preciso que tenham pena de mim em nenhum momento, isso é que nunca quero se sintam de mim. Após algum tempo a Srª Grey sai do quarto alegando que vai aproveitar a oportunidade e visitar um paciente especial, todos a olham concordando com o olhar, nesse mesmo momento uma enfermeira entra no quarto e me avisa que preciso fazer alguns exames e que ela vai me levar nesse momento, desço da cama com sua ajuda e sento em uma cadeira de rodas, ao sair do quarto posso ouvir alguns sussurros acompanhados de choro, e sei que são sussurros de uma voz que conheço bem, Deus são de Christian, peço para a enfermeira aguardar, preciso ouvir o que está acontecendo nesse momento. 

Após alguns minutos e após ter ouvido toda a conversa entre Christian e sua mãe sinto uma angustia no peito, sei agora realmente tudo que se passou essas semanas que Christian estava afastado de mim , sei que ele não me traiu, sei que aquela vaca da Elena pegou o presente que comprei para ele. Deus sei que tudo que Christian falou é verdade, mas não sei se mesmo assim posso já imediatamente perdoá-lo, meu coração criou uma barreira. 

Saiu pelo corredor sendo levada pela enfermeira, e imediatamente escuto a voz de Christian perguntando se está tudo bem e para onde estão me levando, a enfermeira o explica sem que ao menos eu me vire e olhe em seus olhos, ele nos acompanha até a sala de exames. Realizo todos os exames e retorno ao meu quarto, chegando ao quarto percebo que Christian ainda está com as roupas do dia anterior, ele não saiu do hospital em nenhum momento desde ontem, desde a hora que quase perdi meu bebê. 

"Christian você precisa ir para o Escala, você precisa descansar um pouco, precisa de um banho, não se preocupe comigo eu estou bem", ele imediatante responde com um olhar triste, "Ana você não me quer aqui com você, se for isso eu vou embora, prometi que nada e ninguém nunca te machucaria e sei que não ando cumprindo minha promessa", nesse momento Drª Greene entra no quarto já se desculpando por sem querer ouvir a nossa conversa, falando que já posso ir embora, meu exames estão tudo muito bem, eu e meu bebê estamos bem, graças a Deus, nesse instante ela sai do quarto e consigo responder a Christian, "não Christian, antes da Drª Greene chegar eu iria dizer que não quero que você vá embora só queria que você pudesse descansar um pouco, você ficou o tempo todo comigo e não parou um minuto se quer". 

"Não se preocupe comigo Ana, eu estou bem e você e meu filho estão em primeiro lugar na minha vida", ele responde com um olhar de tristeza. 

O caminho de volta é longo e difícil, me dói demais ter que ficar assim com Christian, me dói em não poder abraçá-lo nesse momento, queria tanto seu colo agora, sentir seu cheiro, sentir seus braços me tomarem, sentir seu corpo se fundir com o meu corpo. 



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