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História Cinquenta Tons Mais Escuros De Destiel - Trauma


Escrita por: estudantegay e Evesad

Capítulo 1 - Trauma


Fanfic / Fanfiction Cinquenta Tons Mais Escuros De Destiel - Trauma

Castiel

  Já se passaram um ano desde a batalha e eu ainda tenho certos traumas, não consigo dormir à noite direito por conta de lembranças ruins do passado, não que eu precise, mas me acostumei por causa de Dean, não consigo acreditar depois de tudo que passamos finalmente conseguimos paz. Dean estava com os seus braços em volta da minha cintura, ainda continuava achando que eu iria fugir na madrugada, mas havia uma coisa que me preocupava, Dean havia os seus traumas também, com dificuldade tirei os braços de Dean em volta de mim, coloquei minha pantufa azul claro que havia ganhado de Hernando e fui até a cozinha tomar água, quando voltei para o quarto Dean estava de pé, olhando para mim, sua expressão era séria, subi na cama indo em direção a ele.

- Dean, deita na cama, é só um sonho.- Eu fazia carinho em seu rosto com o polegar, mas sem sinal nenhum de resposta, eu peguei em sua mão, assim que eu a peguei ele me empurrou e eu caí no chão batendo a cabeça, fiquei desorientado, minha visão estava embaçada.

- Você não vai tirar eles de mim. – Eu tentei me levantar, mas Dean já estava em cima de mim, ele me socou. – Eu vou acabar com você. – Foram mais dois socos, já havia acontecido isso uma vez, Dean ficou uma semana sem ao menos me olhar, ele não podia acordar e ver no que ele fez.

- Pai! – Gritou Natasha que havia entrado no quarto, ela empurrou Dean contra a parede com a sua telecinese. – Você está bem? – Ela se abaixou e colocou o meu braço em volta do seu ombro me ajudando a levantar.

- O que aconteceu aqui? Pai, o que houve com você? – Hernando havia entrado no quarto, assim que olhou para Dean caído no chão percebeu o que havia acontecido, para piorar a situação Dean havia acordado.

- Eu fiz isso com você? – Ele se levantou com dificuldade, ainda não conseguia ver Dean com nitidez, mas eu sabia que seus olhos deveriam estar cheios de lágrimas. – Me respondam! – Gritou Dean, sua voz revelava que estava chorando, Hernando e Natasha não responderam, ficaram com a cabeça abaixada.

- Dean, podemos conversar, eu e você? – Ele estava vindo em minha direção, saiu pela porta do quarto, antes que ele ficasse em uma distância que eu não alcançasse, segurei o seu braço. – Não, não faça isso de novo comigo. – Ele se virou para mim, sua expressão era de raiva.

- Melhor do que te machucar outra vez, não vá atrás de mim. – Eu soltei o seu braço, ele desceu as escadas rapidamente, quando chegou na porta para fora de casa, ele se virou e olho para mim, meus olhos estavam lacrimejados, não conseguia ver sua expressão por contas das lágrimas, ele bateu a porta com força.

- Pai, você quer que eu vá atrás dele? – Perguntou Natasha, curei o meu rosto e olhei para ela, seu rosto não negava a tristeza que estava sentindo por dentro. Hernando estava atrás dela, parecia estar em choque, não falava e nem se mexia.

- Não, ele não quer que ninguém o siga, vamos respeitar a decisão dele. – Abri os meus braços Natasha e Hernando vieram até mim, eu abracei com toda a minha força. – Ele vai ficar bem, nós vamos ficar bem, é só uma fase, vão tomar café. – Assim que os meninos desceram, eu tirei o pijama que havia um pouco de sangue e coloquei uma roupa social e fui atrás de Dean.

  Ele estava sentado em banco de um parque, seus olhos estavam fixados na mão que havia me dado o saco, ela estava machucada, não precisava ver o seu rosto para ver o quanto estava sofrendo, não deixaria ele sofrer sozinho, fui até ele.

- Posso ver a sua mão?  – Estendi a minha mão e ele colocou a sua mão machucada em cima da minha, mesmo assim não conseguia olhar para mim. – Podemos superar isso, sempre superamos as coisas juntas, por que agora seria diferente? – Ele ainda não olhava para mim, ele fungou o seu nariz, suas lágrimas estavam voltando.

- Eu poderia ter te matado? Dessa vez não aconteceu, mas e na próxima? Você não entende, acordar e saber que você machucou alguém que ama, depois perceber que você poderia matá-la se os seus filhos não chegassem a tempo. – Eu não entendia o sentimento que ele sentia, pois esse tive trauma eu não tive.

- Você tem razão, não entendo, mas me ignorar e sumir por alguns dias, me machuca mais que um soco no rosto, não faça isso comigo de novo, estou aqui para ficar ao seu lado. – Eu me sentei ao seu lado e fazia carinho com o polegar em sua mão. –Não deixe um trauma nos afastar. – Ele apoiou sua cabeça em meu ombro. – Vamos para casa. – Chamei mentalmente Hernando e ele nos levou para a sua casa, ao chegar em casa dei um beijo no rosto Dean e desci as escadas, deixando Dean e Hernando juntos.

- Pai? – Eu escutava da cozinha Hernando chamando o seu pai. – Olha, nós iremos te ajudar, mas por favor, não nos deixe novamente com a última vez. – A voz de Hernando alterou, ele estava chorando, me cortava por dentro quando os dois choravam.

- Não se preocupe Hernando, não irei deixar vocês. – Meu coração se alegrava em ouvir, abri um sorriso torto.



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