História Cinquenta Tons Mais Escuros De Destiel - Equipes

Dean

- Pai, precisamos conversar, sozinhos. – A expressão de Hernando era de preocupação, seus olhos estavam direcionados para a cozinha, Castiel deveria estar ouvindo nossa conversa.

- Claro. – Quando dei conta estávamos em uma praia deserta, Hernando deu uns passos para trás, não entendia o que estava acontecendo.

- Eu não sabia e não sei em que confiar, pensei que poderia dar conta sozinho, mas não posso, a única pessoa que posso confiar, não posso contar, porque ela já sofreu demais e não sei se ele aguentaria tudo de novo. – Do que ele poderia estar falando? Com certeza Hernando estava coletando informações sobre os anjos e os demônios. – Bom, eu sei que passamos por bons momento, mas mesmo assim não confio em você totalmente, o que irei dizer irá provar se eu posso confiar em você, se você contar ao Castiel, nunca poderei confiar em você. – Eu assenti, meu coração estava acelerado, queria saber logo o que Castiel não podia saber. – Os demônios e o anjos que sobraram criaram uma aliança para nos destruir, não sei quando planejam atacar, mas pelo que o meu informante me contou, eles estão bem confiante e tem uma carta na mão. – Outra vez não, eu queria cair de joelhos, mas tinha que se forte por todos nós, dessa vez Castiel não poderia saber, a última batalha foi ganha pela a sua motivação, a vontade de manter a nossa família unida, não posso colocar um peso tão grande em suas costas, não outra vez.

- Você tem razão, Castiel não pode saber, nem mesmo Natasha, essa missão será só nós dois. – Eu abri um sorriso, pela primeira vez ele estava se abrindo comigo, Hernando sempre foi apegado a Castiel, nunca ficamos muito íntimos. – Qual era o seu plano de inicio? – Ele retribuiu o sorriso.

- Queria destruir todos na minha forma gigante, mas eles estão divididos em vários grupos, não seria uma boa ideia destruir um grupo e ser localizado por outro, não sou bom em bolar planos, apenas lutar. – Meu coração apertou, me lembrei de Sammy, ele era ótimo em fazer planos, olhava para Hernando fixamente, ele era tão parecido comigo, por dentro, fisicamente era uma mini versão do Castiel, apenas com a cor dos meus olhos.

- Bolamos um plano nessa madrugada, não vai demorar muito para Castiel e Natasha vier atrás da gente, vamos voltar para casa. – Hernando assentiu e nos trouxe para casa, ele desceu as escadas indo em direção a cozinha, fui para o meu quarto, Castiel estava sentado na cama, ele se levantou e fechou a postar, depois veio em minha direção.

   Castiel puxou minha camisa, me jogando na cama, em segundos ele estava em cima, levantei os meu braços para que ele tirasse a minha camisa, foi o que ele fez, suas mãos estavam no meu peitoral, aqueles olhos azuis me hipnotizavam, coloquei minha mão nos seus cabelo e puxei até seu rosto ficar próximo ao meu, seus lábios começaram a tocar os meus, Castiel puxava meu lábio inferior, me provocando, coloquei minhas mãos em sua cintura e me levantei, automaticamente suas pernas estavam em volta da minha cintura, seu braços em volta do meu pescoço, seus lábios nos meus.

- Ai meu Deus! Desculpa pais. – Eu olhei para o lado da porta, era Natasha com os olhos arregalados, Castiel ficou em pé rapidamente, pegou minha camisa e mandou eu colocar e saiu do quarto fechando a porta.

Castiel

- Pai me desculpa, eu não queria atrapalhar, por fa... – Natasha estavam transbordando em lágrimas, eu abracei, fazia carinho em sua cabeça para que se acalmasse. – Vou te mostrar uma coisa. – Antes mesmo que eu concordasse, estávamos em um parque com pessoas flutuando por todo lado, não era pessoas, eram demônios e anjos.

- O que aconteceu aqui? – Minha expressão era séria, soltei Natasha dos meus braços e fiquei admirando todos que estavam flutuando e paralisados, era uma obra de arte, não demorei muito e já havia entendi tudo, eles haviam criado uma aliança, até que demorou um pouco. – Conseguiu alguma informação. – Ela balançou a cabeça, além de estarem flutuando, estavam paralisados. – Façam virar fragmentos e depois em pó. – Ela concordou, todos estavam se desfazendo, se espalhando pelo ar em pequenos fragmentos, até virar pó. – Natasha isso ficará entre nós, você entende? Dean não pode saber, ele já tem problemas demais, eu irei resolver isso sozinho. – Eu a abracei e ela retribui, seu abraço era bem forte, seu medo exalava. – Por que está com medo, Natasha? – Ela me soltou, engoliu em seco, algo a incomodava.

- Não tenho medo deles, tenho medo de mim, não consigo controlar os meus poderes, eles apareceram do nado e de repente todos estavam flutuando, não foi minha intenção, simplesmente aconteceu, não tenho controle sobre os meus poderes, no começo era fácil, mas agora eles estão evoluindo, mas não tenho capacidade para controla-lo. – Limpei as lágrimas do seu rosto e sorri para ela.

- Você tem que acreditar em si mesma Natasha, se não acreditar em si mesma, lembre-se, eu acredito em você, vamos combater essa aliança juntos e caso você perca o controle, eu estarei lá. – Ela sorriu de volta e me abraçou muito mais forte, doeu até.

- Obrigada pai, ainda não te agradeci, mas se você não tivesse chegado na batalha e lutado por nós, não teríamos vencido, você que deveria ser um supremo. – Suas lagrimas molhava a minha camisa, mas não ligava, aquele momento era perfeito.