História Cinquenta Tons Mais Escuros De Destiel - Segredo

Castiel

  O relógio marcava três horas da manhã, Dean como de costume estava com os seus braços em volta de mim, eu sentia sua respiração em meu pescoço, eu não irei dormir essa noite, podemos ser atacados de surpresa, como não tenho a necessidade de dormir ficarei acordado, escutei um barulho no jardim, eu precisava checar, cuidadosamente peguei no braço de Dean e o tirei de volta de mim.

- Aonde você vai? – Sua voz não estava sonolenta, ele se manteve acordado esse tempo todo.

- Eu iria ver tevê na sala, estou sem sono. – Seu braço estava em volta de mim de novo, ele não iria me deixar sair, suas pernas estava se entrelaçando nas minhas.

- Temos uma televisão no quarto, podemos ver daqui, também estou sem sono. – Estava ficando impaciente, precisava checar, seus braços me apertavam, de uma maneira que estava me deixando desconfortável.

- Dean, por favor, eu preciso levantar. Ficarei bem, estamos em casa. – Ele foi me soltando aos poucos, não podia ver claramente a sua expressão, mas sabia que era de tristeza. – Obrigado, já volto. – Sai do quarto e desci as escadas rapidamente, olhei pela janela da sala, podia ver oito pessoas vasculhando a casa, eles nos encontraram.

- Eles nos encontraram não é mesmo?! – Disse Dean da escada, sua voz era de tristeza, de como se nunca iria termos paz. Assenti. – Vou acordar os garotos e vamos cair fora daqui. – Ele estava indo para os quartos dos meninos, mas para a sua infelicidade eu não o segui, faz muito tempo que não tenho medo deles, não sou mais uma vítima, eles são minhas vítimas.

   Havia uns meses que eu não usava os poderes que eu ganhei na última batalha, não sabia se era um presente de Deus ou dos meus filhos, mas estava pronto para usar. Eu sentia algo estranho em o meu corpo, me sentia mais forte, era o poder. A lua iluminava o jardim, mas em segundos não havia mais clareza, estava totalmente escuro, as luzes dos poste haviam se queimado e o vento muito forte soava, abri a porta, eles estavam vindo até mim, eram demônios eles podiam ver no escuro, o primeiro veio em minha direção com uma arma fatal para anjos, ele era rápido, mas eu podia ler os seus sentimentos, assim que ele chegou perto de mim, toquei em seus rosto, seus gritos eram uma sinfonia para mim, o primeiro havia sido derrotado, faltavam sete, um barulho enorme vinha de casa, olhei para trás, Hernando estava se tornando um gigante, a casa estava destruída, estava um pouco decepcionado pela destruição, mas ele estava lá para me ajudar, era o que importava, não o que me importava, os setes saíram dos corpos que habitavam e se tornando em um tipo de fumaça negra.

     Não havia muita visão, Hernando estava ficando desorientado, até uma luz forte sair voando de casa, com certeza era Natasha, as fumaças negras começaram a rodear em sua volta, seu brilho estava ficando cada vez mais forte. Vizinhos estavam saindo para fora, as fumaças pareciam ter sido vaporizadas, eu olhava para o céu e havia várias coisas vindo em nossa direção, anjos, era um ataque.

 - Natasha, nos tire daqui! – Gritou Dean dentro de casa, o brilho ficou mais forte, eu sentia o brilho me tocando, quando fui perceber estava na antiga casa do Bob. – Você é louco Castiel? O que deu em você para os enfrenta-los sozinho? Você podia ter morrido. – Hernando estava sorrindo. – Qual é a graça? Minha preocupação? O que foi aquilo Hernando? Eu pedi para você ajudar o seu pai e não virar um gigante destruindo a nossa casa. – Dean acabara de aborrecer Hernando, sua expressão era de estar segurando muitas coisas e iria soltar em alguns segundos.

 - Primeiro, meu pai não precisa da minha ajuda, ele podia dar conta dos oitos sozinho e até mesmo daqueles anjos que estavam vindo até nós, eu só resolvi ajudar porque queria participar da festa, nada mais. Segundo, nunca mais iriamos voltar para aquela casa, ela foi localizada, eu pensei em tudo antes de agir, não sou um idiota. – Ele tinha razão, sobre tudo, Hernando saiu do lado de Dean e ficou do meu lado, estava bem engraçado.

- Pai, Hernando tem um ponto. – Dean não queria ser contrariado, sua face para Natasha era de desaprovação.

- Certo, o que o garoto plano, bolou para despistar esses anjos e demônios. – Dean estava sendo duro com eles.

- Dean, eles são nossos filhos, também estão assustados, de um tempo a eles. – O maior ficou em silêncio e saiu para fora, batendo forte a porta, como de costume. – Alguém quer pedir pizza? – Os dois levantarão a mão com um sorriso estampado no rosto.

Hernando

Disse ao meu pai Castiel que iria procurar Dean, mas não passava de um pretexto, fui a uns metros da casa, liguei para o meu informante para saber como eles nos encontraram, de acordo com as suas informações, minha irmã Natasha e Castiel transforam em pó alguns demônios ontem, sendo assim, o pó de demônio era um rastreado, não havia mais nada para ele me atualizar.

- Obrigado tio Sam, você me ajudou muito nesses últimos dias. – Desliguei o telefone e um som de passos estava vindo atrás de mim.

- Sammy está vivo? Você escondeu isso de mim? – Dean correu até mim e me socou, eu tentava explicar, mas seus socos me calavam. – Seu pivete, você viu quanto eu sofria e não disse nada, você nunca iria me contar? – Dean pegou uma pedra grande que estava próxima e jogou no meu rosto.