História Circo da morte - Apresentações da Circus Baby's

___Horas mais tarde___

Funtime Freddy estava se apresentando com Funtime Foxy em mais uma de suas festas privadas. Em um momento de distração das crianças e dos adultos, ele saiu do palco e entrou na Ballora Gallery, onde encontrou a Bailarina parada em seu palco como um manequim em uma vitrine. Ele andou silenciosamente até a sala de força e pegou a nova chave da sala de desmonte, colocando-a em um de seus compartimentos. Voltou para o Funtime Auditorium e continuou sua festa normalmente, como se nada tivesse acontecido. 

___Circus Gallery___

Baby se apresentava para as crianças em outra festa privada na qu tinha sido alugada. Ótimo, todos os dias eram assim. Os pais das crianças a alugavam pois ela era a animatronic mais tecnológica, além de ser a protagonista do grupo de animatronics da Circus Baby's Pizza World. 

Isso podia ser avaliado de duas maneiras: bom e ruim. O bom é interagir com as crianças e ser a preferida de todos, o ruim é ter que estar todos os dias pronta para mais uma festa, em perfeito funcionamento, sem uma única falha. Isso a fazia sofrer muitíssimo mais que os outros. Deve ser por isso que ela é a mais desesperada para sair daquele lugar. 

Baby não entendia o porquê de sempre estar querendo atacar alguma das crianças assim que elas se aproximavam. O aconselhável para todos é que eles fiquem no mínimo dois metros longe dela, mas é claro que nem sempre as crianças obedeciam isso. O fato de Baby conseguir produzir sorvete era incrível para elas. Elas queriam ficar perto dela, queriam sorvete, queriam música, queriam balões, queriam dançar, queriam tudo. 

Mas Baby é perigosa, ela mesma admite isso. Ela não culpava as crianças por estar sofrendo tanto, mas não consegue se controlar ao ver uma em sua frente. Ela já atacou algumas antes, que ficaram com leves ferimentos, nada muito grave. 

Com Ballora, por exemplo, isso quase nunca acontece. Baby já ouviu relatos da bailarina de que tentou bater em uma criança sem um motivo específico, mas nada além disso. Funtime Foxy também. Ela disse uma vez que também quis atacar uma, mas nunca chegou a machucar. Já Funtime Freddy já atacou uma e machucou, o que o fez ficar vários dias na sala de desmonte ou na Partes & Serviços. Baby não entendia isso, parecia algo além de sua própria força. Um instinto incontrolável. Uma vontade que, por alguns segundos, toma conta de seus movimentos e faz coisas horríveis. 

-Pai, olhe! Ela não é linda, pai? Não posso brincar com ela?

Baby podia se mover pela Circus Gallery durante o dia, mas apenas alguns passos. Quando alguém de muito dinheiro alugava os animatronics, em geral ele alugava todos. Então todos iam ao palco da Circus Gallery para fazer uma apresentação conjunta, onde todos cantavam e dançavam juntos. 

-Todos, por favor, permaneçam em seus assentos. O show começará momentaneamente. - diz Baby, como já foi programada a falar. 

O show se resumia em Baby e Funtime Freddy cantarem, enquanto Ballora dançava graciosamente e Funtime Foxy incentivava as crianças a dançarem também. No final do show, Baby perguntaria se alguém gostaria de uma pausa para o lanche, então ela daria sorvetes para as crianças e, caso fosse uma festa de aniversário, podia cantar a música de parabéns e levar o bolo até a mesa.

Ao final da festa, Baby e os outros são conduzidos às suas respectivas galerias, esperando o técnico chegar para checar se tudo estava bem com os animatronics. 

E o acontece depois não é novidade para ninguém. 

___Horas mais tarde, Ballora Gallery___

-Baby, consegui a chave. - ele passa a chave para Baby.

-Obrigada. - pega a chave da mão de Funtime Freddy. - Pessoal... - ela olha para seus companheiros. - Antes de a gente começar tudo, eu preciso conquistar a confiança do mecânico. 

-Tudo bem, Baby. 

-Amanhã eu vou conversar com ele.