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História Circus - Eu sou o seu "para sempre", Soo


Escrita por: PinkScandal

Notas do Autor


Olá pessoas, tudo bem com vocês?
Finalmente o último capítulo! * Joga confete para o alto*
hasuhsahusahusahus Provavelmente esse é o capítulo que eu mais estava ansiosa para postar... cofcoflemoncofcof

Novamente lembrando que eu não me responsabilizo por nada! ♥


E, sem mais enrolações.... GO GO LER!

RESPEITÁVEL PÚBLICO, QUE O VERDADEIRO SHOW COMECE!!

Capítulo 4 - Eu sou o seu "para sempre", Soo


Os dois ainda estavam estáticos, um de frente para o outro. Kyungsoo tinha lágrimas manchando a sua bochecha enquanto Kai possuía uma expressão insana em sua face. Quase como se estivesse possuído. Suas pupilas estavam contraídas e seus dentes brancos estavam perigosamente alinhado com um sorriso tenebroso.

Ele puxou seu irmão com violência, vendo ele se chocar em seu tronco.

- Você é meu, Kyungsoo! – Ele sussurrou antes de morder fortemente a orelha alheia, fazendo-a sangrar.

A plateia estava absorta em um silêncio profundo, como se as pessoas ainda estivessem tentando assimilar que o casal que dançou lindamente diante de seus olhos fossem dois homens. Ou melhor.... Fossem irmãos. Dois irmãos "homens" apaixonados bem diante deles.

Era louco.

Era Surreal.

Era uma aberração.

- O que você achou, Wilson? Acredita em minha história? – O mestre das cerimônias voltou para o garoto boquiaberto, vendo ele assentir - Como é o nome da sua namorada que está ao seu lado?

- Margareth – Ele respondeu com a voz fraca.

- Senhorita Margareth, você acredita em minha história? – Ele fez a mesma pergunta, porém com um tom de ironia.

- Prove! – A garota se levantou, encarando extasiada o dono do circo – Façam eles se beijarem aqui e agora. Prove que eles estão apaixonados!

- Ouviu isso, Kai? A garota quer provas... – Ele falou alto e soltou uma gargalhada histérica.

Antes que a plateia pudesse assimilar. Eles viram Kai atacar o outro como uma fera selvagem. O beijo era violento e insano. As línguas de ambos se moviam em perfeita sincronia, fazendo Kyungsoo suspirar e se agarrar mais fortemente no outro para obter apoio.

Kai maltratava a cintura fina com suas unhas, descontando todos os anos que ele passou longe do menor. E ele não se importava se estava sendo bruto ou machucando o outro, pois apenas os gemidos deleitosos que saiam dos grossos lábios de Kyungsoo evidenciava o quão aquilo era bom.

Na verdade, era ótimo. O mais velho buscava cada vez mais daqueles toques. Aquela dor gostosa fazia a adrenalina em seu sangue subir cada vez mais e ele sentia que era capaz de derreter a qualquer momento. 

Quando se separaram, a plateia inteira estava em um total silêncio. Margareth estava ofegante e segurava a mão do seu namorado com força. Por um momento, ela sentiu o amor dos dois na própria pele e desejou mais. Contudo, não foi apenas ela. Todas aquelas pessoas pareciam desejar a continuação. Elas ansiavam por mais, imploravam por mais e foi uma senhora morena que se levantou primeiro.

- Mais! – A senhora aparentava ter uns 40 anos e sua voz parecia seca como areia – Mais! Mais! Mais! MAIS! MAIS!

E de repente, todas aquelas pessoas começaram a acompanha-la e os gritos da plateia fazia aquela tenda escura tremular. Aos poucos as pessoas ficaram de pé e começaram a bater suas mãos em perfeita sincronia.

“MAIS! ”, uma palma de todos ao mesmo tempo, misturando-se aos gritos...

 “MAIS! ”, outra palma...

 “MAIS! ”, e outra palma...

“MAIS! ”

“MAIS! ”

“MAIS! ”

“MAIS! ”

O corpo do Kyungsoo já não era sustentado pelas suas pernas e sim pelos braços fortes de Kai. O pequeno sofria espasmos de puro êxtase, sua respiração estava tão acelerada e seus batimentos tão intensos que ele sentia suas costelas doerem.

Mas essa não foi a melhor parte. Ah, não! A melhor parte foi quando um mágico trouxe um tapete imenso, feito de cetim vermelho e cada um dos anões, que passavam em cima de um triciclo, jogavam uma almofada colorida no local.

A tensão voltou a se instalar no ar e aos poucos as pessoas sentavam de volta aos seus lugares, completamente ansiosas, desejosas e hipnotizadas pelo o que viria a seguir. E, no meio de todo aquele processo, Kyungsoo viu algo que o fez começar a rir histericamente alto.

Seus pais estavam lá.

Seu pai com um olhar de repudia e nojo e sua mãe debulhada em lágrimas, enquanto balançava a cabeça em negação, implorando para que aquela monstruosidade acabasse. Kai não acompanhou a risada histérica do menor, apesar de estar claramente com um sorriso no rosto, no entanto, o mesmo se posicionou atrás do seu irmão mais velho e o virou de frente para os seus “pais”.

Quando os olhos dos dois encontraram o filho mais novos, eles sentiram um tremor violento subindo pelas suas espinhas. Sem nenhuma sombra de dúvidas, aquele homem moreno e insano era Jongin, e dessa vez, ele estava lá para mostrar o real significado de “filho do demônio”.

O corpo frágil de Kyungsoo estava totalmente apoiado no tórax do mais novo e ambos encaravam seus pais como duas feras famintas, os enfrentando de igual para igual. As mãos ágeis de Jongin se posicionou no começo do colam e, com um só movimento, o rasgou com tudo.

A plateia começou a se agitar novamente, sentindo nas veias que o verdadeiro espetáculo iria começar. Kyungsoo estava com a cabeça apoiada no ombro do maior, com as bochechas ficando cada vez mais vermelhas ao perceber que estava com os mamilos expostos para pelo menos 500 pessoas. Porém isso não o desencorajou, muito pelo contrário, ele se recuperou e se virou para encontrar o seu irmão com uma expressão erótica no rosto.

Com a mesma sincronia e suavidade da dança, Jongin encaixou seu braço na cintura do menor e o deslizou até que ambos estivessem deitados na cama improvisada.

Kyungsoo se deitou primeiro e inclinou um pouco as pernas, erguendo o corpo, e Jongin o ajudou a retirar o resto do colam que ficou, o deixando apenas de tutu e sapatilhas. E, na opinião do moreno, aquela era a visão mais adorável que ele poderia ter.

- ELES DEVEM IR ATÉ O FIM? – O mestre de cerimônias gritou em alto e bom tom, vendo uma multidão enlouquecida incentivar – VOCÊS QUEREM QUE ESSAS ABERRAÇÕES CONSUMAM SEU AMOR AQUI? NA FRENTE DE TODO MUNDO?

A risada histérica do mestre de cerimônias não chegou nem perto do real prazer que ele estava sentindo. Jamais em sua vida o circo parecia tão agitado e cheio quanto aquele momento. Nem ele mesmo poderia conter sua ansiedade, olhando constantemente para o casal no centro do circo. Ah.... Aquilo deveria ser a coisa mais divertida que ele havia assistido em anos.

Enquanto isso, Kai estava tentando se segurar o máximo possível. Mas era o seu precioso irmão que estava diante de si. Para ele nada mais importava. Nem os seus pais, nem a multidão. Ninguém.

Sentindo que ele não poderia aguentar muito tempo, ele retirou ferozmente o tutu alheio, vendo a pele ganhar um tom avermelhado rapidamente. Ah, sim. Vermelho sempre foi a cor favorita de Jongin, e agora ela parecia tão certa naquele corpo esguio, que o mais novo achou que iria explodir.

Jogando as sapatilhas para longe, o menor estava realmente sentindo o que o outro era capaz de fazer com as pessoas. Ele queria mais, ele estava desesperado por mais. Já havia sido tratado como uma princesa delicada a sua vida toda, e agora ele necessitava de um pouco de emoção.

Ele precisava do seu irmão.

Ele precisava de Jongin.

Com uma imitação falsa de um sorriso doce, o Kyungsoo abriu suas pernas e as segurou junto ao seu peito, fazendo o maior arquear uma sobrancelha. Seu membro já estava totalmente ereto e necessitado. Ao mesmo tempo que ele queria ir rápido, ele queria descobrir o quão longe seu irmão poderia aguentar.

- Então é assim que você vai brincar, Soo? – Kai perguntou, se deitando em cima do corpo alheio para poder sussurrar no ouvido do outro.

- É o único jeito que eu sei brincar, Nini.

Ao escutar aquelas palavras eróticas saindo da boca carnuda do menor, Jongin decidiu que ele não seria mais bonzinho. Principalmente depois de ouvir o seu apelido de infância soando tão sujo e pornográfico daquele jeito. Ele se levantou e começou a retirar as suas roupas coladas do jeito mais sexy que ele conhecia. De vez em quando ele olhava ao redor, vendo as pessoas ficando tão excitadas quanto ele. Elas conseguiam sentir o seu desejo pelo Soo.

Kyungsoo teve que prender a respiração quando o outro ficou totalmente nu na sua frente. Aquele, sem dúvida alguma, era o corpo mais lindo que ele teve o prazer de presenciar. Não que ele já houvesse visto alguém pelado na sua frente, mas ele sentia que apenas o corpo do outro era o suficiente para fazer sua carne derreter.

Jongin tinha um corpo moreno definido e incrivelmente belo. Kyungsoo desejava que o tempo parasse para que ele pudesse admirar aquelas curvas sem nenhum empecilho. Aqueles mamilos amarronzados, os braços fortes, a cintura firme, o abdômen saliente e aquela coxa suculenta. Sem falar naquele membro pulsante e onipresente.

E era por ali que ele iria começar.

O mais velho tomou impulso e ergueu seu corpo para arranhar primeiramente as coxas de Kai, vendo ele sorrir e passar as mãos nos fios negros do menor. Ao entender o que o Kyungsoo queria, Jongin provavelmente deu o maior sorriso que havia dado desde que chegou. Ele segurou seu membro pela base e o masturbou lentamente há centímetros do rosto do menor, vendo aqueles orbes negros acompanharem o movimento de sua mão.

- É isso o que você quer, Soo?

Totalmente hipnotizado, Kyungsoo apenas assentiu automaticamente. Ele sentiu a mão do outro agarrar firmemente em seus cabelos e sentiu que poderia se desfazer só com aquilo, porém a melhor parte foi quando o outro direcionou aquele pedaço de carne túrgido em direção aos seus lábios. Como um "bom menino", Kyungsoo sabia que Kai adorava brincar.

Dito e feito. Apesar de toda ansiedade do irmão mais velho, Jongin fez questão de esfregar lentamente a ponta de seu membro nos lábios que insistiam em ser deliciosamente convidativos, vendo Kyungsoo fechar os olhos e abrir minimamente a boca para se focar naquela sensação.

Kai rolava os olhos de prazer só de imaginar as coisas que ele poderia fazer com o seu pequeno, principalmente forçando o seu membro contra aquela entrada molhada. Desde sempre Kyungsoo possuiu uma aura inocente que simplesmente o enlouquecia, fazia ele desejar do fundo do seu coração destruir o seu irmão, ver cada pedacinho dele implorando para ser consumido e só depois de abusar daquela pele branquinha o máximo que podia. Ele iria reconstruir o mais velho de um jeito que ele só tivesse olhos para o moreno. Não que Kyungsoo pudesse ser capaz de amar mais alguém, mas só de imaginar essa hipótese, seu sangue fervia.

E foi com esse pensamento que ele se arremeteu com força contra a boca alheia.

Kyungsoo gemeu de prazer ao sentir sua garganta sendo invadida daquela maneira. Principalmente quando o mais novo puxou seu cabelo e começou a ditar os movimentos fortes e ritmados, sentindo os testículos alheios se chocarem fortemente contra o seu rosto. E sentindo aquele gosto salgado e extremamente delicioso, que Kyungsoo teve a certeza que seguiria o mais novo até o inferno se pudesse.

Kai foi o primeiro a abrir os olhos. Seu corpo todo fervia, mas nada se comparava àquela sensação de prazer que ele sentia cada vez que dava uma estocada forte contra aquela carinha delicada.

Porém, só foi quando Kyungsoo abriu os olhos e lhe encarou de um jeito tão erótico que ele se deu conta do quão perigosamente perto ele estava de se desfazer ali mesmo. Entretanto, ele não iria deixar que a noite acabasse tão rápido assim, então, ele lentamente começou a se retirar de dentro do outro, tentando absorver todas as lembranças que podiam. O jeito que a garganta do outro se fechava, sua língua quente e promíscua, suas bochechas aveludadas que se contraía a cada estocada, e seus dentes que de vem enquanto raspava naquele músculo sensível, causando diversas sensações ao mesmo tempo. 

Ainda abaixado, Kyungsoo tentava manter a sua postura, lambendo os lábios e aproveitando ao máximo o gosto alheio. Ainda se deliciando com aquelas sensações, o seu olhar sem querer se cruzou com o dos seus pais, que continuavam na mesma situação. O mais velho deu um sorriso malicioso e arranhou toda a perna alheia novamente, mostrando que Jongin era o único que poderia controla-lo.

E, para sua alegria, Kai finalmente se ajoelhou e sentiu as arranhadas subirem pelo seu abdômen, seguir para o seu peitoral e então parar nos seus ombros, para que então o menor o puxasse para um beijo mais sedento ainda, sentindo cada pedacinho de pele se encostando no outro.

Como Jongin não poderia deixar o outro tomar o controle da situação, ele pegou os pulsos alheios e os segurou firme, inclinando seu corpo para frente enquanto o beijo continuava vorazmente. Nem tempo de recuperar o ar os dois tinham, de tamanha excitação que estava sentindo. Apesar do moreno ser taxado como uma besta sedenta por sexo, ele sabia que o seu irmão estava sentindo a mesma coisa, porque só foi ele se descolar dos lábios alheios para reparar no estado catastrófico que o outro se encontrava: Descabelado, com as pupilas dilatadas e ofegante, acompanhando cada pequeno movimento que Kai fazia.

Então Kai resolveu provocar um pouco mais e começou a alisar cada pequeno pedacinho de pele que via pela frente. Não se contentando apenas com isso, ele resolveu usar a boca e começou lambendo o pescoço branquinho do outro, para então dar uma mordida forte, ouvindo o outro gemer. Isso fez o mais novo impulsionar sua pélvis para frente, chocando os dois membros.

- Por favor... – O mais velho suplicava, não aguentando mais tanto tesão.

- O que você quer? – Ele sussurrou baixo, acompanhando com o dedo cada lugar que se arrepiou em seu irmão e descendo suas lambidas e chupadas para os mamilos turgidos do menor.

- Você! – Kyungsoo pensava que a qualquer momento ele poderia morrer por falta de ar. Sua respiração estava pesada e ele mantinha os pulsos imóveis do lado de sua cabeça, do mesmo jeito que Jongin havia deixado, observando o outro lamber toda a extensão de sua barriga, fazendo sua pélvis repuxar de vez em quando – Você.... Dentro de mim.... AGORA!

Jongin novamente ficou de joelhos e puxou o corpo do mais novo para si. Kyungsoo estava todo marcado e o olhava em expectativa, abrindo as pernas o máximo que podia. Ao tentar preparar o menor, Jongin viu o irmão se contrair todo e o olhar com censura, negando com a cabeça. Isso fez uma excitação brotar no interior do mais novo e de repente ele sentiu todo o desejo reprimido que ele sentia pelo outro vindo de uma vez, não tendo tempo de pensar em mais nada. E então, com um sonoro rugido de prazer, Jongin penetrou o Kyungsoo de uma vez, mais forte e mais necessitado do que antes.

Tanto a plateia quanto Jongin foi ao delírio com o grito que saiu dos lábios do menor. Kyungsoo sentia uma dor imensa, mas junto com essa dor ele sentia um prazer indescritível. Isso sim era o que ele queria sentir, isso sim era o que fazia ele se sentir vivo e livre de novo.  E então, ainda com a voz rouca devido ao grito anterior, ele pediu para que o outro se movesse.

Com um pouco de dificuldades, o mais novo começou a se mexer naquele interior apertado, sentindo o mesmo se contrair toda vez que Jongin ameaçava dar uma estocada mais funda. E então para facilitar os movimentos, Kyungsoo abraçou o corpo forte do outro, fincando as unhas nas costas alheias e abrindo suas pernas o máximo possível.

Kyungsoo achou que estava delirando de tanto prazer. Ele gemia no ouvido alheio o que ele planejava fazer quando os dois estivessem a sós, sentindo outro aumentar a velocidade cada vez mais, enquanto mordia seu pescoço. Os sons animalescos que Jongin produzia era capaz de fazer qualquer um enlouquecer. Com um sorriso malvado no rosto, Kai desconectou os dois corpos e virou bruscamente o seu irmão, fazendo ele empinar a bunda o máximo que poderia.

 Quando Kyungsoo sentiu seu interior vazio, ele soltou um urro de descontentamento, sendo virado segundos depois. Entendendo o que o mais novo queria, ele abaixou todo o seu tronco, encostando o rosto em um travesseiro. Ele não ligava mais para nada, nem para as pessoas, nem para os seus pais, nem para ninguém.

Em uma estocada brusca, Jongin novamente penetrou o interior do seu irmão, tendo que segurar firmemente nos quadris alheios para que pudesse usar a força e a velocidade necessária. Ele metia sem dó e nem piedade, fazendo tudo o que desejou fazer por anos e anos. E ainda por cima ele tinha o Kyungsoo o provocando sempre que podia, ora contraindo o seu interior, ora rebolando como uma vadia em seu membro.

Só então, Jongin reparou em uma coisa deverás interessante e deu uma risada tão alta que ecoou sonoramente por toda aquela tenda, e, mesmo depois de muito tempo, era capaz de se ouvir aquela risada sinistra entrando em seus ouvidos.

Devido ao incêndio, havia várias cicatrizes pequenas naquela pele branquinha, porém tais cicatrizes apenas deixavam a pele alheia mais apetitosa. Entretanto, uma coisa que o moreno jamais estivesse esperando é que a maior cicatriz que o outro tinha, e que ficava exatamente no centro das costas, tivesse um formato um tanto peculiar.

Sem jamais diminuir a velocidade ou a intensidade, o moreno admirava aquela cicatriz em particular com uma veneração absurda, e, como se não estivesse mais no controle dos seus movimentos, ele pressionou a ponta de seu dedo contra o semicírculo e sentiu sua unha rasgando a pele alheia.

Kyungsoo gemeu alto, já perdendo o controle das suas pernas, que insistiam em perderem a força. Aquela dor era demais para si, tão prazerosa, tão aconchegante e tão familiar que fazia ele perder todo o senso do comum que ele tinha. Aquela dor de alastrou por poucos segundos, enquanto ele sentia Jongin completando aquele tal semicírculo. E, só então ele foi capaz de entender o que estava acontecendo e dar um sorriso de completa satisfação.

Jongin parou de estocar por uns segundos para admirar aquela obra de arte, apesar do sangue rubro e morno ainda jorrar, a cicatriz era completamente visível para quem quisesse ver.

 카이

Kai.

Seu nome estava gravado em coreano na pele alheia.

“É mesmo” Kyungsoo pensou, incomodado com a falta de movimentos. Toda vez que ele via aquela cicatriz através do espelho, ele tentava entender como aquelas marcas se formaram, já que a maioria das outras cicatrizes eram retas ou pequenas bolinhas. 

Seu nome estava gravado em coreano na pele alheia.

A mente de Jongin estava em branco. Porém a sensação de prazer ficava cada vez mais forte. Aquela era a prova que o mundo precisava para descobrir que Kyungsoo era seu, e apenas seu.

Kyungsoo era seu amante, seu irmão, seu melhor amigo, seu confidente. Não importava mais nada. Do Kyungsoo era seu!

Já não aguentando mais segurar o que estava sentindo. Ele voltou a meter no menor com vontade, tentando descarregar aquele turbilhão de emoções de uma vez. Novamente sentindo o outro se contrair por inteiro e abrir mais suas pernas, quase deitando completamente.

E, em um estado de êxtase descomunal, Jongin sabia que iria alcançar o ápice a qualquer momento, então ele aumentou ainda mais a velocidade, apenas absorvendo o som que as peles produziam ao serem chocadas.

Kyungsoo foi o primeiro a gozar, não aguentando mais aquela onda de prazer que o assolava. Jongin foi segundos depois, encarando seus pais bem no fundo de seus olhos e lhe mostrando o dedo do meio antes de se desfazer em jatos quentes no interior do seu irmão, mantendo o contato visual enquanto diminuía o ritmo pouco a pouco.

Ambos se deitaram depois disso e trocaram um olhar de profundo contentamento. Eles sabiam exatamente o que o outro estava sentindo e isso bastava para a felicidade de ambos.

Uma explosão de palmas e silvos de alegria aconteceram segundos depois. Pelo canto dos olhos, Jongin podia ver seus pais descendo pela escada, ambos com cara de descontentamento, indo em direção ao centro do circo e ao mesmo o mestre de cerimônias aparecer para encerrar o espetáculo.

Kai se pôs se pé rapidamente, ajudando o seu irmão a se levantar. Se dependesse do outro, ambos iriam ficar dormindo lá mesmo, mas infelizmente não teriam tempo para isso.

- E agora? – O mais velho perguntou, atordoado.

- E agora? A gente corre.

Segurando o Kyungsoo pelo braço, Jongin saiu em disparara em direção as tendas, achando um cavalo negro amarrado à uma carroça. Atrás de si, ele conseguia sentir o cheiro das ervas aumentando junto com a fumaça negra que predominava o local. Ao fundo, também era possível ouvir sons de trovões se aproximando enquanto o vento soprava cada vez mais forte.  

Segundos depois o mestre de cerimônias apareceu com a pequena maleta do Kyungsoo. O mesmo segurou e agradeceu imensamente, porém o maior apenas falou para ele guardar esses agradecimentos para depois.

Jongin ajudou o irmão a subir na carroça, subindo logo em seguida e moveu as rédeas para que o cavalo saísse dali o mais rápido possível. O cavalo começou a trotar rapidamente, como se já estivesse sido treinado para aquela situação.

Ainda confuso, Kyungsoo deixou a sua maleta na carroça, observando que a mesma possuía provavelmente todos os objetos do moreno, incluindo uma tenda improvisada. Quando olhou para trás, O Kyungsoo conseguia ver apenas a silhueta do circo em meio à toda aquela fumaça se misturando com as nuvens enquanto a polícia chegava ao local e seus pais vindo a pé em sua direção, facilmente ficando para trás.

- Fique calmo! Já, já o circo vai nos alcançar. – Jongin falou, sem precisar olhar para o irmão para saber que o mesmo estava morrendo de preocupação – Depois disso, é só a gente “sumir” por um tempo que ninguém vai nem lembrar do que aconteceu, mas eu tinha que te buscar de qualquer jeito.

- Então a gente ainda vai viver com o circo? – Kyungsoo conseguiu se acalmar um pouco, ainda olhando para trás de vez em quando enquanto vestia suas roupas, vendo o outro fazer o mesmo.

- Só se você quiser.

Jongin estava mais relaxado, assim como o ritmo da carroça. Os policiais não estavam mais atrás deles e tudo o que havia do circo era uma tempestade bem distante. Isso fez o menor relaxar também e encostar sua cabeça do ombro alheio, vendo o outro rapidamente envolver suas costas com o braço.

- Olha só isso – Kai mostrou o pulso esquerdo e Kyungsoo teve que subir um pouco a manga da blusa para poder sentir o seu estômago congelar – Há muito tempo, quando eu sentia constantes dores devido ao fato de metade do meu corpo estar quebrado, eu tentei me matar.

O menor estava estático, ao mesmo tempo que sentia várias coisas. Aquilo era praticamente impossível.

- Como eu estava sentindo muita, mais muita dor mesmo. Eu fechei os olhos e trisquei a faca várias vezes no meu pulso, sentido algumas vezes cortar e outras não, até que acordei dias depois, com o dono do circo falando que eu havia desmaiado – O moreno deu um sorriso pela carinha de assustado do seu irmão – Já sabe o que fazer, certo?

E então, Kai puxou uma faca de debaixo do banco da carroça e entregou ao menor. O outro novamente deu um sorriso que beirava a inocência e a malicia. E, com toda a calma do mundo, ele pegou o pulso alheio e fincou a faca, sentindo a pele rasgar facilmente e o sangue escorrer.

Não foram necessários nem quinze segundos para que ele terminasse o serviço, completasse o semicírculo que faltava e ficasse admirando aquela obra de arte.

디오

D.O

Seu nome estava gravado em coreano na pele alheia.

A prova de que Jongin lhe pertencia, tão somente a ele e de ninguém mais.

- E a gente vai fazer aquela apresentação toda vez que a gente for se apresentar? – Kyungsoo estava com um tom de voz que beirava a malicia, enquanto deu um beijinho naquela ferida, sujando um pouco sua boca.

- O plano era só dança, mas eu não me importaria nem um pouco de repetir essa experiência quantas vezes forem necessárias – Kai disse suavemente, se aproximando do outro e lambendo aquela área.

Os dois finalmente deram um beijo calmo e apaixonado, Kyungsoo não poderia estar mais feliz, principalmente agora ao lado do seu irmão amado e fazendo uma coisa que ele iria apreciar para o resto da vida, afinal, “Kyungsoo adoraria passar sua vida inteira viajando”.

 


Notas Finais


ACABÔ GENTEM!
Nada como um belo secso em público para reatar laços familiares -Mas hein?
Enfim, apesar de ser meio macabro, eu espero que vocês tenham gostado, do fundo do meu kokoro ♥
E novamente eu queria agradecer à minha noiva ~Daraxxi linda que sem ela, eu jamais teria coragem de postar uma coisa dessas -vamossecasarqualquerdiadessessualindeza, e também à minha Maknae fofura ~tiphie, que me incentivou a continuar *-----------------*

Novamente obrigada à todos que leram, beijinhos rosas e FUI!


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