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História Cisne Dourado - O portal


Escrita por: BlueMavi

Notas do Autor


SwanQueen's, espero que gostem.
História narrada por Emma.

Capítulo 1 - O portal


Fanfic / Fanfiction Cisne Dourado - O portal

      Já estava quase anoitecendo e o sol tinha acabado de se pôr, quando ela, Regina Mills, apareceu. Bateu desesperadamente em minha porta como se quisesse derruba-la. Mas, o que mais eu poderia esperar de uma louca como ela?! Na verdade, considerando o fato de que ela, uma certa vez, já arrancou a porta do meu fusca, apenas bater em minha porta feito uma louca e não destrui-la pode até ser considerado um bom comportamento.

Quando abri a porta, me deparei com sua cara enfurecida, olhando fixamente em meus olhos, com a respiração ofegante, como a de um touro pronto para atacar o toureiro.

- Qual é o seu problema, hein?! -perguntei à ela em tom um pouco grosseiro - Deveria aprender a bater na porta alheia de forma civilizada.

- Poupe-me do seu moralismo Swan! me responda logo: onde está o Henry?

- Como assim "onde está o Henry"?! Hoje é seu dia de ficar com ele, então você que deveria saber onde ele está.

- Hoje ele não foi para casa depois da escola, então imaginei que você o tinha buscado e trazido pra cá.

- Não acredito que você deixou o meu filho sumir.

- Ele também é M-E-U, meeeeu filho, entendeu?! - ela retrucou, soletrando o primeiro 'meu' e gritando o segundo.

- Mas que tipo de mãe você é, que deixa o filho sumir assim e nem percebe?!

- Se eu não tivesse percebido eu não estaria aqui procurando por ele né, idiota. Mas não vou perder meu precioso tempo com você Swan, porque preciso encontrar o Henry.

- Espera que eu também vou. Vou só colocar minha jaqueta.

- Eu não pedi sua ajuda - ela disse enquanto me olhava com indiferença.

- E eu não pedi sua permissão para ir Regina, eu disse que eu vou e pronto!

Ela me olhou com a cara emburrada, virou o rosto e saiu andando na frente e eu logo atrás, tentando encontrar alguma pista que nos levasse ao Henry.

Encontramos seu cachecol caído na beira da floresta. Talvez ele apenas tivesse ido dar um passeio e perdido seu cachecol, mas também poderia ter sido levado a força por alguém para dentro da floresta. A preocupação já era grande e resolvemos entrar na mata atrás dele. Regina escorregou em um barranco e apesar da preocupação por causa do Henry, eu não aguentei e comecei a rir sem parar. Ela ficou enfurecida:

- Quando eu me levantar, é melhor que você já tenha tirado esse sorriso estúpido da sua cara, Swan.

- Ei, calma, pra quê tanto mal humor?! Me dá a mão aqui que eu te ajudo a levantar - eu disse, já estendendo uma de minhas mãos em direção a ela.

- Não precisa, eu sei levantar sozinha -ela disse, já se levantando do chão.

- Ok, ok. Mas e agora, como vamos achar o Henry?

- Eu não sei, talvez devêssemos ir...

Antes que ela terminasse de falar, fomos arrastadas para dentro de um portal azul, que rodava em forma de espiral e estava repleto de fragmentos brilhantes, como se fosse estrelas enfeitando uma galáxia.

Ficamos girando ali dentro por uns dez minutos. Tive a sensação de estar dentro de uma lavadoura de roupas; se jogassem água com sabão em mim, eu não me surpreenderia.

Eu já estava ficando zonza, quando de repente caímos bruscamente do outro lado do portal. Regina se levantou e sacudiu sua roupa, mas ao olhar para seu terno preto, exclamou furiosa:

- Mas que droga!

- O que foi Regina?

- Caiu um botão - ela disse, apontando para seu terno.

- Todo esse drama por causa de um botão?!

- Mas esse não é um terno qualquer, paguei uma fortuna nele.

- E daí?

- E daí que não vou perder meu tempo explicando algo que seu espírito camponês não pode entender.

- Tudo bem, até porque nesse momento temos algo muito mais sério para nos preocuparmos.

- Sim, o Henry.

- O Henry também é claro, mas eu não estava falando dele.

- Então...do que estava falando?

-  Olhe para cima - eu disse, levantando o meu braço e apontando o dedo em direção à uma árvore.

O olhar de espanto de Regina era grande, mas não maior que o meu. Quando caímos, pensamos estar no meio de alguma plantação, pois o mato estava alto, uma espécie de capim, mas ao olhar para cima e avistar árvores gigantes nos demos conta de que não estávamos no meio de uma plantação e sim no meio da grama, pois ao passar pelo portal nós encolhemos e ali, naquele mundo, nosso tamanho era comparado ao de uma formiga.


Notas Finais


Obrigada a todos que leram e aguardo vocês no próximo capítulo.


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