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História Cisne Dourado - A nossa primeira vez


Escrita por: BlueMavi

Notas do Autor


Capítulo narrado por Regina Mills.

Capítulo 7 - A nossa primeira vez


Fanfic / Fanfiction Cisne Dourado - A nossa primeira vez

Ouço um barulho vindo do corredor que dá acesso ao calabouço. Logo em seguida ouço outro som, dessa vez era o barulho de porta se abrindo e passos descendo a escada, indicando que mais alguém estava entrando ali, além do guarda que já estava me viagiando.

Era outro guarda e ele trazia mais alguém para o calabouço. Não dei muita atenção à chegada do novo prisioneiro, até perceber que o novo prisioneiro que ele trazia arrastado pelos braços era Emma. Ele fez sinal com a cabeça para o outro guarda, pedindo a ele que abrisse a porta da outra jaula ao lado da minha e a jogou dentro, sem nenhuma piedade.

- Reginaaa! - ela correu ao me ver e me abraçou por entre as grades da jaula.

- Emma - eu correspondi o abraço imediatamente - olha, eu sei que eu fugi, mas - ela me calou com um beijo, um tanto profundo.

- Uau! Se eu soubesse que ser resgatada funcionava assim, eu já teria fugido outras vezes.

- Olha srt Mills, não é só porque eu te beijei que significa que eu já te desculpei por ter fugido, ok? - ela me repreendeu, arqueando uma de suas sobrancelhas - e a propósito, nunca mais fuja novamente daquele jeito, tá entendido? Nunca mais.

- Olha Swan, talvez eu até encontre outras formas de fugir, mas ‘daquele jeito’ eu prometo que não fugirei mais.

- REGINA! - ela exclamou o meu nome, enquanto me olhava com a cara mais séria do mundo.

- Ei, eu tava só brincando. Voce não tem senso de humor não, hein? É obvio que eu não vou mais fugir Swan.

Ela abaixou cabeça como se estivesse pensando em algo e ficou em silêncio por alguns segundos. Imaginei que ela estivesse triste por estarmos presas ou talvez por causa do Henry, que ainda estava desaparecido. Mas então ela segurou minhas mãos, levantou a cabeça, fitou seus olhos verdes nos meus e disse:

- Regina, eu não sabia o quanto você havia se tornado importante pra mim até você fugir me deixando sozinha daquele jeito...não porque eu me importe de ficar sozinha, mas sim porque eu me importo de ficar sem você. Eu sei que eu dei a entender que você era um problema pra mim, mas foi porque eu estava com medo...

- Medo Swan?

- Sim, medo...medo de admitir que estava começando a sentir algo por você...medo de acabar me machucando de novo por amor...eu achei que eu estava bem com o Killian, achei que eu o amava e que minha vida estava perfeita, até vim parar aqui nesse mundo com você e perceber que  durante esse tempo que estamos aqui eu não senti falta de mais ninguém além do Henry; nem do Killian e nem de ninguém, porque de alguma forma você faz com que eu me sinta completa e em casa, independente de onde estamos. É loucura, mas até mesmo aqui dentro dessa jaula eu me sinto bem, porque você esta aqui comigo...Regina, eu não sei o que fazer e nem como resolver isso, mas...eu acho que eu estou apaixonada por você.

- Talvez...eu também esteja apaixonada por você, Emma...- eu disse e então a beijei.

Naquele momento eu só queria poder atravessar as grades da jaula e te-la só pra mim a noite inteira, porque ainda que morressemos no dia seguinte, teria valido a pena.

Ela me puxava para mais perto pela gola do meu terno, enquanto minhas mãos percorriam cada curva do seu corpo. O desejo de te-la por inteira era enorme.

Foi então que, o guarda que nos vigiava arremessou em nossa direção uma chave, enquanto ria de forma maliciosa dizendo:

- Vou ser bonzinho com vocês dessa vez, até porque não existirá uma próxima vez. Vou deixar vocês aproveitarem esta última noite juntas. Então se divirtam enquanto podem, meninas! - ele disse, se retirando em direção a outro corredor logo em seguida.

A chave só abria o cadeado da grade que dava acesso de uma jaula para a outra. Mas para nós, naquele momento, já estava de bom tamanho, pois poderíamos enfim ficar juntas.

Emma colocou a chave dentro do cadeado com tanta pressa que até errou o sentido da chave, colocando a de cabeça para baixo.

- Hm...vejo que você tem um pouco de dificuldade em lidar com buracos, hein Swan?! - eu brinquei, enquanto olhava para ela sorrindo de forma maliciosa.

- É o que veremos, Regina! - ela disse retribuindo o sorriso e já abrindo a grade que nos separava.

Emma já entrou me colocando em seu colo, entrelaçando minhas pernas ao redor de sua cintura e me levando em direção a parede, me prensando contra ela logo em seguida. Suas mãos corriam por debaixo da minha blusa enquanto seus lábios deslizavam lentamente em meu pescoço.

Ela me despiu totalmente, tirando peça por peça bem devagar, enquanto ainda me beijava. Depois levantou meus braços em direção á grade superior da jaula e tirou de sua cintura as algemas que sempre carregava consigo, devido ao seu trabalho como xerife em Storybrooke. E então ela me algemou na grade e me desceu do seu colo, me deixando de pé novamente, abrindo minhas pernas com as suas, como uma xerife faz durante uma operação de revista. Emma começou a beijar todo o meu corpo enquanto ia a descendo cada vez mais, bem devagarinho. Eu me contorcia a cada beijo e sentia o meu corpo inteiro se arrepiar.

Quando chegou na direção do meu umbigo ela deu uma pausa para me provocar, mas eu não aguentei esperar e entrelacei minhas pernas em seu pescoço. Ela apertou minha bunda com gosto, deixando sobre ela as marcas dos seus dedos. E então ela começou a me chupar e me lamber lentamente fazendo movimentos circulares com sua língua, até introduzi-la finalmente dentro de mim, em repetitivos movimentos de vai e vem.

Eu não aguentei mais segurar e soltei o meu primeiro gemido de prazer. Ela deu um sorriso malicioso de canto ao me ouvir gemer e então deslizou uma de suas mãos que ainda segurava em minha bunda, para a parte da frente, trazendo-a por entre minhas pernas e introduzindo em mim dois de seus dedos, me fazendo gemer ainda mais, enquanto sua língua também trabalhava incansavelmente.

Era a sensação mais prazerosa do mundo. A cada movimento que ela fazia com seus dedos e sua língua,  eu sentia o meu corpo tremer de prazer. Robin nunca havia me proporcionado tanto prazer assim. E ela não parou enquanto não me viu completamente realizada. E nem se deu por satisfeita ao introduzir em mim apenas dois dedos, ela queria mais, ela queria me ouvir gemendo até chamar o seu nome.

E então ela introduzou três dedos em mim, enquanto eu dava um forte suspiro de dor e prazer. Na hora doeu, eu confesso, mas depois de alguns segundos eu já não sentia mais dor nenhuma, apenas o prazer que os seus dedos me proporcionava.

E então eu comecei a gemer cada vez mais e ela foi aumentado cada vez mais a velocidade dos seus movimentos em mim...“oh minha nossa, Swan” - eu disse, já revirando os olhos de prazer. Eu tinha acabado de alcançar o orgasmo, mas ela ainda queria mais. Queria ver minhas pernas tremendo, queria ver elas se fechando, enquanto ela as abria novamente.

E então, depois de mais alguns minutos de prazer eu alcancei o segundo orgasmo, e ao ver meu corpo já todo mole, praticamente se pendurando nas algemas, ela me soltou e me acolheu entre seus braços, me abraçando e me cobrindo com o meu próprio terno, que ela havia recolhido do chão. Eu a abracei, com uma vontade enorme de nunca mais solta-la. Ficamos ali, abraçadas por um bom tempo e nos esquecemos totalmente do resto do mundo.

Mas de repente, seus olhos verdes se fixaram em direção ao nada. Ela me parecia bastante pensativa e com um semblante um tanto preocupado:

- O que aconteceu, Emma? Você me parece bastante preocupada.

- E eu estou, Regina. Estamos dentro de uma jaula apenas esperando o dia amanhacer para sermos levadas para a execução. Não acredito que a nossa primeira noite juntas, também será a última. Não, eu não aceito isso. Temos que dar um jeito nisso! Temos que pensar em algo, temos que sair daqui!

- O QUÊ?!- eu perguntei, me levantando em choque - pensei que você já tivesse algum plano. Por isso eu estava tão calma. Não acredito que você não pensou em nada ainda, Emma.

- Claro que não né, Regina...o plano que eu fiz foi só sobre como entrar. Não deu tempo de pensar em tudo.

- Emma, me escuta...você é “a salvadora”...você nasceu para salvar as pessoas de situações como essa. Então eu sei que você pode nos tirar daqui! Eu sei que você pode fazer isso Emma, eu acredito em você!



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