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História City of Angels - Abstinência


Escrita por: Starblues

Notas do Autor


Ohayo *---*

Voltei :3

Espero que gostem ^^

Capítulo 4 - Abstinência


City of Angels
  
                                   ~ Starblues

  Capítulo 4 - Abstinência

    “ Me prometeu alivio se eu apenas pudesse fazer isso”

     Sasuke adentrava a mansão com uma carranca. Morar com sua madrinha? Aquilo era simplesmente inaceitável. Não que a mulher fosse esta bruxa que parecesse, era o fato de que a ruiva era muito nervosa. E no íntimo de Sasuke, ele tinha um pouco de temor relacionado à mãe do seu melhor amigo. O único lado de bom da mudança de lar, era ter o seu amigo mais perto. Na verdade, Sasuke não sabia se de fato aquilo era um vantagem, já que Naruto sabia ser muito irritante.

    — Posso ir ao meu apartamento? - Sasuke perguntou com mansidão. Desde que era criança ele sabia, se usasse de tom de voz elevado com sua mãe em qualquer momento, essa o daria uns bons tabefes.

     Itachi adentrava a mansão dos Uchiha's com um semblante cansado. Seus olhos ostentavam olheiras profundas, ser vice presidente já era bastante desgastante e ele  temia que a coisa só piorasse, se ele assumisse a empresa por completa.

      — Ohayo - falou tentando formar um sorriso nos lábios.

      Sasuke fez menção de sair da sala, só que Mikoto lhe lançou um olhar severo e prontamente o rapaz sentou-se novamente.

         — Ohayo filho, bom vê-lo, queria mesmo conversar com você, a partir de agora, quero que você cancele os cartões do Sasuke e lhe arrange um cargo bem razoável lá na empresa, ah, e o salário dele virá direito pra mim. A partir de agora, eu irei supervisionar o salário e a mesada dele.

     Sasuke se irou por dentro. Porém sua face era impassível, ele não iria dar o gosto de Itachi vê-lo transtornado, porquê com certeza aquela ideia viera do mais velho.

      — Posso ir ao meu apartamento? - perguntou novamente tentando permanecer com o tom de voz neutro.

      — Que apartamento? - Mikoto mirou as unhas bem polidas — Suas coisas já foram mandadas pra casa de Kushina, e eu aluguei seu ex- apartamento.

      — MAS....- Sasuke tentou negócio.

       — Mais nada Uchiha Sasuke - falou com tom de voz firme e alto.    — Quero que você vá pra casa da sua madrinha. E se por um acaso eu souber que você andou se envolvendo com porcarias, te deserdo. E vai ficar sem mesada. Irá ficar a mercê do próprio suor, assim como qualquer pessoa. Este me entendendo?

     “Tenho o demônio em minhas veias”

   {....}

   Um aparelho eletrônico foi jogado contra a parede com violência. Sasuke estava transtornado, não só porquê sua mãe o estava punindo severamente, mais também porquê seu corpo estava pedindo substâncias que ele não podia usar. Procurou por seu antigo quarto. Já que fazia bastante tempo que o rapaz não morava naquela mansão. Olhou nas gavetas, algo que pudesse lhe dar algum dinheiro. Bufou enraivecido quando percebeu que não havia nada valioso ali. Precisava relaxar, precisava do extasê e da felicidade de tempos atrás. Sasuke não de considerava uma pessoa ruim, ele só queria a felicidade assim como todos, alguns têm felicidade em carros, casas, pessoas, e dinheiro, a diferença era que a felicidade dele era um pó branco que se podia inalar, as vezes usava uma seringa pra injetar drogas na veia. Quando queria ficar chapado, o mesmo se embriagava e se drogava, era uma sensação maravilhosa, como se tudo estivesse ao alcance das pontas de seus dedos. Uma felicidade que chegava a dilacerar. O ruim era o vazio que ficava quando o efeito passava. Precisa de algo mais pesado.

                 <><><>

    — Está preparada Sakura? - perguntou Hinata prendendo a mochila as costas. Sakura olhava confiante, quando algo invandiu seus pensamentos.

     — Como será essa viagem? - perguntou o anjo inseguro. Sakura sempre imaginava quando iria ir para a terra, só que agora seria diferente, não seria apenas mais um de seus devaneios, seria real. Um frio percorreu sua espinha, e o anjo acabou por soltar um gemido de ansiedade.

       — Vamos usar nossas asas, ué - o Anjo do leste, falou distraída, até que parou para analisar a situação. Ela realmente não era uma boa instrutora. — Vamos planar pra baixo, mais lembre-se os humanos não podem nos ver, então nada de desmanchar nuvens e nem chegar muito perto do sol, devemos ser o mais discretas possível, certo? - questionou severamente, não iria querer receber uma bronca do seu pai, tudo bem, os humanos achavam que os responsáveis por qualquer coisa sobrenatural eram os alienígenas. Nossa, como eram tolos. Mas não era bom dar bobeira. Pessoas sabem ser más.

       — Vamos?

         — Vamos! - falou Sakura abrindo suas grandes e majestosas asas.

            Os dois seres celestes se posicionaram e se lançaram pelo ar. Sakura a princípio deixou a sensação lhe sumcubir. Era realmente  agradável. Era refrescante, ela com certeza poderia fazer aquilo mais vezes. Mais logo essas boas sensações foram mudando e deram lugar a algo que Sakura não conseguia explicar, era como se seu estomago estivesse revirando, sentiu uma vertigem que lhe tirou a atenção do vôo. De repente já não estava mais voando e sim caindo, e numa  velocidade absurdamente rápida.
     
         Hinata usava seus olhos de anjo para localizar um bom lugar para pousar e com menos movimentação possível. Logo olhou para ver como Sakura estava e se surpredeu ao ver a garota sorrindo só que em questão de segundos a face de sua ajudante foi substituída por um semblante de dor. Sakura começou a cair. Hinata vôou para tentar segura-la mas, o anjo caia numa velocidade assustadora, parecia que algo a estava impulsionando para baixo.
 
      O cupido se concentrou em sua respiração e se deixou cair para ver se conseguía se igualar a velocidade do anjo. E o mais estranho era que ela não caia como Sakura, pelo contrário, ela era impulsionada  para cima. Aquilo não fazia o menor sentindo. Porquê o anjo caia com tanta rapidez, enquanto ela seguia as leis da gravidade?

         De repente percebeu que já não estava numa camada da atmosfera tão alta. Se a moça entrasse em contato com o chão, com a força que ela estava indo, se partiria ao meio. Hinata se desesperou, e começou a voar para baixo novamente. A morena não estava acostumada com aquela velocidade e acabou por embolar as asas. E naquele momento estavam caindo, Sakura e ela.

                        <><><>

      Sasuke se concentrava em um ponto qualquer do quarto, precisava de suas paradinhas. Estava perdendo o controle. Como poderia arrumar seu prazer? Não iria pedir um adiantamento. Ele não era  burro a tal ponto. Sasuke sabia, que se não pagasse de um jeito teria de pagar de outro. Orochimaru não perdoava nenhuma dívida, ou muito menos esquecia alguma. Kabuto era muito persuasivo querendo que Sasuke aproveitasse a vida, e nisso foi a primeira vez, e depois dessa várias outras. Estava em devaneios quando alguem lhe veio a mente. Com certeza, seria ajudado. Se ele conseguisse que Naruto lhe desse algum, ele conseguiria pagar a droga que tanto almejava. Isso, aquela era a solução. Naruto o ajudaria, era isso. Saiu do quarto. Desceu as escadas meio desajeitado. Encontrou sua mãe sentada no sofá, com uma revista de tecidos em mãos, já que seu primo Shisui iria se casar em breve e sua mãe estava encarregada de cuidar dos preparativos do casamento do sobrinho. No mesmo instante que a Uchiha sentiu a presença de seu filho mais novo, olhou com um semblante curioso.

     — Vou na casa da madrinha - falou Sasuke,  com receio.

            — E como você vai? - perguntou folheando a revista sem dar o minimo  interesse.

       — No meu carro, ué - falou irônico.

        Mikoto soltou uma risada sem realmente achar graça alguma.

     — Eu não sei se você continua-ra com seu carro - disse com tranquilidade.

      — COMO É QUE É? - O Uchiha se alterou.

         — Em primeiro lugar, não altere o tom de voz comigo, mocinho, e segundo lugar, foi exatamente o que você ouviu, eu estou pensando em tirar o seu carro  - continou transmitindo serenidade.
  
      — E como eu irei ir aos lugares? - falou com frieza.

          — Como toda pessoa normal, de ônibus.

     Sasuke não falou nada, apenas saiu pela porta, fulminante de raiva. Sua mãe não tinha direito nenhum sobre sua vida, ele já tinha 18, não estava  tão longe assim de fazer 19. Pegou o carro e saiu pelas ruas da cidade.

{....}

   Sasuke estava parado no semáforo, obviamente o sinal estava fechado para os carros. Abriu as janelas para conseguir um pouco mas de ar. Quando dois rapazes param um de cada lado do carro do Uchiha e dizem:

      — Desce do carro ‘playba’ - falaram dois bandidos cada um com gorró preto no rosto  que só mostrava os olhos e o nariz.

      — ‘Bora meirmão’ - disse outro impaciente.

      — Olha eu tô sem nenhum aqui - Sasuke tentava permanecer calmo, mais no seu íntimo aquilo estava o apavarando.

      — Olha Sôri, o playboy com um carrão desses, acha que ‘noìs’ vai acreditar que ele tá duro. Desce logo do carro.

    — Calma aê, Saúl, deixa o ‘playba e vamo’ embora, ele não te fez nada.

        — Agora esse filhinho de papai vai aprender o que é sofrer - falou dando socos no estômago e na altura da clavícula de Sasuke.

       — Ai - gemia o moreno, meio desorientado por culpa da abstinência que estava corroendo seu cérebro. Não deu muito tempo de reagir, porque o rapaz já estava no chão recebendo uma série de chutes no quadril e nas costelas.

      De repente o sinal abre.

    — Vamos Saúl,  ‘tá’ na hora - Sôri ligou o automóvel e partiu com seu comparça, enquanto Sasuke gemia de dor. Pessoas já se aculavam ao redor. Algumas tiravam fotos, outras ligavam para o hospital. A visão do Uchiha estava embaçada. Ele com certeza estava muito mal. Estava perdendo sangue e sua consciência ia se esvaindo junto com o líqüido vermelho.

                                   Continua.


Notas Finais


Continou?

Digam ai?


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