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História City Of Roses - Capitulo 4


Escrita por: stilinskidrauhl

Capítulo 5 - Capitulo 4


Roseli Honorem

Logan saiu batendo a porta e me deixando plantada como uma completa idiota atrás de respostas. Como se uma palavra tão insignificante como “eles”, me dissesse alguma coisa. Subi as escadas indo em direção ao meu quarto, decidi que iria começar os desenhos antes que esquece detalhes importantes dos sonhos, isso poderia arruinar tudo. Assim que me aproximei do quarto, parei em frente a porta e com a ponta dos dedos há empurrei lentamente vendo a mesma se abrir por completo. Jurava que tinha trancado a porta.

Adentrei o quarto olhando ao redor e tudo parecia estar do mesmo jeito que eu havia deixado, exceto por uma foto minha com Logan que eu tinha posto em um porta retrato que agora estava vazio. Me aproximei do objeto e o peguei lavando até meu nariz, esse cheio não me é estranho, lembra perfume masculino. Logan deve ter pego a foto por algum motivo.

Fui até meu armário trocar de roupa. Coloquei uma blusa velha e um short largo, depois andei em direção a mesa pegando meus lápis e pinceis e então parando no meio do quarto e olhando em volta.

– Por onde começar? – olhei para parede onde ficava a janela e sabia que devia começar por lá.

Fui até o porão pegando plástico para forrar o carpete, sem dúvida Logan me mataria se eu o manchasse. Voltei para o quarto, coloquei o plástico abaixo da janela e comecei a traçar a parede com o lápis de acordo com o que meu consciente lembrava.

Devo ter ficado umas quatro horas pintando, eu realmente conseguia me perder quando fazia isso. Tomei certa distância da parede olhando o desenho por inteiro, passei a mão pela testa tirando um pouco do suor e a manchando um pouco de preto. Desci para beber agua, eu estava literalmente desidratando.

Chegando na cozinha, abri a geladeira pegando o jarro de agua, bebendo e logo depois subindo. Assim que cheguei na ponta da escada percebi marcas de sapato em direção ao andar de cima. Fui subindo devagar e parando no topo da escada, olhei para o corredor vendo uma figura conhecida de costas parada em frente ao meu quarto prestes a abrir a porta.

– O que está fazendo aqui? – disse o assustando e chamando a sua atenção para mim.

– Eu bati na porta e ninguém atendeu, vi que estava aberta e pensei que não teria problema em ver se tinha alguém em casa.

– Justin, você não pode simplesmente sair entrando na casa das pessoas. – disse o puxando para o andar de baixo.

– Eu só achei estranho a porta estar aberta. Você é muito chata. – falou indo em direção ao meu sofá e se jogando no mesmo enquanto colocava os pés sobre minha mesinha de centro.

– E você é muito folgado. – disse empurrando seus pés e sentando na mesinha de frente para ele.

– Você está toda suja, o que estava fazendo? – passei a mão sobre a testa e olhando meus dedos em seguida vendo que estavam sujos de preto.

– Eu estava fazendo... não importa o que eu estava fazendo, o que importa é que você invadiu a minha casa e está largado no meu sofá atrapalhando a minha vida. – Disse indo para o banheiro limpar meu rosto sendo seguida por Justin.

– Você precisa ser assim o tempo todo? – ele estava encostado no batente da porta do banheiro

– E você precisa me seguir até o banheiro?

– Só por precaução. Vai que um maluco invade a sua casa.

O olhei séria e passei por ele esbarrando em seu braço. Passei direto pela sala indo em direção a porta a abrindo e esperando que Justin gentilmente saísse. O que obviamente não aconteceu, já que enquanto eu estava parada ao lado da porta ele voltou a se esparramar no sofá.

– Justin, a porta está aberta. – ele olhou para mim ainda no sofá.

– Então fecha. – ele só pode estar de brincadeira com a minha cara.

– Mas é para você sair.

– Mas eu acabei de chegar.

Bati a porta com certa força fazendo com que Justin tomasse um susto. Caminhei até a sala me jogando no outro sofá que havia por lá, olhei para Justin e o vi pegar o controle e ligar a televisão, mas é um folgado mesmo. Ele passava os canais rapidamente e isso estava me irritando. Me levantei indo para o meu quarto e trocando de roupa, desci e Justin ainda estava na mesma posição e fazendo a mesma coisa.

– Se for para ficar na sua agradável companhia e não fazer nada, prefiro andar. – disse indo pegar meu casaco e chamando a sua atenção.

– Onde vamos?

– Eu não sei, quem conhece a cidade é você. – abri a porta e fui andando em direção a minha caminhonete, sentindo Justin logo atrás de mim.

– Acho que podemos ir no meu carro. – olhei em sua direção e continuei andando até minha caminhonete. – ou podemos ir no seu.

Entramos e logo dei partida. Justin foi dizendo o caminho enquanto eu dirigia, não sabia ao certo para onde estava indo mas sei que já estava dirigindo a algum tempo. Ele pediu para que eu estacionasse o carro e eu fiz. Saímos do carro e vi que estava em uma rua onde não tinha muito movimento, ignorei isso fomos andando.

– Onde estamos exatamente? Já está anoitecendo acho melhor voltarmos – disse apertando mais o casaco sobre meu corpo.

– Estamos a leste do centro de Portland e vamos ir em um dos meus lugares favoritos.

– Poderia me dizer exatamente pra onde estamos indo?

– Nós já estamos chegando, só tivemos que estacionar longe por motivos de segurança. Eu costumo vir muito aqui. – viramos uma esquina e ficamos de frente para o que parecia ser um enorme estádio.

– O que estamos fazendo aqui? Isso está claramente fechado.

– É, eu sei. – o olhei séria.

– Mas você não disse que vinha sempre aqui? – ele concordou. – Como você vem sempre, se isso está fechado?

– Não disse que vinha quando estava aberto.  

– Se você está achando que eu vou invadir esse lugar, você está completamente enganado. – disse dando meia volta e indo em direção ao carro, até sentir meu braço sendo puxado e me fazendo olhar para trás.

– Qual foi Rose, nós já chegamos até aqui, esse lugar nem tem seguranças a noite.

No que esse garoto estava me metendo? eu acabei de chegar na cidade e já vou ser presa por invasão de propriedade pública. Eu só podia estar bêbada para aceitar vir com esse cara para cá.

– Nós vamos entrar e sair rapidamente e se alguém pegar a gente, vou dizer que você me sequestrou e me obrigou a entrar. – disse apontando o dedo na sua cara e andando para achar um lugar em que seria bom para entrar.

– Por aqui. – Justin gritou chamando minha atenção e me mostrando um muro não tão alto na parte de trás do estacionamento. – Você acha que consegue? – ele disse apontando para o muro.

– Você só pode tá me zoando. – dei um pulo não tão alto e coloquei minhas mãos na base do muro, pegando impulso e passando para o outro lado. – Acha que consegue? – gritei para o outro lado do muro e pude escutar sua risada.

...

Justin estava certo, estava tudo totalmente vazio e nenhum sinal de guardas no local. Subimos uma breve escadaria que dava para a parte da entrada, Justin chegou mais perto da porta e a empurrou só comprovando o obvio. Estava trancada.

– Você realmente me arrastou até aqui e esperou que a porta estivesse aberta?

– Poderiam ter esquecido de trancar. – eu olhei em sua direção esperando que aquilo fosse algum tipo de brincadeira da sua parte.

– Vamos encontrar um jeito de entrar pelos fundos. – ele saiu correndo em direção a outra parte do grande estádio o que me fez ir atrás relutantemente.

Assim que o encontrei nos fundos, ele estava segurando a maçaneta de uma porta grande e estava com um sorriso debochado no rosto. A porta estava aberta. Olhei para a sua cara e dei um sorriso falso o desmanchando logo em seguida e entrado no local.

– Esqueci de trazer lanternas, algum problema?

– Problema nem um, tirando o fato de que estamos invadindo um patrimônio público na calada da noite.

– Você é tão chata.

– A chata só está aqui, por que você me trouce até aqui. – ele revirou os olhos e saiu andando pelo corredor gigantesco e escuro. 

Justin estava mais na frente e estava realmente difícil de enxergar, então sem que ele pudesse notar, a luz dourada dos meus olhos iluminou o caminho de um jeito em que só eu conseguia ver, facilitando minha visão do Justin, que parecia conhecer bem o local.

Estava pensando em qualquer desculpa de merda para faltar a aula do dia seguinte quando acabei esbarrando em Justin, que tinha parado em frente uma porta azul.

– Mais que mer... – ele olhou para meus olhos com uma cara estranha mas não surpreso e foi ai que eu notei que eles ainda estavam brilhando.

 Me virei de costas rapidamente piscando os olhos e voltando a encara-lo já com a cor natural do mesmo. Ele olhava para minha cara sem saber o que falar e eu a mesma coisa, até me tocar de que eu tinha que falar alguma coisa ou então ficaríamos assim pra sempre.

– O que foi? Por que está parado ai olhando para minha cara? Vai me dizer que achava que alguém tinha deixado essa porta aberta também? – eu disse coçando a cabeça tentando quebrar o clima estranho. Ele piscou algumas vezes parecendo sair de um transe e voltando sua atenção para a porta, mas logo virando inconformado.

– Seus olhos. Eles... eles pareciam bri...

– Eles não pareciam com nada. Para de ser estranho. – isso já está começado a dar errado.

– Não estou conseguindo abrir essa porta e não tem outra entrada, fica aqui e eu vou ver se acho algo para entrar. – ele disse e já ia saindo, até que puxei seu braço.

– Já não basta invadir, agora vamos destruir?

– Não vou destruir. – o olhei séria. – talvez só um pequeno estrago. – ele disse demonstrando o “pequeno” com os dedos.

Ele não tinha dado nem quatro passos direito, quando eu coloquei minha mão sobre a maçaneta e a empurrei para baixo a quebrando e entreabrindo a porta.

– Justin! Acho que a porta se abriu. – nossa Rose, muito bom.

Justin se aproximava e parecia estar confuso. Ele chegou mais perto da porta e a empurrou com a palma da mão. A porta lentamente se abriu rangendo e batendo na parede do outro lado, fazendo com que a maçaneta caísse no chão e fizesse um barulho de metal tocando o solo que ecoou pelos corredores no silencio.

– Estava trancada. – ele me olhou indignado.

– Você deve ter feito tanta força que acabou abrindo. Essas coisas acontecem.

– Não. Coisas assim não acontecem por aqui. – ele deu as costas ainda pensativo. – Pelo menos não até você chegar. – e entrou no que parecia ser uma enorme quadra de basquete.

Estava tudo completamente escuro e eu não iria me arriscar de novo usando meus olhos. Eu andava lentamente e torcia para não tropeçar em nada e cair de cara no chão, não estava mais enxergando Justin mas podia ouvir seus passos bem distantes. Estava começando a me acostumar com a escuridão quando uma luz forte, ou melhor, quatro refletores gigantes iluminaram tudo, me fazendo colocar a mão sobre os olhos.

Pisquei algumas vezes para me acostumar com a claridade repentina, e assim que pude me adaptar, olhei em volta e percebi que estava em uma quadra de basquete, onde as arquibancadas eram enormes e me faziam sentir como se eu fosse minúscula.

– Como esse lugar enorme não tem nenhum tipo de segurança? – perguntei indignada mas ao menos tempo feliz por ser tão fácil de entrar.

– Na verdade tem. – o olhei confusa – Mas eu posso ter dado um jeito nisso. – disse piscando para mim e indo em direção as bolas de basquete que estavam arrumadas em fileira, e pegando uma delas.

– Me diga exatamente onde estamos? – ele olhou para mim e encarou a bola a arremessando na cesta em seguida.

– Estamos no Rose Quarter. Sim, este lugar tem o seu nome. – ele disse rindo e me fazendo rir também. – É uma arena onde se tem vários lugares pra esporte.

– Então quer dizer que tem outra quadra dessa?

– Não exatamente. Tem quadras de outros esportes. – o olhei querendo saber mais. – Tem uma quadra de hóquei, um teatro e uma piscina para competições de natação.

– E por que esse lugar tem esse nome?

– Bom, eu não sei se já te falaram, mas Portland é conhecida com a cidade das rosas. Temos um bom clima pra elas. – o olhei duvidosa e ele sorriu para mim. – É sério, pesquise no Google se quiser. – ele disse me fazendo rir.

– Vou acreditar em você. – disse indo até Justin e pegando a bola de sua mão. - Parece que eu estou no lugar certo então. – a arremessei e fiz uma cesta.

– Não se preocupe, você está exatamente onde deveria estar. 


Notas Finais


Para curiosidade de alguém, Portland realmente é conhecida como a cidade das rosas e eu achei legal acrescentar isso na fanfic.
link para fanfic no wattpad: https://www.wattpad.com/story/90540045-city-of-roses
twitter: https://twitter.com/stilinskidrauhl?lang=pt-br


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