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História City Of Roses - Capítulo 8


Escrita por: stilinskidrauhl

Capítulo 9 - Capítulo 8


Roseli Honorem

Parecia que ninguém vinha a essa parte da livraria a algum tempo, nem mesmo para limpar. A quantidade de poeira assustava e a luz era fraca. O som continuava e vinha claramente da estante a minha frente. Será que tem uma passagem secreta? Comecei a mover todos os livros para cima e para baixo, a prateleira mais alta era quase impossível de tocar, mas com uns pulinhos eu chegava lá. Pulei para encostar em um dos livros da última prateleira, mas acabei o derrubando, fazendo com que eu rapidamente abaixasse e estendesse a mão para pega-lo antes que tocasse o chão. Notei que o som agudo ficou mais auto assim que meu ouvido se aproximou do assoalho. Dei uma leve batida no chão e pude ouvir um barulho oco.

Levantei rapidamente colocando o livro no lugar e passando as mãos pelos lados da estante. Um deles estava encostado na parede. Estendi meu braço o máximo que pude e senti uma pequena alavanca, retirei o braço e tentei arrastar a estante, mas era como se estivesse presa ao chão. Coloquei o braço de novo e minhas garras foram para fora logo puxando a alavanca e vendo a estante ir para trás como se formasse um buraco na parede, dando espaço para um pequeno quadrado no chão. Uma escada claramente nada segura se via de cima e a cada degrau que eu descia o som agudo ficava mais forte, e o cheiro de incenso também.

Descendo totalmente as escadas, algo parecido com uma caverna mobiliada. Havia livros, velas e até algumas plantas, umas poltronas a direita e uma iluminação fraca de tom amarelada. Esse lugar com certeza não se parecia nada com uma biblioteca.

– Parece que esse negócio funciona mesmo. – A voz de Solariz soou atrás de mim me assustando.

– Você precisa parar de fazer isso. – Disse colocando uma das mãos no coração e olhando para sua cara de confusa.  – Sério que você não tem noção de que assusta as pessoas?

– Ninguém nunca conversou comigo sobre isso.

– Claro. As pessoas devem correr de você antes. – Ela riu colocando uma das mãos na cintura e acabei por notar uma coisa presa entre seus dedos.  – O que é isso na sua mão? Por acaso é algo mágico para atrair lobos?

– Mágico? Eu comprei isso na internet a algum tempo atrás para treinar o cachorro do Todd. – Ela riu jogando o “apito” para que eu pegasse. – Você só escutou o barulho por causa da sua sensibilidade na audição. Queria ter certeza do que você é.

– Mas para que me trazer aqui?

– Digamos que aqui tenha algo melhor para se procurar do que em um livro. – Ela disse enquanto colocava os óculos que estavam pendurados em seu pescoço.

– “Melhor do que um livro”, isso soa bem irônico vindo de uma bibliotecária. Mas o que seria essa coisa?

Ela tinha um sorriso no rosto e isso me amedrontava. Solariz começou a andar para uma parte da sua enorme “caverna” e eu a seguia, desviando das enormes teias de aranha que tinham por lá. Algo como um arco de pedras se encontrava bem no meio de um espaço circular vazio. A morena me olhava esperando que eu dissesse alguma coisa, mas eu nunca tinha visto aquilo antes.

– Isso sem dúvida é novidade. – Ela me encorajava com o olhar me forçando a entender o que era aquele troço na minha frente. – Bem bonito e inovador, por sinal. Nunca acho livrarias com placas escritas “desça a escada sinistra para o arco de pedras”. – Disse já pensando em como sair dali sem chama-la de maluca ou coisa do tipo.

– Você é mais burra do que eu pensei.

– Me desculpe te desapontar. Eu devia ter estudado mais sobre pedras antes de vir até aqui.

– Não são simples pedras. – Solariz me olhava frustrada. – Isso é como... como um portal.

Eu intercalava meu olhar entre ela e a escultura de pedras tortas.

– Não era bem assim que eu imaginava, mas se isso vai ajudar, vamos lá. – Ela estava parada com uma cara de quem dizia ‘‘não é tão simples’’.

– Isso não funciona assim. – Eu sabia. – O portal precisa saber para onde você quer ir, então se você quer voltar para o seu passado, precisa de alguma coisa que seja do seu passado.

Eu não poderia perguntar ao Logan, ele não pode nem ao menos suspeitar que eu estou metida com isso. Já estava ficando tarde e eu teria que voltar para casa e achar algo para usar neste portal. Não quero nem pensar na possibilidade de Logan já estar em casa quebrando tudo por não me encontrar lá.

Me despedi de Solariz e disse que voltaria com alguma coisa para fazer o portal funcionar. Subi a escada medonha e me certifiquei de que estava bem escondida como a tinha encontrado. Fui andando na direção em que tinha deixado os meninos, encontrando Todd lendo alguma coisa e Justin quase caindo em um dos livros. Eu arrastei ele pela cidade toda o dia inteiro e ele nem reclamou, deve mesmo estar cansado. Me aproximei do mesmo e tirei o livro de sua mão o fazendo levantar a cabeça e sorrir fraco.

– Vamos, já vimos o bastante.

– Você sumiu por um tempo. Onde estava? – Não podia falar que tem uma caverna no subsolo da biblioteca.

– Tinha uma sessão que deixamos passar, fui dar uma olhada. – Ele concordou e seguimos para o carro.

  Resolvi por eu mesmo que iria dirigir, já que Justin estava visivelmente cansado e provavelmente dormiria o caminho todo. Eu estava frustrada por ainda não saber nada sobre o meu passado, mas por outro lado bem aliviada por saber que não ficaria assim por muito mais tempo. Teria que arranjar com Logan algo que eu pudesse usar no portal, mas ele não poderia nem suspeitar do porquê.

Olhei para o meu lado direito vendo um Justin adormecido com o pescoço torto encostado no vidro da janela. Ele me ajudou tanto em troca de nada. Chego até a pensar que ele possa ser um cara legal e bem engraçado as vezes, eu diria até que ele é bem bonito, mas logo me concentro no meu retrovisor. Atrás de mim dos carros pretos me acompanhavam na mesma velocidade. Freio para que possam me ultrapassar se fosse necessário mas para minha surpresa os carros fazem o mesmo. Já era quase noite e a estrada estava praticamente vazia, o tempo estava ficando chuvoso e as arvores gigantescas da floresta passavam rapidamente pela janela embasada por conta do aquecedor ligado do carro. Era uma estrada reta então não me preocupei em estar sendo seguida, afinal só havia uma direção na qual seguir.

(...)

Eu simplesmente não conseguia parar de olhar os carros que continuavam a fazer o mesmo caminho que o meu. Tinha começado a chover a alguns minutos atrás e Justin parecia não ter notado pois ainda dormia. Estou começando a achar que ele está morto. Estava começando a ficar tensa enquanto olhava no retrovisor os carros que repetiam meus movimentos. Mais a frente, eu enxergava com dificuldade por conta da chuva forte, uma pequena entrada a direita. Eu não sabia ao certo onde aquilo daria, mas qualquer coisa seria melhor do que ter aqueles caras na minha cola.

– Mais que merda! – Bati as mãos no volante frustrada ouvindo o bip estupido que avisava que a gasolina estava acabando. Tratei rapidamente de desligar o aquecedor e acelerar o máximo possível tentando chegar ao posto mais próximo, o que provavelmente seria daqui a vários quilômetros já que esse lugar era basicamente uma estrada fantasma. Arvores e muito asfalto.

– Talvez você devesse dirigir mais rápido, assim quem sabe, nós podemos morrer. – Levei um breve susto ao ouvir a voz de Justin ao meu lado. Seu rosto estava amassado e engraçado, mas já acorda dando sermão?

– Ou eu vou mais rápido ou ficamos sem gasolina no meio do nada.

– Devia ter enchido o tanque antes de sairmos de West Slope. – Ele disse enquanto colocava o sinto de segurança e se acomodava no banco. – Esses bancos nem de longe são confortáveis.

– Mais alguma reclamação a meu respeito ou ao meu carro?

– Na verdade eu ach...

– Isso foi uma pergunta retórica, baby. – Ouvi uma leve risada vindo de sua direção. Desviei meu olhar para seu rosto. – O que foi agora?

– Não é nada. – Eu ergui uma das sobrancelhas em sua direção. – É só que... você me chamou de “baby”. – Ah merda, merda, merda.

– E o que isso tem? Não foi nada demais. Foi só...

Não demonstrar fraqueza, você é melhor do que isso. Eu repetia sem parar na minha mente.

– Eu só estava querendo dizer que voc...

– Rose eu não queria interromper, mas acho que estão tentando falar conosco. – Justin tinha os olhos fixados na janela atrás de mim. Com a confusão visivelmente estampada no meu rosto, rapidamente me virei tendo a visão de um dos carros pretos que estavam atrás de nós durante horas.

Seja lá quem for, estava muito perto da caminhonete. Acompanhando a velocidade em que eu estava, o vidro semiaberto se abaixou completamente. Um homem careca aparentemente grande, musculoso e com tatuagens pelo corpo e até então desconhecido por mim, se encontrava com um cigarro entre os lábios e carregava uma arma em uma das mãos. A chuva caindo forte só o deixou mais sinistro.

Meu rosto não esboçou nem sequer uma reação. Eu não podia dar o medo que eles aparentemente queriam. O medo só demonstra o quão covarde você pode ser.

O homem olhou na direção do motorista e fez um aceno de cabeça, ele voltou sua atenção a mim e lentamente tirou o cigarro de seus lábios jogando-o janela a fora e esboçando um sorriso sarcástico enquanto seu rosto sumia dando espaço aos vidros escuros.

Eu me virei voltando minha atenção para estrada ainda estática.

– Mas que merda está acontecendo aqui? – Justin estava tão vermelho que eu jurava que ele ia explodir. – Você não me disse que conhecia gente de gangue. – Eu até poderia rir se não fosse pela situação.

– Eu não conheço. – Meu peito subia e descia, eu estava tentando pensar, mas Justin estava inquieto batendo os pés no tapete. – Eu vou arrancar suas pernas se você continuar com isso. – Respirei fundo e me estiquei até o porta luvas pegando uma arma e verificando se estava carregada.

Uma brusca pancada vinda do meu lado esquerdo fez com que o carro perdesse o controle e batesse em uma das muretas. A arma em minhas mãos voou para o colo de Justin e o mesmo olhava apavorado como se estivesse perto de molhar as calças. Não dando muita importância para o estado de Justin, tomei controle do carro o botando corretamente na estrada.

Demorei um pouco para perceber que os dois carros estavam cada um de um lado, me cercando completamente. Tentando acelerar mais essa coisa velha que eu chamava de carro, o monstro moderno e preto do lado esquerdo pos-se a minha frente e diminuiu a velocidade, encostando sua traseira em meu para-choque.

– AH, mas isso só pode ser brincadeira.

O carro ao lado estava chegando cada vez mais perto. Muito perto. E a já prevista colisão com a lateral da caminhonete fez com que as portas colidissem com a pequena placa de concreto que separava as pistas de mão única. O vidro ao meu lado se estraçalhou em pedaços fazendo com que eu rapidamente olhasse para o lado oposto, logo tendo a visão de Justin com os braços na frente do rosto. O carro estava sendo prensado rigorosamente contra a mureta. A lataria do carro contra o muro de concreto jorrava uma pequena chuva de faíscas e permanecia em um barulho irritante.

– Você está bem? – A voz de Justin soou baixa por conta do barulho.

– Obrigada pela pergunta, mas não sou que deveria estar te perguntando isso? – Ele estava vermelho e seus músculos faciais tensos mas a piada momentânea fez ele esboçar um leve sorriso.

– Eu estou legal, mas essa coisa em cima de mim me deixa apavorado. – Ele olhou a arma que estava em seu colo. O carro do lado direito, o mesmo lado de Justin, abaixou o vidro e o homem tatuado direcionou seu olhar para o menino loiro, ele riu como se Justin fosse uma grande piada, mas instantes depois fechou completamente a cara.

– Espero não ter danificado seu carro, princesa. – A ironia trasbordava de sua boca.

– E eu espero não danificar sua cara quando eu sair dessa merda. – Seu rosto se contorceu em uma mistura louca de dor e humor.

– Te matar vai ser mesmo um desperdício. As agressivas são as mais insanas na cama. – Assim que as palavras saíram de sua boca, eu estava prestes a começar minha sessão de xingamentos quando o careca levantou uma arma e foi como se tudo ficasse mais calmo e silencioso.

Eu ouvi como se o trinco de destrave da arma fosse o único barulho no local, o homem apontou a arma em minha direção e sorriu doentio. Não estava realmente me importando com o tiro, não ia realmente me matar, mas até que eu queria fazer um drama.

O barulho foi alto. Um zumbido se instalava no meu cérebro, talvez pelo tiro ter sido muito de perto. Um grito alto e grosso me fez abrir os olhos preocupada com Justin, ele estava inclinado de bruços e tentava tampar os ouvidos com o braço direito enquanto sua mão esquerda estava escondida contra a barriga. Eu comecei a arregalar meus olhos e entrar em desespero.

Eu não podia trazer um Justin vivo e intacto e voltar com um Justin baleado. Milhões de pensamentos se passavam pela minha cabeça. Eu arranquei o cindo de segurança virando em sua direção e levantei seu rosto olhando em seus olhos. Ele não esboçava dor ou qualquer outra coisa, então levei meu olhar até sua barriga, onde sua mão surpreendentemente não estava pressionando nenhuma parte baleada de seu corpo. Ele estava com os dedos comprimidos em força em minha arma. Nada de ferimento ou sangue. Alívio.

Um tipo de rugido de ódio veio de cima, onde eu rapidamente olhei para o homem do carro ao lado se contorcendo de dor e segurando o pulso que ligava a uma mão totalmente estraçalhada. Voltei minha atenção para Justin que me olhou erguendo uma das sobrancelhas. Ele havia mesmo dado um tiro na mão do desgraçado? Ao que tudo indica, sim.

Me recompus no banco, colocando o cinto de segurança e pisando no freio, fazendo meu carro ficar para trás e o carro ao lado avançar se desgrudando da lateral da caminhonete, devido a força usada contra mim, se espatifou na mureta perdendo totalmente o controle e batendo no carro da frente. Pisei fundo no acelerador e assim que adquiri certa aproximação, tomei a arma das mãos de Justin e disparei contra a parte de trás dos carros onde se localizam os tanques de gás.

A explosão foi até bem legal e eu não estava ligando para quantas pessoas eu estava matando. Eles começaram. Mas por que?

– É melhor nós irmos embora. – Disse Justin olhando hipnotizado para o fogo que iluminava a noite escura e que logo seria apagado pela chuva que insistia em cair.

– Tem razão. – O olhei. – Você está bem?

– Estou. Mas você não parece tão bem assim. – Ele disse e apontou para o meu braço em seguida, onde havia um pequeno rasgo em minha jaqueta e um pouco de sangue. Mas porque eu estou sangrando? Isso não acontece com frequência.  

– Deve ter passado de raspão. Vou sobreviver. – Ele revirou os olhos rindo e seguimos o caminho.

Depois de alguns minutos de mais estrada, o carro começou a ir mais devagar contra minha vontade. Eu pisava no acelerador mais era como se não correspondesse. Olhando o visor que indicava gasolina, bufei frustrada. A graça durou mais alguns segundos até que paramos de vez.

– Parece que vamos fazer uma caminhada até o hotel de estrada mais perto. – Como ele conseguia não estar puto com a situação. Hotel de estrada?

– Sem chances de eu não ir para casa hoje. Provavelmente já vou escutar um monte de Logan quando chegar. – Ele revirou os olhos. Eu odeio isso.

– Não podemos andar quilômetros até Portland, e você está sangrando. – Ele disse enquanto se desprendia do sinto e pulava porta a fora. Vou mata-lo.

Estávamos caminhando a mais ou menos quinze minutos debaixo da chuva, que por sorte tinha diminuído. Eu estava me condenando por não ter colocado gasolina a cada passo que eu dava. Justin estava quieto e parecia pensativo. Me lembrei que ele havia me ajudado com o tiro que eu escapei por pouco. Talvez eu devesse agradecer.

– Sobre alguns minutos atrás. – Eu estava... constrangida? Limpei a garganta. – Eu queria dizer obrigado. – Ele ergueu a cabeça em minha direção e uniu as sobrancelhas em confusão.

– Rosali está se desculpando? - Parei de andar e olhei em sua direção até que Justin fizesse a mesma coisa.

– Eu estava tentando, até você ser um babaca. – Bufei e andei até ele. – Você fez algo legal por mim e eu disse obrigado, então estamos kits. – Eu ia me virar e andar como se isso nunca tivesse acontecido, mas sua mão em meu braço me impediu de continuar.

– Eu agradeço o reconhecimento. – Ele disse sorrindo e eu acabei reparando como ele ficava bonito naquela posição. Cabelos levemente molhados, um sorriso com perfeitos dentes brancos, o nariz avermelhado pelo frio e um reflexo impecável em seu rosto que estava sendo iluminado pela luz da lua. – Eu também queria agradecer por ter se preocupado comigo.

– Isso não aconteceu, ok. Eu só... não queria ter o trabalho de te levar para o hospital. – Ele riu zombando.

– Qual é Rose. – Revirou os olhos e se aproximou perigosamente. - Eu olhei nos seus olhos, e pareciam bem preocupados comigo. – Mas que merda ele estava fazendo?   

– Que seja. Eu só não queria que você morresse, grande coisa. – Por que olhar para ele estava me deixando irritada?

– Então você confessa, que no fundo gosta de mim o suficiente para não me deixar morrer?

– Não foi exatamente o que eu disse. – Ele revirou os olhos mais uma vez. Porque diabos ele faz isso o tempo inteiro? – Não faça isso. – Exclamei irritada.

– “Isso” o que? – Ele continuava bem próximo.

– Esse negócio de revirar os olhos a cada cinco segundos. – Ele riu. – Seus olhos vão acabar caindo.

– Eu aposto que ainda tem muita coisa que eles pretendem ver. – Ele mantinha uma aproximação que eu não sei exatamente se queria cortar.

– Pretendem ver o que exatamente? – Dependendo de sua resposta, ele com certeza levaria um soco. Ou talvez eu não queira soca-lo. Eu acho. Confusa.

– Pretendem ver... – Eu estava olhando atentamente para seus olhos que se desviaram rapidamente formando em si uma cara confusa. - Luz?

– Luz? – Eu o olhei estranho, mas logo segui a direção de seus olhos. Uma placa de tamanho médio que dizia “Hotel” em letras brilhantes. Como não vimos isso antes? –Voltei minha atenção a ele. – Quanto você tem? Em dinheiro.

– Sessenta dólares e... – Ele remexia o fundo de seus bolsos. – E um chiclete.

– Corrigindo. Você tem sessenta dólares. O chiclete agora é meu. Vamos.

Espero que essa noite não seja tão longa.  



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