1. Spirit Fanfics >
  2. Clandestino >
  3. Capítulo II

História Clandestino - Capítulo II


Escrita por: Koniggin

Notas do Autor


Boa Noite, Queridas! Primeiramente quero agradecer a todos os comentários e os favoritos de vocês e me desculpar pela demora!

Minhas amigas @Belune, @Icunha, @imperatrice e @_Nyuu_, sofreram com a minha indecisão e minha insegurança do capítulo, refiz várias vezes até chegar aqui!

Era para ter sido postado na quinta, dia 15, meu niver, mas como eu não achei que estava bom então fui refazer e finalmente, depois de séculos, postei! O aniversário foi meu mas o presente é de vocês!

Obrigada meninas por me aturarem! Boa leitura <3

Capítulo 2 - Capítulo II


É impossível não notar que alguma coisa está errada quando você é obrigada a encarar feições tão deprimentes nos seus clientes. Não duvidaria que estivesse com a mesma cara que eles, graças às botas desse uniforme ridículo maltratando meus pés. Mas como diria minha mãe: quem não trabalha, não come.

Naruto frequentou o bar nas ultimas duas noites, sozinho. Ele sempre se mostrava bem humorado, contou inúmeras piadas e arriscou até jogar uma partida de truco com os velhos caminhoneiros. Hoje ele sustentava uma cara tão sem graça, mal tinha tocado no próprio copo e nem se deu ao trabalho de puxar assunto comigo. Talvez tenha brigado com a esposa ou qualquer outra coisa.

Puxei conversa com ele no início da noite. Falei sobre os shows, os petiscos que Tsunade estava pensando em acrescentar no bar e sobre os eventos próximos da cidade. Parei de falar depois de alguns minutos ao perceber que falava sozinha o tempo todo e ele não estava ouvindo, continuava encarando o copo vazio a sua frente.

Passei um bom tempo tentando adivinhar o que o pobre homem estava sentindo, encarava na cara dura e esbarrava propositalmente, perto o suficiente para chamar a atenção, mas nem isso surtiu efeito. Naruto continuava parado e bebendo aquela porcaria que servi há mais de duas horas.

Dei de ombros e voltei a trabalhar. Minha vida já é fodida o suficiente,  toma boa parte do meu tempo e não posso gastar o pouco que tenho cuidado da vida dos outros. É isso. Vou ficar quieta e observar os ponteiros trabalharem lentamente, assim como eu.

Tsunade, minha patroa, estava até calminha hoje. O pessoal que labuta comigo aqui, fez um bolão para ver quanto tempo ela ia conseguir manter a calma até o show principal. Eu claro, pulei fora, apostar nunca foi meu forte. Eu até tentei jogar algumas vezes, mas a aversão a jogos da minha familia tambem foi passada para mim. Lembro que todo domingo meu pai era obrigado a levar a minha vó materna para o bingo que acontecia na igreja e de como os dois chegavam furiosos por não terem ganho nada. A tendência a infarto fulminante deve ter se originado dai, não da minha ingratidão como ele tanto gosta de falar.

Suspirei, resignada. Hoje em dia não pode reclamar do que tem só agradecer. Tem gente vivendo pior, eu tenho um trabalho honesto e pago a minhas contas. Não é muita coisa, mas ao menos eu não estou tirando a roupa para sobreviver, apesar de trabalhar em um bar onde mulheres fazem isso o tempo todo.

Um dos velhinhos sentados perto do bar levantou e colocou um disco para tocar. Johnny Cash soava no Jukebox aliviando os meus ouvidos perturbados de tanta gritaria. Servi até uma rodada em agradecimento e fui ajudar umas das garçonetes com as bandejas acumuladas. Dei mais uma espiada na direção onde Naruto estava e bufei em frustração vendo ele na mesma posição de 30 minutos atrás.

Estava voltando para atender uns pedidos quando o vi se aproximar. Pela primeira vez na noite, Naruto se moveu. O moreno da outra noite apertou seu ombro em um breve comprimento e sentou ao seu lado. Ele apoiou um dos braços no balcão e falou alguma coisa fazendo Naruto franzir o cenho e suspirar.

Tentei fingir que nada estava acontecendo e continuei a trabalhar, mas meus olhos traiçoeiros e minha curiosidade hereditária, não me deixaram arrancar os olhos dos dois homens. Joguei o pano em cima do balcão e passei a mão no rosto, eu deveria ter vergonha, se alguém me pegasse olhando ia pensar alguma idiotice. Droga. Só pode ser por causa dele. Maldita hora que ele foi elogiar meus olhos!

Ok. Não surta. Você é uma mulher adulta e segura de si. Volta para o que estava fazendo e esqueça qualquer distração!

- Oi. – Tomei um susto e derrubei o copo que estava segurando. Por sorte o consegui aparar a tempo com o pé e Tsunade não viu, seu bom humor não ia durar nem mais um segundo se ela me visse quebrando mais um copo. Olhei a maravilha da natureza na minha frente e sorri amarelo.

-Ah, Oi...?

- Acho que assustei você. – Ele disse todo sério e me observa apanhar o copo.

- Não, não nada disso. Eu estava apenas, sabe, enxugando o copo e sem querer ele escorregou. – Menti descaradamente mesmo. Passo vergonha sim, admitir tal coisa, jamais.

- Você parecia assustada. – Ele voltou a dizer sorrindo minimamente. Talvez não estivesse escondendo tão bem meu nervosismo. Mordo o lábio e tentei olhar para qualquer lugar longe daqueles olhos. – Você ainda não disse seu nome.

- Naruto não disse? – Perguntei ainda tentando não encará-lo.

- Não. Eu saberia se ele tivesse me contado. – Olhei pelo canto dos olhos e percebi que ele me acompanhava todos os meus movimentos.

- Sakura. – Tomei coragem para encará-lo, tentei manter o olhar firme e até consegui por alguns minutos, quando senti um arrepio na espinha. Algo nele me intimidava e todas as forças me obrigavam a me afastar, no entanto eu nunca fui mulher de fugir de nada e nem ninguém.

- Aliás belos reflexos. - Falou anuindo com a cabeça em direção ao copo, agora seguro, em minhas mãos.

- Obrigada. – Me senti sem graça com a intensidade do seu olhar sobre mim, mas decidi ignorar minhas fantasias com caras bonitos e fazer meu trabalho. – Oh, merda! Nem perguntei se você que beber alguma coisa.

- Eu não quero nada por enquanto. Na verdade vim apenas descobrir seu nome.

- Bom você já descobriu.-Sorri e lhe entreguei o cardápio de bebidas - O que vai ser? - Quase suspirei aliviada quando o vi ler o cardápio. Ele é lindo e tem toda essa áurea confiante esbanjando autoridade e um charme irresistível, porém sou uma mera assalariada monitorada o tempo todo por uma mulher capaz de quebrar minhas pernas se eu ousar pensar em andar fora da linha. E apesar desse homem valer o risco, eu gosto das minhas pernas e preciso do emprego.

- Está tentando se livrar de mim? – Olhei para ele com a cara mais obvia que tinha e sorri falsamente. Ele, por outro lado, alargou aquele sorrisinho e fez questão de cruzar aqueles braços musculosos e perfeitos diante dos meus olhos.

Ele era ousado e sabia do poder que tinha. Ficamos nos encarando rosto no rosto, as outras garçonetes já deveriam ter percebido e não ia demorar muito para Tsunade marchar e gritar meu nome em plenos pulmões. Expirei com toda calma reunida e ignorando o fato de saber que minhas bochechas deviam estar corando feitos dois tomates, abaixei a cabeça lentamente e me aproximei para sussurrar no seu ouvido.

- Estou prestes a ser vítima de um homicídio, então facilite a minha vida e em troca te dou meu telefone. Está bom para você?

Ele arqueou uma sobrancelha sujestivamente e olhou uma última vez para o cardápio.

-Cerveja?- Proferiu finalmente.

- Obrigada… Senhor. - Lancei um sorriso falso para uma Tsunade carrancuda e mortal e me afastei indo para o frízer, pegando uma garrafa gelada e coloquei sobre o balcão. – Mais alguma coisa?

Ele abriu a garrafa e deu um longo gole, depois procurou um guardanapo e me entregou com uma caneta. Lambi os lábios e comecei a escrever, sentindo seu olhos acompanharem o que eu fazia.

De repente, ouvi um estralo na cozinha e barulhos de coisas caindo seguido de gritos desesperados de alguém gritando “fogo”. Pedi desculpas a Sasuke com um olhar e fui ver o que estava acontecendo. Havia muitas pessoas  perto dos armários tentando apagar o fogo e eu não consegui me movimentar. O calor começou a aumentar e eu tive que me afastar quando uma explosão aconteceu.

Eu corri de volta para o bar a tempo de ver um homem de terno entrar pela porta e sacar uma metralhadora e apontar na direção do bar. Engoli em seco percebendo que estava  sozinha e os fundos estavam em chamas. Me desesperei quando o homem carregou a arma e atirou. Abaixei quando os vidros das garrafas começaram a cair na minha cabeça  e o liquido caiu nas minhas costas.

As chamas aumentaram de vez com a ajuda do álcool das bebidas e eu estava cada vez mais presa entre o balcão e a porta dos fundos. Paralisei de medo e só acordei quando senti um corpo pesado em cima de mim me levando para debaixo de uma porta caída. Fechei os olhos rezando para nenhum dos tiros não pegarem em mim.

Os gritos das pessoas estavam ensurdecedores e eu me apoiei em quem quer que seja meu salvador. Agarrei com todas as forças camisa dele e abri os olhos quando cessou os tiros. Arregalei os olhos em surpresa ao perceber Sasuke em cima de mim e seu olhar negro e furioso avaliando o ambiente. Arfei com o barulho da porta se desfazendo nas chamas , Sasuke encarou-me com cenho franzido.

- Você esta bem? – Balancei a cabeça concordando. – Precisamos sair daqui. Ele está ficando sem munição e eu vou atrasá-lo alguns minutos. Faça tudo que eu fizer ok?

Afirmei novamente e Sasuke me ajudou a sentar e nos escoramos no balcão. Sasuke enfiou a mão dentro de sua jaqueta de couro e tirou arma prateada verificando o cartucho e encaixando de novo. Quando ele disparou pela primeira vez, eu gritei com a chuva de tiros que veio depois.

- Se abaixa, Sakura! - Ele gritou e segurou o resto da madeira destruída para nós proteger.

Encolhi minhas pernas e abaixei a cabeça engolindo o bolo no estomago e a vontade de chorar. Vou morrer sem nem ter a chance de me desculpar com meus pais por sumir no meio de uma festa e nunca mais voltar para casa. Deus aonde eu fui me meter?

Os tiros continuavam sem parar, levante a cabeça e Sasuke estava sério esperando alguma coisa. Ele me lançou um olha estreito e eu abaixei a cabeça novamente, talvez se eu obedecesse eu sairia viva e sem nenhum arranhão.  Meus lábios tremeram  e eu não aguentei ficar calada, acabei balbuciando alguma coisas chamando a atenção de Sasuke.

- O que foi? – Ele disse quase rosnando.

- Me diz o que está acontecendo? É um assalto? - Perguntei desesperada e tremendo de medo.

- Não. Esse homem quer dinheiro, mas não é o do bar. - Sasuke me respondeu firme e serio, não parecia nem um pouco com o homem do bar de alguns instantes.

- E de quem é então?

- Meu. - Confessou e eu arregalei os olhos.

Ele voltou a atirar e se levantou me puxando pelo pulso e saindo correndo pelo pátio. Todas mesas estavam reviradas e partidas ao meio, vários corpos espalhado pelo chão e o homem de terno ainda segurando aquela arma  e mirando em nós. Sasuke apertou o passo e gritou o nome de Naruto. O loiro saiu de trás de uma mesa e ficou atrás de mim, levando uma arma assim como Sasuke. Estávamos perto da saída quando os tiros voltaram, Naruto e Sasuke se esconderam atrás de mesa derrubada e eu fiquei entre eles.

- Que merda! De onde caralhos esse merda saiu?- Naruto gritou por cima do barulho dos tiros.

- Foi uma armadilha Naruto. Não devíamos ter saído de casa, vieram atrás de nós. – Sasuke respondeu verificando pente da arma. – Estou ficando sem munição, temos que sair logo daqui.

- Eu sei essa mesa não vai aguentar por muito tempo. – Naruto levantou e atirou voltando a se abaixar de novo e encostando a cabeça no meu ombro quando um tiro passou perto da sua cabeça. – Meu Deus e ela Sasuke?

Sasuke olhou para mim e depois para Naruto, ficou um tempo tentando descobrir o que fazer e depois voltou a mexer na arma. Eu congelei com medo deles me largarem aqui para morrer e eles saírem são e salvos. Olhei para ele quase implorando por salvar a minha vida e ele suspirou, fechando o pente da arma e me olhando com aqueles olhos negros repletos de frieza e inquisitores.

- Presta atenção. A partir do momento que saímos daqui, você não vai poder mais voltar. Esqueça sua casa, família e qualquer outra coisa que te mantenha presa nessa cidade. Para todos os efeitos você morreu aqui, entendeu? – Eu senti as lagrimas molharem os meus olhos e lembrei de meus pais sem saber o que fazer.

Eu sabia que se ficasse morreria sem ter ao menos uma chance. Se seguisse o que Naruto e Sasuke estavam me oferecendo, talvez eu posso me salvar e depois de me sentir segura, tentar voltar para casa. Eu faria até o sacrifício de me enfurnar naquela cidade sem perspectiva onde nasci só para poder continuar viva.

Engoli os soluços e o choro que se formava em minha garganta. Eu já podia sentir as lágrimas acumulando e nublado meus olhos. Meus ombros tremeram ao mesmo tempo o barulho dos tiros continuava mais alto e Sasuke puxava o gatilho com uma habilidade surpreendente.

Naruto colocou a mão no meu ombro e eu olhei para ele suplicante. Ele me lançou um olhar pesaroso e balançou a cabeça.

- Se você ficar, vai morrer. Precisa vir com a gente.

Desabei no choro e segurei na mão de Sasuke quando ele me ofereceu. O barulho dos tiros parou e nos saímos correndo pela porta do bar e indo em direção ao estacionamento. Entramos em um carro preto e Naruto colocou a chave na ignição dando partida cantando pneu. Saímos o mais rápido possível e em pouco tempo já estávamos na estrada.

- Fica calma Sakura. Vamos dar um jeito, eu juro. – Disse Naruto com os olhos pregados na estrada e pisando fundo no acelerador. Sasuke estava ao seu lado no banco da frente e discava algo em seu celular. Percebi seus dedos machado de sangue e me assustei quando percebi sua camisa começando a se encharcar.

- Você está machucado! – Gritei em pânico e tentei olhar o ferimento mais de perto, mas Sasuke segurou a minha mão e me fez voltar para o banco de trás.

- Eu me cortei com o vidro, não é nade demais. – Ele disse sem me olhar e digitando no celular.

- Você está sangrando e muito pelo visto. Como pode dizer eu não é nada demais? Vocês são loucos por acaso?

-Acredite, não vai ser um pedaço de vidro que vai me matar. Já passei por coisa pior. – Engoli em seco e Sasuke colocou o celular no ouvido. Naruto continuava dirigindo calado e olhava de vez em quando para o ferimento da costela de Sasuke. – Neji, nos acharam! Coloca tudo dentro do caminhão e saiam dai agora! Me encontre no cais em meia hora. Tchau.

- Sasuke, estamos sendo seguidos.  – Naruto disse ainda com pé no acelerador.

- Eu sei. Tem um retorno a frente. Retorna na contra mão e vamos pela estrada de terra. Tem que ser rápido Naruto. - Sasuke gritou e eu conseguia ouvir perfeitamente ele recarregando e destravando sua arma.

- Tudo bem. Pega dois cartuchos no porta luvas e recarrega minha arma, eles tão perto. – Sasuke  enfiou a mão no compartimento do painel do carro e já estava se armando de novo. Eu me encoli mais no banco e fechei os olhos. – Continue do jeito que está e não se mova. Pode ficar perigoso.

- Meu Deus!– Eu mesma quase não reconheci minha voz falha e cheia de terror. Chegamos rápido ao retorno e Naruto virou o volante de uma vez, trocando de marcha. Engoli o folego quando mais balas encheram o vidro de trás.

- Droga! Estão acabando meu carro! – Berrou Naruto e pisou de uma vez quando estava na contra mão enquanto Sasuke abria o vidro do carona e apontava a arma atirando. – Continua abaixada, Sakura. Estamos perto Sasuke?

- Sim. Mantenha a velocidade. Vou capotar o carro deles.

De repente ele estava com metade do corpo para fora de novo atirando com as duas armas ao mesmo tempo e eu levantei a cabeça olhando para trás no mesmo momento que o carro atrás de nós perdia o controle e capotava na pista. Sasuke voltou para dentro do carro e Naruto virou entrando numa estrada de terrar e acelerando máximo que conseguia.

- Esta tudo bem? – Sasuke me perguntou e guardou a arma nas costas.

Queria mentir e dizer que estava tudo bem e aquilo não passava de um pesadelo e eu estava fantasiando no tédio do show principal, porém, era tudo real e eu chorei assentindo negativamente sentindo o medo cada vez maior. Sasuke respirou fundo e me olhou nos olhos.

- Sei que está sendo demais para você. - disse- Está segura por enquanto. Não se preocupe.

Fechei os olhos e encostei a cabeça na janela do carro. Sasuke voltou a olhar para frente e dava as coordenadas para Naruto e guardava as armas nas costas. Aparentemente estávamos livres e eu me permitir lembrar a vida deixada para trás e torcendo para tudo isso terminar e que eu possa voltar para casa para esquecer tudo isso.

...

Chegamos ao cais da cidade e vários carros nos aguardavam. Reconheci os amigos de Naruto e algumas mulheres segurando algumas malas. Naruto e Sasuke desceram do carro e eu fui atrás. Fiquei constrangida por ainda está com o uniforme do bar e me escondi atrás de Sasuke.

- Vocês estão bem?- Perguntou Shikamaru olhando o ferimento de Sasuke.

- Sim, estamos. Vamos embora logo, antes que voltem. – Ele respondeu abrindo a porta de um dos carros e pagando uma mala dentro.

- E ela? Quem é? – Perguntou uma mulher morena de olhos claros olhando para mim.

Eu me encolhi atrás de Sasuke e ele continuou mexendo na mala, até pegar um coldre com uma pistola.

- O nome dela é Sakura. Ela ficou no meio do tiroteio, foi uma das poucas sobreviventes. Não podíamos deixar ela lá. – Falou Naruto, abraçando a morena. Aquela devia ser sua esposa. Ela se aproximou calmamente de mim, com um olhar compreensivo e me abraçou.

- É um prazer te conhecer. Sou Hinata, esposa do Naruto. - Cumprimentei um pouco receosa e cruzei o braços quando o vento frio do cais balançou meus cabelos.

- E eu sou Temari, noiva do Shikamaru e irmã do Gaara.-Falou uma loira apertando a minha mão delicadamente. – Vamos fazer você se sentir em casa. Seja bem-vinda.

- Isso mesmo! Sou Matsuri, namorada do Gaara. Vamos cuidar de você! - Ela era morena e sorriu gentil me avaliando dos pés a cabeça. Me senti pior por ainda está vestindo aquilo. – Não precisa ficar com vergonha. Venha, você precisa trocar de roupa.

- Sejam rápidas, saímos em três minutos. – Gaara disse ajudando os outros a colocarem as malas dentro carro. Eu segui as mulheres e Temari me emprestou uma roupa, enquanto Matsuri queimava a outra. Apesar de tudo, agradeci imensamente por calçar uma sapatilha confortável e não aquelas botas.

- Muito obrigada pelas roupas. – Agradeci me encolhendo na jaqueta quentinha.

- Não há de quê. Venha.  – Temari me conduziu de volta para onde os homens estavam e nós ficamos esperando eles terminarem de arrumarem os carros.

- Onde está o caminhão, Neji? – Sasuke disse fechando um porta malas.

- Trocamos pela caminhonete. Chamaria muita atenção.

- Certo. Vamos embora. – Ele olhou para mim e abriu a porta de um dos carros, segui e entrei sentando no banco de trás e ele deu a volta no carro e sentando no lado do motorista. Naruto sentou no carona e Hinata ao meu lado. Ela sorriu para mim e me ofereceu um comprimido com uma garrafa d’ água.

- Beba, você precisa.

Olhei para Sasuke e ele anuiu com a cabeça confirmando. Peguei o comprimido e bebi. Hinata também tomou um e nós duas encostamos a cabeça no vidro. Meu corpo foi ficando mole e minha respiração mais leve. Sasuke ligou o carro e esperou os outros passarem na sua frente.

Depois que entramos na estrada e saímos do cais, o Sol apontava no horizonte. Fiquei observando nascer do dia e a luz tocando timidamente a água do mar. Aos poucos fui fechando os olhos e deixando me levar.


Notas Finais


Obrigada por ler!
Até a próxima!

~Koniggin 💙


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...